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DOR INTENSA

Fibromialgia: doença de difícil diagnóstico

Flávia descobriu a fibromialgia em 2013 e precisou lidar com o preconceito de quem não acredita na existência da enfermidade

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Flávia Pieretti, 41 anos, ainda se lembra dos olhares de desconfiança que recebia a cada crise de fibromialgia, uma doença que se caracteriza por uma intensa dor, mas que não é detectada em exames convencionais. “Eu sempre explico que é como se fosse uma dengue. É uma dor incapacitante, você não tem forças para fazer quase nada, é muito difícil. Você até tenta, mas seu corpo não responde”, explica.

Funcionária pública, Flávia trabalhava como intérprete de libras, e foi durante um dia de trabalho intenso que ela sentiu uma das piores crises. “Eu fui atuar como tradutora de uma prova, então o trabalho era longo e cansativo. No outro dia, eu não conseguia levantar os braços; eles estavam adormecidos. Eu sinto muita dor do lado direito, então é no ombro, nos braços, no pescoço, fora a fadiga; parece que você nunca mais vai conseguir fazer nada”, ressalta.

O diagnóstico chegou no fim de 2013. “Em outubro, eu fui em um reumatologista que fez um acompanhamento e diagnosticou a fibromialgia. Mas até uns cinco anos antes eu sentia muita dor de cabeça, insônia, fadiga e cansaço, então acredito que ela é mais antiga”, explica.

Segundo Flávia, nem todas as pessoas sentem os sintomas da mesma forma. “Não existe só uma dor, são vários sintomas. Na verdade, é toda uma situação que a pessoa desenvolve, porque normalmente você vai a vários médicos até chegar em uma conclusão: desde ortopedista, neurologista, toma vários remédios e nada ajuda”.

Desconfiança

Com visão monocular congênita – Flávia só enxerga com o olho direito – e um desvio na coluna, a funcionária pública não tinha nenhuma enfermidade aparente que justificasse a dor que sentia. “Dava a impressão que eu estava exagerando, porque não aparecem nos exames grandes lesões”, diz. Porém, com o diagnóstico correto, foi possível iniciar um tratamento focado no bem-estar da paciente, que reduziu as crises em até duas por ano. 

“A primeira coisa foi descobrir a medicação correta, porque não existe uma específica. Ao que parece, a fibromialgia está associada ao sistema nervoso central. É uma inflamação que pode causar uma hipersensibilidade a dor. Então eu demorei até encontrar a medicação que tivesse mais resultado, porque cada organismo é de um jeito”, reforça.

Por ser uma doença que não aparece em exames convencionais, o preconceito é um dos problemas. “A gente sofre muito preconceito porque não é uma coisa aparente, ninguém está vendo o problema, então as pessoas acham que é frescura, corpo mole, que eu estou inventando uma situação. Você fica muito triste, fragilizado por não ter essa compreensão. As pessoas costumam achar que aquilo que não é visível aos olhos não é verdadeiro”, acredita.

A falta de empatia pode causar o isolamento social e até a piora de quadros de depressão do paciente que sofre com a fibromialgia. “A depressão está associada na maioria das vezes à doença. O estresse é um gatilho para desencadear a crise. Quando meu trabalho começa a ficar muito exaustivo, eu costumo ter mais predisposição a ter crises. Por isso, além da medicação, eu iniciei a terapia cognitiva comportamental, exercícios físicos, pilates, hidroterapia. Não posso parar”, frisa.

A última crise de Flávia foi em novembro. “Precisei pedir licença do trabalho. Eu deixei um pouco de lado os exercícios físicos; tem dia que não dá para ir e você falta. Acabei descuidando, então tive uma crise. Para melhorar da fibromialgia, você acaba descobrindo um outro modo de vida, buscando mais serenidade, aprendendo a falar não – inclusive para compromissos. Acabei tendo conscientização”.

Além dos pilates, Flávia encontrou no balanço da dança do ventre uma segunda chance, principalmente a autoestima. “Me ajudou muito, porque a dança trata todo o ser, a autoestima, a valorização pessoal e traz mais paz. Também foi algo bacana”, explica.

