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Turismo B+: Lisboa e sua herança artística e cultural

Uma viagem pela melodia e azulejos típicos da região

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Na Lisboa cosmopolita, as tradicionais artes lusitanas estão sempre vivas e vibrantes, contagiando a todos os viajantes que passeiam por suas ruazinhas estreitas e becos populares. Nesse cenário, tanto o Fado quanto os Azulejos Portugueses — símbolos emblemáticos da identidade regional — seguem em alta, proporcionando experiências valiosas para quem deseja conhecer melhor a cultura lisboeta. 

Rota do Fado

Se há tempos, a típica cantiga urbana já havia se consagrado em Portugal e no mundo, a partir de 2011, o Fado tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Nascido nas vielas da Mouraria, no início do século XX, o ritmo foi ganhando espaço em outros bairros e marcando presença em cafés, tabernas, entre outros ambientes considerados transgressores à época.

Aos poucos, foi profissionalizando-se e incorporando-se ao estilo cultural da cidade, ganhando novas vidas e misturas, mas sem perder sua essência, conquistando sua merecida relevância nas mais diversas casas de shows. Nesse movimento, passou a atrair, cada vez mais, jovens talentos. Atualmente, nomes como Carminho, Gisela João, Sara Correia, Cuca Roseta, Raquel Tavares, Mariza, Ana Moura, Kátia Guerreiro e Ricardo Ribeiro são alguns dos destaques da nova geração de fadistas portugueses.  

São muitas as opções de atrações, em sua maioria, situadas em endereços tradicionais e intimistas localizados, além da Mouraria, em Alfama, Chiado, Graça, Bairro Alto e Príncipe Real, reunindo desde a clássica combinação jantar e fado, passando por apresentações de fadistas consagrados em casas de espetáculos, bem como de amadores e profissionais em locais inusitados, ou, até, misturando-se a outros estilos musicais.

Rota do Fado - Divulgação

Seja aonde e como for, a única regra é fazer silêncio durante a cantoria e deixar-se embalar pelo ritmo. Suas letras traduzem a alma e as emoções portuguesas, sempre carregadas de melancolia, retratando temas ligados à perda, à saudade, à resignação e ao cotidiano. Os fadistas, acompanhados por violas e guitarras portuguesas, abusam das suas interpretações, transformando o espetáculo numa das maiores preciosidades de Lisboa. 

Essa rica herança musical também é preservada em espaços culturais abertos à visitação. No tecnológico Museu do Fado, por exemplo, é possível conhecer a história e ouvir os melhores intérpretes e guitarristas dessa arte. Com exposições permanentes e temporárias, dentre outros eventos interessantes, o local abriga um centro de documentação interativo, auditório, restaurante e loja temática.

Outra parada obrigatória é o mural “Fado Vadio”, uma impressionante arte urbana que homenageia o Fado e seu berço, a Mouraria. Suas paredes, localizadas nas escadinhas de São Cristóvão, retratam os símbolos e os protagonistas da sua história, como Fernando Maurício e Maria Severa, bem como letras de canções, pão e vinho sobre a mesa, entre outros elementos que animam esse canto único lisboeta.  

E já que o Fado é uma experiência dos sentidos, vale pegar carona na história, nas artes e na gastronomia de seu país de origem. O Tasting Fado oferece o que a cidade tem de melhor: uma visita a um de seus mais belos teatros, com direito a uma mostra e a um espetáculo de Fado, acompanhado por um cálice de vinho do Porto e pastel de nata.

Seguindo na rota do Fado, seu maior ícone não poderia ficar de fora. Para conhecer melhor a “Estranha forma de vida”, é indispensável visitar a Casa-Museu Amália Rodrigues, onde a voz mais famosa de Portugal viveu por mais de 40 anos. Além de reviver o ambiente da melodiosa casa amarela, vale conferir algumas das obras de arte oferecidas à artista ao longo da sua carreira. 

Bairro histórico de Lisboa - Divulgação

Com mais de 170 álbuns e 30 milhões de discos vendidos, a fadista também é homenageada em outra atração, inaugurada em maio último, em Marvila. Intitulada Ah, Amália — Living Experience, trata-se da primeira história biográfica imersiva dedicada a uma figura nacional.

Ao longo de 700 m², os visitantes, guiados pela voz da artista, são convidados a embarcar numa viagem única por seu espólio material e imaterial, com instalações cenográficas, tecnologia de ponta, conteúdos dinâmicos e interativos, aliados a um storytelling que conjuga o físico com o digital. Em diferentes ambientes temáticos, Amália é apresentada em suas várias facetas — artística, social, pessoal e internacional —, por meio de ambientes sensoriais e de componentes luminosos, sonoros e visuais de grande impacto.  

Azulejos 

Dos painéis antigos às intervenções mais modernas, a azulejaria portuguesa encontrou em Lisboa o cenário ideal para exibir sua história e seus estilos, bem como sua resistência a catástrofes e ao tempo. Dessa forma, continuam a embelezar a cidade com obras de arte únicas no mundo que privilegiam a monumentalidade e a atualidade, do barroco à art noveau, numa viagem secular pela região.

Embora não se possa ver todos, já que muitos estão instalados em palacetes e no interior de casas privadas, há fachadas icônicas e imperdíveis espalhadas pelas ruas, como as aplicações tradicionais dos bairros de Alfama, Mouraria e Chiado, ou as mais modernas situadas no Aqueduto das Águas Livres, de autoria de Abel Manta, e na Avenida Infante Santo, de Maria Keil. 

