Correio B

OUTUBRO ROSA

Cuidados paliativos são fundamentais no tratamento de câncer, aponta oncologista

Cuidados paliativos são fundamentais no tratamento de câncer; "É uma abordagem multidisciplinar para proporcionar alívio físico, emocional, social e espiritual, independentemente do estágio da doença", afirma o oncologista Gustavo Medeiros

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O câncer de mama é, ainda, um desafio mundial. No Brasil, a estimativa é de que surjam mais de 220 mil casos novos da doença no triênio 2023-2025, com destaque para as Regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência da doença, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em Mato Grosso do Sul, no mesmo período, deverão ser registrados mais de 25 mil novos casos.

Em meio a esse cenário, o Outubro Rosa – mês reconhecido internacionalmente para a conscientização sobre o câncer de mama – é uma campanha importante para reduzir a incidência de casos e a mortalidade, uma vez que há grandes chances de cura, de mais de 90%, quando o câncer é detectado com antecedência, segundo especialistas.

Para quem detecta a doença em estágio avançado ou terminal, os cuidados paliativos desempenham um papel importante em termos de melhoria da qualidade de vida dos pacientes, por meio do gerenciamento dos sintomas, do apoio emocional e do enfrentamento dos desafios associados ao tratamento do câncer.

O oncologista Gustavo Medeiros explica que os cuidados paliativos são uma abordagem multidisciplinar, com foco no paciente terminal, voltada para melhorar a qualidade de vida de pessoas que enfrentam doenças graves, incuráveis ou ameaçadoras à vida. “O objetivo principal é proporcionar alívio do sofrimento físico, emocional, social e espiritual, independentemente do estágio da doença ou da expectativa de vida”, diz o médico.

“Como exemplo, podemos colocar a utilização de medicamentos e equipamentos voltados para o alívio da dor, falta de ar, indisposição, náuseas, vômitos, falta de apetite e outros sintomas desconfortáveis”, afirma o especialista. Segundo ele, a importância dos cuidados paliativos é humanizar o processo de “terminalidade”, garantindo ao paciente mais conforto e dignidade no seu período final de vida.

DIÁLOGO E SUPORTE

“Promover o diálogo sobre os [cuidados] paliativos ajuda a derrubar preconceitos e garante que as mulheres com câncer de mama, especialmente aquelas em estágios mais avançados, possam receber o cuidado integral que merecem.

O tratamento do câncer vai além da cura da doença. É cuidar da pessoa em sua totalidade, respeitando suas necessidades físicas, emocionais e espirituais”, diz Munir Murad, médico e um dos coordenadores da Versania Brasil, empresa especializada em cuidados paliativos.

No caso de problemas de saúde complexos e recorrentes, a assistência paliativa pode ajudar, inclusive, a coordenar os planos de cuidados e lidar com o impacto físico e emocional causado pelas hospitalizações, segundo Murad.

De acordo com o especialista, as equipes de cuidados paliativos auxiliam pacientes e suas famílias na tomada de decisões, especialmente quando enfrentam escolhas sobre tratamentos agressivos e cuidados relacionados ao encerramento do ciclo de vida.

“Eles se concentram no controle de sintomas, no suporte emocional e na comunicação sobre os objetivos de cuidados, garantindo que os pacientes e suas famílias recebam o atendimento abrangente e a assistência de que necessitam durante os momentos difíceis”, explica.

Ele ressalta que um estudo realizado em Boston (EUA) revelou que pacientes com câncer de pulmão que receberam esse tipo de assistência antecipadamente tiveram uma sobrevida prolongada. “Eles viveram mais tempo e, além disso, viveram melhor. Houve melhora nos sintomas de depressão e na qualidade de vida”, informa.

Segundo Murad, os cuidados paliativos, que ainda são tabu no Brasil, ocorrem, muitas vezes, em paralelo ao atendimento dos médicos que acompanham os casos dos pacientes, como cardiologistas, oncologistas e neurologistas.

“Não há contraindicações absolutas para os cuidados paliativos, porém, a recusa do paciente ou da família deve ser respeitada”, complementa Gustavo Medeiros.
 

