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Saúde B+: Cirurgia feita no joelho de Neymar é comum entre atletas. Confira!

Ortopedista e especialista em Joelho, detalha procedimento realizado no jogador com técnica minimamente invasiva.

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O jogador Neymar passou por uma artroscopia para corrigir uma lesão do menisco medial do joelho esquerdo, na manhã de segunda-feira (22/12), em Belo Horizonte (MG). O procedimento foi um sucesso e o atacante do Santos deve voltar aos treinos em 20 dias. O médico do Imot de Mogi das Cruzes, especialista em Joelho, Marcos Nali, explica que a lesão é comum em atletas e indivíduos que praticam esportes, e no procedimento ao qual o jogador foi submetido, por ser uma cirurgia minimamente invasiva, a recuperação é rápida.

No caso de Neymar, esta é a segunda operação no joelho, consequência de um trauma sofrido em 18 de outubro de 2023, durante a partida entre a Seleção Brasileira e o time do Uruguai. Na ocasião, o atacante rompeu o ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo.

O procedimento realizado agora em Neymar foi para regularizar a lesão. De acordo com Nali, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte, a técnica empregada foi com a artroscopia – que é minimamente invasiva - e o jogador terá uma rápida recuperação.

O menisco é responsável por estabilizar o joelho e amortecer o impacto entre o fêmur e a tíbia, além de lubrificar a região para atividades diárias como andar, correr e dobrar o joelho. O especialista explica que a lesão do menisco é quando há uma ruptura neste tecido cartilaginoso, causando dor, inchaço, rigidez e sensação de travamento.

Segundo o médico do Imot, trata-se de uma lesão comum entre atletas, geralmente causada por entorse rotacional. Também pode afetar pessoas de uma faixa etária mais alta, acima dos 40 anos, onde existe desidratação do menisco e a perda gradual da elasticidade, uma consequência da degeneração natural do corpo, segundo Nali:

“Cada caso deve ser avaliado de forma individual, considerando as condições do paciente. Nem todo caso é necessariamente cirúrgico, mas precisa ser tratado com atenção para não comprometer a mobilidade e a qualidade de vida”, afirmou.

Entre as alternativas para o tratamento há o uso de medicamentos aliado a fisioterapia e os cirúrgicos, como a meninsectomia (caso de Neymar), e a sutura, que tem tempo maior de recuperação: cerca de quatro meses.  

Cirurgia

Neymar teve alta no mesmo dia da intervenção e já está liberado para iniciar o processo de reabilitação. A cirurgia foi realizada pelo médico Rodrigo Lasmar, da Seleção Brasileira.

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Ano Novo B+: Aprenda a fazer um drink com Gin delicioso e refrescante para o ano novo

Para passar a virada de ano o sommelier de gin Bruna Alexandre ensina pra gente uma receita autoral e especial

28/12/2025 11h30

Ano Novo B+: Aprenda a fazer um drink com Gin delicioso e refrescante para o ano novo

Ano Novo B+: Aprenda a fazer um drink com Gin delicioso e refrescante para o ano novo Foto: Divulgação

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Para o réveillon - Sorte vibrante 
Por Bruno Alexandre - Sommelier de Gin

- Ingredientes:

• Gelo Especial: Cubos de gelo congelados com sementes de romã.

• Base: 50 ml de Gin - (Sugestão: Beg Gin)

• Complemento: 200 ml de Tônica - (Sugestão tônica marca Prata)

• Frescor: Fatias e pedaços de limão siciliano.

• Finalização: Espuma Easy Drinks de Gengibre.
 

- Modo de Preparo:

1. Prepare o Gelo: Coloque sementes de romã em fôrmas de gelo, complete com água e leve ao freezer com antecedência.

2. Monte a Taça: Em uma taça larga, adicione os cubos de gelo com romã e alguns pedaços de limão siciliano entre eles.

3. Dosagem: Despeje o Gin Beg sobre o gelo.

4. Complete: Adicione a Tônica Prata suavemente pela lateral da taça para preservar o gás.

5. Toque Final: Aplique a espuma de gengibre no topo e decore com uma fatia fina (meia lua) de limão siciliano na borda.

Dica de mestre: Para as sementes de romã ficarem bem visíveis no gelo, use água filtrada ou fervida (e já fria) antes de congelar, isso deixa o gelo mais cristalino.

Ano Novo B+: Aprenda a fazer um drink com Gin delicioso e refrescante para o ano novoPara o réveillon - Sorte vibrante - Por Bruno Alexandre - Sommelier de Gin


 

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Brigitte Bardot, ícone do cinema francês, morre aos 91 anos

Atriz esteve internada em novembro em um hospital em Toulon, no sul da França, e passou por uma cirurgia

28/12/2025 08h11

Brigitte Bardot

Brigitte Bardot Reprodução

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A atriz francesa Brigitte Bardot, ícone do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos. Polêmica em seus últimos anos, a atriz esteve internada em novembro em um hospital em Toulon, no sul da França, e passou por uma cirurgia.

A informação foi confirmada à imprensa francesa pela Fundação Brigitte Bardot. A causa da morte ainda não foi confirmada.

Nascida em Paris, na França, em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot ficou conhecida por se tornar um dos maiores ícones culturais do século 20. Sua beleza ajudou a redefinir os padrões de estética e visão feminina no cinema a partir da década de 1950, quando tornou-se um símbolo da mulher moderna por normalmente interpretar personagens emancipadas, libertárias e incontroláveis.

