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Empreendedorismo B+: Entrevista com Vanessa Bellinni e a luta pelo reconhecimento feminino no país

Empresária lança livro, celebra a primeira edição do Woman Awards Brasil e reforça o papel da mulher como protagonista da própria história.

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Vanessa Bellinni, empresária e comunicadora, tem trilhado uma trajetória marcada pelo compromisso com o empoderamento feminino. À frente de projetos como o DONA e do recém-realizado Woman Awards Brasil, ela conversou com o Caderno B+ com exclusividade e defende a visibilidade das mulheres e o fortalecimento do coletivo feminino como parte essencial para o desenvolvimento social.

“Trazer essa premiação em sua primeira edição ao Brasil é mais uma conquista para todas as mulheres do nosso país”, afirma sobre o Woman Awards Brasil, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo em março. “Celebrar as conquistas das mulheres nesse espaço, que é o palco da democracia, tem um significado muito importante.”

Vanessa acredita na força do coletivo e na responsabilidade contínua de lutar contra as desigualdades. “A força do coletivo feminino move o mundo. A mulher é líder nata, tem muita resiliência e sofreu muito até ocupar os lugares que hoje estamos. Ainda há muitas barbáries contra mulheres nos noticiários. Isso me indigna. Não há tempo para descanso.”

Essa motivação também impulsionou a criação do programa DONA, que nasceu de um projeto pessoal. “O programa nasceu originalmente para ser um livro de autoficção, já com a missão de ajudar outras mulheres no seu despertar. Primeiro coloquei de pé o projeto audiovisual, depois virou série no Prime Video, chegando a 108 países e só agora virou um livro”, conta.

Agora, Vanessa celebra o lançamento da obra DONA – Como se tornar dona da sua vida, voltada ao fortalecimento feminino em múltiplas dimensões. O livro será lançado no Brasil em 25 de maio pela Editora Heloísa Belluzzo e apresentado oficialmente na Feira Internacional do Livro em Lisboa, em junho.

“O livro apoia o despertar em outras mulheres, para que cada uma se sinta dona de suas escolhas, capaz de criar seu próprio caminho para alcançar seus objetivos”, explica. A publicação aborda temas como autoestima, saúde mental, prazer, maternidade, intuição, empreendedorismo e liderança, e inclui um ciclo de práticas de 21 dias com exercícios e meditações.

Ao refletir sobre sua trajetória, Vanessa destaca a importância da confiança em si mesma e da força feminina que carrega desde a infância. “Caminha que Deus põe o chão”, resume, citando uma das frases que escreveu para os filhos e pendurou no quarto deles.

Mãe de Davi e Alice, ela concilia a maternidade com os projetos profissionais, sempre buscando o diálogo dentro de casa. Conta que costuma explicar aos filhos o propósito do seu trabalho e o impacto que ele tem tanto na vida de outras pessoas quanto na da própria família. Mesmo sabendo que ainda são pequenos, acredita que a verdade é essencial na educação.

A mensagem final que ela deixa às mulheres é direta: “Assuma-se protagonista da sua vida. Acredite na sua intuição, nos seus sonhos, e saiba que nunca é tarde para recomeçar. Ninguém segura uma mulher segura.”

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA PARA O CORREIO B+:

CE - Como foi estar à frente do Woman Awards Brasil e ver tantas mulheres incríveis sendo reconhecidas?
VB -
 Um dos projetos mais bonitos da minha carreira, trazer essa premiação em sua primeira edição ao Brasil é mais uma conquista para todas as mulheres do nosso país, e eu quero ver cada vez mais mulheres sendo reconhecidas e ocupando os espaços que merecem.

Celebrar as conquistas das mulheres na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, tem um significado muito importante, pois é lá o palco da democracia e do desenvolvimento do país, foi muito especial.

CE - O que mais te inspirou a criar o programa DONA?
VB -
 O programa nasceu originalmente para ser um livro de autoficção, já com a missão de ajudar outras mulheres no seu despertar, mas a realidade foi um pouco diferente. Primeiro eu coloquei de pé o projeto audiovisual, e  nasceu o programa DONA, eu transformei os capítulos, em episódios.