Conheça os direitos previdenciários das pacientes com câncer de mama

No Brasil, com exceção dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para cada ano do triênio 2023-2025, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o registro de 73.610 casos novos da doença. Os números refletem a importância do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, que se torna um momento ainda mais oportuno para abordar os direitos das mulheres que enfrentam a doença.

O advogado previdenciarista Jefferson Maleski destaca a importância do conhecimento sobre os benefícios previdenciários disponíveis para essas seguradas. As mulheres diagnosticadas com câncer de mama ou colo do útero têm direito ao auxílio por incapacidade temporária, desde que a doença comprometa sua capacidade de trabalho. “Se a incapacidade for permanente, elas podem solicitar a aposentadoria”, explica Maleski.

Um ponto importante é que, ao contrário da regra geral, que exige 12 contribuições para acessar esses benefícios, as seguradas com câncer são isentas dessa carência. Isso significa que, mesmo que tenham começado a contribuir recentemente, podem solicitar o auxílio imediatamente após o diagnóstico.

Para garantir esses direitos, Maleski ressalta a importância de um acompanhamento médico rigoroso. As mulheres devem manter uma documentação completa e atualizada que inclua receituários, laudos médicos, prontuários e atestados. “Conforme a doença evolui e o tratamento avança, essa documentação deve ser organizada para facilitar a solicitação do benefício”, recomenda.

Muitas mulheres enfrentam dificuldades emocionais e práticas ao buscar esses benefícios após um diagnóstico de câncer. “É fundamental ter o apoio de familiares ou amigos durante esse período”, sugere Maleski.

Muitas vezes, a fragilidade causada pela doença impede que a paciente busque sozinha os benefícios, tornando essencial a presença de um acompanhante que ajude na organização da documentação e, se necessário, na contratação de um advogado especializado.

Embora a legislação brasileira ofereça suporte adequado às mulheres em tratamento de câncer, Maleski alerta para a necessidade de efetividade na aplicação dessas leis.

“A legislação pode ser robusta, mas sua implementação varia. Infelizmente, nem todos os locais oferecem o tratamento e a medicação necessários”, afirma.

Assim, ele recomenda que as seguradas busquem auxílio jurídico para garantir que seus direitos sejam respeitados, especialmente se encontrarem dificuldades na obtenção de benefícios pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O advogado enfatiza que a orientação adequada pode fazer toda a diferença. “Mulheres informadas sobre seus direitos e os procedimentos necessários se sentem mais preparadas para lidar com a adversidade”, observa. Ele aconselha que, mesmo mulheres que não são seguradas atualmente, considerem iniciar contribuições para a Previdência, pois isso pode ser uma forma de se precaver.

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Saúde

Veja 6 exercícios físicos que podem ser feitos no trabalho

O Correio B separou algumas opções de atividades físicas que podem ser feitas sentado ou caminhando pelo escritório

17/10/2024 11h00

Reprodução IA

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Incorporar exercícios simples no seu dia de trabalho pode fazer uma grande diferença sua saúde e bem-estar. Além de melhorar a postura e reduzir dores musculares, manter-se ativo pode aumentar a produtividade e trazer mais disposição para enfrentar as tarefas diárias. 

Em um mundo onde passamos longas horas em frente ao computador, encontrar maneiras de incorporar exercícios no ambiente de trabalho se torna essencial para a saúde física e mental.

Mas como fazer isso sem comprometer a produtividade? Aqui estão algumas dicas para manter-se ativo durante o expediente.

Pescoço e ombros

Sentado em sua cadeira, incline a cabeça suavemente para um lado, tentando tocar a orelha no ombro. Mantenha por 15 segundos e repita para o outro lado. Esse alongamento ajuda a aliviar a tensão acumulada no pescoço e nos ombros.

Pernas

Sentado, estique uma perna paralela ao chão, segure por 10 segundos e abaixe lentamente. Repita 10 vezes para cada perna. Este exercício ajuda a fortalecer os músculos das pernas e melhorar a circulação.

Caminhadas

Levante-se e caminhe pelo escritório ou suba e desça as escadas por alguns minutos. Pequenas caminhadas frequentes podem ajudar a reduzir o risco de doenças relacionadas ao sedentarismo.