Vida e carreira de Brigitte Bardot

Brigitte foi iniciada no mundo das artes cedo. Filha de um industrial da alta burguesia francesa e uma ex artista frustrada que passou anos tentando se tornar uma bailarina, ela teve educação rigorosa e católica na juventude, criada em uma família conservadora e rígida.

Começou a fazer aulas de balé clássico ainda durante a infância, e aos 15 anos foi contratada pela revista francesa Elle para ser modelo de uma coleção juvenil. A capa chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim, de 22 anos, que imediatamente apaixonou-se por ela e provocou seu interesse na carreira de atriz.

Alguns anos mais tarde, meses após ela completar 18 anos, em 1952, ela e Vadim se casaram. A união, que durou cinco anos, deu origem ao filme que projetou Bardot ao cinema mundial e transformou sua história radicalmente: E Deus Criou a Mulher (1956).

Seu primeiro projeto como atriz, no entanto, veio quando um amigo de seu pai a indicou para uma comédia em que ela poderia ter um papel de destaque. O longa, Le Trou Normand (1952), tornou-se uma lembrança amarga, já que sua falta de experiência foi motivo de zombaria entre as equipes de produção. Mesmo assim, ela continuou tentando novos trabalhos, e aos poucos começou a chamar atenção da sociedade e da imprensa da época.

Descontente com o pouco sucesso dos primeiros filmes da esposa, Vadim a escalou para o papel principal de sua nova produção, um flerte com a então insurgente nouvelle vague.

Em E Deus Criou a Mulher, Bardot interpreta Juliette, uma adolescente com desejos sexuais à flor da pele e que chama a atenção de todos os tipos de homens ao seu redor. Considerado escandaloso pela abordagem dos temas sexuais, o filme chegou a ser condenado pela Igreja Católica e ter cópias censuradas para atender aos padrões do Código Hays.

As aparições frequentes da atriz usando biquíni em seus primeiros filmes, aliás, são consideradas parte instrumental para a transformação da vestimenta em símbolo de glamour e rebelião.

Quando chegou às telas nos Estados Unidos, apesar do choque inicial, o filme foi um estouro de receita. Uma das cenas do longa, em que Brigitte dança descalça sobre uma mesa, é referenciada até hoje entre as mais sensuais da história do cinema.

No ano seguinte ao lançamento do filme, em 1957, ela e Vadim se separaram. Mais tarde, em 1959, casou-se com o segundo marido, Jacques Charrier, com quem teve seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, uma criança que ela não queria e da qual não teve custódia. Mais tarde, casou-se com o alemão Gunter Sachs, uma união que durou de 1966 a 1969.

Livre do moralismo velado natural às estrelas do cinema americano, a nova sensação francesa chamava atenção pela aparente liberdade natural com que se portava. Durante sua carreira meteórica, atuou em mais de 40 filmes, incluindo clássicos como A Verdade (1960), indicado ao Oscar, Vida Privada (1962), O Desprezo (1963), de Jean-Luc Godard, e a comédia de faroeste Viva Maria! (1965). Atuou ao lado de nomes como Alain Delon, Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni.

Aposentadoria, ativismo e polêmicas

Brigitte Bardot decidiu se retirar das telas no auge do sucesso, em 1973, aos 39 anos, após atuar em Se Don Juan Fosse Mulher, de Vadim, e protagonizar uma cena de sexo lésbico ao lado da amiga Jane Birkin.

Desiludida com a constante atenção, objetificação e perseguição de paparazzi, passou a desejar uma vida mais privada e longe dos escândalos sentimentais e atenção da mídia.

A partir da aposentadoria, resolveu se dedicar ao ativismo e à luta pela causa animal, chegando até mesmo a criar a Fundação Brigitte Bardot, em 1986. Lutou contra a caça das focas e das baleias, experimentos laboratoriais com animais, contra brigas autorizadas de cães, uso de casaco de peles e touradas.

O ativismo, no entanto, não veio sem sua parcela de polêmicas.

Ao longo das décadas seguintes, publicou livros e concedeu entrevistas em que compartilhou opiniões conservadoras, especialmente sobre temas como migração, cultura francesa e pluralidade racial.

Em 2003, publicou o livro Un Cri dans le Silence (Um Grito de Silêncio), em que aborda de forma controversa temas como imigração, islamismo e impacto da cultura árabe na Europa. A obra também foi considerada homofóbica, já que a atriz julgava prejudicial a adoção de crianças por casais LGBTQIA+.

Desde então, Brigitte Bardot passou a acumular dezenas de processos por racismo e injúria racial, movidos sobretudo por entidades muçulmanas, e foi acusada mais de uma vez por suposto incitamento racial contra imigrantes na França.

Em 2018, durante o auge do movimento Me Too, chegou a afirmar que as denúncias feitas por algumas atrizes eram "na maioria dos casos, hipócritas, ridículas, sem interesse".

"Há muitas atrizes que vão provocando os produtores para conseguir um papel. Depois, para que se fale delas, dizem que sofreram assédio... Na realidade, mais do que beneficiá-las, isso as prejudica", disse à revista francesa Paris Match.

Em 2021, a atriz foi condenada por um tribunal de Saint-Tropez a pagar uma multa de 20 mil euros por insultos racistas, após chamar os habitantes de uma ilha francesa de nativos que "preservaram seus genes selvagens".

Em sua trajetória marcada por contrastes, Bardot foi musa de cineastas, símbolo sexual, ativista radical e retrato do conservadorismo. Deixa um legado controverso, mas incontestável.

 

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