Depois virou uma série no Prime Vídeo, e só agora virou um livro! DONA nasceu da minha vontade de encontrar diariamente a minha melhor versão, e e inspirar outras mulheres a sentir sede de conhecimento e sentirem a transformação em suas vidas, em todos os âmbitos. Profissional, Pessoal, Familiar, Espiritual e Amoroso.

CE - Como é pra você ser mãe e ao mesmo tempo tocar tantos projetos grandes?
VB -
 Ser mãe sempre foi o primeiro projeto e o mais desejado da minha vida, desde muito nova sonhava em ser mãe, hoje, sou abençoada com um casal e me sinto muito honrada por ser mãe do Davi e da Alice. Filhos são herança do Senhor.

Quando tenho outro grande projeto acontecendo, eu explico aos meus filhos os propósitos do meu trabalho, e o impacto que eles têm tanto nas vidas de outras pessoas, como nas nossas, e de nossa família.

Um dia eu sonhei em ser a profissional que sou hoje, então, eu alimento o sonho deles, e explico que se algum dia eu estiver ausente na vida deles, mesmo que por um dia sequer, é porque meu trabalho precisa de mim, e quando retorno, juntos matamos as saudades e falamos dos futuros deles. Sei que são pequenos para essas conversas, mas o diálogo e a verdade é a peça fundamental na educação que acredito.

Empreendedorismo B+: A trajetória de Vanessa Bellinni e a luta pelo reconhecimento feminino no Brasil - 

CE - O que te motiva a continuar lutando pelo empoderamento feminino todos os dias?
VB -
 A força do coletivo feminino move o mundo. A mulher é líder nata, tem muita resiliência, tem um amor maternal que transforma, e sofreu muito até ocupar os lugares que hoje estamos, não há tempo para descanso, se depender de mim e de tantas mulheres, não haverá retrocesso. Ainda hoje são inúmeras barbáries estampadas nos noticiários contra as mulheres, isso me indigna, todos os dias encontramos novas frentes para lutar.

CE - Quando você olha pra trás, o que diria pra Vanessa lá do começo da sua jornada?
VB -
Você não imagina a força que tem, e essa força irá te levar a lugares que nunca imaginou. Nunca deixei de confiar em você, você é mais forte, inteligente e corajosa do que imagina. Você não está sozinha, nunca esteve. Caminha que Deus põe o chão. Escrevi algo parecido para meus filhos, e deixei pendurado no quarto deles.

CE - Tem alguma mulher da sua vida – pode ser da família ou alguém que te inspirou lá no começo – que você sempre carrega como referência?
VB -
 As minhas mulheres, as minhas ancestrais, minha avó, minha mãe, minha irmã, a base familiar e o amor.

CE - Como foi pra você ver o programa DONA indo pra tantos países e impactando mulheres ao redor do mundo?
VB -
 O programa nasceu para ser um livro, virou um programa, virou uma série e agora sim no seu formato original, um livro, é algo inacreditável, sinto muito orgulho! A força da mulher brasileira é algo inspirador e se reflete na capacidade de superar desafios, ver DONA impactando ao redor do mundo, é uma onda de transformação e de despertar. e as mulheres têm produzido e contribuído com grandes talentos em diversas áreas, enriquecendo o cenário cultural e inspirando gerações. Ser parte desse movimento me abastece diariamente.

CE - O que o público pode esperar do seu novo livro "DONA – Como se tornar dona da sua vida"?
VB - 
DONA, tem como objetivo apoiar o despertar em outras mulheres e ser ferramenta de apoio para que cada mulher se sinta Deusa e Dona da sua vida. Dona de suas escolhas para criar o caminho que precisa, para alcançar seus objetivos, e seus sucessos.

