Correio B
AGENDA CULTURAL
Com Péricles no Campão e Alcione no Buffet Ondara Palace, samba comanda o sábado; fim de semana ainda terá teatro para bebês, Pitty e Nando Reis juntos e oficinas gratuitas de artes cênicas no Sesc Cultura
A roqueira baiana e o ex-baixista dos Titãs sobem ao palco do Campão Cultural juntos para o show principal do evento, no domingo - LUCCA MIRANDA
Correio B+
Especialista desmitifica o procedimento que virou tendência entre os homens
21/09/2024 19h00
Saúde B+: Sete mitos sobre o procedimento de aumento peniano Foto: Divulgação
O procedimento de aumento peniano é cercado por mitos e desinformações que, muitas vezes, geram dúvidas e preocupações entre os homens. A Dra. Ana Corbett, dermatologista e autora do livro “PDO Revolution: A ciência é a arte dos fios de PDO”, esclarece os principais equívocos sobre o tema.
1. O procedimento é perigoso e ineficaz
Esse é um dos mitos mais comuns. Segundo a Dra. Corbett, o preenchimento da haste peniana é seguro, eficaz e possui rápida recuperação. “As complicações do passado estavam ligadas ao uso de produtos ou técnicas inadequadas. Hoje, com o uso de preenchedores de ácido hialurônico e técnicas minimamente invasivas, o procedimento tornou-se seguro”, afirma.
2. O procedimento é doloroso
Outro mito frequente é o medo da dor. “O procedimento é realizado em consultório, sem a necessidade de sedação, e é bastante confortável. Utilizamos uma tripla anestesia: medicação via oral, pomada anestésica e anestesia infiltrativa. Assim o paciente não sente dor dutante o procedimento. O pós procedimento também é tranquilo e tem recuperação rápida.”, explica a dermatologista.
3. Os resultados são permanentes
Muitos acreditam que o resultado do procedimento é definitivo, mas não é o caso. “O ácido hialurônico, que é o produto utilizado, é degradado pelo organismo em cerca de um ano. Portanto, para manter os resultados, é necessário repetir o procedimento anualmente. Caso contrário, o órgão retorna ao formato original. Produtos definitivos não são indicados para a região. ”, esclarece a Dra. Corbett.
4. Todos os homens são candidatos ideais
A Dra. Corbett ressalta que nem todos os homens são candidatos ideais para o procedimento. “Existem restrições, como condições médicas preexistentes, problemas psicológicos e anomalias anatômicas. Uma avaliação cuidadosa é fundamental para determinar a elegibilidade do paciente”, enfatiza.
5. A perda de sensibilidade é inevitável
A sensibilidade segue inalterada. “O preenchimento da haste peniana não causa perda de sensibilidade. Já o preenchimento da glande pode reduzir a sensibilidade, o que geralmente não é indicado devido ao risco/benefício”, aponta a médica.
6. O procedimento é puramente estético
A ideia de que o aumento peniano não afeta a função sexual também é um mito. “Muitos pacientes relatam melhoras significativas na performance e no desejo sexual, possivelmente devido ao aumento da autoestima e confiança proporcionados pelo procedimento”, destaca a Dra. Corbett.
7. Os cuidados pós-operatórios são simples
Subestimar os cuidados pós-operatórios é um erro comum. “É crucial seguir as recomendações, como evitar atividades físicas e sexuais por cinco dias. O acompanhamento médico é essencial para ajustar o volume final ideal e evitar complicações, que são raras e geralmente fáceis de resolver”, conclui a dermatologista.
A influência das redes sociais
A Dra. Corbett alerta para a desinformação disseminada nas redes sociais, que muitas vezes é responsável por perpetuar mitos e inseguranças. “Complicações graves, geralmente, resultam de procedimentos realizados com substâncias inadequadas ou por profissionais não habilitados. É essencial que o procedimento seja realizado por médicos especialistas como dermatologistas, cirurgiões plásticos ou urologistas, garantindo assim a segurança e a satisfação do paciente”, recomenda.
Correio B+
Premiado autor e ator fala sobre sua trajetória, múltiplas funções e o desafio de abordar o Alzheimer nos palcos.
