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LITERATURA

Ricardo Cavaliere, da Academia Brasileira de Letras, fala no Chá Acadêmico

Ricardo Cavaliere, da Academia Brasileira de Letras, fala no Chá Acadêmico desta quinta-feira, no auditório da ASL, sobre o "cenário linguístico brasileiro da atualidade, em que coexistem o português, as línguas indígenas e as línguas de imigrantes"

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“As Línguas do Brasil” é o tema da palestra que o imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Ricardo Cavaliere apresentará na Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), nesta quinta-feira, às 19h30min, com entrada franca. Segundo Cavaliere, “será abordado o conceito de língua nacional e língua oficial, traçando paralelos sobre o cenário linguístico brasileiro da atualidade, em que coexistem o português, as línguas indígenas e as línguas de imigrantes”.

O evento faz parte do projeto ABL na ASL: Palestras Imortais, realizado pela ASL em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). As palestras dos Chás e das Rodas da ASL têm reunido um público, especialmente dos segmentos da educação e da cultura, que se dedica à difusão, ao estímulo e à valorização da leitura.

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Confraria Sociartista, por meio, respectivamente, dos projetos Música Erudita e suas Fronteiras, que integra o projeto Movimento Concerto, e Arte na Academia, fazem parte do evento com atividades musicais e de artes visuais. Ao fim, sempre há, na confraternização do foyeur da ASL, uma apresentação de música instrumental.

CAVALIERE

Ricardo Cavaliere ocupa a cadeira número 8 da ABL. Pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é graduado e licenciado em Letras (português/inglês) e graduado em Direito, além de ser mestre e doutor em Língua Portuguesa. Sua ênfase é na descrição do português e na historiografia dos estudos linguísticos. Na Universidade Federal Fluminense (UFF), atua no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem.

Também é membro da Academia Brasileira de Filologia e tem experiência como conselheiro no Real Gabinete Português de Leitura, do qual obteve o título de Grande Benemérito. É, ainda, conselheiro do Liceu Literário Português. Entre suas obras, destacam-se: “Fonologia e Morfologia na Gramática Científica Brasileira” e “Pontos Essenciais em Fonética e Fonologia”.

É autor de mais de uma centena de trabalhos acadêmicos, entre eles “Palavras Denotativas e Termos Afins: Uma Visão Argumentativa” e “A Gramática no Brasil: Ideias, Percursos e Parâmetros”. Entre os seus prêmios, destacam-se a medalha do Mérito Filológico da Academia Brasileira de Filologia e o Prêmio Celso Cunha da União Brasileira de Escritores. 

É membro da Société de Linguistique Romane, da Henry Sweet Society for the History of Linguistic Ideas e da Associação Brasileira de Linguística.

DO REAL AO ABSTRATO

O projeto Arte na Academia apresenta neste mês o tema “Do Retrato ao Abstrato”, com as artistas visuais Sônia Maria de Medeiros Possi e Lizete Medeiros de Souza. Graduada em Nutrição, Sônia sempre teve inclinação para as artes visuais. 

Seu processo artístico começou em 2016, desenhando mandalas intuitivas, e logo começou a estudar e a praticar outras técnicas, como o desenho a grafite, o lápis de cor e a tinta a óleo sobre papel. Atualmente, se dedica aos retratos e aos motivos sacros.

Lizete Medeiros de Souza desenha e pinta desde a infância e também se dedica ao modelismo de roupas. Na fase adulta, a artista passou a se dedicar às artes visuais, focando seu processo criativo na técnica de pintura abstrata sobre tela.

MÚSICA ERUDITA E SUAS FRONTEIRAS

Já pelo projeto Música Erudita e suas Fronteiras, o Chá Acadêmico recebe a violonista Vitória Macedo Ribeiro da Silva. Campo-grandense e professora de violão, Vitória cursa a licenciatura em Música da UFMS e atua no projeto de extensão Madrigal. Suas habilidades envolvem o violão popular e clássico. A instrumentista vai interpretar três peças do argentino Máximo Diego Pujol: “Milonga”, “Murga” e “Tango”.

