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GASTRONOMIA

Conheça mais sobre o filé-mignon e aprenda receita para o Dia dos Pais

Sugestão culinária deste fim de semana é preparar uma refeição de primeira com o mais nobre dos cortes bovinos, para celebrar com o paizão em grande estilo

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Já pensou no que vai fazer de almoço para comemorar o Dia dos Pais? Se você for o pai em questão, uma dica: deixe esta página bem aos olhos de seus herdeiros, porque, pode apostar, provavelmente virá coisa boa.

Afinal, está mais ao alcance de filhos – e netos, sobrinhos… – do que se imagina o preparo de um suculento filé-mignon assado com batatas para uma celebração em grande estilo.

E você, ou quem for escalado para a cozinha neste fim de semana, não vai gastar mais que uma hora para tudo ficar prontinho. E muito gostoso. Antes de vestir o avental, conheça um pouco mais sobre o número um entre todos os cortes da carne bovina. Não que o filé-mignon precise de muitas apresentações.

Mesmo quem não consome com frequência sabe de seu poder de sabor. Mas vale a pena saber alguns detalhes deste queridão que, infelizmente, está longe de ser um dos cortes mais baratos.

O filé-mignon é um tipo de corte bovino muito conhecido no mundo todo. Ele está localizado na parte traseira do animal, que é de pouco movimento, e representa cerca de 3% do total da carcaça.

Esse corte é a parte mais magra do gado e, portanto, a peça quase não apresenta gordura. O termo é de origem francesa. Filé pode ser traduzido como “fatia grossa”, simbolizando o aspecto achatado e espesso da carne.

Enquanto isso, o termo mignon pode ser entendido como “saboroso”, assim como também se refere ao adjetivo “bonito”. O corte é ideal para receitas de bifes altos e mal passados.

Características

Antigamente, esse corte de gado era mais consumido pela elite francesa, por conta do alto preço com que a peça era comercializada. Além de ser um corte muito saboroso, agradando paladares bem distantes da França, ele é também magro e macio.

Por essas características, tomou notoriedade mundial, sendo capaz de se popularizar e cair no gosto de muitas culturas.

No Brasil, ele se tornou mais popular com a chegada dos portugueses, ainda assim sendo servido exclusivamente para a família real.

O gado bovino ideal para criação e retirada da peça é aquele que contém a menor taxa de gordura e é de fácil manejo no campo.

O nelore, por exemplo, é uma ótima escolha para quem busca um animal de médio até grande porte com uma qualidade na carne acima do padrão.

Além disso, é o maior rebanho brasileiro, representando cerca de 85% do total da cultura bovina no País. A espécie é de caráter adaptativo, ou seja, consegue se adequar muito bem ao clima e ao solo tropical brasileiro.

A localização, na parte traseira do boi, faz com que o filé-mignon também seja a parte mais macia, pois não é submetida a muitos esforços e não contém músculos.

A peça é composta por três partes principais: cabeça, coração e ponta, também chamado de rabo. Os cortes mais nobres da peça são retirados do coração do filé e reconhecidos em receitas luxuosas até os dias atuais.

É uma carne de caráter bastante suculento, por isso ostenta tanta facilidade e versatilidade no preparo, podendo ser cozido e grelhado.

A receita mais famosa da peça é o medalhão de filé. Os quatro principais cortes que podem ser retirados da peça são conhecidos pelos seguintes nomes: chateaubriand, medalhão, tornedor e escalope.

A diferença entre eles se dá por conta do tamanho e do peso, já que os valores nutricionais são os mesmos. A maior e mais nobre das peças é o chateaubriand, pesando em média 400 gramas. Em seguida vem o tornedor, que pesa 200 gramas e é indicado para o preparo de assados, como o da sugestão de receita de hoje.

Além disso, o mignon é caracterizado pela coloração avermelhada e vibrante. Esse filé não contém capa de gordura, pois é a parte mais magra do boi. A maciez da peça decorre das longas fibras no seu interior.

Com alto teor de proteínas, o filé-mignon também apresenta ferro em quantidade e favorece o fortalecimento do sistema imunológico, oferecendo nutrientes essenciais para o organismo humano.

Preparando

O mais comum é preparar o corte como bife, grelhado, na frigideira ou mesmo na churrasqueira. A peça é ideal para variados tipos de receitas, incluindo estrogonofes, rosbifes, assados, refogados e picadinhos. O peso médio da peça é de um quilo até dois quilos.

