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TELEVISÃO

"Globo Repórter", clássico das noites de sexta-feira, foca na pauta fria por conta da pandemia

Institucional e eficaz, o programa exibe em nova temporada o orgulho da própria mesmice

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Clássico das noites de sexta, o telespectador já sabe muito bem o que vai encontrar no “Globo Repórter”. 

Entretanto, a pandemia acabou forçando uma leve adaptação no formato, visto que grandes viagens estão limitadas no momento. 

Sendo assim, a temporada 2021 surge um pouco mais econômica e regional, como foi a viagem por um Rio de Janeiro quase desconhecido da massa, mostrando fatos curiosos do famoso Cristo Redentor e da Floresta da Tijuca. 

Inspirado em programas documentais famosos do exterior, caso do “60 Minutes”, da rede americana CBS, o “Globo Repórter” influenciou o surgimento de outros programas do gênero na tevê aberta brasileira, como o “SBT Repórter” e o “Câmera Record”. 

Na ânsia por renovação, mas sem querer mexer no time que está ganhando, em 2008, a própria Globo investiu no “Profissão Repórter”, onde Caco Barcellos e seus pupilos mostram a mesma notícia por diversos ângulos.

Ao contrário do esquema mais “quente” de novo programa, os apresentadores do “Globo Repórter” pouco saem do conforto do estúdio. 

É notável que, para estar à frente do programa, a emissora escala seus funcionários mais emblemáticos. 

Com diversas passagens pelo jornalístico, só a última durou quase 20 anos, Sérgio Chapelin acabou se tornando o principal rosto do programa. 

A aposentadoria do jornalista, aos 77 anos, em 2019, fez a Globo fixar no posto de apresentadoras duas figuras conhecidas da produção: Sandra Annenberg e Glória Maria.

Com a dupla, o “Globo Repórter” acabou ganhando um tom inevitavelmente mais leve. 

Conhecida por sua paixão por viagens, Glória Maria já protagonizou momentos divertidos nas matérias que fazia como repórter e cria uma conexão natural com o público do programa, principalmente o mais jovem.

Depois de muitos anos à frente do “Jornal Hoje”, a presença de Sandra no estúdio evidencia sua versatilidade, mas mostra que a jornalista está sendo subutilizada pela Globo. 

“Mais do mesmo”, mas sem que isso necessariamente tenha de ser algo ruim, o “Globo Repórter” é sinônimo da “depressão” das noites de sexta, mas cumpre bem sua função de entreter e manter viva a tradição televisiva de programas documentais. 

Símbolo de uma época onde a Globo estava dando os primeiros passos rumo a credibilidade jornalística, a produção é um importante elo da emissora com seu próprio passado.

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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz e apresentadora Micheli Machado

"Eu amo o humor, e sou grata por tudo que ele me proporcionou".

24/11/2024 22h00

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz e apresentadora Micheli Machado

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz e apresentadora Micheli Machado Foto: Jaime Leme

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Micheli Machado começou sua carreira aos 7 anos de idade, participando de desfiles e comerciais para a televisão. Aos 12 anos, a artista estreou como assistente de palco no programa da Angélica.

Logo depois, Micheli investiu na carreira de atriz e, desde então, participou de vários folhetins, como: “Turma do Didi”, “Zorra Total”, “Casseta e Planeta”, a atriz ainda participou do quadro “Retrato Falado”, no Fantástico, e voltou a trabalhar com Angélica no programa “Vídeo Game”.

Micheli Machado começou sua carreira aos 7 anos de idade, participando de desfiles e comerciais para a televisão. Aos 12 anos, a artista estreou como assistente de palco no programa da Angélica. Logo depois, Micheli investiu na carreira de atriz e, desde então, participou de vários folhetins, como: “Turma do Didi”, “Zorra Total”, “Casseta e Planeta”, a atriz ainda participou do quadro “Retrato Falado”, no Fantástico, e voltou a trabalhar com Angélica no programa “Vídeo Game”.