21/09/2024 17h30
Destaque B+: Vitor Rocha reflete sobre cultura, memória e seu novo musical, Donatello Foto: Divulgação
O ator, autor e produtor Vitor Rocha, conhecido por valorizar culturas regionais em suas obras e abordar temas sensíveis e atemporais, continua a se destacar na cena artística brasileira.
Com apenas 29 anos, o artista já coleciona prêmios e vem tendo seu trabalho reconhecido tanto no teatro quanto em futuras adaptações para o audiovisual. Atualmente em cartaz com o musical “Donatello”, em São Paulo, Rocha equilibra a atuação com a composição e escrita de suas obras, revelando uma profunda dedicação ao ofício e ao impacto social de suas criações.
Para Vitor, ainda há muito a ser explorado e compreendido sobre as diferentes culturas brasileiras. "Nosso país é enorme e cada cultura é vasta na mesma proporção, daí a importância da pesquisa no nosso trabalho", comenta o artista, ressaltando que, embora algumas regiões e gêneros musicais sejam mais retratados, ainda existe uma necessidade de imersão mais profunda. Ele acredita que todas as culturas no Brasil merecem mais espaço nas narrativas artísticas.
O desafio de equilibrar suas funções como autor, compositor e ator é algo que Vitor encara com paixão. "Eu gosto muito de todas essas funções e só me sinto completo quando me divido entre todas elas", afirma. Ele credita o sucesso dessa jornada ao aprendizado de respeitar o tempo e o processo de cada função. "Aprendi a não querer resolver todas as angústias ou abraçar todas as ideias de uma vez", explica.
O reconhecimento de seu trabalho, através de prêmios e adaptações para diferentes mídias, é algo que Vitor encara com gratidão, mas também com um senso de responsabilidade. "É muito legal quando alguém valida o seu sonho, seu esforço. É revigorante! Mas a responsabilidade que isso traz é enorme", comenta, destacando a pressão que vem com o sucesso. Ainda assim, ele se mantém focado na criação, entendendo que o processo artístico é o mais importante.
Com uma trajetória já repleta de conquistas, Vitor reflete sobre sua carreira. "Sou muito grato e feliz pelos espaços que meu trabalho conseguiu alcançar em tão pouco tempo", diz. Ele considera significativo que a maior parte de seu trabalho tenha sido realizado de forma independente no teatro, o que, no contexto brasileiro, é uma grande conquista. Para o artista, o mais importante é o apoio do público, que acompanha seu crescimento artístico.
Atualmente, Vitor está focado em prolongar a trajetória de “Donatello”, seu musical mais recente, que está em cartaz no Teatro Commune, em São Paulo, até 10 de outubro. A peça, em sua segunda temporada, lança luz ao Setembro Lilás, mês dedicado à prevenção do Alzheimer, tema central da trama. Segundo o autor, a inspiração para a história veio de diversas fontes, como documentários sobre o funcionamento do cérebro e lembranças. "Foram inspirações que foram se somando e que, depois de eu ter experienciado algo mais íntimo e familiar acerca da memória, se ligaram num clique!", conta.
Embora Vitor não tenha uma relação pessoal direta com o Alzheimer, ele percebeu o aumento dos diagnósticos e quis abordar o tema. "Foi uma escolha trazer esse tema por perceber como ele tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas", explica. A história de Donatello faz um mergulho nas memórias e na vida do protagonista, tratando de questões como o impacto das relações humanas e a importância de se viver intensamente os pequenos momentos.
Estrear seu primeiro solo musical tem sido desafiador para o artista. "Tem me obrigado a ter muito mais disciplina comigo mesmo, estar mais concentrado do que nunca", revela. Vitor espera que Donatello não apenas encante o público, mas também inspire reflexões. "O que mais espero que as pessoas levem do teatro para casa é a beleza e a dimensão das pequenas coisas em nosso caminho", conclui, reforçando a importância de criar memórias a partir de momentos genuínos da vida.
Para o futuro, Vitor promete novidades tanto no teatro quanto no cinema, embora mantenha os detalhes em segredo. Por enquanto, ele segue focado em levar a história de Donatello a mais pessoas, acreditando que há muito a ser contado nessa narrativa emocionante sobre memória, amor e humanidade.
EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
ASSINANTES