Em churrascos, o filé-mignon costuma ser acompanhado de fatias de bacon, como forma de compensar a pouca gordura da peça e atribuir um gosto diferenciado para o prato. Agora, ao trabalho e bom apetite!

Filé-mignon assado com batatas

Ingredientes

  • 800 gramas de batata bolinha;
  • 1 dente de alho cortado em pedaços pequenos;
  • Azeite;
  • Sal;
  • Pimenta;
  • 2 ramos de alecrim fresco;
  • 10 gramas de manteiga sem sal;
  • 1 filé-mignon;
  • 100 ml de caldo de legumes.

Modo de preparo

Derreta a manteiga na frigideira. Tempere o filé-mignon e doure-o por cerca de dois minutos cada lado. Reserve. Corte as batatas bolinhas ao meio e coloque-as em um recipiente. Regue com azeite.

Tempere com sal e pimenta. Coloque também o alho amassado e misture. Junte o filé e regue-o com azeite. Acrescente os ramos de alecrim.

Antes de ligar o forno, coloque na parte de baixo um pequeno frasco – de vidro, por exemplo – com água. Isso ajuda a não ressecar.

Preaqueça o forno a 180°C. Coloque para assar e deixe por 45 minutos. Durante o cozimento, regue com o caldo aos poucos. 

 

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MÚSICA

Entre onças e tuiuiús, o jazz

Em parceria com o trombonista norte-americano Ryan Keberle, com nove composições inspiradas na exuberância da natureza local; 2º Campo Grande Jazz Festival celebra o gênero na Capital, com apresentações gratuitas

15/12/2025 10h00

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro Moreno Divulgação / Alexis Prappas

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Sem dar muitos detalhes, o baterista Sandro Moreno, quando conversou comigo, em junho, sobre o álbum que a Urbem gravaria com Ryan Keberle, adiantou que o projeto seria “algo muito especial”.

Após o show – memorável, diga-se – que fizeram juntos no Teatro do Mundo, o quarteto campo-grandense – além de Sandro, Bianca Bacha (vocais), Ana Ferreira (piano), Gabriel Basso (contrabaixo) – e o trombonista norte-americano foram para a zona rural de Miranda e se instalaram na Fazenda Caiman.

Foi lá que a magia aconteceu. Na estrada desde 2013 e com apenas um álbum lançado até então, “Living Room” (2016), a banda disponibilizou “Pantanal Jam” no Spotify no dia 29 de outubro, três dias antes do show que realizaria em Nova York, em um evento na Detour Gallery que uniu arte, gastronomia e turismo para promover o Pantanal.

São nove faixas criadas e gravadas com extremo apuro e sensibilidade, que alcançam os músicos da Urbem e Ryan num ponto bem elevado de suas capacidades.

Os temas soam como se os cinco artistas tivessem se deixado abraçar pela contagiante pregnância da natureza de Miranda, e Bianca Bacha confirma isso em entrevista exclusiva.

Melodias, pulsações e andamentos foram se definindo conforme eles mergulhavam em tudo que viam, ouviam e sentiam por ali: ventos, o canto das aves, “o esturro da onça”, como Bianca relata. Ouvindo os sons naturais, captados previamente por Sandro, que assina a produção musical do projeto, cada um estabeleceu sua conversa criativa com o Pantanal.

O registro dos sons naturais – de aves, por exemplo — introduz, se mescla ou faz a ponte para uma execução instrumental (voz inclusa) coesa e deveras inspirada, que não força a barra para sorver e devolver, em forma de música, a fartura que o habitat de Miranda oferece.

“Suspiro da Terra”, doce e pulsante, e “Paisagem Invertida”, essa mais selvagem e misteriosa, são uma prova disso.

Ryan pontua, preenche ou arremata sempre com uma precisão e desprendimento envolventes. Ana, como se ouve em “Espiral”, migra da base para os solos numa transparência que comove. Gabriel – em “Canção do Ninho”, por exemplo, que começa e segue na cama dos gomos que vai colhendo ao longo do tema – parece deter a justa medida para o desempenho de seu baixo.

"Foi uma grande honra participar da criação do ‘Pantanal Jam’. Os sons da Pantanal, do modo como Sandro captou, tiveram um papel direto no processo de composição das duas músicas que fiz para o álbum.