Tratamento

Segundo a médica fisiatra Eloah Ribeiro Rondon, a fibromialgia requer um diagnóstico clínico. “Não existe nenhum exame que mostre que ela exista, como é o caso de uma diabetes. A fibromialgia é caracterizada por uma dor generalizada em várias regiões do corpo e os sintomas se mantém por, no mínimo, três meses. Essa dor pode ser associada à fadiga, cansaço generalizado, alterações de sono, sintomas cognitivos, dores de cabeça, depressão e dores ou cólicas abdominais”.

Por não tem uma causa definida, a fibromialgia ainda está cercada de mistérios. “Existem estudos que apontam para uma inflamação neuronal, uma inflamação dos nervos, mas ainda está em análise. São estudos ainda”, explica Eloah.

O diagnóstico deve ser realizado por um médico reumatologista ou fisiatra. “O médico deve investigar o cotidiano do paciente, conhecer os hábitos de vida e os problemas pelos quais ele está passando.  Não há um diagnóstico na primeira consulta, é preciso investigar bem”.

O tratamento, segundo a médica, é feito com medicamentos que modulam a dor, anti-inflamatórios, antidepressivos ou anticonvulsivantes. “Além da atividade física, o cuidado com o lado psicológico, o tratamento da depressão e de distúrbios de sono é indicado. O paciente pode ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar”, diz.

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Racha em determinado partido está levando dirigente a, se demorar ...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (19/03)

19/03/2025 00h01

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SócratesFilósofo grego
"A maneira mais fácil e mais segura 
de vivermos honradamente consiste 
em sermos, na realidade, o que parecemos ser".

FELPUDA

Racha em determinado partido está levando dirigente a, se demorar mais um pouco, dar tabefes nele mesmo 
de tanto que só lamenta e se diz incompreendido pelos colegas. Suas lamúrias são tantas que, a continuar assim, se tornaria um mártir pelo que faz questão de evidenciar, "nesse palco político da vida", mas ele só vem sendo atingido por todos os tipos de torpedos. É uma tropa que estaria em guerra de forma desordenada e na qual cada um deles quer ser o general. É sempre válido ressaltar que política não foi feita para amadores e ninguém é obrigado a viver enredo de novela mexicana.

Feira

A partir de hoje até o dia 22, Bonito sediará a Feira Internacional de Destinos Inteligentes (Fidi). Na programação estão palestras, workshops e atividades no Centro de Convenções de Bonito, além de visitas técnicas guiadas aos atrativos turísticos.

Mais

O evento terá a presença de representantes de variados segmentos do Brasil, da América do Sul e de países da Europa. Realizada pela 2ª vez no País, a Fidi foi captada pela Fundação de Turismo de MS (Fundtur) e pela prefeitura de Bonito.

Pedro Chaves dos Santos filho e therezinha dos Santos Samways

 

Kate Young

Triângulo

Uma possível aliança para as eleições de 2026 estaria em curso e uniria três lideranças de Mato Grosso do Sul. O triângulo político seria formado pela senadora Tereza Cristina (PP), pelo senador Nelson Trad Filho (PSD) e pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Eles comandam as siglas que representam, enquanto a parlamentar progressista é quem dá as cartas no partido. A união estaria voltada para fortalecer projeto de poder. A conferir.

Mudança

A saída de Nelson Trad Filho do PSD não estaria descartada. Isso porque a sigla não mostra intenções de desembarcar do governo Lula, de extrema esquerda. O parlamentar, inclusive, já teve posturas diferentes do seu partido em algumas ocasiões em relação ao petista-mor. Um detalhe: o senador poderá ingressar no PL do ex-presidente da República Jair Bolsonaro.

Repeteco

Nelson Trad Filho e Reinaldo Azambuja estiveram juntos em outras ocasiões, com apoio político mútuo. Ambos poderão fazer uma dobradinha para o Senado, mesmo que o parlamentar ingresse no PL. Embora o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha declarado que poderá apoiar uma mulher para disputar a cadeira naquela Casa, até o momento não há um nome de potencial eleitoral forte e Bolsonaro poderá rever a sua posição.

