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CONSCIENTIZAÇÃO

Dia da Consciência Negra é celebrado com shows e roda de conversa em Campo Grande

Da Vila Nasser ao Centro, programações são gratuitas e para todos os públicos

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Neste domingo, dia 20 de novembro, é celebrado nacionalmente o Dia da Consciência Negra, e Campo Grande terá eventos para comemorar a data. Desde o sábado (19), acontece a 6ª edição do Festival Expressão de Rua, que contou com apresentações culturais no Centro Comunitário do Jardim Anache, e hoje, pela manhã, com o campeonato Veteranos do Futebol, na Vila Nasser. 

O evento continua até à meia noite, com shows de grupos de hip hop, rock e samba, e também grafite ao vivo com Marilena Grolli, San Martinez, Erika Pedraza, teatro, circo e outras expressões artísticas. A programação é gratuita, e acontece na Arena Vila Nasser. 

Eurides da Silva, conhecido como Bolinho, é um dos responsáveis pelo evento, que acontece pela primeira vez na Vila Nasser, e conta com apresentações nacionais, e o apoio da Prefeitura de Campo Grande, do Governo do Estado e a Associação de Moradores da Vila Nasser. 

“Esse evento culminou com a data do 20 de novembro, que é um dia especial, porque celebramos a morte do nosso líder negro Zumbi dos Palmares, e vários mártires negros e negras, que morreram para que nós pudéssemos estar aqui hoje. E nós esperamos que todos os anos aconteça aqui, na Vila Nasser, que é distante do centro da cidade, para que nós possamos também perpetuar essa cultura negra, que é uma cultura muito rica”, comentou o organizador. 

O Sarau no Parque é um outro evento que terá programação artística voltada para a população negra. As apresentações culturais começaram às 16h e seguem até às 20h, na Comunidade Tia Eva. O endereço é Rua Eva Maria de Jesus, número 274. A entrada também é gratuita. 

Já no centro da cidade, o bar CapivaS sediará a roda de conversa “Afroempreendimento e Cultura Preta: Desafios do mercado e sensibilidades”, com a mediação da jornalista Glória Maria, e participação de Ângela Xavier e Fábio Castro, que irão falar a respeito de empreendedorismo, Carlos Porto e Andressa Santana (LadyAfro), tratando sobre cultura, e na música ao vivo, o DJ Silveira. 

De acordo com o estabelecimento, a ideia surgiu a partir de uma conversa entre os colaboradores, a respeito da abertura do espaço para eventos pautados em causas sociais, sendo o primeiro deles neste domingo, dia da Consciência Negra. 

Yasmin Figueiró trabalha no local, e relata como teve a ideia. “Nós temos uma lojinha aqui no CapivaS, uma parceria com alguns estilistas aqui de Campo Grande, e um deles é o Fábio Castro, da Touché. Quando pensei na roda de conversa, a primeira pessoa que pensei em convidar foi o Fábio, porque ele está desde o início aqui conosco e presente quase todos os dias. A partir disso surgiu o empreendedorismo, visto que ele possui a marca há cerca de 10 anos”, relata. 

A mediadora Glória Maria, ressaltou a importância da abertura de espaços como esse para o debate, sendo a primeira vez que participa na mediação, e em um evento que aborda o empreendedorismo. 

 “O dia da Consciência Negra é uma data que vai pra além de uma comemoração, é um legado preto na sociedade, um momento de muita reflexão sobre as desigualdades raciais e para enfatizar a luta por direitos da população preta. Falar sobre o afroempreendedorismo, na minha opinião, é uma pegada genial, justamente porque a sociedade está acostumada a ver o povo preto apenas servindo, lavando louça, trocando os pratos, mas o povo preto também movimenta a economia, os pretos estão lutando nessa posição de empreendedor mesmo sendo 300 vezes mais difícil”, diz a jornalista. 

O espaço é aberto para todos, a entrada também é gratuita e os organizadores do evento estão animados e acreditam que a conversa será enriquecedora, com a interação do público com os palestrantes. A roda de conversa inicia às 18h. 

O dia da Consciência Negra é marcado por ser a data em que o líder do Quilombo dos Palmares morreu em 1695. Zumbi foi emboscado por um de seus companheiros, e é considerado um símbolo da resistência negra contra a escravidão. 

A data foi oficializada com a Lei Federal 12.519 e sancionada pela ex-presidente Dilma Roussef (PT). O dia é celebrado para lembrar a história do povo negro, e levantar debates sobre racismo, discriminação e desigualdades. 

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Especial B+: Outubro Rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer?

A prevenção começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos de idade, apalpando as mamas.

05/10/2024 17h00

Especial B+: Outubro rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer?

Especial B+: Outubro rosa: Como cuidar da pele durante o tratamento de câncer? Foto: Divulgação

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A campanha Outubro Rosa é realizada mundialmente com a intenção de alertar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, que é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todo o Brasil.

Segundo o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia, não existe somente um fator de risco para câncer de mama, no entanto a idade acima dos 50 anos é considerada o mais importante.

A prevenção começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos de idade, apalpando as mamas.