No mais, Micheli é casada com o ator, comediante e cantor Robson Nunes, com quem atuou junto na peça "Roupa Suja se Lava no Palco". O casal está junto desde 2001 e são pais da pequena Morena que vem seguindo os passos dos pais.

"Comecei minha carreira aos 8 anos fazendo comerciais e desfiles, foi assim que a Angélica me “descobriu”, e aos 12 anos fui convidada para ser sua assistente de palco. Conciliar os estudos com o trabalho foi um desafio, mas também uma experiência muito enriquecedora", relembra.

Sobre o humor fazer parte da sua vida ela diz: "Eu amo o humor e sou imensamente grata por tudo que ele me proporcionou. Como a primeira mulher preta da América Latina com um especial de stand-up na Netflix, sinto que abri portas para que outras também possam ter essas oportunidades". 

A atriz Micheli Machado é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre carreira, escolhas, humor, personagens e família.

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz e apresentadora Micheli MachadoA atriz e apresentadora Micheli Machado é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Davi Borges - Diagramação: Denis Felipe

CE - Você é atriz há um tempo, como foi encarar o novo desafio como apresentadora?
MM -
 Minha experiência nos Flashes do BBB24 foi bastante enriquecedora e me ensinou muito. Aproveitei ao máximo essa oportunidade e me redescobri como repórter e apresentadora. O contato com o público foi fascinante, e aprendi muito com minha equipe no dia a dia.

Além disso, essa troca de ideias e experiências foi fundamental para meu crescimento profissional e desenvolvimento no programa. A cada interação com o público, percebi que estava aprimorando minhas habilidades e me tornando uma comunicadora mais confiante. 

CE - Você começou na carreira como assistente de palco da Angélica. Como foi conciliar os estudos com o trabalho?
MM -
 Comecei minha carreira aos 8 anos fazendo comerciais e desfiles, foi assim que a Angélica me “descobriu”, e aos 12 anos fui convidada para ser sua assistente de palco. Conciliar os estudos com o trabalho foi um desafio, mas também uma experiência muito enriquecedora.

Desde cedo, aprendi a importância de uma boa organização e disciplina. E estar ali no palco era uma realização, era algo muito importante, e também entendia que estudar era necessário, então tinha energia para dar conta de tudo, kkk. 

CE - Recentemente você teve um reencontro com as Angelicats. Como foi  esse momento de nostalgia?
MM -
 É sempre maravilhoso estar com as meninas, esses reencontros nos trazem muita alegria. Nós éramos como uma grande família, e até hoje mantemos esse contato. Criamos um projeto chamado “Kazamigas”, onde nos reunimos para uma viagem super animada, cheia de episódios engraçados e momentos de cumplicidade. É uma forma de relembrar nossa história juntas e celebrar a amizade que construímos ao longo dos anos.

CE - Você foi a primeira mulher preta a usar uma roupa de Paquita. O que isso significou para você?
MM -
Foi uma experiência muito especial e histórica fazer parte do quadro e usar o uniforme. Todas as meninas sonhavam em ser uma Paquita na infância, e como a primeira mulher preta a ocupar esse espaço, sinto que foi extremamente representativo, lindo e mágico. Fiquei muito feliz por poder representar toda essa geração!

CE - Esse ano você estreia em “Família de Sorte”, ao lado do seu marido Robson Nunes, Como é atuar em família?
MM - 
Foi especial demais estar do lado do Robson e gravar o longa com ele. Esse é mais um projeto que fizemos e o nosso primeiro filme como protagonistas juntos. Robson me apoia demais e sempre me incentivou na minha carreira, é meu companheiro de tudo na vida, então estar atuando com ele só deixa tudo ainda mais especial. 

Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz e apresentadora Micheli MachadoFoto: Jaime Leme

CE - Além do filme com seu marido, você estreia em uma série com a sua filha Morena? Como está o seu coração de mãe coruja para esse momento?
MM -
 Sim, este ano estreamos no nosso primeiro trabalho juntas. Na série “Maria Quer Ser”, da  Nickelodeon em parceria com a Amazon Prime, e como uma boa mãe coruja, estou muito emocionada e orgulhosa da Morena, vendo esse amadurecimento dela dentro e fora do set, me deixa muito feliz. A trama está muito legal, acredito que o público jovem vai gostar muito, não é porque sou a mãe, mas a Morena arrasou demais!

CE - A Morena vê em você e no Robson uma inspiração, como está sendo apoiar sua filha nessa jornada de atriz?
MM -
 A Morena é nosso maior orgulho e está dando seus primeiros passos na carreira de atriz, o que deixa a mamãe coruja aqui babando! É incrível ver o quanto ela é talentosa e tem um  potencial para evoluir ainda mais. Sempre conversamos bastante para  manter um equilíbrio, em que ela possa aproveitar todos os momentos da infância. Acredito que isso é fundamental para que ela cresça e amadureça de forma saudável, enquanto persegue seus sonhos. Estou aqui para apoiar e guiar, mas também para garantir que ela tenha experiências que a ajudem a se desenvolver como pessoa.

CE - Micheli, você começou sua carreira desde cedo. Como isso te ajudou na sua trajetória?
MM -
 Iniciei minha carreira aos 7 anos, e essa experiência desde cedo me ajudou na trajetória. Tive a oportunidade de viver diversas situações que me ensinaram muito e me ajudaram a evoluir ao longo do tempo. Essa bagagem me proporcionou não apenas aprendizados valiosos, mas também desenvolveu minha disciplina e me aperfeiçoou na atuação. Cada passo que dei desde então contribuiu para minha formação como artista e me preparou para os desafios que encontrei na carreira. 

CE - Como o humor entrou na sua vida? E quando começou a trabalhar com isso?
MM -
 O humor sempre fez parte de mim, embora eu tenha demorado um pouco para perceber isso. Eu costumava ver a arte, antigamente, como algo mais sério, acreditando que apenas o drama mostrava a essência do ator.

Com o tempo, percebi que essa visão era limitada e comecei a construir uma trajetória da qual me orgulho muito. Meu marido, Robson, me ajudou imensamente, me incentivando a investir na carreira de stand-up, e conquistei o meu especial, “Lugar de Mulher”, na Netflix,  sendo a primeira mulher preta da América Latina a conquistar esse feito

CE - Também no humor você é a primeira mulher preta da américa latina com um especial de stand up em um streaming. O que isso significou para você?
MM - 
Eu amo o humor e sou imensamente grata por tudo que ele me proporcionou. Como a primeira mulher preta da América Latina com um especial de stand-up na Netflix, sinto que abri portas para que outras também possam ter essas oportunidades.

É gratificante ver mais vozes diversas ganhando espaço na comédia, e espero inspirar futuras gerações a se expressarem livremente. Acredito que o humor é uma ferramenta poderosa para conectar as pessoas, e estou animada para continuar essa jornada, levando minha arte a novos públicos e contribuindo para a transformação do cenário da comédia.

Inclusive, atualmente estou escrevendo meu novo solo de stand-up e mal posso esperar para estrear e viajar por todo o Brasil com ele. Já recebi alguns convites para me apresentar fora do país, e estou muito empolgada com essa nova fase.

CE - Você divertiu muito o público com as entrevistas do BBB24. Como foi essa experiência?
MM -
 Foi uma experiência incrível esse trabalho com o público, eu me divertia junto com eles. Nos Flashes, me redescobri como apresentadora e repórter, e o contato direto com as pessoas foi muito enriquecedor.

Aprendi coisas novas todos os dias, sempre em um clima animado e colaborativo com a minha equipe. Entrar ao vivo com os participantes era sempre um novo desafio, pois tudo podia acontecer, o que tornava cada momento ainda mais emocionante. Essa vivência me permitiu explorar minha criatividade e flexibilidade, e estou muito grata por ter feito parte de um projeto tão dinâmico e divertido. O programa deixou saudades!

