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DIÁLOGO

Petista de quatro costados clamou a companheirada para que se una...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo deste sábado (5) e domingo (6)

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Sylvia Cesco - poeta de MS

"Vivo das imagens de luas refletidas nos corixos e igarapés verdolengos que jamais amadurecem”

FELPUDA

Petista de quatro costados clamou a companheirada para que se una, visando reeleger Lula. A narrativa é jogar a culpa sobre o Congresso Nacional, como se fosse um “dragão ameaçador”, causador de todas as mazelas. Ele fez ainda um esforço hercúleo para provar que, apesar das dificuldades que seu “ídolo” enfrenta, ainda estaria realizando “coisas boas” para MS.

Detalhe: o seu clamor mais parecia desespero e grito de socorro do que pedido de união em torno de um candidato. Para que ninguém diga que houve “vazamento” da reunião, vídeo foi colocado pelo dito-cujo (ou pela assessoria) em suas redes sociais.

A foto do helicóptero da Receita Federal em meio à imponente paisagem das Cataratas do Iguaçu venceu o concurso anual realizado pela Organização Mundial das Aduanas, em Bruxelas, na Bélgica, entre 26 e 28 de junho, reunindo diretores-gerais e representantes das 186 administrações aduaneiras. O registro foi feito pelo analista tributário da Receita Laerte Losacco Toporcov Júnior, que atua na Alfândega de Viracopos (SP), com a auditora fiscal Elizabeth Walter de Menezes e a analista tributária Solange Gonçalves Lopes Wyatt.

A foto, tirada durante uma cobertura jornalística da Aduana TV a bordo de outra aeronave, ilustra o trabalho da Aduana Brasileira e da equipe do Centro de Operações Aéreas na proteção das extensas fronteiras do Brasil. A imagem também apresenta a atuação do analista tributário Tarik Dequech Cardoso, equipado com uma arma longa, utilizada na operação de fiscalização.

"Perfumaria"

O Solidariedade e o Partido da Renovação Democrática (PRD) formalizaram federação por uma questão de sobrevivência, embora suas lideranças tenham afirmado que seria para que nas eleições de 2026 saíssem da polarização direita e esquerda. Justificativa considerada simples “perfumaria”. Em Mato Grosso do Sul, o PRD é presidido pelo senador cassado Delcídio do Amaral, ex-PT e ex-PTB.

Maria Claudia Tosi Castelo e Gustavo Castelo (Cegonha)Maria Claudia Tosi Castelo e Gustavo Castelo (Cegonha)
Michelle Rocha (Mica)Michelle Rocha (Mica)

Defesa

Está tramitando na Câmara projeto de lei para permitir que mulheres maiores de 18 anos residentes em Campo Grande sejam autorizadas a portar armas de eletrochoque e spray de pimenta para legítima defesa. Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, entre janeiro e novembro de 2024, foram registrados 9 feminicídios consumados e 15 tentativas apenas na Capital. A proposta é do vereador André Salineiro.

Com ressalvas

O Tribunal de Contas da União aprovou as contas de Lula referentes ao ano de 2024, mas com ressalvas. O parecer prévio está disponível na íntegra no portal tcu.gov.br. O documento apontou irregularidades e impropriedades na execução dos orçamentos e na gestão dos recursos públicos.

Aniversariantes

 

SÁBADO (5)