Para conquistar as realizações que tanto sonha, a leitora vai desmistificar o medo do desconhecido, para descobrir na sua intuição e ancestralidade a sua missão. O livro irá passar pelos seguintes temas:

Empoderamento feminino, Auto estima, Amor próprio, Emoções, Saúde mental, Prazer, Maternidade, Coletivo feminino, Intuição Feminina, Liberdade, Solidão, Felicidade, Empreendedorismo feminino e liderança feminina.

Além disso, terão práticas de exercícios e meditação de 21 dias, propondo uma transformação radical no modo de ver e sentir o mundo à sua volta, sendo você leitora a própria mudança que deseja ver no mundo.

CE - Qual mensagem você mais quer que as mulheres levem do seu livro?
VB - 
A mulher tem uma forca interna muito poderosa, é capaz de dar a vida, que ser forca e delicadeza, liderança de apoio emocional. Ser mulher é muito poderoso. Desejo que cada leitora sinta essa força, esse amor, e mais, que o livro provoque um desejo de transformação, uma vontade genuína de serem felizes na essência, e que impulsione cada mulher a descobrir na sua intuição, sua ancestralidade, e sua missão.

CE - Se você pudesse deixar um recado direto pra mulher que tá lendo essa entrevista agora, qual seria?
VB -
 Mais que levantar bandeiras, eu quero que você leitora se assuma única e protagonista de sua vida, que você acredite na sua intuição, nos seus sonhos, nas suas crenças e que você entenda que nunca é tarde para um despertar. Somos uma geração de mulheres revolucionárias que tem transformado suas vidas, e as vidas de suas famílias, aos 40, 50 ou 60 anos. Acredite em você e na sua força, porque ninguém segura uma mulher segura.

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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 12 e 18 de maio. Momento de escuta interior

Sob a influência da Papisa, somos convidados a desacelerar, silenciar o ruído externo e mergulhar em nossa própria sabedoria. Ela nos lembra que as respostas já habitam em nós basta acessá-las com serenidade e atenção.

11/05/2025 12h00

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 12 e 18 de maio. Momento de escuta interior

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 12 e 18 de maio. Momento de escuta interior Foto: Divulgação

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Tempo de Intuir, Não de Agir

Nesta semana, a carta da Papisa nos convida a confiar na sabedoria interior e na intuição. Ela simboliza a importância de confiar no nosso instinto, sabendo que, muitas vezes, a passividade é necessária para que as coisas aconteçam no seu tempo certo.

Ao invés de forçar situações, a Papisa nos ensina a esperar com serenidade, respirar e confiar que tudo se alinhará para o nosso bem. É um momento de confiança profunda, onde sabemos que, mesmo sem agir, tudo está se encaminhando da melhor forma.

No Tarô, a Papisa representa a intuição, o mistério e a sabedoria do mundo interior. Conectar-se com sua energia pode ser um gesto profundamente transformador. Ela nos lembra que as respostas mais verdadeiras não estão no ruído do mundo externo, mas no recolhimento e na quietude da alma.

No silêncio do inconsciente, onde habitam os mistérios inalcançáveis à lógica racional, a carta da Papisa observa em quietude. Ela é a guardiã dos véus, aquela que conhece os ciclos ocultos da alma e não se apressa em revelar o que ainda precisa amadurecer na escuridão fértil.

No Tarô, este arcano representa a sabedoria intuitiva, o conhecimento sagrado que só se revela através da escuta interior, da contemplação e da conexão com os mundos sutis.

Na ilustração da carta, a Papisa costuma ser retratada vestida com tons lunares e sentada entre duas colunas — símbolos do limiar entre o visível e o invisível. Em suas mãos, ela segura um livro fechado, que só se abre àquelas pessoas dispostas a mergulhar em si mesmas com honestidade e entrega.

A carta nos fala de uma pausa gestacional, da necessidade do silêncio para que ideias, emoções e curas possam germinar antes de vir à luz. Ela é a mãe arquetípica do inconsciente, a mestra dos sonhos e da intuição, a guardiã dos segredos da alma.