JULIO E RENAN

Julio Borba (violão de sete cordas) e Renan Nonnato (acordeon) desenvolvem um projeto musical que busca ampliar as expressões musicais de fronteira entre Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia, com ênfase no chamamé e na polca paraguaia, gêneros musicais que conformam a identidade cultural de Mato Grosso do Sul. A principal característica da dupla é a fusão musical da cultura caipira com sonoridades sul-americanas. 

Julio Borba é violonista sul-mato-grossense, doutor e mestre em Etnomusicologia pela Universidade Federal do Paraná e graduado em Música pela UFMS. 

Renan Nonnato é natural de Dourados e atua no cenário musical em gravações e shows ao vivo. Trabalhou com Almir Sater, Gabriel Sater, Geraldo Roca, Paulo Simões, Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Renato Teixeira, Jerry Espíndola, Luan Santana, Munhoz e Mariano, Jads e Jadson, Maiara e Maraisa, Zezé de Camargo e Luciano, Marília Mendonça e Dino Rocha, entre outros nomes.

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DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 24 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

24/09/2024 00h02

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Luis Fernando Verissimo - escritor brasileiro

"A gente não faz aniversários. 
Os aniversários é que vão fazendo a gente. 
E depois, pouco a pouco, nos desfazendo”.

FELPUDA

Nos bastidores, há quem garanta que estaria havendo intensa movimentação de figura muito conhecida nos meios políticos para tentar emplacar, em ponto estratégico da administração estadual, o seu “sucessor”. Ele estaria pensando em continuar dando as cartas e, para isso, vem tentando emplacar homem de sua confiança. O problema é que o dono da caneta já entendeu a jogada e não deverá abrir espaço. A conferir.

Fica

A ministra Simone Tebet não pretende mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo, onde obteve expressiva votação quando disputou a Presidência da República, em 2022.

Mais

Ainda no MDB, partido pelo qual foi deputada estadual, vice-governadora e senadora, ela poderá ser um nome de peso para, em 2026, conseguir tirar sua sigla do marasmo em que hoje se encontra.

Os últimos retoques na estátua em homenagem ao cantor, compositor e violeiro João Carreiro estão sendo dados pelo artista Juvenal Irene. A obra está fixada em uma praça no Clube de Laço Comprido (CLC), em Campo Grande (na MS-010, km 6, em direção a Rochedinho), e foi feita em sólido de polímeros, carga mineral e fibra de vidro, com aparência de bronze azinhavrado a fogo por corrosão controlada.

Nilo Vendite Gimenez Junior e Solange Andreotti Gimenez
Barbara Brito e Luiza Brasil

Revanche?

Em sua propaganda eleitoral, a candidata à Prefeitura de Campo Grande Rose Modesto (União Brasil) vem atacando o PSDB, que é o seu antigo partido. Ela tem dito que deixou a legenda por não concordar com algumas medidas tomadas. Embora não cite nomes, as “alfinetadas” são dirigidas ao ex-governador Reinaldo Azambuja, de quem foi vice-governadora e secretária de Estado. Há quem diga que “se trata de vingança”, pois Azambuja barrou sua candidatura em tempos idos.

Contraditório

Entre as críticas de Rose Modesto ao PSDB está a de que o tucanato quer monopolizar MS como sendo um projeto de poder, e não para as cidades, o que ela diz não admitir, pois é necessário renovação, se colocando nesse papel. Pelo jeito, os marqueteiros exageraram na dose, pois vale lembrar que Rose tem longa carreira política: além de vice-governadora e secretária de Estado, foi vereadora, deputada federal e superintendente da Sudeco. Portanto...