A partir da esquerda, Bianca Bacha, Ana Ferreira, Ryan Keberle, Gabriel Basso e Sandro MorenoRyan Keberle, trombonista - Foto: Divulgação / Alexis Prappas

O tom e os ritmos dos sons naturais do Pantanal, inspirados por ideias musicais e paisagens sonoras próprias, criaram um clima que eu tentei capturar nas minhas composições. Quando nós gravamos, literalmente no meio de um dos lugares mais selvagens e remotos do mundo, a beleza e a energia natural nos inspirou a ouvir a natureza e um ao outro mais profundamente, o que resultou numa performance musical que demonstra uma profunda comunicação musical.

Adoro os músicos e a música da Urbem. E, desde que tocamos juntos em diversas ocasiões anteriores, eu compus as minhas músicas especificamente com o talento e a habilidade musical especial deles em mente” - Ryan Keberle, trombonista.

Sandro é um laboratório inquieto, dos pedais aos pratos de condução. E Bianca conduz os vocais numa têmpera e numa fruição que se articula como síntese do conjunto.

Comparações e referências são uma tentação no mundo do jazz. Mas a qualquer palpite sobre “Pantanal Jam”, é melhor calar e ouvir. É um álbum estimulante para esse silêncio de dentro, que nos faculta as melhores emoções da escuta e da experiência musical.

Brazilian jazz? Jazz? Ouça. Música apenas. E quanta música! Embrenhada e revelada nos refúgios de um lugar mágico, onde a natureza se recobra e o espírito se fortalece.

A Urbem lança “Pantanal Jam” hoje, às 18h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo. Apareça.

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DIÁLOGO

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta segunda-feira (15)

15/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Jean-Jacques Rousseau escritor suÍço
"A arte de interrogar não é tão fácil como se pensa.  
É mais uma arte de mestres do que de discípulos; é preciso ter 
aprendido muitas coisas para saber perguntar o que não se sabe”.

FELPUDA

Articulações políticas entre lideranças farão com que alguns partidos sejam “barriga de aluguel”, afirma escolado político. Segundo ele, sem espaço na formação de chapas, partidos começam a conversar
com outras agremiações para que cedam vagas, a fim de filiar ansiosos pré-candidatos. Aliás, tem gente tomando litros de chá de erva-cidreira, aguardando a abertura da “janela partidária” para que seja “gestada” em outra sigla, na esperança de que assim possa ter sucesso nas urnas. Vai vendo...

Diálogo

Em pauta

Nesta quarta-feira, o chamado PL da Dosimetria será o único item da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 10, tem relatoria do senador Esperidião Amin. 

Mais

A proposta altera pontos do Código Penal e da Lei de Execução Penal. Também poderá reduzir penas dos condenados por crimes contra a democracia. Se aprovado na CCJ, o projeto vai para o Senado, e a expectativa é de que seja de votado ainda este ano.

DiálogoMarcio Benevides, Maria José falcão e Fabiana Jallad

 

DiálogoAndreas Penate e Monica Ramirez

Mal, mal...

Por determinação da Justiça, a Prefeitura de Campo Grande será obrigada a fazer o “dever de casa”, que estará acompanhando o trabalho como “severa professora”, diante do desleixo que resultou em ação civil pública do Ministério Público de MS. A decisão reconheceu omissões administrativas na manutenção e na limpeza de áreas públicas, bem como na fiscalização de imóveis particulares notificados, situação comprovada por meio de documentos reunidos ao longo da instrução processual. Isso, sem contar o “puxão de orelha” lá pelas bandas do Paço Municipal. Nada é tão ruim que não possa piorar... 

Caos

Durante pronunciamento da tribuna, o vereador Carlão questionou a eficácia do comitê de gestão e cobrou da prefeita Adriane Lopes a nomeação de um secretário de Saúde, considerando que o setor está enfrentando grave “colapso”. Ele citou casos desse problema, como o de paciente que perdeu uma das pernas e ficou aguardando a liberação de uma vaga. Apesar do caos nessa área, mostrou-se contra a abertura de uma CPI.
avanço. A “Cartilha do Registro Civil de Nascimento de Pessoa Indígena em Língua Guarani e Terena”  
foi lançada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). O ato ocorreu no dia 10 e contou com a presença de diversas lideranças indígenas, marcando avanço significativo no combate ao sub-registro. Quatrocentas cartilhas foram confeccionadas nesta primeira etapa. 