  • Eduardo Corrêa Riedel,
  • Dra. Débora Marchetti Chaves Thomaz,
  • Fausto Ferreira de Brites,
  • Odilon de Oliveira Júnior,
  • Aluízio Pereira dos Santos,
  • Eunice Xavier,
  • Helio João Severo,
  • Lia Maria Bruno Marietto,
  • Dra. Maria Ilizabeti Donatti,
  • Valdeci Paulino dos Anjos,
  • Odete Silveira Severo,
  • Eduardo Miranda dos Santos,
  • Gecylda Zoé Siemionko Suris,
  • Milton Carlos de Oliveira,
  • Francisco Rennei Guimarães,
  • Dr. Ary Sortica dos Santos,
  • Waldeir Piano da Silva,
  • Osmar Alves Coco,
  • Diego Freire Thomaz,
  • Jean Marcel Abuhassan Gonçalves,
  • Maiza Odette Pereira Caldas,
  • Cleonice Alexandre Le Bourlegat,
  • Geraldo Mangel Cardoso,
  • Ilda Ribeiro de Oliveira,
  • Stela Mari Pirez,
  • André Puccinelli Júnior,
  • Victor Daniel Arriagada (Chileno),
  • Marco Antônio Soares Recalde,
  • Kátia Chaia Jacob Pedrossian,
  • Luiz Akira Yoshio Otsubo,
  • Goretti di Moura,
  • Dr. Antônio Miziara Neto,
  • Heloisa Helena Meldau Varela,
  • Karina Cogo do Amaral,
  • Flávia Bertoni,
  • Yoshikazu Higa,
  • Clauder Gaete,
  • Fabiana Silva da Cunha Dal Farra,
  • Luciano Augusto Rinaldi Netto,
  • Edileuza Pereira de Lima,
  • Sandra Maria Azambuja,
  • Helder Carvalho Pereira,
  • Luiz Estevão Mujica,
  • Bruna Lucianer,
  • Janaína Fiuza de Andrade,
  • Mirella Silva Melo,
  • Dr. Jorge Cardoso Ramalho,
  • Mirtys Fabiany de Azevedo Pereira,
  • Ricardo Cândido de Oliveira Ramires,
  • Dr. Hércules Maymone Júnior,
  • Eva Simioli Furlan,
  • Arlete Pedroso Mariano,
  • Rosângela Ramires de Campos,
  • Mônica Sofia Augusto,
  • Fábio Grisolia Stefani,
  • Nadim Salles,
  • Marisa Luna Kitzig,
  • Roberto Duarte Faria,
  • Geovania Jardim Ribeiro,
  • Luis Fernando Nunes
  • Rondão Filho,
  • Marcelo Henrique Galharte,
  • Paulo Roberto Ximenes,
  • Mariana Ormazabal Sastre,
  • Onofre da Costa Lima Filho,
  • Francisco Carlos Hauschild Fetter,
  • Luciana Insfran Barbosa,
  • Doglas Roberto Lemoigne da Silva Junior,
  • Rossana Paroschi Jafar,
  • Eurico Santanna,
  • Greicy Samir Nammoura,
  • Flávio Augusto Teixeira Barros,
  • Natacha de Castro Wiziack,
  • Patricia Gonçalves da Silva Ferber.

DOMINGO (6)

  • Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias,
  • Dr. Milton Nakao,
  • Rosana Maiolino Volpe,
  • Aparecido Barros Ramos,
  • José Chaves de Oliveira,
  • Nedy Rodrigues Borges,
  • Ricardo Cesar Alves,
  • Juraci Lemes de Oliveira,
  • Erasmo Correa Souza,
  • Antonio Sergio Cartano,
  • Osair Pires Esvicero Júnior,
  • João do Nascimento Tomicha,
  • Dr. Evaldo Borges Rodrigues da Costa,
  • Cícera Maria de Souza da Silva,
  • Sarah Fiusa,
  • Milena Rosa Di Giacomo Adri Faverão,
  • Antônio Juliano de Barros,
  • Bruna Teixeira Domingues,
  • Renata Cristina Bruschi,
  • Antônio Ernesto Verna de Salvo,
  • Lino Pellizzer,
  • Nilza Ferreira Pires,
  • Nassif El Daher Sobrinho,
  • Nabia Maksoud,
  • Dr. Mauricio Coutinho Anache,
  • Penélope Mota Calarge,
  • Dr. Rubens de Almeida,
  • Marylise Chaia,
  • Israel Balthazar,
  • Inara Rodrigues de Souza,
  • Odmir Pinto,
  • Sergio Ricardo da Silva Carapateira,
  • Angelino Rodrigues Fernandes,
  • Eduardo Coim Martim,
  • Marco Aurélio Azuaga,
  • Suely Elena Inocêncio,
  • Terezinha Ximenes,
  • Maria Inez Serra Bella,
  • Sílvio da Silva,
  • Cynthia Kinoshita,
  • Amâncio Vitorino Delfino,
  • Karina Nogueira,
  • Cleide Daima,
  • Armando Leonel da Silva,
  • Dr. João Evangelista
  • de Carvalho Neto,
  • Pericles Garcia Santos,
  • Maria do Carmo Filgueiras,
  • Ellena Carpes Espíndolla,
  • Luiz Henrique Munró,
  • Osvaldo Nunes dos Anjos,
  • Antônio Gomes,
  • Dr. Márcio Tércius Romano Bacha,
  • Dr. Eduardo Kawano,
  • Mário Rozas Filho,
  • Elias Lemos Monteiro,
  • Mário Fonseca Filho,
  • José Targino Maranhão,
  • Katiene Aracele Magalhães Saropá,
  • Tohiomi Okari,
  • Ângela Manzano,
  • Dr. Mário Duarte,
  • Solange Leite Porcino,
  • Bernadete Lachi,
  • Rafael Kenji Koshimizu,
  • Helenrose Aparecida da Silva Pedroso Coelho,
  • Izabel Cristina Buytendorp,
  • Ana Tereza Nery da Silva,
  • Dominga Neuza Dávalos Adania,
  • Marcello Daher Camargo,
  • Fernando Padoin Figueiredo,
  • Salazar Cação,
  • Liliane Monteiro Aranha,
  • Ivan Sader Gasparotto,
  • Lúcia Helena Maffei Lemos,
  • Pedro Paulo Meza Bonfietti.