Ele deve ser feito entre o quarto e o sexto dia depois do fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data para fazer a avaliação. É importante ficar atenta a sinais e sintomas como:

  • Nódulos palpáveis na mama ou região das axilas;
  • Alterações na pele que recobre o local do nódulo;
  • Região da mama com aspecto parecido a uma casca de laranja;
  • Saída de secreção de aspecto sanguinolento pelo mamilo

O tratamento é dividido em três tipos: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Não necessariamente o paciente vai precisar dos três, mas todos tem em comum uma lesão na nossa pele.

A quimioterapia é um tratamento através de drogas injetadas na nossa corrente sanguínea que irão combater as células cancerígenas, como efeito colateral temos um ressecamento e descamação, levando a quebra de barreira de proteção que temos e facilitar a entrada de bactérias causando infecções.

Outro efeito colateral bastante frequente é a queda de cabelo durante o período da quimioterapia, chamado de Eflúvio Anageno, que é um processo na qual há uma perda temporária dos fios de cabelo.

Já a radioterapia diferente da quimioterapia é um tratamento localizado, onde na área tumoral são aplicadas radiações ionizantes com o efeito de levar a morte de células malignas.

Como efeito colateral em quase 100% dos casos, temos uma queimadura superficial da pele com escurecimento da mesma chamada radiodermite. Também é um processo temporário podendo deixar uma mancha escura no local da aplicação.

O dermatologista entra para auxiliar o mastologista a diminuir os efeitos deletérios do tratamento, visando que o paciente durante essa fase tenha o menor desconforto possível.

“Visto que tanto a quimioterapia como a radioterapia levam a um ressecamento da pele, o paciente precisa de uma hidratação mais vigorosa, através da ingestão de 2 a 3 litros de água por dia, uma hidratação tópica através de cremes e óleos hidratantes e por último evitar que a pele desidrate mais devido a banhos quentes e demorados”, explica Dr. Fraga.

Diferente do câncer de pele em que as radiações ultravioletas dos raios solares são o grande vilão, no câncer de mama não há essa relação, porém durante o tratamento essa exposição solar exagerada deve ser evitada visto que a pele está com suas defesas diminuídas e isso sim pode vir a desenvolver câncer de pele no futuro.

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Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets

Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) revelam que 20% dos casos no Brasil são descobertos tardiamente

05/10/2024 15h00

Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets

Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets Foto: Divulgação

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O Brasil possui atualmente uma média de 84 milhões de pets nas residências, sendo 54 milhões de cachorros e 30 milhões de gatos. Por isso, o alerta deste Outubro Rosa fica também para os tutores, já que os animais podem sim desenvolver câncer de mama, principalmente as fêmeas. Dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) revelam que a doença afeta até 45% das fêmeas caninas e 30% das fêmeas felinas.

A neoplasia mamária é o tipo de câncer mais frequente, representando entre 50 e 70% de todos os tumores. “As fêmeas são mais predispostas e o tumor de mama acaba sendo o mais comum nas cadelas; enquanto que entre os felinos é o terceiro com maior incidência. Em cães machos a probabilidade é baixa, porém tem alta malignidade”, salienta a médica-veterinária e docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ), Dra. Aline Ambrogi.

Estudos indicam que as principais causas do câncer em pets estão relacionadas a predisposição genética, variações hormonais, má alimentação e condições adversas no ambiente em que convivem. A maior incidência de tumores mamários ocorre em cadelas a partir dos 8 anos de idade, que não foram castradas e que possivelmente tenham tomado injeções anticoncepcionais.

“Diante do risco da doença, é importante que o tutor fique alerta quanto ao surgimento de nódulos nas mamas do animal. Com certa frequência, é necessário que se faça uma avaliação, posicionando o pet de barriga para cima e apalpando suas mamas. É importante salientar que cadelas possuem 5 pares, enquanto que os felinos quatro”, informa. “Caso seja identificado caroços ou bolinhas na região, é indispensável levar o animal para uma avaliação médica”, explica a médica-veterinária da UniFAJ.

Outros sintomas que podem indicar que o animal está com câncer de mama são: dores na região das mamas; presença de secreções na região mamaria; apatia; falta de apetite; febre; e dificuldade respiratória quando há evolução para metástase pulmonar.

Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets  Pet B+: Especialista alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama em pets   - Divulgação

Diagnóstico tardios dificultam tratamento:

O câncer de mama em pets tem cura, mas, assim como nos humanos, precisa ser diagnosticado precocemente. Dados do CFMV revelam que 20% dos diagnósticos são tardios, o que dificulta ainda mais o tratamento. Cerca de 50% dos tumores mamários em cadelas são malignos e podem ter comportamento agressivo ou metastático. Entre os gatos, aproximadamente 90% dos tumores são malignos e agressivos, e 80% tendem a metastatizar em um ano.

O tratamento é realizado com base no tipo de tumor, complexidade e em que estágio a doença se encontra. A partir daí, o cuidado inicial é a remoção cirúrgica, com margens amplas, e pode ser seguido ou não de tratamento quimioterápico.

Apesar do prognóstico favorável, Aline recomenda que os tutores ajam de forma preventiva, realizando check-up em cães e gatos a cada seis meses, e o principal: a castração! “O tumor mamário dependente de questões genéticas e hormonais para se desenvolver e a castração cessa essa produção. A recomendação é castrar cadelas e gatas, após o primeiro cio, e evitar o uso de anticoncepcionais e ‘injeções anti cio’”, alerta Aline.

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