Correio B

Diálogo

Passada a refrega eleitoral, servidores estaduais cedidos para outros... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo (dialogo@correiodoestado.com.br)

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Cora Coralina - Escritora Brasileira

O saber a gente aprende com os mestres e os livros. 
A sabedoria se aprende 
é com a vida e com os humildes”.

FELPUDA

Passada a refrega eleitoral, servidores estaduais cedidos para outros órgãos que atuaram “firmes, fortes e sacudidos” como cabos eleitorais durante a campanha deverão ser chamados para exercer suas funções. Figurinhas fora de suas repartições de origem no período da campanha eleitoral estão sendo esperadas para voltar a ter uma “conversa respeitosa” com o cartão de ponto. 
Muitas, aliás, passavam a maior parte do tempo nas redes sociais fazendo propaganda para suas candidatas. Como sempre, só mudam as moscas, pois a... Bem, deixa pra lá, vai...

Diferença

Alguns institutos de pesquisas, aqueles que davam até 7% de vantagem para a candidata que acabou derrotada neste segundo turno, devem estar pensando em como encontrar uma explicação, pois a manjada “dentro da margem de erro” hoje não engana nem quem ainda acredita que cegonha traz bebê pelo bico. Até o último momento, conforme afirmou experiente político de muitos mandatos, parecia que os índices estavam mais inflados que bexigas soltas no ar.

Tráfico

Amanhã, o Tribunal Regional do Trabalho de MS realizará, de forma híbrida, evento com o tema “Tráfico de pessoas e trabalho escravo no Brasil: atuação interinstitucional”, no auditório da faculdade Magsul de Ponta Porã. Será gratuito e contará, a partir das 13h, com palestra sobre o trânsito e tráfico de pessoas na fronteira Brasil/Paraguai e Brasil/Bolívia, painéis temáticos e rodada de conversa.

O advogado e produtor rural Alberto Leonel de Paula e Manna será um dos homenageados durante sessão solene de entrega de título de cidadão sul-mato-grossense e Comenda do Mérito Legislativo que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul promoverá nesta quinta-feira, a partir das 19h, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. As pessoas homenageadas são indicadas pelos parlamentares.

Giovanna Dalpasquale

 

Thiago Silveira e Maria Clara

Quiproquó

O segundo turno da eleição chegou ao fim, mas resquício da campanha eleitoral terá continuidade. No calor da campanha eleitoral, o deputado Pedrossian Neto alega que teria sofrido ameaças, logo após o fim da sessão do dia 24, do colega Lidio Lopes e registrou queixa-crime na polícia. Além disso, o entrevero pode ser considerado como atentado ao decoro parlamentar. O motivo foi um requerimento pedindo informações se a prefeitura tem dinheiro provisionado para pagar o 13º dos servidores. Há quem defenda que haja entendimento entre as partes, enquanto tem uma turma que está colocando lenha 
na fogueira. É esperar para ver...

Lado

A curiosidade nos meios políticos é saber se o deputado estadual Lidio Lopes estará, a partir de agora, mais próximo do governador Riedel. Sua esposa Adriane Lopes, reeleita no domingo, teve apoio considerado importante. Essa parceria foi reconhecida publicamente por ela durante a campanha eleitoral. Atualmente, o parlamentar não integra nenhum bloco e tem atuação independente. 

Troféu

Resolução da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de MS determinou que Tia Eva passará a denominar, com Zumbi dos Palmares, um troféu. De autoria da deputada Gleice Jane, passará a ser Troféu do Mérito Legislativo Zumbi dos Palmares e Tia Eva.