* Colaborou Tatyane Gameiro

Artigo

No compasso da poesia latino-americana: um dever chamado integração

Rota Bioceânica e integração literária: promovendo diálogo entre nações por meio da poesia

10/07/2025 12h45

O poeta amazonense Thiago de Mello (1926-2022)

O poeta amazonense Thiago de Mello (1926-2022) Reprodução

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“... E tu, Poesia,
antes tão desventuradamente tímida,
foste
na frente
e todos
se acostumaram ao teu traje
de estrela cotidiana...!”
“Ode í Poesia” – Pablo Neruda

Diante do avanço concreto da integração latino-americana – que já não habita apenas o campo diplomático, mas se realiza como experiência concreta por meio da Rota Bioceânica, unindo Brasil, Paraguai, Argentina e Chile –, impõe-se um novo desafio: o de integrar não apenas territórios, mas também memórias, vozes e sentimentos. A travessia mais profunda não se fará por caminhões, mas por palavras. E é nesse ponto que a poesia se torna ponte.

Antes que os trilhos estejam prontos, que as aduanas se abram e os fluxos se intensifiquem, é preciso que as almas estejam preparadas para o convívio. E quem melhor do que os poetas para iniciar essa travessia? O livro “Poetas da América de Canto Castelhano”, de Thiago de Mello, Global Editora, surge como instrumento sensível e necessário para esse momento histórico. Mais que uma antologia, é um chamado à escuta, à partilha e à reverência pelas vozes de nossos hermanos – uma convocação que ressoa com ainda mais urgência agora que a convivência latino-americana se avizinha, não como ideal distante, mas como realidade palpável.

É a partir dessa consciência que o texto a seguir foi escrito: como gesto de acolhimento e compromisso. Um ato de devolução ao público local – leitores, educadores, semeadores, militantes da cultura – do sopro poético de uma América Latina que, embora plural, partilha um destino comum.

A obra “Poetas da América de Canto Castelhano”, de Thiago de Mello, não é apenas um livro – é um chamado. Um chamado que não se cumpre por obrigação, mas por reverência. Não é meta, é missão. Missão de quem reconhece, na poesia, o lugar primeiro da escuta, da comunhão e da memória.

A nós, que habitamos o território sutil da literatura, cabe o dever sereno e entusiasmado de abrir essas páginas como quem abre fronteiras. É leitura que não se faz sozinho, mas em voz alta, como partilha. Porque esses poetas da América, cantores do castelhano e do continente, nos convocam a preparar o espírito para a realidade que já desponta. 

Sim, ela vem – e vem a passos largos: a realidade sonhada da integração latino-americana. Em breve, viveremos mais próximos, não apenas geograficamente, mas espiritualmente, dos hermanos, e o que nos unirá mais profundamente senão o verbo sensível da poesia?

Seremos todos vizinhos de palavra, irmãos de metáfora, companheiros de versos. E ler “Poetas da América de Canto Castelhano” é, desde já, ensaiar esse convívio. É construir, no silêncio da leitura, a ponte sonora da fraternidade.

Há obras que não apenas se escrevem: se cumprem. “Poetas da América de Canto Castelhano”, de Thiago de Mello, é uma dessas. Não basta lê-la – é preciso habitá-la. Foi nesse gesto de posse poética, não como apropriação, mas como acolhimento, que me vi diante de um chamado: trazer ao público de minha cidade, de meu estado, o sopro dos versos latino-americanos já cantados por Thiago de Mello, dando-lhes nova morada entre nós.

Vivemos às portas de um novo tempo. A Rota Bioceânica – ou Rota da Integração Latino-Americana – já não é apenas traço em mapa ou utopia diplomática: é caminho em construção, concreto, viável, que nos colocará frente a frente com nossos hermanos do Paraguai, da Argentina, do Chile. Caminharemos juntos – mas, de que adiantaria o caminho físico, se não pavimentarmos antes o caminho do espírito?