  • Dr. mafuci Kadri, 
  • Monica regis Wanderley, 
  • Dr. alexandre branco Pucci, 
  • Maria Claudia Tosi Castelo,
  • Ruy fachini filho, 
  • Dr. fernando freitas,
  • Antônio almeida de souza,
  • Elaine shimada Tatibana,
  • Massaru oba,
  • Marlene das dores de oliveira,
  • José alfredo Castro abud,
  • Francisco seiki shirado,
  • Vanda de figueiredo Testa, 
  • Cordon Luiz Capaverde,
  • Laila gabriela Cardozo Carron,
  • Siney Joaquim da silva,
  • Valéria Celeste franco da Costa,
  • Claudia maria real Leite,
  • Dora aureliano, 
  • Euler danubia nascimento,
  • Bruna gabriely Costa da silva,
  • Weligton da silva martins,
  • Márcia razera suassuna
  • Marco antônio Lechuga Moraes filho
  • Dra. maria madalena santos,
  • Camila mattos,  
  • Ezequiel freire da silva,
  • Fernando antonio Tacca de andrade,
  • Angélica bezerra de oliveira,
  • Celina Cândida rondon gomes da silva,
  • Thiago ramos dos santos,
  • Mariane Cervi Kohl,
  • Tasso Jereissati,
  • Silvério Kerkhoff,
  • João razuk Jorge,
  • Antônio botelho gonçalves ferreira,
  • Dr. getúlio Pimenta de Paulo,
  • Yeda antello e silva,
  • Valdemir alves,
  • Chrysttoferson fralzino ozório,
  • Luzia Ângela de oliveira dias,
  • Adelina Cardoso,
  • Eusébia delgado Villasanti, 
  • César Quintas guimarães,
  • Dr. ronaldo Cunha,
  • Odir zattar,
  • Maria Íris de Souza,
  • Oswaldo Garcia,
  • Henrique Bossay da Costa,
  • Neuza Cunha Provenzano,
  • José Jorge Leite,
  • Tiago Alves Garcia,
  • Adilson Moreira da Rocha,
  • Jéssica Souza da Silva,
  • Luiz Claudio Tobaru Tibana,
  • Antonio Minari Junior,
  • Rejane Luz de Montiel,
  • Walmir dos Santos Messa,
  • Silvania da Silva Cabral,
  • Teresa Cristina Alvim,
  • Humberto Ribeiro Mendes,
  • Gilson Machado,
  • Fernando Augusto Machado,
  • Henrique da Costa Santos,
  • Danilo Ferreira Moraes,
  • Heloisa Silvana da Costa ferreira,
  • João roberto abuhassan filho, 
  • Rilker dutra de oliveira,
  • Sérgio Haroldo mosqueira,
  • Alicio Lima rodrigues,
  • Maurício Teixeira Corrêa,  
  • Jucilene silva souza,
  • Antônio benedito dotta,
  • Dirce mascaros Landre,
  • Alaércio ribeiro borges, 
  • Jurandir Lino Corrêa,
  • Paulo Hamilton santos marinho,
  • Wanderlei Vaz da Costa Júnior,
  • Alcides Beserra de Sousa,
  • Sandro Rogério Hubner,
  • Julieta Elisabetha Kolling maciel,
  • Milton Garcia do nascimento,
  • Marcius Renê de Carvalho e Carvalho,
  • Valdinei Pedra,
  • Dalva Aparecida Paiva Leite,
  • Edmilson Paulino Queiroz,
  • Ilma aparecida ferreira Whitlock,
  • Darci das graças Pereira
  • Isabel alves salineiro, 
  • José martins de souza,
  • Vânia Queiroz farias,
  • Giselle rios Lima,
  • Cícero Pucci,
  • Antonio Pedroso de barros,
  • Charles Cristiano barbosa Pinho,
  • Ingrid de Souza Nogueira,
  • Steno bernobic,
  • Marilda de mattos galvão,
  • Francisco Pereira martins,
  • Sérgio augusto fontellas dos santos,
  • Diego armando de souza Canhete,
  • Reginaldo Pauferro miranda,
  • Paula Luisa Cusinato Leitão,
  • Aparecido Veríssimo dos santos,
  • Kelen Cristhian Carvalho ricas,
  • Milson Couto friozi,
  • Kelly Krystynny da silva santos.

 Colaborou Tatyane Gameiro

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