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Gastronomia

Terceira edição do Festival Internacional da Carne traz chefs renomados e disputa entre assadores

Fruto da parceria entre a food hunter Márcia Marinho e a Acrissul, terceira edição do evento será realizada de 19 a 21 de setembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, com chefs renomados e disputa entre assadores do Brasil e do mundo

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O Festival Internacional da Carne está de volta para a sua terceira edição e promete ser ainda mais grandioso neste ano. O evento será realizado entre os dias 19 a 21 de setembro, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. A realização é de Márcia Marinho Produções e da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul). A expectativa é de que o evento atraia milhares de visitantes, reunindo apaixonados pela gastronomia, assadores, chefs e produtores de carne de todo o Brasil e do mundo.

O lançamento oficial da terceira edição do Festival Internacional da Carne ocorrerá neste sábado, a partir das 12h, no estande da Acrissul, durante a Expogrande 2025, no Parque de Exposições Laucídio Coelho. O evento marcará o início da contagem regressiva para o festival e será uma oportunidade para os presentes conhecerem um pouco mais sobre as novidades desta edição.

MEAT MASTER

Nesta edição, o festival contará com uma programação repleta de atrações gastronômicas, com destaque para chefs renomados, assadores de destaque e a Copa Internacional de Assadores – Meat Master, que promete emoção, competição e muito sabor. Além disso, o evento também contará com palestras, shows musicais e diversas atividades para toda a família. De acordo com Márcia, produtora do evento, Campo Grande pode esperar por uma produção ainda mais impactante neste ano.

“O Festival vem se tornando tradição na Capital. Nosso intuito é mostrar a qualidade da carne produzida em Mato Grosso do Sul, qualidade essa que podemos sentir no corte e no sabor. Só no ano passado, reunimos mais de 30 mil pessoas nos três dias de evento. Nossa intenção é, também, movimentar o fluxo turístico de moradores do interior, interessados em experimentar o melhor do churrasco e da música regional”, anuncia a food hunter, que lançou recentemente um curta-metragem sobre o Circuito Gastronômico de Campo Grande.

Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, também compartilha suas expectativas para esta edição do evento: “Esse ano será o terceiro ano do festival na Acrissul, consolidando o festival no calendário de Mato Grosso do Sul. Julgo de suma importância a realização do evento para mostrarmos a qualidade da carne produzida em MS, unindo os elos da cadeia produtiva: produtor, indústria e consumidor”.

VINAGRETE DO ALÊ

Produtores, assadores, chefs e empresários interessados em participar da edição deste ano devem entrar em contato pelo telefone (67) 99640-1249 ou pelas redes sociais. Um dos feras com presença confirmada no terceiro Festival Internacional da Carne é o chef Alê Ciasca (Alexandre Strang Ciasca). O craque dos assados é quem assina a irresistível receita de vinagrete que leva abacaxi no preparo e que você pode dominar na sua aventura do sabor deste fim de semana.

Quem já experimentou chega a dizer “carne pra quê?” depois de saborear o delicioso acompanhamento criado por Ciasca. “A ideia para a receita desse vinagrete surgiu enquanto eu buscava sair um pouco da mesmice ao querer um acompanhamento refrescante para servir aos meus convidados”, conta o chef, que adianta algumas opções de carne para a experiência de degustação do seu vinagrete.

IDEAL PARA MS

“Todo mundo adora e ele vai muito bem com carne suína. A gente faz com carne bovina também, de preferência quando a carne é gorda, porque o abacaxi quebra um pouco da gordura”, recomenda o quituteiro.

“Então, ele é bem interessante, bem refrescante. Pro nosso clima aqui, então, é ideal”, garante o chef, que além de atender clientes em território sul-mato-grossense, costuma levar seu know-how com os assados para outras fronteiras.

O astro sertanejo Sorocaba (da dupla Fernando & Sorocaba) é um dos nomes conhecidos que integram a plateia vip de Ciasca. O chef já marcou presença em eventos de churrasco promovidos pelo músico em São Paulo.

“É um vinagrete que vai muito bem também, além das carnes suínas e das carnes bovinas, com aves. Sem dúvidas, um acompanhamento muito refrescante para o seu churrasco. Uma coisa importante é somente temperar quando for servir”, recomenda Ciasca. Tá falado, chef! Agora, é com você que está lendo a reportagem. Coloque o avental e seja feliz.

SERVIÇO

3º Festival Internacional da Carne

Lançamento oficial para convidados.
Neste sábado, às 12h, durante a Expogrande 2025, no Parque de Exposições Laucídio Coelho.
Rua Américo Carlos da Costa, nº 320, Jardim América.

Vinagrete de abacaxi do chef Alê Ciasca (@aleciasca)

Ingredientes

1 abacaxi maduro sem casca e sem miolo cortado em cubos;
4 tomates maduros sem sementes cortados em cubos; 
2 cebolas roxas médias cortadas em cubos pequenos;
50 g de gengibre ralado;
1/2 pimenta dedo-de-moça picada em cubos bem pequenos;
Salsinha picada a gosto;
Um fio de mel;
Um fio de azeite;
Sal e pimenta-do-reino (somente temperar quando for servir).

