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CULINÁRIA

Receita: como preparar um delicioso sobá

O sobá japonês é feito com macarrão de trigo sarraceno, enquanto em Campo Grande, costuma-se usar macarrão tipo lámen

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O sobá é um prato tradicional da culinária japonesa, mas que também é muito popular em Campo Grande, no Brasil, onde recebeu adaptações locais. O sobá japonês é feito com macarrão de trigo sarraceno, enquanto em Campo Grande, costuma-se usar macarrão tipo lámen. Aqui está uma receita para você preparar um delicioso sobá ao estilo Campo Grande:

 

Ingredientes:

  • 200 g de macarrão tipo lámen
  • 150 g de carne bovina (cortada em tiras finas)
  • 100 g de peito de frango (cortado em tiras finas)
  • 1 ovo
  • 1/2 xícara de cebolinha verde picada
  • 4 colheres de sopa de óleo de gergelim ou vegetal
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 colher de sopa de gengibre ralado
  • 3 colheres de sopa de shoyu (molho de soja)
  • 1 colher de sopa de saquê culinário (opcional)
  • 600 ml de caldo de carne ou frango
  • Sal e pimenta a gosto
  • Omelete fina de 1 ovo, cortada em tiras (opcional)
  • Fatias finas de cebola para decorar

Modo de Preparo:

Cozinhe o Macarrão:

Cozinhe o macarrão de acordo com as instruções da embalagem, normalmente fervendo por cerca de 3 a 5 minutos. Escorra e reserve.

Prepare o Caldo:

Em uma panela grande, aqueça 1 colher de sopa de óleo e refogue o alho e o gengibre até ficarem aromáticos.
Adicione o caldo de carne ou frango e deixe ferver. Reduza o fogo e mantenha quente.
Frite as Carnes:

Em uma frigideira, aqueça o restante do óleo e frite a carne bovina e o frango temperados com sal e pimenta até que estejam bem cozidos. Adicione o shoyu e o saquê culinário durante o cozimento para dar sabor.

Montagem do Prato:

  • Em tigelas individuais, coloque uma porção do macarrão cozido.
  • Sobre o macarrão, distribua as carnes fritas e a omelete cortada em tiras.
  • Despeje o caldo quente por cima do macarrão e das carnes.
  • Finalize com cebolinha picada e fatias finas de cebola por cima.

Servir:

  • Sirva imediatamente enquanto está quente.

Esse prato é uma excelente opção para uma refeição completa e reconfortante. O sobá é versátil, então você pode adaptar os ingredientes conforme sua preferência, adicionando mais vegetais ou diferentes tipos de carnes. Experimente e desfrute desta deliciosa receita!

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Parada Natalina na 14 de Julho têm início nesta terça-feira; confira horários

Programação deve trazer as tradicionais renas do Papai Noel de volta

16/12/2024 14h00

Parada Natalina na 14 de Julho têm início nesta terça-feira; confira horários

Parada Natalina na 14 de Julho têm início nesta terça-feira; confira horários Divulgação

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Ela está de volta! A famosa Parada Natalina da 14 de Julho já tem data e hora para começar, a partir desta terça-feira (17), as famílias campo-grandenses poderão desfrutar da tradicional festa no centro da cidade. As renas, personagens principais do Natal da Capital, estarão novamente presentes nas festividades de fim de ano. Apesar do atraso nas festividades natalinas neste ano, a prefeitura confirmou a participação da família de renas.

O evento terá quatro dias de duração (17, 19, 21 e 23 de dezembro), a partir das 18h30. Vale lembrar que nos dias que a Parada Natalina não estiver na rua 14 de Julho, as famílias poderão curtir a festividade na Cidade do Natal, que ficará aberta ao público até o dia 31 de dezembro. 

O espaço, localizado nos altos da Avenida Afonso Pena funciona a partir das 19h.

 

 

Tem opção também para quem deseja conhecer os pontos turísticos da cidade, o City Tour estará disponível com saídas diretamente da Cidade do Natal, confira os horários:

  • Segunda a sexta-feira: 18h e 19h;
  • Sábados e domingos: 18h. 19h e 20h;
  • Não haverá saídas no dia 25 de dezembro.

O percurso inclui as seguintes ruas: 

  • Cidade do Natal;
  • Avenida Afonso Pena;
  • Praça Ari Coelho;
  • Rua 14 de Julho;
  • Casa da Cultura;
  • Altos da Avenida Afonso Pena.

Atraso na Cidade do Natal

Com origens em festas pagãs romanas, o Natal foi ressignificado com o tempo; relacionado ao nascimento de Cristo no fim do século 2 e início do 3, tornando-se feriado da família a partir do século 20 quando popularizado ao redor do globo até chegar em Campo Grande, onde as celebrações em 2024, além de atrasadas, devem durar duas semanas a menos. 

É o que mostra o chamamento - publicado em suplemento no dia 13 no Diário Oficial de Campo Grande - para seleção das chamadas Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) com projetos para realização das festividades natalinas na Cidade Morena. 

A Prefeitura de Campo Grande detalha que, diferente do que foi em 2023, neste ano as festividades estão programadas para acontecer entre os dias 13 a 31 de dezembro. 

Se lançado olhar para o ano passado, como bem acompanhou o Correio do Estado, a programação especial da Prefeitura começou ainda em 30 de novembro. Trazendo toda a decoração natalina e atrações tanto na rebatizada "Vila Morena", espaço que antigamente se chamava "Cidade do Natal" quanto na rua 14 de julho. 

A prefeitura complementou que para o termo de parceria a candidata teve de apresentar um projeto de no máximo R$ 125.534,00 em custos a serem arcados pela municipalidade. 