CE - Quais os seus planos para o próximo ano?
MM -
 Para o próximo ano, vem muitas novidades: série teen, cinema, stand-up… Estou muito animada com tudo que está por vir!!! Quero também valorizar os momentos em família e estou sempre aberta a novas oportunidades e convites. Como diz a música: “É só chamar que eu vou”!

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B+: Empresa que oferece serviços de lavagens diferenciadas no país é finalista de prêmio alemão

Tradicional pelos bairros nobres de São Paulo, empresa foi finalista do Global Best Practices Awards 2024.

24/11/2024 16h30

Tradicional pelos bairros nobres de São Paulo, empresa foi finalista do Global Best Practices Awards 2024.

Tradicional pelos bairros nobres de São Paulo, empresa foi finalista do Global Best Practices Awards 2024. Foto: Divulgação/Glauco Epov

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A Lavanderia Wash, especializada em roupas finas, é referência no mercado têxtil de São Paulo (SP) há 49 anos, estando entre as 10 melhores lavanderias do Brasil.

A vasta experiência no atendimento de lavagem de roupas da alta sociedade concedeu à marca o título de finalista do Global Best Practices Awards 2024 (GBPA24), uma das principais premiações do setor no mundo que aconteceuneste mês de novembro em Frankfurt, na Alemanha.

A marca oferece três tipos de lavagens: convencional a água, limpeza a seco e lavagem wet cleaning todas processadas em unidade Central que permite garantir a mesma conduta e procedimentos padronizados para as roupas recebidas de todas as lojas. Em todos os processos úmidos são utilizados produtos de origem Alemã, referência no mercado internacional têxtil.

"Utilizamos produtos alemães, certificados e sustentáveis, com o objetivo de manter a integridade do tecido, coloração, textura e todas as características iniciais da peça, sendo uma prioridade nossa atender às expectativas do nosso público, que é exigente e confia no nosso trabalho ao contratar o serviço", diz Alaor Chiodin, sócio-diretor da Lavanderia Wash.

A marca foi reconhecida marca pelo Comitê de Seleção Internacional (CINET) do "Programa Global Professional Textile Care Best Practices Awards 2024" como finalista na categoria "Retail Textile Cleaning- Sme" ("Limpeza Têxtil Varejista PME", traduzido do inglês). A avaliação foi feita entre mais de 100 candidaturas de 30 países. A Lavanderia Wash também vai receber um certificado "Indicado oficial GBPA24" em Frankfurt. A competição premiou as empresas vencedoras com o "Prêmio Global de Melhores Práticas Gerais 2024", o "Prêmio Global de Melhores Práticas de Inovação 2024", o "Prêmio Global de Melhores Práticas Sustentáveis 2024" e o "Prêmio Global de Melhores Práticas Empresariais 2024".

"Isso é resultado da qualidade e da inovação que são oferecidas aos nosso clientes há mais de quatro décadas. Temos em mente que a roupa não é apenas um vestuário, mas é uma composição do seu dono, é uma identidade, é uma marca, vai muito além de só mais uma peça.

Todo esse cuidado é um diferencial da 'Wash', desde o momento da recepção ou retirada por delivery, até o momento final da sua entrega. Fazer parte do evento é o que atesta a nossa estratégia de negócio e posicionamento no mercado como certeira e vitoriosa. Estamos muito orgulhosos!", celebra Maria Ramos Soares, diretora da Lavanderia Wash.

A Wash é a primeira lavanderia domiciliar a receber a Certificação de Qualidade ISO 9001:2015 pela RINA oi REGISTRO ITALIANO NAVALE e IQNET - Organizações certificadas pela RINA podem demonstrar ao mercado que foram certificadas através do logotipo da certificação. Organizações certificadas por membros da CISQ, parceira da IQNET na Itália, recebem um certificado da IQNET, o que lhes permite competir no mercado global.

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