De amanhã até sexta-feira, a Cia. Dançurbana realiza na Capital com a quarta edição do projeto Circula Dançurbana, levando os espetáculos infantis “R.U.I.A” e “K-zuu” a escolas da rede pública municipal. Entre passos, sons e brincadeiras, as apresentações despertam a curiosidade, o riso e novas formas de ver o mundo. A iniciativa também oferece uma oficina formativa para arte-educadores e professores.
O Circula Dançurbana propõe a circulação dos espetáculos infantis do repertório da companhia, acompanhada de encontros de mediação artística para crianças e de oficinas de disseminação da experiência para arte-educadores e professores de educação infantil de Três Lagoas, Dourados e Campo Grande.
O propósito é promover a fruição de espetáculos de dança, criados “especialmente para as infâncias”, e com isso sensibilizar e conscientizar os tutores e a sociedade em geral sobre a relevância da arte e da cultura para o desenvolvimento sensível e cognitivo das crianças.
Este projeto é realizado pela Cia. Dançurbana, o Ministério da Cultura e o governo federal via Lei Rouanet e patrocinado pela MSGÁS e Real H.
K-ZUU
Elaborado para o público do primeiro setênio (crianças entre 0 à 7 anos), o espetáculo “K-zuu” ganhou esse nome em referência ao instrumento musical kazoo, à onomatopeia que sugere o som de alguns insetos e à imagem do casulo, invólucro que protege alguns seres em processos de transformação.
O espetáculo lança mão de aspectos da filosofia da educação para ambientar o rico ecossistema do aprendizado nessa etapa da vida.
Em cena, três intérpretes-criadoras – Ariane Nogueira, Maura Menezes e Rose Mendonça - dançam e tocam instrumentos, na descrição da companhia, “suavemente em solavanco, fluindo e zunindo”.
A obra tem direção artística de Renata Leoni, provocação e colaboração de Paula Bueno e Miraíra Noal, cenário por Maíra Espíndola, figurino por Maíra Espíndola e Dayane Pereira, canções do professor Shauan Bencks (“Festa do Pantanal” e “Lagarta Comilona”, trilha sonora por Rose Mendonça e consultoria musical por Jonas Feliz.
R.U.I.A
O espetáculo “R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória” aleatoriamente invade o recreio da escola, um ecossistema habitado por criaturas mitológicas, as brincadeiras e jogos da infância, entre outros apelos.
A montagem é voltado para crianças do segundo setênio, etapa do crescimento do indivíduo que vai dos 7 aos 14 anos, em que acontece o desenvolvimento das relações sociais, da memória cronológica e a compreensão da ligação entre causa-efeito.
O espetáculo lança mão de estímulos e objetos que são ressignificados e reinventados. Em cena apresentam-se Adailson Dagher, Ariane Nogueira, Daniel Andrade, Jackeline Mourão, Livia Lopes e Reginaldo Borges.
O espetáculo tem direção artística de Renata Leoni, provocação e colaboração por Paula Bueno e Miraíra Noal, cenário por Maíra Espíndola e figurino por Maíra Espíndola e Dayane Pereira.
ESCOLAS
A Cia. Dançurbana apresenta o espetáculo “K-zuu” amanhã, às 8h30min, na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Piratininga e, às 14 horas, na Emei Ipiranga. Já na quarta-feira, a companhia chega na Escola Municipal Nerone Maiolino com o espetáculo “R.U.I.A – Realidade Ultrassônica de Invasão Aleatória”, com sessões às 9h30min e 13h30min.
OFICINA
E, na sexta-feira, das 13h às 18h, o projeto realiza a oficina formativa “Que Dança Se Dança na Escola?”, voltado para arte-educadores e professores, na Casa de Cultura (Sala de Artes Cênicas).
A oficina pretende gerar diálogos entre a linguagem da dança, o contexto em que ela está sendo aprendida e ensinada e a diversidade de relações geradas pelos atores envolvidos, propondo experimentos, jogos e exercícios práticos para que se possa acrescentar mais possibilidades de experienciar a arte, o corpo, o tempo e o espaço contemporâneo no ambiente escolar.
Mais informações no perfil de Instagram da companhia: @ciadancurbana.