Modo de Preparo

Corte todos os ingredientes conforme as instruções na lista.
Misturar tudo e levar para a geladeira.
Retirar 10 minutos antes de servir e, de preferência, salgar somente na hora de servir, evitando, assim, a perda de líquidos.

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Cinema B+: The Abandons: quando o Oeste não funda nada

Um faroeste sobre terra, fé e o momento em que a sobrevivência passa a valer mais que a lei

06/12/2025 13h47

Cinema B+: The Abandons: quando o Oeste não funda nada

Cinema B+: The Abandons: quando o Oeste não funda nada Foto: Divulgação

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Achei curioso que a açucarada The Gilded Age tivesse aberto sua temporada com a família Russell investindo justamente em minas de prata no Oeste americano e que, mais adiante, voltasse a esse assunto como símbolo de prosperidade, expansão e futuro. A essa altura, eu já sabia que, no fim do ano, a Netflix lançaria The Abandons, uma série disposta a mostrar o outro lado dessa mesma história: o nada romântico. Sim, gosto de um bom faroeste. E este ainda prometia ser liderado por duas mulheres fortes. Como resistir?

É característico do gênero se apresentar como mito de origem: o lugar onde tudo começa, onde uma nação se organiza a partir do caos. The Abandons escolhe o caminho oposto. Ambientada em 1854, no então instável Washington Territory, a série não está interessada em fundar coisa alguma. Seu olhar recai sobre o intervalo perigoso em que a lei ainda não existe de fato — e a violência começa a ser organizada como método. Calma, a conexão entre as séries se faz exatamente aí.

Aqui, a disputa não é ideológica. É material. Terra, prata, posse, herança. Jasper Hollow não funciona como símbolo romântico, mas como ativo: um pedaço de chão valioso demais para permanecer neutro. O que a história americana costumou chamar de “destino manifesto” surge, na série, despido de idealismo: expandir significa expulsar; prosperar significa tomar.

O próprio título ajuda a entender esse mundo. A série Os Abandonados não evoca poesia: remete a um termo do período usado para designar aqueles empurrados para fora do contrato social: órfãos, deslocados, corpos considerados descartáveis. Não são heróis à margem do sistema; são gente que nasce fora dele e precisa negociar cada centímetro de existência. Família, aqui, não é herança, é arranjo de sobrevivência.

A série nasce de uma ideia antiga de Kurt Sutter, criador de Sons of Anarchy e autor obcecado por comunidades que se transformam em autoridade paralela quando a lei falha. Mas The Abandons chega à Netflix atravessada por um processo de produção turbulento e por outros olhares criativos. Sutter deixou o projeto antes do fim das filmagens, e a série passou a ser moldada por um conjunto maior de produtores, diretores e decisões de pós-produção. Esse percurso deixou marcas. 

The Abandons carrega uma autoria em disputa — perceptível tanto nas suas ambições quanto nas suas irregularidades — e tensiona o tempo todo o western político duro com um drama de clãs mais tradicional. É isso que a torna interessante. E é também isso que explica por que a crítica se dividiu tanto.

No centro desse conflito estão duas mulheres viúvas, duas formas de poder, dois modos de justificar a própria violência.

Fiona Nolan, vivida por Lena Headey, constrói uma família onde não havia nada: órfãos, gente sem sobrenome, vidas sem proteção legal. Sua fé não é decorativa, ela estrutura decisões, define limites e, aos poucos, endurece escolhas. Fiona ama, protege e controla. Quanto maior a ameaça, mais absolutas se tornam suas convicções. Em The Abandons, o amor materno não é conforto; é comando.

Do outro lado está Constance Van Ness, interpretada por Gillian Anderson. Também viúva, também líder, também convencida de que ceder equivale a desaparecer. Se Fiona fala em proteção, Constance fala em progresso. Se uma reivindica o direito moral à terra, a outra reivindica o futuro coletivo. Ambas usam argumentos legítimos e ferramentas cada vez menos defensáveis. A série deixa claro esse embate logo na abertura, quando Constance teme perder o apoio de seu principal investidor, Cornelius Vanderbilt (sim, aqui está a ponte direta com The Gilded Age), caso não encontre novas jazidas. E o terreno mais promissor é justamente aquele ocupado pelos abandonados.

É impossível ignorar que westerns raramente ofereceram espaço real para mulheres fora de três papéis recorrentes: viúvas resignadas, jovens em perigo ou prostitutas. The Abandons se insere na onda contemporânea de protagonismo feminino, mas encontra sua justificativa perfeita ao escalar duas atrizes da estatura de Lena Headey e Gillian Anderson.