Tronco

Sentado, coloque a mão direita na parte externa do joelho esquerdo e gire suavemente o tronco para a esquerda. Mantenha por 15 segundos e repita para o outro lado. Isso ajuda a manter a flexibilidade da coluna.

Apertos de ombro

Levante os ombros em direção às orelhas, segure por alguns segundos e solte. Repita 10 vezes. Este exercício é ótimo para aliviar a tensão e melhorar a postura.

Tornozelos

Sentado, levante uma perna e faça círculos com o tornozelo, 10 vezes em cada direção. Isso melhora a mobilidade dos tornozelos e a circulação.

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Diálogo

Em Corumbá, Pardal não conseguiu bater asas mais fortes para alçar voo... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

17/10/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ - ESCRITOR COLOMBIANO

A vida não é a que a gente viveu, 
e sim a que a gente recorda, 
e como recorda para contá-la”.

FELPUDA

Em Corumbá, Pardal (Luiz Antonio da Silva), que deixou o ninho tucano para disputar a prefeitura, não conseguiu bater asas mais fortes para alçar voo e ficou para trás na disputa pelos votos. Ele tinha o apoio do atual titular da cadeira, Marcelo Iunes, que havia arrepiado as penas contra as lideranças do PSDB estadual para bancar o pupilo e deu no que deu. Porém, Pardal não ficou ao léu. 
pois está alojado em outro ninho: foi nomeado pelo padrinho em importante cargo na administração municipal. Como se vê...

Sem sucesso

Em Sidrolândia, seu principal reduto eleitoral, o deputado estadual Gerson Claro (PP) não conseguiu ajudar a reeleger a prefeita Vanda Camilo, do seu partido. Mais

Isso, apesar de todos os esforços durante a campanha. Um dos problemas enfrentados foi o escândalo do desvio de recursos na sua administração e que teve, segundo as investigações, o genro da gestora como responsável.

Diálogo

A brasileira Bia Haddad está na lista das 10 melhores tenistas do mundo, subindo duas posições e ocupando o 10º lugar no ranking, que foi atualizado no dia 14 pela Women’s Tennis Association (WTA). A classificação oficial ordena as tenistas profissionais 
de acordo com seu desempenho em torneios. Só neste ano, ela já ganhou mais de R$ 10 milhões em premiações e também coleciona patrocínios com diversas marcas, como a marca de joias Tiffany, o Itaú Personnalité, a empresa de materiais esportivos Joma, a empresa Engie, de energia renovável, entre outras, além da parceria com a organização social Rede Brasil Tênis.

DiálogoDr. Ricardo Ayache e Dr. Alvaro Hilgert

 

DiálogoAndréia Horta e Ravel Andrade

Pulando fora

Apesar de ter sido presidente da Câmara Municipal da Capital e ainda secretário de Governo da prefeita Adriane Lopes, o vereador João Rocha (PP) não foi reeleito. Uma de suas primeiras medidas políticas, depois da nova realidade, foi anunciar apoio à candidata Rose Modesto (União Brasil), e não à Adriane Lopes, do seu partido. Para não ficar muito feio, ele está deixando a liderança do PP naquela Casa. 

Parceiros

A escolha de João Rocha não é por acaso. Em 2020, ele era vereador e Rose Modesto, deputada federal, ambos do PSDB, quando decidiram disputar a Prefeitura de Campo Grande, ela na cabeça de chapa e ele como vice. Houve resistência das lideranças tucanas, que decidiram apoiar, naquela época, a candidatura à reeleição de Marcos Trad. Desgostosos, ambos deixaram o ninho. Neste segundo turno, voltaram a se unir.

Estratégia

O fato de o deputado estadual Lídio Lopes ter orientado as pessoas a votarem no então candidato à reeleição para a Câmara Federal Vander Loubet, do PT, nas eleições de 2022, tem sido usado pelos marqueteiros da candidata Rose Modesto. Ele é o marido da prefeita Adriane Lopes, e a estratégia dos adversários é tentar esvaziar o discurso dela de ser representante da direita, pois, no caso, teria em casa um simpatizante do petismo, cuja ideologia é contrária à linha conservadora.