Aniversariantes

  • Geovana Bigaton Sabadotto,
  • Fayez Feiz José Rizk,
  • Márcia Ivanov,
  • Dr. José Eduardo Cury,
  • Thaís de Castro Trindade Violin,
  • Fátima Caseiro,
  • José Henrique da Rocha Paim,
  • Osmar José Schossler,
  • Mauricio Kanashiro,
  • José Carlos de Lemos Ribeiro,
  • Wellington Klimpel do Nascimento,
  • José Edir Chaves de Siqueira,
  • Jacqueline Varela Lima,
  • Daniel Castro Gomes da Costa,
  • Regina Maria de Araujo Kadri,
  • José Henrique Gonçalves Trindade,
  • Cláudio Aparecido de Oliveira Silva,
  • Renato Artiolli Barnabe,
  • Bianca Wolek,
  • Maria José da Costa Kassar,
  • Wilson Borges de Sousa,
  • José Chadid,
  • Zeliana Luzia Delarissa Sabala,
  • Denise Puccinelli,
  • Dr. Antônio Toshime Arashiro,
  • Kassilene Carneiro Cardadeiro,
  • José Roberto Gianini,
  • Renata Almeida Caminha,
  • Dr. José Schroder Campos,
  • Dr. Hélio Fernandes da Silva,
  • Dr. Josiberto Martins de Lima,
  • Renato Curado do Amaral,
  • José Vianna Lyrio,
  • Dr. José Zacarias de Barros,
  • José Carlos Del Grossi,
  • Neuza de Souza Romero,
  • Maria de Lourdes Maciel,
  • Edilza Maria Cazerta Goulart,
  • Laerte Monteiro Morais,
  • Ataridson Santos Almeida,
  • Eduardo Gheno,
  • Vangler Sergio do Nascimento,
  • Néri Muncio Compagnone,
  • Marilane Maria Fenner,
  • Lina Maria Honda Flôres,
  • Leonardo Calixto,
  • Lana Meire Saad Peron,
  • Dib Jorge Abussafi Figueiró,
  • Tailci Cristina de Rosa Silva,
  • Roberto Asato,
  • Maricy Godoy,
  • Aurea Lilia Spengler Vavas,
  • Silvio Rodrigues,
  • Renato Martinez da Silva,
  • Maria José Vital,
  • Sandro Christhopher de Oliveira,
  • João Maria Ribeiro dos Santos,
  • Andréa Alves do Egito,
  • Laura Cardoso,
  • Maria José Antunes de Souza, 
  • Fernando César Corrêa,
  • Dr. José Leão Ribeiro,
  • Cerise Rodrigues Pereira,
  • José Reinaldo Carneiro Tavares,
  • Pantalena Guido,
  • Razuk Jorge Neto,
  • Grasiella Alvarez Benetti de Lima,
  • José Humberto Duarte,
  • Josefa Gimenes Araujo,
  • Fábio Peró Corrêa Paes,
  • Abetisa Arakaki Komiyama,
  • Tânia Thijiride da Silva Ramires,
  • José Ricardo de Assis Perina,
  • Mônica Vieira Leremen Zart,
  • José Luis Mattos Cunha,
  • Adriana Lázaro,
  • Gisele Maria de Carvalho Bueno,
  • Márcio Pereira,
  • Dolores Benitez Nardini,
  • Margareth Caimar,
  • Walter Renato Gonçalves,
  • Ana Cristina Medeiros 
  • Santana Lopes,
  • Gilberto Apolinário,
  • Márcio Nogueira de Moraes,
  • Paulo Roberto Lima Fernandes,
  • José Caetano Pereira,
  • Rose Mary Monteiro,
  • José Bonifácio de Paula Serra,
  • Rafael Batista da Rocha,
  • José Garcia Maia,
  • Elizabeth Freitas Valim de Melo,
  • Emilia Massako Higa Nakao,
  • Bruno Mazzo Ramos dos Santos,
  • Ricardo Bittencourt,
  • Ademir Gastardelo,
  • Marcelo Puchalski Rezende,
  • Ricardo Flores de Carvalho,
  • José Leôncio Benites,
  • Alpheu Rodrigues de Alencar Neto,
  • José Manfroi,
  • Nilcimar Gomes Sales,
  • Cristiane Rodrigues,
  • Juliana Fernandes Neves,
  • Elaine Cristina Ribeiro da Silva,
  • Rodrigo Sêmpio Faria,
  • Fábio Davanso dos Santos,
  • Jaci Lucia de Abreu,
  • Pericles Soares Filho,
  • Gesse Cubel Gonçalves,
  • Maria Alice Nunes Vieira,
  • Luís Henrique Bastos.

