Correio B

Correio B

Elenco da série 'Seinfeld' se reúne e registro viraliza nas redes

Os fãs da série se animaram após publicação neste domingo (28), após publicação de uma foto com parte do elenco nas redes sociais

Continue lendo...

O ator e humorista Jerry Seinfeld viralizou neste domingo, 28, ao publicar uma foto no seu Instagram uma foto com parte do elenco da série Seinfeld.

No registro descontraído, Jerry aparece ao lado de Julia Louis-Dreyfus e Larry David. "As criaturas estavam agitadas...", escreveu na legenda. Os fãs da sitcom dos anos 1990 rapidamente lotaram a publicação de comentários. "Isso é ouro, Jerry, ouro", disse um deles.

Criada por Jerry Seinfeld e Larry David, a sitcom Seinfeld foi exibida 1989 a 1998, somando 9 temporadas. A série acompanha o dia a dia de um grupo de amigos que mora num prédio no Upper West Side de Manhattan, em Nova York: comediante Jerry Seinfeld, o atrapalhado George Constanza (Jason Alexander), a frustrada Elaine Benes (Julia Louis-Dreyfus) e o excêntrico Cosmo Kramer (Michael Richards).

Seinfeld se tornou um marco absoluto da televisão. Em seu episódio final em 1998, atraiu mais de 76 milhões de espectadores, um dos picos de audiência da história da TV americana.

Crítica e público abraçaram a visão única de uma "sitcom sobre nada", transformando expressões e situações do cotidiano em ícones da cultura pop. A série é frequentemente listada entre as melhores de todos os tempos por veículos como TV Guide e Entertainment Weekly.

Na 'vida real'

Recentemente, quem tem chamado atenção na mídia é o ator Michael Richards, que interpretou o personagem Kramer. Ele revelou que enfrentou secretamente um câncer de próstata, em 2018. O ator contou ainda que submetido a uma cirurgia para retirada total da próstata.

Essa e outras passagens da sua vida estão retratadas no seu livro Entradas e saídas (Casa das Letras). Depois do fim da série, Michael sumiu dos holofotes, principalmente depois que proferiu insultos de cunho racista a um homem na plateia de um show de stand-up que fez em 2006.

"Fiquei imediatamente arrependido no momento em que disse aquilo no palco. Era hora de desaparecer e finalmente prestar atenção de onde vinha toda a minha raiva. O máximo que eu poderia fazer por todos era ir para casa e me recompor", disse à revista People sobre a ocasião.

Assine o Correio do Estado

REFLEXÃO

Passados 33 anos da morte da filha, Glória Perez desabafa: 'O tempo não ameniza'

O caso Daniella Perez chocou o Brasil em 1992, quando a atriz foi assassinada pelo colega de elenco Guilherme de Pádua e sua então esposa, Paula Thomaz

28/12/2025 21h00

Gloria Perez e sua filha Daniella, que foi brutalmente assassinada em 1992

Gloria Perez e sua filha Daniella, que foi brutalmente assassinada em 1992 Foto: Reprodução/Instagram

Continue Lendo...

A autora de novelas Glória Perez usou seu perfil no Instagram nesse domingo, 28, para falar sobre o 33º aniversário de morte da filha, Daniella Perez. Na postagem, ela compartilha fotos da filha e desabafa sobre a dor da perda.

"Tanta vontade de viver, tanta alegria, tantos sonhos… que vida bonita você tinha pela frente… Hoje faz 33 anos.", escreveu.

Ela ainda refletiu sobre como tem sido lidar com a perda por todos esses anos. "Eu repito: o tempo não ameniza nada - só passa, assim como a dor não ensina nada - só dói", lamentou. Assassinada quando tinha apenas 22 anos, Daniella completaria 55 anos em 2025.

Apoio

A mensagem recebeu apoio de artistas que já trabalharam com a escritora e de outras personalidades públicas.

"Todo o amor a você, minha querida! Dani é, para sempre, a memória da Força do Amor, da sua luta por justiça contra a inveja que a fez vítima", comentou Letícia Sabatella, que interpretou Yvone na novela Caminho das Índias, escrita por Perez em 2009.

Já Solange Couto, que viveu Dona Jura em O Clone (2001), outra obra da artista, também se solidarizou. "Quem, como eu, a conheceu, não a esquece e lamenta muito. Te abraçamos tentando amenizar sua dor de mãe que sabemos jamais passará ou será menor", disse.

Ingrid Guimarães, Sabrina Sato e Adriane Galisteu também comentaram a publicação.

Caso chocou o País

O caso Daniella Perez chocou o Brasil em 1992, quando a atriz foi assassinada pelo colega de elenco Guilherme de Pádua e sua então esposa, Paula Thomaz.

Na época, Daniella atuava na novela De Corpo e Alma, escrita por sua mãe. O crime ganhou repercussão nacional, mobilizando a opinião pública.

O caso voltou ao centro das atenções em 2022 com o lançamento de Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, na HBO Max. A série reuniu relatos emocionantes de Perez, parentes, amigos e do ator Raul Gazolla, então marido da jovem.

LUTO

Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, morre aos 91 anos

Polêmica em seus últimos anos, a atriz esteve internada em novembro em um hospital em Toulon, no sul da França, e passou por uma cirurgia

28/12/2025 19h00

A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos

A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos Divulgação/TF1 Vidéo

Continue Lendo...

A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos. Polêmica em seus últimos anos, a atriz esteve internada em novembro em um hospital em Toulon, no sul da França, e passou por uma cirurgia.

A informação foi confirmada à imprensa francesa pela Fundação Brigitte Bardot. A causa da morte ainda não foi confirmada.