A Papisa e a Lua Cheia em Escorpião: O Mistério da Alma e o Portal do Renascimento

A Lua Cheia em Escorpião marca um período de profunda transformação, introspecção e renascimento. Escorpião, signo conhecido por sua intensidade e sede de verdade, nos convida a liberar o que já não nos serve mais, trazer à tona emoções ocultas e semear intenções que estejam verdadeiramente alinhadas com nossos desejos mais autênticos.

A Lua Cheia representa o ápice do ciclo iniciado na Lua Nova — é quando tudo chega ao seu clímax e se torna visível. Sua energia favorece a produtividade, a clareza e a percepção. É um momento em que você pode enxergar com mais nitidez os frutos do que foi semeado, ganhando impulso para agir com mais confiança e propósito.

A harmonia e o equilíbrio que esse período traz ajudam a integrar intenções e resultados, revelando o que precisa ser ajustado — ou, ainda melhor, celebrado.

A mensagem é clara: ao encarar com honestidade aquilo que precisa ser revisto e transformado, abrimos caminho para conquistas mais autênticas e duradouras.

Esta lunação tem uma intensidade singular, coincidindo com o festival de Wesak — momento sagrado em que, segundo tradições espirituais, o Buda teria alcançado a iluminação e, anualmente, suas bênçãos descem à Terra em forma de luz, compaixão e sabedoria.

É considerada uma das luas mais potentes do ano para despertar espiritual, cura profunda e renascimento interior.

Neste período, somos convidados a silenciar e abrir espaço interno para acolher a poderosa energia de transformação que se derrama sobre nós.

Como a Papisa, que se recolhe em contemplação para escutar os sussurros do invisível, também nós podemos nos beneficiar ao desacelerar, meditar e nos conectar — mental, emocional e espiritualmente — com esse fluxo sutil e profundo. Receber essa energia não exige esforço, mas sim disponibilidade: basta estar presente, receptivo e atento aos movimentos do próprio mundo interior.

A conjunção simbólica entre a Papisa e essa Lua Cheia em Escorpião é poderosa e reveladora. Ambas representam portais: a Papisa, um portal interno, silencioso, que nos leva ao saber oculto de nossa alma; a Lua Cheia em Escorpião, um portal emocional, que nos convida a mergulhar nas águas profundas da psique para que possamos limpar, curar e renascer.

Escorpião é o signo das sombras, da transmutação, dos processos de morte simbólica. E, quando a Lua — esse espelho emocional — atinge sua plenitude nesse signo, ela lança luz sobre tudo aquilo que está escondido: sombras, medos, traumas, desejos recalcados, mágoas não digeridas.

Ela nos impele, com firmeza — mas também com um profundo potencial de cura — a encarar o que evitamos, a sentir o que negamos, a transformar o que ainda nos prende.

É nesse processo que a presença da Papisa se faz essencial. Pois ela nos ensina a não reagir com impulsividade, mas sim a acolher. A observar sem julgamento. A recolher-se em sabedoria antes de agir.

Ela nos lembra que há uma inteligência no silêncio, uma força na quietude, uma cura que nasce da escuta profunda — especialmente quando as emoções vêm à tona com tamanha intensidade, como acontece nas luas escorpianas.

Esse movimento se intensifica com o aspecto tenso entre Mercúrio e Plutão, que pode fazer emergir pensamentos obsessivos ou uma tendência a ruminar o passado. É preciso cautela: o momento pede discernimento mental, canalização consciente da energia psíquica e escolha por caminhos mais construtivos.

Aqui, mais uma vez, a Papisa se faz presente como guia. Ela ensina que há sabedoria no recolhimento e poder na escuta interna.

Quando a ansiedade toma conta, ela embaralha sua percepção e faz parecer que o medo é o único guia. Mas o medo é barulhento, instável — um véu fino que tenta esconder o que você já sabe. Seus instintos não gritam, eles sussurram com clareza e firmeza.

Para ouvi-los, é preciso aquietar a mente e voltar-se para dentro. Lá, no centro do seu ser, mora uma sabedoria tranquila que sabe exatamente o que fazer. Confiar nela é um ato de coragem — e de verdade.