colaborou tatyane gameiro

audiovisual

Conheça a relação de moradores de Campo Grande com as árvores

Reconhecida internacionalmente, pela sexta vez consecutiva, como Cidade Árvore do Mundo, Capital ganha documentário, com direção de Lu Bigatão, que retrata a relação de seus moradores com diferentes espécies

18/03/2025 10h00

Nereu Rios e Israel Miranda durante as filmagens

Nereu Rios e Israel Miranda durante as filmagens Divulgação

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Dirigido por Lu Bigatão Rios, “Em Cantos Verdes” é um curta-metragem sobre as árvores de Campo Grande. A narrativa procura literalmente desvenda os cantos verdes da cidade pelo olhar de alguns moradores. O filme mescla dois ritmos bem diferenciados: a velocidade do centro urbano, em que tudo passa rápido e a observação das árvores passa despercebida pelos mais desatentos, e o olhar detalhista e cheio de riqueza dos momentos contemplativos imersos em praças e parques.

Na produção documental, a beleza das árvores é o foco do trabalho do fotógrafo Wilmar Carrilho. No documentário, ele destaca que Campo Grande, com seu patrimônio natural, é uma cidade inspiradora. Fernando Cruz, professor e ator, passeia pela cidade de bicicleta e observa a ausência de políticas públicas na manutenção e na criação de parques e praças. A jornalista Cristina Medeiros e seu companheiro Arlindo Fernandes mostram um quintal aconchegante, onde cultivam inúmeras espécies de plantas.

Outra locação do “Em Cantos Verdes” é a Praça da Poesia, em frente à residência da atriz Conceição Leite, que narra a alegria dos moradores ao conviver com as árvores. A ausência da vegetação é o problema dos moradores de uma área de ocupação, como conta Marilza Silva. A professora Sueli Levandoski Paroni reúne seus alunos em uma praça para falar o que as crianças esperam do futuro. O viveirista Nereu Rios chama atenção para a importância das áreas verdes – para amenizar o clima, servir de alimento à fauna, preservar os córregos e para o bem-estar das pessoas.

TREE CITY

Além da beleza e da importância das árvores, o filme aborda alguns desafios da capital sul-mato-grossense, que recebeu pela sexta vez, na semana passada, o título de Tree City of the World, (Cidade Árvore do Mundo, em tradução livre) da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), consagrando-a como uma das cidades mais arborizadas do mundo.

O lançamento do curta-metragem será amanhã, na Escola Estadual Padre Franco Delpiano, no São Julião, com sessões às 9h30min e às 15h30min. Outras duas exibições estão programadas para a temporada de estreia: na Escola Municipal Plínio Mendes dos Santos (Guanandi), nesta quinta-feira, às 19h30min, e na Escola Estadual Maria Eliza Bocayuva Corrêa da Costa (Vila Margarida), nesta sexta-feira, às 14h.

O documentário, com 15 minutos de duração, é uma realização da Deslimites Teatro e Cinema e, além da jornalista e encenadora teatral Lu Bigatão Rios na direção, conta com roteiro de Rosiney Bigattão, edição de Carlos Diehl, produção de Fernanda Kunzler, narração de Gleycielli Nonato e direção de fotografia e imagens de Israel Miranda. A produção foi viabilizada com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG) do governo federal, sob a operação da Secretaria Executiva de Cultura da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

ASSUNTO INESGOTÁVEL

“O desafio do documentário foi falar da diversidade das árvores em 15 minutos. As escolhas que tivemos que fazer para selecionar quais espécies, quais parques, quais ruas entrariam no filme e quais árvores seriam mais representativas para o público”, afirma Lu.