Prorrogadas

O Festival de Todos os Povos (Festop), em sua segunda edição, será nos dias 25, 26 e 27 de outubro, em Dourados, com música, artes cênicas, artesanato, literatura e gastronomia. O evento também será uma oportunidade de renda para os empreendedores do artesanato e da gastronomia. As inscrições para exposição e venda de produtos foram prorrogadas até esta quarta-feira.

ANIVERSARIANTES

  • Thaís Pontes Álvares, 
  • Luiz Cláudio Alves Pereira (Bito),
  • Sidney Maria Volpe, 
  • Carlos Gilberto Recalde, 
  • Mariucha Segatto Chadid Marins, 
  • Hilda Fabiano Santos Assenção,
  • Lidelmira Sampaio Mendonça,
  • Dr. Mário Carlos Martins,
  • Michael Andréas Manns,
  • Rubens Pozzi Barbirato Barbosa, 
  • Marlene Santana da Silva,
  • Sani Nacagami,
  • Dr. Celso Baptista Tabosa,
  • José Armando Matos de Araujo,
  • Constantino Gangas Surita,
  • Hérico Acosta de Freitas,
  • Carol Jordão, 
  • Vilson de Oliveira Canofe,
  • Suzuko Watanabe Yamazaki,
  • Pascoalina Jacomel Fancelli,
  • Renato Pacheco Swerts,
  • Cristina Tibana, 
  • Anderson Lucio da Silva Gri,
  • Azir Pedra Tognini, 
  • Zilá Maria Azevedo Pegolo, 
  • Paulo Roberto Oliva,
  • Djair José de Queiroz, 
  • Aparecido Alves de Souza,
  • Márcio Araújo de Oliveira,
  • Wandeclei de Lourdes Dias,
  • André Ribeiro Corrêa,
  • Cleidson de Lima Silva,
  • Maria Auxiliadora Corrêa Jacob,
  • Sueli de Freitas Santos,
  • Marina Marques,
  • Izabel Galvanin Guidio Fares,
  • Jorge Fernandes Lemes,
  • Letícia Maria Cardoso Coppola,
  • Araê Booch,
  • José Carlos Gomide,
  • Rogério Cabral de Menezes,
  • Luiz Rondon Pontes,
  • Valdir Edson Nasser,
  • Jovina Braga Ferreira,
  • Vamprê Ferreira de Souza, 
  • Eduardo Soares da Silva,
  • Dr. Eduardo Antonio Ayub, 
  • João Zacarias de Carvalho Corrêa,
  • Raquel Abrão,
  • Amilcar de Paula,
  • Davidson Figliolino,
  • Gabriel Vieira Daige,
  • Maria de Lurdes Medeiros,
  • Edvaldo Rodrigues Pereira,
  • Dr. Dari Werneck da Costa,
  • Maria Eva Souza França,
  • Deolinda do Nascimento Mello,
  • Jurema de Oliveira Artigas,
  • Maria Antonieta dos Anjos,
  • Rosana Oshiro,
  • Marcus Vinicius Seabra,
  • Priscila Teixeira Nunes,
  • Mara Lúcia Geriddi,
  • Enir Pereira Barbosa,
  • Érica Galeano de Arruda,
  • Geraldo Majella Pinheiro,
  • Paulo Uchoa Ribeiro Filho,
  • Edmilson da Silva,
  • Rosiany Rivero de Lima,
  • Geraldo Angelo Paschoaletto, 
  • Flávia de Miranda Viduani,
  • Helena Sakuran,
  • Dr. Alberto Ignácio de Souza, 
  • Dr. Nelson Nogueira Quelho,
  • Dirson Artur Freitag, 
  • Luzia Pessoa da Silva Van Der Lan,
  • Mercedes Rodrigues,
  • Amadeu Rampazzo,
  • Maria Faustino Ney,
  • José Oliveira Brandão,
  • Ivo Arno Matthes,
  • Luiz Itamar Castoldi,
  • Hilário Dalpiaz,
  • Joilson Santos de Paula,
  • Fernando Augusto Oliveira Soares,
  • Reinaldo Guimarães Nascimento,
  • Francisco Paulo Teixeira,
  • Miriam Pereira Ferreira,
  • Adriana Borges de Moraes,
  • Nelson Mendes Pinto,
  • Amilton Aparecido da Silva,
  • Silvio Tumelero de Moraes, 
  • Eliana Corvalan Barauna,
  • Giovana Roberta Paniágua Zanardi Mata,
  • Jean Carlos Piloneto,
  • Silvana Salete Fracasso Sontag, André Luiz das Neves Pereira,
  • Cássia Giseli Beraldo Pereira Maciel,
  • Maria Helena Gehlen Balbinot,
  • Sandra Maria Guerra,
  • Melissa Aparecida Martinelli Gaban,
  • Ciro Guerra Del Barco,
  • Maria Helena Couto Cavalcanti de Moraes,
  • Lucenir Aparecida de Matos Sabia,
  • Michele Baseggio,
  • Fábio Antonio Obici,
  • Fabiola Marquetti Sanches Rahim,
  • Vivian Lys Lemos Olibone,
  • Leônidas Figueiredo Monteiro,
  • Patricia Simocelli Carbonaro.

