O emocionante documentário sobre Paulo Gustavo em sua última turnê marca o reencontro com um artista tão importante para a história da comédia nacional
No início de 2021, o Brasil perdeu um de seus maiores comediantes em atividade para a Covid-19 e, até hoje, o seu legado continua inspirando humoristas de todo o país.
O ator em questão é Paulo Gustavo, nascido em Niterói (Rio de Janeiro), casado com o médico Thales Bretas desde 2015. Juntos, o casal tinha dois filhos pequenos.
Dono de muitos talentos, Paulo Gustavo começou a ter mais notoriedade com a peça “Surto” (2004), onde a icônica personagem da Dona Hermínia apareceu pela primeira vez.
Porém, foi com o espetáculo “Minha Mãe É Uma Peça”, que o comediante ganhou o prestígio que iria lhe acompanhar o resto de sua carreira.
Inspirado nas suas próprias vivências ao lado de uma mãe de personalidade muito forte, “Minha Mãe É Uma Peça” foi adaptado para os cinemas em 2015 e, rapidamente, fez muito sucesso, se tornando o filme mais assistido no Brasil no ano do seu lançamento.
A morte do ator foi alvo de muita mobilização – afinal, quando Paulo morreu já se tinha descoberto uma vacina para a covid-19 e a vacinação já estava em etapa avançada em diversos países, o que gerou muita revolta por parte da sociedade civil brasileira.
Para honrar sua memória e trabalhos cativantes, diversos especiais foram feitos em sua homenagem.
É o caso de “Filho da Mãe”, que estreou no início de dezembro na Amazon Prime Video.
A produção original da produtora carioca A Fábrica para plataforma de streaming se aventura pelos bastidores da última peça em turnê que Paulo fez antes de morrer, onde se apresentava ao lado de sua mãe, Dona Déa.
Nos palcos, os dois cantavam e brincavam juntos, mostrando a intimidade e cumplicidade que era a base do relacionamento dos dois.
Além disso, o documentário conta com o depoimento de familiares e amigos – entre eles alguns nomes famosos, como Pedro Bial e Ingrid Guimarães – que conviveram com Paulo ao longo dos anos.
A nostalgia invade o catálogo natalino da Netflix com o remake musical da história clássica dos anos 90
Em 1996, chegava às telas dos cinemas o filme – que se tornou um clássico de "Sessão da Tarde" – “Matilda”.
Com uma história divertida e envolvente, o longa recebeu críticas bastante positivas e marcou a infância de algumas gerações. Inspirada no livro homônimo do escritor britânico Roald Dahl, a produção contava sobre uma menina muito inteligente que descobre ter poderes mágicos.
Além do filme, a história de Dahl também inspirou a criação de um musical da Broadway, que foi lançado em 2010 e recebeu o prêmio Tony – a premiação mais importante para as produções desse gênero – por Melhor Musical inspirado em Livro.
Sendo assim, até hoje a história de “Matilda” se mostra relevante e capaz de dialogar com o público, mesmo tendo sido concebida em outro século.
Como a indústria cinematográfica também está em um momento de nostalgia, a escolha da Netflix de lançar o seu próprio “Matilda: O Musical” na plataforma faz bastante sentido. Com Alisha Weir, Emma Thompson e Lashana Lynch no elenco principal, a produção original estreia no dia 23 de dezembro. Na trama, Matilda é uma menina prodígio que ama ler e descobrir coisas novas, enquanto seus pais preferem a ignorância e a alienação dos programas de televisão.
Sempre comparada com o seu irmão, cuja personalidade e costumes são iguais aos dos pais, a menina sofre tanta negligência que os pais até esquecem de matriculá-la na escola. Sendo assim, Matilda aprendeu a cuidar de si desde muito jovem.
Aos seis anos, eventos estranhos – que serão atribuídos à protagonista – acontecem com a família e a menina é mandada para uma escola muito rígida, controlada pela diretora carrasca Agatha Trunchbull (Thompson). Entre muitos conflitos, a única coisa que faz Matilda se sentir bem naquele ambiente opressor é a professora Honey (Lynch), que irá fazer o possível e o impossível para defender Matilda dos pais e da diretora.
Sequência de filme investigativo, com Daniel Craig e elenco de peso, chega à Netflix no final de dezembro
Em uma compra milionária, a empresa de streaming Netflix adquiriu os direitos da franquia “Entre Facas e Segredos”, que teve o seu primeiro filme lançado nos cinemas em 2019 e, na época, recebeu muitas avaliações positivas.
Agora, em 2022, a Netflix dá sequência à história de comédia investigativa, mas, dessa vez, a estreia é exclusiva para os assinantes da plataforma, que poderão assistir o longa a partir do dia 23 de dezembro.
Assim como na primeira produção da franquia, o elenco é um dos principais destaques desse original, uma vez que conta com Daniel Craig, Edward Norton, Janelle Monáe, Kathryn Hahn, Leslie Odom Jr., Madelyn Cline, Kate Hudson e Dave Bautista no elenco.
Com o título de “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”, o filme se passa no verão de 2020, em plena pandemia de Covid-2019, e começa com um convite do bilionário Miles Brown para que seus amigos passem umas férias em sua isolada – e gigantesca – ilha particular na Grécia, onde tem uma mansão em formato de cebola de vidro gigante.
Além do seu círculo de amigos bastante controversos, o bilionário também irá chamar o detetive Benoit Blanc para as “férias”, que logo irão se mostrar parte de um grande plano de Miles.
Isso porque, no primeiro dia de viagem, o personagem anuncia que um assassinato irá acontecer na casa e ele próprio será a vítima.
Assim, os demais personagens são coagidos a participar de um verdadeiro jogo de detetive, onde ganha quem acertar quem é o verdadeiro assassino e quais são as suas motivações para o crime.
Como todos são suspeitos, a história irá buscar contextualizar as vivências de cada um dos personagens, muitas vezes utilizando do humor para isso.
Um diferencial de “Glass Onion” é a sua aproximação com a tecnologia, uma vez que irão explorar bem mais esse recurso na história, até por conta do período em que o longa se ambienta.