Nascida em Paris, na França, em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot ficou conhecida por se tornar um dos maiores ícones culturais do século 20. Sua beleza ajudou a redefinir os padrões de estética e visão feminina no cinema a partir da década de 1950, quando tornou-se um símbolo da mulher moderna por normalmente interpretar personagens emancipadas, libertárias e incontroláveis.

Vida e carreira de Brigitte Bardot

Brigitte foi iniciada no mundo das artes cedo. Filha de um industrial da alta burguesia francesa e uma ex artista frustrada que passou anos tentando se tornar uma bailarina, ela teve educação rigorosa e católica na juventude, criada em uma família conservadora e rígida.

Começou a fazer aulas de balé clássico ainda durante a infância, e aos 15 anos foi contratada pela revista francesa Elle para ser modelo de uma coleção juvenil. A capa chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim, de 22 anos, que imediatamente apaixonou-se por ela e provocou seu interesse na carreira de atriz.

Alguns anos mais tarde, meses após ela completar 18 anos, em 1952, ela e Vadim se casaram. A união, que durou cinco anos, deu origem ao filme que projetou Bardot ao cinema mundial e transformou sua história radicalmente: E Deus Criou a Mulher (1956).

Seu primeiro projeto como atriz, no entanto, veio quando um amigo de seu pai a indicou para uma comédia em que ela poderia ter um papel de destaque. O longa, Le Trou Normand (1952), tornou-se uma lembrança amarga, já que sua falta de experiência foi motivo de zombaria entre as equipes de produção. Mesmo assim, ela continuou tentando novos trabalhos, e aos poucos começou a chamar atenção da sociedade e da imprensa da época.

Descontente com o pouco sucesso dos primeiros filmes da esposa, Vadim a escalou para o papel principal de sua nova produção, um flerte com a então insurgente nouvelle vague.

Em E Deus Criou a Mulher, Bardot interpreta Juliette, uma adolescente com desejos sexuais à flor da pele e que chama a atenção de todos os tipos de homens ao seu redor. Considerado escandaloso pela abordagem dos temas sexuais, o filme chegou a ser condenado pela Igreja Católica e ter cópias censuradas para atender aos padrões do Código Hays.

As aparições frequentes da atriz usando biquíni em seus primeiros filmes, aliás, são consideradas parte instrumental para a transformação da vestimenta em símbolo de glamour e rebelião.

Quando chegou às telas nos Estados Unidos, apesar do choque inicial, o filme foi um estouro de receita. Uma das cenas do longa, em que Brigitte dança descalça sobre uma mesa, é referenciada até hoje entre as mais sensuais da história do cinema.

No ano seguinte ao lançamento do filme, em 1957, ela e Vadim se separaram. Mais tarde, em 1959, casou-se com o segundo marido, Jacques Charrier, com quem teve seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, uma criança que ela não queria e da qual não teve custódia. Mais tarde, casou-se com o alemão Gunter Sachs, uma união que durou de 1966 a 1969.

Livre do moralismo velado natural às estrelas do cinema americano, a nova sensação francesa chamava atenção pela aparente liberdade natural com que se portava. Durante sua carreira meteórica, atuou em mais de 40 filmes, incluindo clássicos como A Verdade (1960), indicado ao Oscar, Vida Privada (1962), O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard, e a comédia de faroeste Viva Maria! (1965). Atuou ao lado de nomes como Alain Delon, Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni.

Aposentadoria, ativismo e polêmicas

Brigitte Bardot decidiu se retirar das telas no auge do sucesso, em 1973, aos 39 anos, após atuar em Se Don Juan Fosse Mulher, de Vadim, e protagonizar uma cena de sexo lésbico ao lado da amiga Jane Birkin.

Desiludida com a constante atenção, objetificação e perseguição de paparazzi, passou a desejar uma vida mais privada e longe dos escândalos sentimentais e atenção da mídia.

A partir da aposentadoria, resolveu se dedicar ao ativismo e à luta pela causa animal, chegando até mesmo a criar a Fundação Brigitte Bardot, em 1986. Lutou contra a caça das focas e das baleias, experimentos laboratoriais com animais, contra brigas autorizadas de cães, uso de casaco de peles e touradas.

O ativismo, no entanto, não veio sem sua parcela de polêmicas.

Ao longo das décadas seguintes, publicou livros e concedeu entrevistas em que compartilhou opiniões conservadoras, especialmente sobre temas como migração, cultura francesa e pluralidade racial.

Em 2003, publicou o livro Un Cri dans le Silence (Um Grito de Silêncio), em que aborda de forma controversa temas como imigração, islamismo e impacto da cultura árabe na Europa. A obra também foi considerada homofóbica, já que a atriz julgava prejudicial a adoção de crianças por casais LGBTQIA+.

Desde então, Brigitte Bardot passou a acumular dezenas de processos por racismo e injúria racial, movidos sobretudo por entidades muçulmanas, e foi acusada mais de uma vez por suposto incitamento racial contra imigrantes na França.

Em 2018, durante o auge do movimento Me Too, chegou a afirmar que as denúncias feitas por algumas atrizes eram "na maioria dos casos, hipócritas, ridículas, sem interesse".

"Há muitas atrizes que vão provocando os produtores para conseguir um papel. Depois, para que se fale delas, dizem que sofreram assédio... Na realidade, mais do que beneficiá-las, isso as prejudica", disse à revista francesa Paris Match.

Em 2021, a atriz foi condenada por um tribunal de Saint-Tropez a pagar uma multa de 20 mil euros por insultos racistas, após chamar os habitantes de uma ilha francesa de nativos que "preservaram seus genes selvagens".

Em sua trajetória marcada por contrastes, Bardot foi musa de cineastas, símbolo sexual, ativista radical e retrato do conservadorismo. Deixa um legado controverso, mas incontestável.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).