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Receita

Lasanha de frango rápida, prática e deliciosa

Com lugar mais que garantido no cardápio universal das massas, a lasanha de frango é uma campeã de audiência em qualquer mesa e uma excelente pedida para o fim de semana sozinho, a dois ou em família

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“Se for lasanha ou frango, felicidade garantida”. Palavras do quadrinista Jim Davis sobre a mais ilustre de suas criaturas, o gato Garfield, um dos personagens mais amados entre os pets do showbiz. E se for lasanha de frango, então, a felicidade vem em dobro para muita gente. Com lugar mais que garantido no cardápio universal das massas, essa versão de lasanha é uma campeã de audiência em qualquer mesa e uma excelente pedida para o fim de semana sozinho, a dois ou em família.

Conheça um pouco da história do prato italiano, acompanhe as dicas para preparar a sugestão de receita da melhor maneira e se prepare para aquela felicidade sem tamanho na hora da refeição. Lasanha boa é lasanha cremosa? Ou com o frango desfiado bem sequinho? Independentemente das variações e dos toques pessoais, o segredo está no molho e no queijo.

Para uma lasanha das mais simples, apenas capriche no tempero do recheio de frango, utilizando, por exemplo, molho de tomate e manjericão. Com o queijo muçarela ralado misturado ao frango desfiado, em vez da montagem em camadas separadas, o prato ficará ainda mais suculento e com sabor mais homogêneo.

Para a opção com molho vermelho, não se esqueça de fazer a redução do molho de tomate – para ficar mais grossinho. No caso do molho branco, os menos capazes ou apressadinhos podem substituí-lo por creme de leite ou requeijão.

Você ganha ainda mais tempo na cozinha, embora o tempo estimado para o preparo da receita desta página não passe de meia hora.

À ITALIANA

Reprodução

“A lasanha é um prato cuja origem está relacionada com o Império Romano, onde eram preparadas massas que, depois de cozidas, eram cobertas de molhos e saboreadas com legumes cozidos. Ao chegar ao Brasil em meados do século 19, trazida pelos imigrantes italianos, a lasanha adquiriu diversos modos de preparo que caíram no gosto popular”, diz a blogueira Anna Karlla Gabriel, do portal Nutrição Atenta.

“O queijo muçarela pode ser substituído por parmesão ralado”, sugere Anna. A lasanha clássica, feita como na Itália, leva apenas massa fresca (amarela, com farinha e ovos, ou verde, com espinafre), molho bechamel, molho à bolonhesa e parmesão.

Não custa dizer: embora exija tempo, não é necessário tanta habilidade para se fazer uma lasanha do zero em casa. Os italianos insistem que a melhor lasanha é preparada com massas caseiras, usando apenas farinha e ovos. Um pouco de espinafre cozido e picado colore a massa da chamada lasanha verde.

Com qualquer coloração, tradicionalmente, a massa é enrolada e cortada em retângulos de cerca de 8 centímetros.

Em algumas regiões do país, a água é utilizada na massa no lugar de um ou mais ovos. Isso torna a massa mais macia e menos elástica. Hoje, a maioria dos italianos não tem tempo para fazer a massa em casa e compra a massa fresca mesmo.

Trata-se, de fato, de um prato típico nacional, mas cada região legou uma massa de sotaque próprio, cortada em diferentes comprimentos e larguras e às vezes servida imediatamente como macarrão ou assada com diferentes molhos.

Uma especialidade regional vinda da tradição é a lasanha-sangue ou “lasanha sangrenta”, da região montanhosa de Piemonte, no norte da Itália. Se o nome não ajuda, o sabor tem o efeito contrário.

A massa para essa lasanha é feita com farinha, ovos e água. A massa era, primeiramente, emparelhada e, em seguida, salteada de 2 a 3 minutos em uma panela contendo cebola, salsichas locais, bolinhos de amendoim, alecrim e salsa. E de onde vem o nome? É que a massa dessa lasanha leva um pouco do sangue de um porco recentemente abatido.

Em Gênova, as lasanhas foram conhecidas por anos como piccagem, que consiste em um macarrão recheado com pesto. Já no leste de Vêneto, surgiu a lasanha da formel. As suas origens são mais europeias do que necessariamente italianas, uma vez que é feita com um molho amanteigado.

Em Veneza, as lasanhas tiveram uma influência do Oriente Médio, originalmente trazidas para a cidade pelos comerciantes de especiarias.

Seu resultado hoje não é um prato doce e não é servido como sobremesa, mas sim como acompanhamento de carnes grelhadas. Existe, no sul, até a chamada lasanha de Carnevale, que tradicionalmente é comida no Carnaval.

Atualmente, existem muitas versões de lasanha na cozinha italiana moderna. Uma das mais populares é a pasticcio di pesce, que é uma lasanha com peixe. Há também a lasagna al radicchio trevisano, que é em camadas com endívia vermelha, molho bechamel e queijo parmesão.

HOJE E AMANHÃ

A lasanha é um daqueles pratos que podem ser feitos no início do dia e depois cozidos à noite. Além disso, os seus restos podem ser reaquecidos vários dias depois. Também pode ser congelada. Ou seja, é uma refeição típica que só precisa de uma salada verde jogada em cima para a completar.

O prato permite que você use suas próprias preferências de ingredientes. Frequentemente é possível conferir a lasanha vegetariana, feita usando um molho à base de tomate, sem carne e com abobrinha fatiada e cenoura picada, por exemplo.

As fatias de berinjela são também frequentemente usadas nas lasanhas. Creme de milho, molho rosé. Vale quase tudo. Até frango. Só não vale deixar de fazer. E saborear.

Lasanha de Frango

Divulgação

Ingredientes

  • 1 kg de massa fresca para lasanha;
  • 500g de muçarela;
  • 1 kg de peito de frango;
  • 10 g de sal;
  • 2 folhas de louro;
  • 200 g de cebola;
  • 20 g de alho;
  • 1,5 litro de molho bechamel.

Modo de Preparo:

Cozinhe o frango com sal e desfie. Fatie a muçarela. Descasque o alho e a cebola. Reserve. Em uma frigideira, frite o alho, a cebola, acrescente o frango e refogue tudo. Em um refratário adequado, monte o conteúdo preparado na seguinte ordem: molho bechamel, massa, frango refogado, molho bechamel, massa e assim por diante até finalizar a última camada com molho e muçarela. Leve o refratário ao forno a 170ºC até a muçarela ficar bem derretida e levemente gratinada. Sirva ainda quente.

Tempo de preparo: 25 minutos.
Rendimento aproximado: 4 kg.

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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