Mesmo quando o roteiro falha, quando diálogos soam excessivos ou decisões narrativas escorregam, são elas que sustentam o conflito. Sua presença confere densidade, ameaça e humanidade a personagens que, em mãos menos capazes, facilmente se tornariam arquétipos.

A série acerta ao não transformar esse embate em uma fábula simples. The Abandons entende que vilões confortáveis não sobrevivem muito tempo quando o conflito é estrutural. A pergunta nunca é quem está certo, mas quanto cada personagem está disposto a perder — ou a destruir — para continuar existindo.

Os jovens que orbitam esse confronto — Elias, Dahlia, Albert e Lilla Belle — não funcionam como alívio emocional. Neles, a violência se acumula, se aprende e se normaliza. O romance proibido entre Elias e Trish não é exercício de esperança; é uma linha cruzada num mundo que pune severamente quem insiste em borrar fronteiras de sangue, classe e lealdade.

Mas sim, The Abandons também carrega, de maneira visível, as marcas de seus bastidores afetando diretamente a narrativa e o ritmo. Há momentos de potência, outros de dispersão. Mas, poderíamos argumentar também que longe de invalidar a série, isso a aproxima da tradição do faroeste, que são histórias que nunca se fecham direito porque refletem a história do território e sua caótica ocupação.

Este não é um Oeste romântico. Não há fundação gloriosa, nem promessa clara de ordem futura. O que se vê é o nascimento de desigualdades, a institucionalização da força, a transformação de gente comum em algo mais duro do que planejava ser. No final das contas, mesmo querendo falar de origens, The Abandons não pergunta como uma nação surgiu. Pergunta quem ficou para trás, e o que essas pessoas precisaram se tornar para não desaparecer.

EXPANSÃO

Taco Bell: rede californiana de fast-food chega a MS

Estreia no Estado reforça estratégia de crescimento da empresa de fast-food, que completou nove anos de operação no País

06/12/2025 10h30

Além dos itens salgados, a rede também conta com opções de sobremesas, como nachos doces, chocodilla de Ovomaltine e mini burrito de Kit Kat

Além dos itens salgados, a rede também conta com opções de sobremesas, como nachos doces, chocodilla de Ovomaltine e mini burrito de Kit Kat Divulgação

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A primeira unidade da Taco Bell – rede californiana com cardápio inspirado na culinária mexicana – em Mato Grosso do Sul já está em funcionamento, desde a semana passada, no Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande.

O investimento foi de R$ 1,7 milhão, segundo a assessoria da franquia. É um novo capítulo no plano de expansão da rede no Brasil, com ampliação da presença no Centro-Oeste, onde já conta com unidades em Goiás e Distrito Federal.

A empresária Illya Razuk, responsável pela franquia em Campo Grande, adianta que, até o fim deste mês, mais uma loja deverá entrar em funcionamento na Capital. A segunda unidade da Taco Bell será inaugurada na esquina da Rua Barão do Rio Branco com a Praça Belmar Fidalgo, onde funcionava a hamburgueria Standard Burger.

A estreia no Estado reforça a estratégia de crescimento da Taco Bell, que completou nove anos de operação no País e já conta com mais de 30 restaurantes distribuídos entre São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e Distrito Federal, com foco em shoppings centers e polos de alto fluxo urbano.

Uma ação institucional marcou a inauguração da Taco Bell do Shopping Norte Sul Plaza, presenteando os 100 primeiros clientes com um kit especial da marca. Os clientes também puderam degustar nachos com molhos, como guacamole, nacho cheese e sour cream.

Com 69 m², a nova loja apresenta o conceito arquitetônico mais recente da marca, “que une o estilo urbano e jovem à identidade californiana descontraída. O espaço foi projetado para oferecer uma experiência imersiva, com ambiente moderno e atendimento versátil”, tanto para quem deseja consumir no local quanto para quem prefere o delivery na região.

“A Taco Bell tem uma expansão consistente no País e chegou a vez de Mato Grosso do Sul conhecer o nosso tempero. Campo Grande é um mercado estratégico, com grande potencial de consumo e crescimento, e permitirá que mais brasileiros conheçam a proposta divertida e saborosa que define a nossa marca”, destaca Renata Galvão, diretora-geral da Taco Bell Brasil.

CARDÁPIO

O cardápio traz produtos como os tacos, burritos e quesadillas, que são preparados na hora com ingredientes frescos e vendidos individualmente ou dentro de combos e boxes. Com menu personalizável, os clientes têm a opção de substituir a proteína animal de qualquer produto por feijão, indicado para os vegetarianos. 

Além dos itens salgados, a rede também conta com opções de sobremesas, como nachos doces, chocodilla de Ovomaltine e mini burrito de Kit Kat.

O funcionamento da Taco Bell no Shopping Norte Sul Plaza é de segunda-feira a domingo, das 11h às 21h. O Shopping Norte Sul Plaza fica na Avenida Ernesto Geisel, nº 2.300, Jockey Clube.

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