Neste Wesak, somos convidados a praticar o que a Papisa representa: a reverência pelo mistério, a humildade diante do que não se compreende de imediato, a entrega aos processos internos que não se apressam. Através dessa união simbólica entre a carta do Tarô e o céu do momento, nasce um chamado para a meditação, para o silêncio sagrado, para a escuta da alma.

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 12 e 18 de maio. Momento de escuta interiorA carta da Papisa - Divulgação

Aqui estão algumas formas pelas quais a carta da Papisa pode nos guiar no caminho da autotransformação:

· Cultive o silêncio e a reflexão. A Papisa nos convida a nos afastar do ruído externo e das distrações cotidianas. É um chamado para mergulhar no que está além da superfície e aprender a confiar na própria intuição, desenvolvendo uma escuta mais profunda de si mesmo.

· Enfrente suas sombras. Medos, inseguranças e emoções reprimidas fazem parte de nós e, muitas vezes, tentamos ignorá-las. A Papisa orienta o trabalho de sombra — um processo de explorar esses aspectos ocultos com compaixão, compreensão e perdão, permitindo a verdadeira cura interior.

· Acolha o mistério. Nem tudo precisa ser compreendido de imediato ou explicado pela lógica. A energia da Papisa nos ensina a soltar o controle, a abrir mão da necessidade de respostas prontas e a confiar no fluxo da vida. Transformar-se é, também, entregar-se ao desconhecido.

O que significa a Lua Cheia em Escorpião — sob o olhar da Papisa

Regida pelo elemento água e por Plutão, planeta das profundezas e da transformação, a energia de Escorpião nos convida a mergulhar nas emoções mais intensas e ocultas. Essa Lua Cheia nos lembra que somos alquimistas: temos o poder de transmutar sombras em luz, dor em sabedoria, tensão em serenidade.

Mas para isso, é preciso coragem para sentir. E é aqui que a Papisa se aproxima, silenciosa e sábia. Essa carta do Tarô, símbolo do inconsciente e da escuta interior, nos guia nesse processo de transformação emocional. A Papisa não age com pressa. Ela observa, acolhe e guarda o que ainda precisa amadurecer no escuro — exatamente como fazem as águas profundas de Escorpião.

A Lua Cheia em Escorpião nos pede para silenciar a mente lógica e abrir espaço para que sentimentos não resolvidos possam emergir. A Papisa nos ensina a não fugir deles, mas sim a sustentá-los com presença e compaixão.

Esse é um momento de revelação. Sob o brilho intenso desta lunação, nossas máscaras caem, memórias reprimidas podem ser ativadas e emoções há muito esquecidas pedem atenção. A energia escorpiana nos coloca frente a frente com o que somos por dentro, e a Papisa nos oferece o templo interior onde esse encontro pode acontecer com segurança e sabedoria.

Essa aliança simbólica entre a Lua Cheia em Escorpião e a Papisa nos convida a parar, sentir, meditar — e confiar no que emerge. Não podemos mais mentir para nós mesmos. Mas também não precisamos reagir de imediato. Como ensina a Papisa, há força no recolhimento e cura no silêncio.

Conclusão

Que possamos atravessar essa Lua como aprendizes atentos da nossa própria alma, guiados por sua luz e pela sabedoria serena da guardiã dos mistérios.

A Papisa nos lembra que a transformação verdadeira é um processo lento e silencioso, que exige paciência, entrega e confiança. Ao nos sintonizarmos com sua energia, nos aproximamos do nosso eu mais autêntico — e, a partir desse lugar, as mudanças necessárias acontecem de forma mais natural e profunda.

As revelações trazidas por esse período podem provocar reações emocionais intensas e até nos lançar em espirais de autocrítica. Mas quando nossas sombras vêm à tona, o mais sábio é acolhê-las com compreensão. É por meio do amor, da compaixão e da aceitação que elas deixam a escuridão e se aproximam da luz.

Este é um momento poderoso para o trabalho com a sombra e a transformação que ele proporciona. Tudo começa com a disposição de olhar para dentro e reconhecer quem realmente somos.