A América Latina é uma região marcada por sua diversidade cultural, linguística e histórica, construída a partir de múltiplas vozes e experiências. É uma realidade ainda em formação, com desafios sociais e políticos profundos, mas também com enorme potencial de integração e cooperação. Seus povos compartilham raízes comuns e histórias entrelaçadas por lutas, esperanças e resistência. Reconhecer essa pluralidade e fortalecer os laços entre as nações vizinhas é essencial para que avancemos juntos de forma mais consciente e solidária.

Assim nasceu este trabalho: mais do que escolha, um dever. Destaquei os três países que serão protagonistas nesse traçado geográfico e afetivo – Chile, Argentina e Paraguai –, e neles busquei, sob a luz de Thiago de Mello, os poetas que esculpiram, com palavras, o templo da sensibilidade continental.

Ali estão, na Argentina, Jorge Luis Borges, Cristina Castello, Raúl Gonzalez Tuñón; no Chile estão Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Violeta Parra; e no Paraguai está Elvio Romero. A esses, é urgente somar a poesia brasileira com sua beleza plural e singular, sua música entranhada de rios, sertões e florestas. Porque não haverá integração legítima sem reconhecimento recíproco de culturas, sem escuta mútua de nossas vozes fundadoras.

A poesia, aqui, não é ornamento: é passaporte. É ponte invisível que nos faz compreender o outro antes mesmo de sabermos seu idioma. Integrar-se é mais do que cruzar fronteiras – é comungar destinos.

Este escrito – esse ato de revelação e entrega – é minha pequena oferenda. É a forma que encontrei de preparar nossa alma coletiva para esse convívio iminente com povos que, embora vizinhos, ainda nos são desconhecidos em sua tessitura mais profunda. E quem melhor do que os poetas para nos apresentar uns aos outros?

Que a poesia de canto castelhano encontre eco em nosso canto brasileiro. Que os Andes e o Pantanal, o Gran Chaco e a Serra do Mar, o guarani e o português, tudo isso se reúna em um só sopro de fraternidade e beleza. Porque a América Latina é, antes de tudo, um poema em construção. E cabe a nós, leitores e caminhantes, sabê-lo de cor – com o coração.

“... Às vezes pelas tardes certo rosto
Contempla-nos do fundo de um espelho;
A arte deve ser como esse espelho
Que nos revela nosso próprio rosto”.
“Arte Poética” – Jorge Luis Borges

Os versos de Borges mostram a arte como espelho profundo, capaz de revelar quem somos e quem podemos ser. Assim também é a literatura latino-americana: ao nos apresentar o outro, ela nos devolve a nós mesmos. A Rota Bioceânica, mais que conexão física, deve ser espelho de identidades – uma via simbólica em que a poesia nos ajude a reconhecer, no outro, um reflexo de nós.

“... Penso, asilado no extenso das estações,
central, rodeado de geografia silenciosa:
uma temperatura parcial cai do céu,
um extremo império de confusas unidades
se reúne me rodeando”.
“Residencia em la Tierra” – Pablo Neruda

No poema “Residencia en la Tierra”, Neruda expressa o sentimento de estar isolado em meio a um continente vasto e fragmentado. Essa imagem dialoga com a proposta da Rota Bioceânica como ponte literária: romper o silêncio entre nações com raízes comuns. Levar a poesia latino-americana ao público brasileiro é transformar o isolamento em vizinhança simbólica e construir, pela palavra, um continente que se reconhece mutuamente.

“... Mil vezes tive que caminhar a teu lado
E regressar mil vezes. Teria acaso a predestinação
desta terra, a de todos os homens, e as coisas
deste solar... A história do meu coração...”
Elvio Romero

Nos versos de Elvio Romero, a caminhada recorrente simboliza a busca por pertencimento e reencontro com a terra. Essa ideia se alinha à Rota Bioceânica, entendida não só como via física, mas como chance de renovar os laços culturais entre países. A interação literária torna-se, assim, uma travessia simbólica: redescobrir, por meio da poesia, uma história comum e construir um território compartilhado de palavras.

“Não serei o poeta de um mundo caduco
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas...”
“Mãos Dadas” – Carlos Drummond de Andrade

Nos versos de “Mãos Dadas”, Drummond rejeita o passado e o futuro abstratos, optando por viver o presente ao lado dos companheiros, com lucidez e esperança. Essa postura ecoa o espírito da Rota Bioceânica, que propõe mais que uma conexão física: uma travessia conjunta entre povos, unindo vozes e destinos. Ao afirmar “vamos de mãos dadas”, o poeta antecipa o gesto de integração real e simbólica que a literatura pode realizar no coração da América Latina.