Em 2023, toda a programação chamada "Natal de CG é Tamanho Família" foi de 30 de novembro até 7 de janeiro, com o evento na 14 de julho começando em 06 de dezembro e na "Vila Morena" no dia seguinte. 

 

SAÚDE

Cigarro? De jeito nenhum

Eletrônico ou tradicional, o cigarro causa mais prejuízos ao organismo do que muita gente imagina; médicos alertam para as diferentes formas de consumo da nicotina

16/12/2024 10h00

Principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas por ano em todo o planeta; no Brasil, são 161.853 mortes anuais, o equivalente a 443 pessoas por dia

Principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo mata mais de 8 milhões de pessoas por ano em todo o planeta; no Brasil, são 161.853 mortes anuais, o equivalente a 443 pessoas por dia Foto: Pixabay

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Que cigarro faz mal, isso todo mundo sabe. Só que parar de fumar também é uma missão difícil para quem tem essa dependência. É por isso que tanta gente, em vez de buscar logo o tratamento adequado, prefere antes recorrer a “estratégias paralelas”, digamos assim, na tentativa de minimizar gradativamente a compulsão causada pela nicotina, ou mesmo de promover uma redução dos danos ocasionados por esse mau hábito. 

Cigarro de palha, cachimbo, fumo de mascar, cigarro eletrônico. Essas costumam ser as “opções” que os fumantes inicialmente procuram na ilusão de driblar o vício, sem ter que, de fato, abandoná-lo.

Como se um alcoólatra, por exemplo, trocasse a cachaça pelo vinho. Ou seja, uma forma de encontrar uma solução que não seja propriamente a de parar com tudo. Mas que, infelizmente, não existe.

Certo é que o consumo de tabaco, seja por qual meio for, é sempre prejudicial e deve ser evitado, conforme explicam os otorrinolaringologistas Rui Imamura e Cristiane Adami. Ambos atuam em um hospital de São Paulo que é referência nacional em saúde de ouvido, nariz e garganta.

FUMO DE MASCAR

No caso do fumo de mascar, Imamura explica que, embora ele não seja inalável, esse tipo de produto em nada ajuda a quem deseja superar o vício em nicotina, além de também oferecer riscos à saúde. 

“Mascar tabaco expõe as mucosas da boca e da garganta a mais de 20 tipos de substâncias tóxicas que, da mesma forma que o cigarro comum, podem levar a doenças gengivais, a problemas dentários e até mesmo a tumores da boca e da garganta”, enfatiza o médico.

CIGARRO ELETRÔNICO

Já no caso do cigarro eletrônico (também conhecido como vape), a dra. Cristiane destaca que, além dos riscos já sabidos, existe um agravante, que é a falta de informações acerca da composição dos líquidos utilizados. 

“O grande problema, a meu ver, está nos componentes que não são verdadeiramente informados nos rótulos e têm alta capacidade cancerígena. Entre os mais frequentemente encontrados estão a nicotina, o propilenoglicol, a glicerina, o 2-clorofenol, o polônio-210 e inúmeros metais pesados”, elenca a médica. 

Os problemas, segundo a especialista, não param por aí.

“Além desses elementos citados, ainda há os produtos de degradação no processo de aquecimento do líquido para criar um aerossol inalável, que são o formaldeído, o acetaldeído e a acroleína. Todos esses representam grande risco à nossa saúde e denotam o quanto o cigarro eletrônico é extremamente prejudicial, pois afetam vários órgãos do nosso corpo, como vias aéreas, cérebro e coração”, alerta.

No caso das vias aéreas, em especial, Cristiane acrescenta que tais substâncias causam inflamação nas gengivas, nos seios paranasais, na garganta, na laringe e nos pulmões, que podem, inclusive, ensejar quadros de câncer, além de induzir lesões nas pregas vocais, que causam rouquidão persistente e alteração na qualidade vocal.

“É uma modinha em que definitivamente não podemos entrar”, opina a especialista.

CUIDADOS

Seja de qual forma for o consumo da nicotina, os dois médicos recomendam atenção a certos sintomas, que servem de sinais de alerta a possíveis doenças relacionadas.

Pacientes que tenham rouquidão em período maior que duas semanas, principalmente quando associada a dor de garganta, dor para engolir, dor irradiada para o ouvido, pigarro constante ou com sangue, dificuldade ou barulho ao respirar devem procurar um médico. 

Quanto à melhor forma de prevenção a essas doenças, “a número 1”, como dizem os especialistas, é parar de fumar, “como todos já sabem”.

SAIBA

Enquanto o Congresso Nacional segue debatendo a legalização dos cigarros eletrônicos, a Anvisa mantém a proibição desde 2009.

Mesmo assim, o consumo continua crescendo entre os jovens. Cerca de um a cada quatro brasileiros entre 18 e 24 anos já utilizaram esses dispositivos ao menos uma vez.

O principal argumento de quem defende a regulamentação do comércio para os chamados vapes é o recolhimento de impostos. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), Mato Grosso do Sul deixou de arrecadar 

R$ 104,09 milhões em impostos estaduais e federais em 2023 por conta do comércio ilegal de cigarros eletrônicos. No fim de novembro, uma operação da Polícia Civil apreendeu três mil unidades desse tipo de cigarro em Campo Grande.

A mais recente Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, de 2019, apontou que 14,9% da população de 18 anos ou mais (296 mil pessoas) é fumante atualmente em MS, segundo maior índice entre os estados brasileiros.

Em Campo Grande, capital com o maior porcentual de fumantes no Brasil, o índice é de 16,1% – 109 mil pessoas.

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