“Nossa opção foi fazer uma abordagem sob o ponto de vista dos moradores da cidade. Convidamos oito personagens com diferentes relações com a cidade e sua flora”, conta.

“Falamos de forma geral sobre as árvores. Mas, nas imagens, temos os ipês, as figueiras da [Avenida) Afonso Pena e [e da Avenida] Mato Grosso, as árvores do Parque das Nações Indígenas, do Parque Prosa e de alguns bairros da periferia”, conta a jornalista, que lançou, em 2023, “Pé de Histórias: Árvores que Guardam Nossas Memórias”, mostrando espécies que marcam a paisagem natural e social de Dourados, Coxim e Porto Murtinho.

“Falar de árvores é um assunto inesgotável. No nosso documentário anterior, abordamos um viés mais histórico, buscando falar de como as árvores ajudaram na construção da identidade cultural do Estado. Agora, a narrativa está mais na relação cotidiana dos moradores com a flora da cidade, de como percebem e convivem com as áreas verdes e como elas ajudam no bem-estar”, diz a diretora.

PAIXÃO DE 30 ANOS

“Trabalhamos com árvores há mais de 30 anos, através do nosso viveiro de mudas, da coleta de sementes que realizamos, da produção de conteúdo para o canal Árvores e Rios, do Instagram, e dos diversos documentários que já produzimos. Vendo o título que Campo Grande ganhou por diversos anos seguidos, como uma das cidades mais arborizadas do mundo, resolvemos desenvolver o projeto”, prossegue Lu.

“Sou apaixonada pelas árvores e suas sementes. Todos os dias estou observando, filmando, pesquisando sobre esse assunto. Não só eu, mas toda a família. A grande influência veio do Nereu Rios, que despertou em nós esse amor. A beleza, suas formas, a importância para todos os seres vivos. Cada árvore é única e vai se modificando a cada estação. Só não ama as árvores quem não as conhece”, declara a diretora de “Em Cantos Verdes”.

CAMPÃO É HEXA

O anúncio veio na quarta-feira. Campo Grande recebeu pela sexta vez o título de Tree City of the World (Cidade Árvore do Mundo), consolidando-se como hexacampeã mundial em arborização urbana. O feito coloca a cidade como a única capital do Brasil a receber o reconhecimento concedido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pela Fundação Arbor Day por seis anos consecutivos.

“Continuar sendo referência é a nossa missão. Esse reconhecimento coroa o resultado de todo o cuidado que temos com nossa cidade. Cada árvore plantada, cada área verde preservada, é um passo em direção a um futuro com mais qualidade de vida. Reforçamos nosso compromisso em priorizar o desenvolvimento sustentável”, afirmou a prefeita Adriane Lopes ao receber a notícia do hexa, com orgulho.

A cidade se destaca por suas avenidas arborizadas e políticas públicas que envolvem desde o plantio de novas árvores até a conscientização da população sobre a importância da preservação ambiental. Para receber o título, as cidades precisam atender a critérios como a existência de um órgão dedicado à gestão das árvores, a criação de leis específicas para o manejo da arborização, a realização de eventos de conscientização e investimentos contínuos em plantios e manutenção.

A arborização urbana oportuniza uma infinidade de serviços ecossistêmicos, proporcionando benefícios tangíveis para a população, como a redução das ilhas de calor, a melhoria da qualidade do ar e a promoção do bem-estar físico e mental. A participação da comunidade também tem sido fundamental, com mutirões de plantio e iniciativas de adoção de áreas verdes em diversos bairros.

O TÍTULO

O programa Tree City of the World foi criado para reconhecer cidades que se destacam no manejo sustentável de suas florestas urbanas. Atualmente, 210 cidades em 24 países fazem parte da rede, que busca promover boas práticas e incentivar a troca de experiências entre os municípios.

No Brasil são 34 cidades reconhecidas, que abrangem uma população de 27.210.133 pessoas. Em Mato Grosso do Sul, além de Campo Grande, Três Lagoas também recebeu o título.

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