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"Ainda estou aqui": Conheça o filme indicado para representar o Brasil no Oscar

Filme de Walter Salles é estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello e ainda passará por nova avaliação que pode levar o longa a disputar a categoria de melhor filme estrangeiro

23/09/2024 15h44

"Ainda estou aqui" é o filme brasileiro indicado para concorrer a uma vaga no Oscar 2025 Divulgação

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A Academia Brasileira de Cinema anunciou, nesta segunda-feira (23), que o filme escolhido para concorrer à vaga na Oscar 2025 é Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.

Na semana passada, a organização havia divulgado uma lista com os seis títulos finalistas, que, por sua vez, foram selecionados a partir de uma lista de 12 inscritos, aptos para concorrer na categoria. Foram duas votações internas, portanto, para chegar ao resultado final.

Neste ano, a atriz e diretora Bárbara Paz é presidente da comissão de escolha.

"Estou orgulhosa de presidir essa comissão, que foi unânime na escolha desse grande filme sobre memória, um retrato emocionante de uma família sob a ditadura militar", disse Bárbara em comunicado.

"Ainda Estou Aqui é uma obra-prima, sobre o olhar de uma mulher, Eunice Paiva, e com atuações sublimes das duas Fernandas. Esse é um momento histórico para nosso cinema. Não tenho dúvida que esse filme tem grandes chances de colocar o Brasil de novo entre os melhores do mundo. Nós, da indústria do audiovisual brasileiro, merecemos isso", completou.

O próximo passo é enviar a produção para a avaliação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, na esperança de disputar na categoria de melhor filme internacional na 97ª edição do mais importante prêmio de cinema.

O filme

Ainda Estou Aqui estreou no Festival de Veneza 2024, onde foi ovacionado e faturou o prêmio de melhor roteiro. Ambientado no Brasil da década de 1970, o filme é adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, focado na história de sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres).

Casada com um político de destaque, ela tem sua vida transformada após o exílio do marido (interpretado por Selton Mello) durante a ditadura militar. Fernanda Montenegro também atua no filme, como a versão mais velha da protagonista.

Onde assistir: O filme fará sua estreia nacional na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, que ocorre entre 17 e 30 de outubro. Ainda não há data confirmada de lançamento no circuito comercial.

O filme disputou com outros cinco finalistas:

  • Cidade Campo, de Juliana Rojas;
  • Levante, de Lillah Halla;
  • Motel Destino, de Karim Aïnouz;
  • Saudade Fez Morada Aqui Dentro, de Haroldo Borges;
  • Sem Coração, de Nara Normande e Tião.

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