ANIVERSARIANTES

Anézio Napi Júnior,
Michelle Straliotto, 
Zacarias Moysés Bacha, 
Soledad Almeidinha Nahas,
Alice Sales Trouy,
Thayse Canho Bittner, 
Camilo Henrique Silva, 
Elias Gomes Diniz,
Pedro Cantarim,
Lívia Galliano Pulsone,
Natércio Oliveira,
Arnaud de Almeida Braga,
Domar Pereira dos Santos,
Ariene Nazareth Murad de Souza, 
Clauret Silva de Pinho,
André Luiz Barbosa Pereira,
José Jorge da Silva,
Eliana Augusta de Oliveira Gomes, 
Luciana Amado Ocampos Teixeira, 
Adriana Aparecida Bertrame Tognini,
Gustavo Adolfo Fiori Adelaido Gonçalves,
Humberto Teixeira Júnior,
Ângela Júlia Finger,
Valdomiro Aguirre,
Denilson de Lucca Peres,
Anna Cleise Rocha,
Cláudia Peruzzo,
Leny Lobo Dias,
Paulo José Martins,
Heraclides de Almeida,
Gilson Tôrres,
Cláudia Roberta Gomes,
Ana Caroline da Silva Ryba,
Thayná da Cruz Queiroz,
Zilfa Andrekowski,
Jorge Osaki,
Roliene Santos Flor,
Judite de Oliveira Thomaz,
Edair Moleiro,
Flavio Milanez Thome,
Luciano Arcas Andrade,
Izer Serra,
Dr. Fábio dos Santos Magalhães,
Aya Moreira Miranda,
Maria Cristina Nunes da Cunha Battaglin, 
Wagner Trevizi,
Marcos Venicio Sallet,
Rodrigo Evaristo da Silva,
Ivan Hildebrand Romero,
Mark Bartkevitch,
Zumiro de Siqueira,
Cleide Salviato,
Flávia Leite Moraes,
Jaria Tania da Silva Toledo,
Rui Carlos Gonçalves,
Benedita Lemes da Silva,
Francisco Roberto da Silva,
Beatriz Oliveira Lopes,
Marli Martinez Correa,
Vagner Ricardo dos Santos,
Maria Luiza Conrado,
Fátima Antunes,
Patrícia Lima,
Pedro Paulo Oliveira,
Gilda Barbosa Vieira,
Ana Lúcia Pereira,
Lucas Luizari Chiavoloni,
Pedro Nolasco Rojas Filho,
Marilda Quevedo,
Anamélia Lucy Baptista,
Ana Ruty Melo Oliva,
Aline D’Avila,
Fernanda D’Avila,
Luciana Aparecida de Oliveira,
Dilson Miyahira,
José Carlos Longo,
Maria Valda de Souza Oliveira,
Zeila Maria Freire Santos,
Mário Tsuge,
José Fernandes Cassiano,
Manoel Lima,
Renato Akira Inoue,
Muhamad Samih Garib,
Débora Alves Faria Diniz,
Leni Batista de Azevedo,
Ahmed Salum,
Marcelo Rodrigues e Affonso,
Adriane Radeliski Miranda,
Antonio César dos Santos,
Alberto Sidney de Melo Souza Filho,
Luiz Carlos Cação,
Alexandre do Carmo Taques Vasconcellos,
Alione Harumi de Moraes,
Jorge Luiz Alves de Souza, 
Antonio Tebet Junior,
Diego de Souza Vasconcelos,
Nélio Saraiva Paim Filho,
Edna de Oliveira Schmeisch,
Luciane Carla Lorenzetti 
de Sanctis Pires,
Glauce Kelly Vidal 
Cerveira Silva,
Hélio Rodrigues Miranda Filho,
Janina Morgantini Capiberibe,
Rita de Cássia Leme Veronez,
José Liberato da Rocha,
Carlos Alberto Fortti,
Sandro Sérgio Pimentel.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Michelle Straliotto

CAMPO GRANDE

Associação promove corrida e caminhada para conscientizar sobre o autismo; saiba como se inscrever

3ª. Corrida e Caminhada da AMA será realizada no domingo, em comemoração do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

01/04/2025 16h15

Foto: Divulgação

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Nesta quarta-feira se comemora o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo; a data foi instituída pela ONU em 2007 para estimular o conhecimento sobre o assunto e é levantando essa bandeira que a Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) convida a população da capital para participar da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA no próximo domingo

“O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) não é uma doença, é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório de interesses restritos que não têm cura.”

Quem informa é a assistente social Divina Oruê, que atua na Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) e, ao lado de André Luiz de Oliveira, professor da instituição, é responsável pela organização da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA, a ser realizada no próximo domingo, a partir das 6h30 da manhã, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Parque dos Poderes), com início da prova às 7 horas.

EMPATIA E RESPEITO

A corrida é o principal evento realizado pela entidade para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 02 de abril, e instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007 com o objetivo de estimular o conhecimento sobre o TEA, bem como a importância do diagnóstico precoce e do tratamento.

O tema escolhido pela ONU para mobilizar a população global em torno do assunto - “Informação gera empatia, empatia gera respeito” - reveste ainda de mais importância o depoimento acima da assistente social e a realização da corrida.

“O foco principal é a divulgação sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, para diminuir o preconceito e abranger o conhecimento da população. Todo recurso arrecadado será destinado para manutenção da instituição”, afirma Divina, comentando a corrida, que deve reunir - entre atletas mais experimentados e a população em geral, incluindo autistas e seus familiares - em torno de 1.500 participantes. 