ANIVERSARIANTES

Giovanna Machado, 
Raquel Barbosa Genta, 
Mônica Fernandes Cullmann, 
Bruna da Silva Aquino,
Rosane Nely Lima,
Ake Bernhard Van Der Vinne,
Rosemary Biano Mendes Valiente,
Wandyr de Jesus,
Alfredo Barbosa de Souza Filho,
Dr. Darion Leão Lino, 
Angelo Comin, 
Maria Amelia Casal Batista Nunes,
Gabrielle Tavares Rodrigues,
Luis Carlos Campos Sales,
Rubens Antonio Riquelme,
Isabela Recalde Schneider, 
Claudia Notarangeli de Amorim,
Jorge Saboungi Sleiman,
Mário Sérgio Maciel Lorenzetto,
Cristiane da Silva Moraes,
Marlyeda Corrêa Pereira Chedid, 
José Gilberto Petinari, 
Maria Arminda Corrêa Pereira, 
Dr. José Roberto Campos de Souza, Dra. Elza Arakaki Shimabukuro, Marcela Vilhalva da Silva,
Cathia Patrícia Mattosinho,
Pe. Odair de Souza Costa,
Pe. Francisco Eduardo Galvão,
Lucy Aparecida Botelho Marques,
Geraldo Freire,
João Vicente Schildt Martines,
Ana Paula Brandão,
Dr. João Pereira da Silva,
Fernanda do Nascimento London, 
Eraldo de Azevedo Coelho,
Alexandre Maiolino Simioli,
Odair José Bortoloti,
Altair Ribas,
Wanessa Alves Custódio,
Alexandre Oliveira,
Roberto Guimarães,
Tereza Louveira,
Claudinei Bitencourt Lopes,
Mary Fátima Montania,
Elizabete Costa Novaes,
Dr. Bernardo Carvalho Baís, 
Deise Correia de Souza,
Ana Dolores Regis Pinto,
Priscila Mitsue Yabu Recaldi,
Mariza Martins Oliveira,
Dr. Gessírio Domingos Mendes,
Vânia Eliza Pacheco,
Mário de Ávila Martins,
Talmir Nolasco de Abreu,
Waldomiro Ferreira de Brites,
Abílio Matida,
Margarida Maria Lopes dos Santos,
Flávio Adreano Gomes,
Dr. Hamilton dos Santos,
Aparecido Travain Ferreira,
Carlos de Albuquerque,
Ivani Aparecida de Souza Mouras Barros,
Joel Portilho Martins,
Ivone Burema Aquino,
Ana Maria Pergo Borges,
Bruno Fontoura Silva,
Neide Gutierres Sarian,
Patriane Iara Caccia,
Francisco Torres Martinez,
Paula Batista Menezes Scaramuzzi,
Odemar Leite da Silva,
Carmo Inácio Kern,
Andréia dos Santos Tobias,
Felipe Grison Figueiras, 
Antonio Matheus de Souza Lobo,
Roberto Ocariz de Souza Rosa,
Carlos Roberto Silveira da Silva,
Piero Eduardo Biberg Hartmann, 
Weslley Antero Ângelo, 
Volindomar Paimel de Queiroz,
Denise Silva dos Santos,
Dr. Ronald Rodrigues Bais, 
Paulo César Braga, 
Carmela Rysdyk,
Lúcia Fátima da Silva Barros,
Antonio Claret de Oliveira Júnior,
Shirley Bahia da Silva Penteado,
Marislei Zamban,
Ellen Mara Carneiro Marques,
Lúcia Helena de Freitas, 
Walter Adolfo Hanemann, 
Nilson Rodrigo Nakamura,
Rafael Koehler Sanson, 
Éder Carlos Moura Candado,
Ademir César Mattoso,
Everton Aparecido Fernandez de Arruda,
Fabiano Ricardo Gentelini,
Érika Rosiane Pereira Foglia Nesrala,
Genilson Romeiro Serpa,
Juliana Aparecida de Souza,
Sandrelena Sandim da Silva,
Vera Helena Ferreira dos Santos,
Neide Gomes Gutierres,
Maria Regina Vizioli de Melo,
Yvan Sakimoto de Miranda,
Larissa Almeida Couto,
Mário Sérgio Miranda Barros,
José Luís de Souza Braga.

*Colaborou Tatyane Gameiro

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