*Ensaísta e membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

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Dia da Pizza em MS: uma celebração saborosa que conquista corações e paladares

Prepare-se para salivar! No Dia da Pizza, Campo Grande e todo o Mato Grosso do Sul celebram essa paixão nacional com sabores únicos e tradição. Descubra a história e onde saborear a melhor pizza da região

10/07/2025 10h30

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Ah, a pizza! Mais do que um simples prato, ela é um convite à confraternização, um abraço em forma de massa e recheio que une famílias e amigos em torno da mesa. E no Brasil, essa paixão é tão grande que ganhou um dia só para ela: o Dia da Pizza, celebrado anualmente em 10 de julho.

Mas como essa iguaria italiana se enraizou tão profundamente no coração dos brasileiros, e em especial, no paladar do sul-mato-grossense? Prepare-se para uma viagem saborosa pela história e pela cultura da pizza, com um toque bem regional do nosso querido Mato Grosso do Sul.

Da Itália para o Mundo: Uma História de Sabor e Adaptação

A história da pizza é tão rica e complexa quanto seus sabores. Embora associada à Itália, suas raízes são bem mais antigas, com registros de pães achatados com coberturas sendo consumidos desde a antiguidade.

No entanto, foi em Nápoles, no século XVII, que a pizza começou a ganhar a forma que conhecemos hoje, com a adição do tomate, trazido das Américas.

A lenda conta que a famosa Pizza Margherita foi criada em 1889 para a Rainha Margherita de Saboia, com as cores da bandeira italiana: vermelho (tomate), branco (muçarela) e verde (manjericão).

No Brasil, a pizza chegou com os imigrantes italianos no final do século XIX, principalmente em São Paulo. No início, era um prato consumido majoritariamente pela comunidade italiana, mas não demorou para conquistar o paladar dos brasileiros.

A primeira pizzaria do país foi aberta no bairro do Brás, em São Paulo, em 1910. Desde então, a pizza se tornou um fenômeno nacional, com uma infinidade de sabores e adaptações regionais.

O Dia da Pizza: uma celebração com sabor paulistano e eco nacional

A ideia de ter um dia dedicado à pizza surgiu em 1985, em São Paulo. O então secretário de Turismo do estado, Caio Luís de Carvalho, organizou um concurso para eleger as melhores pizzas de muçarela e margherita.

O sucesso foi tanto que, no encerramento do evento, em 10 de julho, ele decidiu instituir a data como o Dia da Pizza. Desde então, a celebração se espalhou por todo o país, e hoje é um dia para se deliciar com essa maravilha gastronômica.

Mato Grosso do Sul e a pizza: uma combinação perfeita!

E no Mato Grosso do Sul, como a pizza se encaixa nessa história? Por aqui, a paixão pela pizza não é diferente. Campo Grande, a capital, e outras cidades do estado, contam com uma variedade incrível de pizzarias, desde as mais tradicionais até as que ousam em sabores e combinações.

A cultura da pizza em MS é vibrante, com famílias e amigos se reunindo para saborear uma boa redonda, seja em rodízios animados, no aconchego de casa com um bom delivery, ou em pizzarias charmosas que oferecem experiências únicas.

Sabores com a cara do MS: a pizza pantaneira e outras delícias

O que torna a pizza em Mato Grosso do Sul ainda mais especial são as adaptações regionais. Se você busca uma experiência autêntica, precisa experimentar a pizza pantaneira.

Sim, você leu certo! Essa delícia inusitada pode levar ingredientes como carne seca e banana, uma combinação que, à primeira vista, pode parecer estranha, mas que surpreende o paladar e reflete a riqueza da culinária local.

É a prova de que a criatividade na cozinha não tem limites e que a pizza é um prato que se adapta a qualquer cultura.

Além dos sabores tradicionais que amamos, como calabresa, frango com catupiry e portuguesa, as pizzarias de Campo Grande e região oferecem um leque de opções para todos os gostos. Pizzas doces, com chocolate, frutas e sorvete, também são um sucesso, especialmente entre a criançada e os amantes de sobremesas.

Onde celebrar o dia da pizza em Campo Grande

Se você está em Campo Grande e quer celebrar o Dia da Pizza em grande estilo, a cidade oferece diversas opções de pizzarias renomadas. Lugares como a Famiglia Bressani Ristorante & Pizzeria e a La Gôndola Pizzaria são clássicos que conquistam pela tradição e qualidade.

 

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