“A iniciativa da corrida surgiu da necessidade de criar um evento que fosse capaz de chamar a atenção para a causa do autismo, promovendo conscientização e inclusão. A ideia inicial era fazer algo diferente e impactante que alcançasse esse objetivo, visando o mês em que se comemora o Dia Mundial sobre a Conscientização do Autismo. Foi um desafio bastante grande os detalhes logísticos, a escolha do local, a definição do percurso, a organização da infraestrutura e a parceria dos serviços”, conta Divina.

As inscrições se encerram amanhã e podem ser realizadas pelo site https://www.kmaisclube.com.br/ ou pelo número 67 99267-4088, com valores de R$ 60 (doadores e 60+), R$ 80 (caminhada 3km) e R$ 100 (corrida 5km e 10km) para o terceiro lote.

São 11 categorias por idade entre 16 e 69 anos, além da categoria para participantes a partir dos 70 anos. A retirada dos kits, no próximo sábado, poderá ser feita das 9h às 17h na sede da AMA - Av. Bandeirantes, 215, bairro Amambai.

Os kits incluem camiseta, número de peito e chip individual para acompanhamento da performance, além de brindes.

“As inscrições foram abertas em dezembro e a equipe trabalhou bastante para promover a corrida e atrair participantes. A cada ano, a corrida tem alcançado sucesso, com um aumento no número de inscrições. Isso demonstra que a iniciativa está alcançando seu objetivo de promover conscientização e inclusão sobre o autismo”, avalia a assistente social.

A AMA

A Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande foi fundada em 1990 por um grupo de acadêmicos de Psicologia da FUCMAT e, após dois anos de estudos, foi apresentada à sociedade campo-grandense, no I Encontro Sul-Mato-Grossense de Autismo.

“A AMA oferece um espaço preparado e minuciosamente adaptado às necessidades do nosso público, o que colabora para a qualidade do atendimento prestado a todos”, apresenta Divina, que lista a série as várias frentes de atuação da entidade.

“Saúde, educação e assistência social, atendendo crianças, adolescentes, adultos e os seus familiares, e oferecendo às pessoas com autismo, atendimentos diferenciados: atendimento educacional especializado (AEE), educação física, dentista, nutricionista, psicologia, musicoterapia, fonoaudiologia, capoeira, oficinas de artes, teatro, mídias sociais e os grupos onde todos as pessoas com TEA podem participar e desenvolver suas habilidades e talentos.”

No total, a AMA atende regularmente 166 pessoas com autismo e seus familiares, contando para isso com uma equipe de 33 profissionais - entre médicos, professores, pessoal do administrativo, cozinha e serviços gerais.

O objetivo é “de promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria de qualidade de vida da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e à construção de uma sociedade justa e solidária”, segundo a colaboradora da AMA.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Divina destaca o papel que as políticas públicas têm desempenhado no segmento. “A AMA reconhece os avanços significativos nas políticas públicas destinadas às pessoas com TEA em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Iniciativas recentes refletem um compromisso crescente com a inclusão e o bem-estar dessa população”, afirma.

“Em 2024, por exemplo, Campo Grande se destacou ao anunciar a implementação de espaços sensoriais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Coronel Antonino e Universitário. Esses ambientes foram projetados para oferecer um atendimento mais humanizado às pessoas com TEA, reduzindo estímulos sensoriais e proporcionando maior conforto durante o atendimento de urgência e emergência”, argumenta Divina.

Para fazer doações em dinheiro para a AMA: Caixa Econômica Federal, Ag: 1108, Conta Poupança: 52326-9, Operação: 013; ou por PIX: 26.824.425/0001-09.

Sinais comuns na criança com autismo

  • Brinca ou usa o brinquedo de forma incomum;
  • Choro ou risadas inapropriadas;
  • Dificuldade com a mudança de rotina;
  • Apego a objetos inusitados;
  • Hiperatividade;
  • Dificuldade em relacionar com pares da mesma idade;
  • Ausência da fala ou fala ecolálica;
  • Sensibilidade a alguns sons;
  • Ausência de consciência do perigo;
  • Baixa tolerância à frustração

MÚSICA REGIONAL

Márcio de Camillo canta músicas de Geraldo Rocca em seu novo trabalho

Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar

01/04/2025 10h00

"O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum" Foto: Divulgação/Márcio de Camillo

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Recebo mensagem de Márcio de Camillo me avisando sobre seu novo trabalho. “Márcio de Camillo canta Geraldo Roca”. Um show ao vivo que virou disco e já está disponível nas plataformas digitais.

Aproveito a estrada entre a minha casa e o trabalho para ouvir o disco. Ouvir Roca na voz de Camillo é quase um delírio. Uma surpresa, uma saudade imensa, muitas lembranças. Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar.