Escorpião nos lembra que aquilo que está oculto ainda exerce influência sobre nós — mesmo que não percebamos. Ao encarar medos, gatilhos e padrões inconscientes, cortamos os fios que nos controlam e recuperamos o poder sobre nossa vida.

Que cada um possa, como a Papisa, sentar-se entre os véus do mundo externo e interno e permitir que, sob a luz intensa da Lua Cheia em Escorpião, as emoções represadas encontrem vazão e propósito. Que esse seja um tempo de cura, de renascimento emocional e de reconexão com a própria sabedoria. Como disse Steve Jobs, “Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário.”

Uma ótima semana e muita luz,

Ana Cristina

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Especial B+: Atividades criativas potencializam saúde mental e aprendizado

De acordo com pesquisa, práticas criativas e artísticas fortalecem a percepção de propósito na vida e promovem o desenvolvimento integral dos alunos

10/05/2025 21h00

Atividades criativas potencializam saúde mental e aprendizado

Atividades criativas potencializam saúde mental e aprendizado Foto - Pinterest

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O acesso a atividades criativas pode contribuir para a saúde mental das comunidades, segundo uma pesquisa publicada na revista “Frontiers in Public Health”. O estudo aponta que a prática artística tem um impacto significativo na percepção de propósito e significado na vida.

Para Gilberto Barroso, especialista em educação e CEO da metodologia De Criança Para Criança (DCPC), essa conexão é essencial no aprendizado, pois vai além da simples retenção de conhecimento em sala de aula. 

Além disso, a pesquisa indica que pessoas envolvidas com uso da criatividade e com a arte relatam maior felicidade e satisfação com a vida, um impacto comparável ao de estar empregado. Para tanto, Gilberto comenta que estimular o senso criativo desde a escola é essencial para preparar indivíduos para os desafios do mundo atual.

“A criatividade permite que a pessoa caminhe por um ambiente que, muitas vezes, mostra-se complexo. Sem ela, há um engessamento. Por isso, é fundamental incentivá-la, especialmente na educação, pois ajuda o aluno a reconhecer limites, projetar ideias e transformar descobertas em prática”, afirma.

Essa visão é compartilhada por Vitor Azambuja, também especialista em educação e um dos criadores do DCPC, Vitor, que destaca o papel dos professores nesse processo.

Com base em um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ele explica que os educadores têm o poder de desbloquear a criatividade dos alunos, incentivando-os a explorar, gerar e refletir sobre ideias.

"As metodologias aplicadas em sala de aula fazem toda a diferença. Nos países da OCDE, entre 60% e 70% dos estudantes relatam que seus professores valorizam sua criatividade e os estimulam a apresentar respostas originais", exemplifica.

Criatividade na prática

Dentro desse cenário, Gilberto destaca o programa DCPC como um exemplo de metodologia que estimula o estudante a explorar a criatividade de forma integral. Nele, o aluno assume o papel de protagonista, enquanto o professor atua como mediador.

O processo criativo acontece por meio da construção de roteiros, histórias, desenhos e locuções, que posteriormente são transformados em animações pelo DCPC.

"Trata-se de um ponto extremamente rico, pois utilizamos o processo criativo para criar histórias com roteiros, desenhos e narrações em sala de aula", argumenta.

Além de desenvolver a criatividade, o programa também amplia a visão dos alunos, especialmente em temas atuais que envolvem a sociedade.

"Com esse senso crítico, o aluno consegue identificar questões como inovação, inclusão e bullying, que podem servir de inspiração para a criação de animações", explica Vitor.

"Tanto a criatividade quanto a inovação são essenciais em nosso DNA e representam o caminho mais rápido para o desenvolvimento. O DCPC propõe justamente que essas ferramentas sejam incorporadas às salas de aula desde o início", conclui.

Entre os exemplos de produções que destacam a importância da criatividade e seus impactos na sociedade, estão “O menino que superou o medo” e “Uma vida mais colorida”. 

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