A praia pantanal me serve de ponte para unir, em mar aberto imaginário, o Rio de Janeiro – lugar de nascimento – ao coração do Brasil, onde Geraldo Roca se fez e se desfez desse plano. Seu coração, irrigado por sangue pantaneiro, fazia dos campos alagados, das fronteiras paraguaia e boliviana seu berço metafísico. E foi assim sempre.

Talvez isso também sirva pra explicar por que a passagem meteórica dele por aqui tenha início figurado e fim real nestas plagas, onde aprendemos desde cedo a sonhar em Guarany e poemar em Manoelês.

Os carros passam por mim em alta velocidade. Eu ouço Camillo cantando Roca. E me transmuto. O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum. Não, Geraldo não cabe em uma única caixinha. E Márcio sabe disso. 

Às vezes, ele encarna um bardo. Um Dylan pantaneiro em letras incomuns, longas e lisérgicas. Em outras, reúne numa só figura a essência folk de Crosby, Still, Nash & Young. Mas nesse universo BeatFolkPolkaRock há espaço para a mansidão de um Caymmi fronteiriço, para a sutileza urbana de um Jobim. Geraldo, como eu disse, não cabe numa caixinha.

E tudo isso se transforma em mais, muito mais, na homenagem à altura dos arranjos, das violas, da flauta, do celo reunidos por Márcio de Camillo nesse show que vira disco e que se torna eterno de agora em diante. Pra gente não se esquecer. Nunca. 

Quando Geraldo Roca decidiu sair de cena, fechar as portas desse mundo, que já lhe arreliara o suficiente, era muito cedo pra isso. Foi o que todos pensamos. Mas ele era dono de seus próprios rumos. Sua poesia e sua música seguem aqui. Pra nossa sorte, a desassossegar nossos ouvidos e almas. Agora, mais ainda, na voz também infinita de Márcio de Camillo. 

P.S.: Márcio. A foto da capa é uma obra de arte. É você nele... É ele em você. Uma fusão, uma incorporação. Cara... que disco!!!

Brasília, 25/3/2025

"Souber ler a música de fronteira"

O cantor, compositor e instrumentista Márcio de Camillo estreou o show “Do Litoral Central do Brasil: Márcio de Camillo Canta Geraldo Roca”, no Teatro Glauce Rocha, no dia 24 de setembro de 2024. Com direção de Luiz André Cherubini, o show é uma homenagem ao “cantautor” Geraldo Roca, falecido em 2015, considerado um dos principais compositores da música regional de Mato Grosso do Sul.

Roca é autor, em parceria com Paulo Simões, da música “Trem do Pantanal”, sucesso na voz de Almir Sater. Considerado maldito por seus pares, era chamado de príncipe por Arrigo Barnabé. Sua produção musical pode ser considerada pequena, se tomarmos como referência a quantidade de composições e discografia, mas analisada a fundo, perceberemos um artista de voz potente e marcante, com composições inspiradas e profundas.

São polcas, rocks, chamamés, guarânias e até baladas, e Márcio de Camilo, amigo e admirador de Roca, aprofundou-se na pesquisa para definir o repertório como “uma panorâmica deste artista reverenciado, cantado e gravado por amigos que, assim como ele, fizeram parte da ‘geração de ouro’ da música pantaneira sul-mato-grossense: Paulo Simões, Alzira E, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola, Almir Sater, entre muitos outros”, como afirma Camillo.

“Além de um músico que eu admirava muito, não só como compositor, mas como violonista, violeiro e cantor, Roca influenciou muito a música da minha geração”, conta o músico. “Além disso, ele era meu vizinho, morava em frente à minha casa. A gente saía para jantar, para conversar, éramos amigos. Conheço a obra dele e vejo a obra dele na minha, compusemos uma canção juntos, em parceria com outros compositores, chamada ‘Hermanos Irmãos’”, relembra Camillo.

“Também dividimos uma faixa no CD ‘Gerações MS’ chamada ‘Lá Vem Você de Novo’. Roca é referência e pedra fundamental na construção da moderna música sul-mato-grossense. Ele soube ler a música de fronteira, mesclando elementos do rock, do pop, do folk, criando um estilo único. Ele é um verdadeiro representante do folk brasileiro”, conta.

A arte visual do show, com fotos feitas por Lauro Medeiros, foi baseada no álbum “Veneno Light”, que Geraldo Roca lançou em 2006. A foto principal de divulgação do show faz referência direta à capa deste álbum, cuja foto original é assinada pelo cineasta Cândido Fonseca. (Da Redação)

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