Sem esquecer, ainda, do Museu Nacional do Azulejo, que leva os visitantes a uma viagem pela história do ladrilho, desde o século XV aos dias atuais. Instalado no antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor, o espaço abriga a Igreja da Madre de Deus — o maior exemplo do barroco português, abundantemente decorada com esculturas, pinturas e azulejos. Esse é considerado um dos mais importantes museus nacionais em função da sua coleção singular, da distinta expressão artística da cultura regional e do edifício único em que está instalado.  

Museu Nacional do Azuleijo - Divulgação

 

Campo Grande

Champions Burger promete "experiência única" para amantes da gastronomia

Evento que reuniu mais de 10 mil pessoas chega à sua segunda edição e promete agradar os amantes de hambúrgueres

24/01/2025 16h00

Crédito Estúdio Gênesis

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O maior festival de hambúrgueres do Estado está de volta com a 2ª edição do Champions Burger e promete ser uma verdadeira experiência para os amantes de hambúrgueres gourmets.

Se a primeira edição reuniu 10 mil pessoas em três dias de evento, a deste ano promete reunir ainda mais público para acompanhar a competição entre os hambúrgueres gourmets.

Com tantas opções em um setor que cai no gosto da população, tanto em Campo Grande quanto no Estado, quem ganha é o público, que tem a oportunidade de experimentar o que existe de melhor feito por profissionais do ramo conceituados.

“Ano passado foi um sucesso absoluto. Reunimos milhares de pessoas que marcaram presença na primeira edição”, lembra Weslley Renovato, presidente da Associação dos Hamburgueiros do MS.

Crédito Estúdio Gênesis

Competição

Na primeira edição, os vencedores foram o Tendas Burger e o Lanches Bonfim, em duas categorias: gourmet e tradicional.

A reportagem conversou com Bruno Lima, do Tendas Burger, que não entrou em detalhes, mas adiantou que alguns ingredientes estão sendo analisados e deixou claro que a competição promete ser acirrada.

Na edição anterior, a hamburgueria dele saiu vitoriosa com o Lomburguer.

“Uma combinação de lombo canadense chapeado com creme de catupiry original e mussarela, finalizado com molho chutney de abacaxi”, explicou Bruno.

Nesta edição, serão mais de 35 hamburguerias da Cidade Morena e do interior disputando um único objetivo: o título de melhor hambúrguer gourmet do Mato Grosso do Sul.

Para levar o título, são levados em conta a criatividade, o tempero e o talento dos hambúrgueres, que são avaliados por um time de jurados qualificados. Eles devem apontar os seguintes quesitos:

  •  tempero;
  •  ponto da carne;
  • apresentação.
     

Muitos entram na competição, mas apenas um estabelecimento sairá com o cobiçado título de melhor hambúrguer gourmet. Enquanto os jurados decidem criteriosamente cada aspecto, o público pode aproveitar para fazer uma “boquinha” em cada canto e ir avaliando a seu critério.

Crédito Estúdio Gênesis

Estrutura

Como na edição anterior, além da competição, o evento contará com música ao vivo nos três dias, uma praça de alimentação ampla com gastronomia diversificada, com porções, sorvetes, açaís, cookies, milkshakes e gelatos.

Pensando nos pequenos, o local terá um espaço kids, garantindo a alegria da criançada e a tranquilidade dos pais enquanto degustam e socializam com os amigos.

Ficou com água na boca? Então, anote na agenda e avise os amigos que o 2º Champions Burger será realizado nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. Está curioso para saber o local? Até o momento, a organização está mantendo segredo. Algum palpite?

 

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Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias

Mais leitura, menos telas. Com histórias que ensinam sobre inclusão e identidade, transforme a rotina das crianças em momentos de aprendizado e conexão.

24/01/2025 15h30

Correio B+: Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias

Correio B+: Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias Reprodução Internet

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O período de férias escolares é um momento de alegria para as crianças, mas pode ser desafiador para os pais, especialmente diante da preocupação com o uso excessivo de telas.

Limitar o tempo em celulares e tablets nem sempre é fácil, principalmente para aqueles que precisam equilibrar o trabalho com os cuidados com os filhos.

Incorporar momentos de leitura na rotina diária, como na pausa para o almoço, café da tarde, ou antes de dormir é uma solução prática que enriquece o dia a dia das crianças e fortalece os laços familiares.

No Dia Internacional da Educação, confira no Correio B+ 8 obras infantis que promovem a inclusão de forma leve e educativa. Criadas por Janine Rodrigues, fundadora da editora Piraporiando, essas histórias vão além do entretenimento, destacando a importância da diversidade e a transformação por meio da educação.

Os enredos promovem reflexões sobre identidade, representatividade, ancestralidade africana, inclusão e respeito, enquanto estimulam a imaginação e o diálogo entre pais e filhos.

Confira:

No reino de Pirapora
Janine Rodrigues (ILS. Wanderley Mayhe, Piraporiando, 2013)

Pirapora é um reino encantado onde tudo o que é redondo tem grande valor: bolas, argolas e até brinquedos com bolinhas são os tesouros mais amados. No Reino de Pirapora, as crianças choram lágrimas de amora, pois só com brinquedos perfeitamente redondos é que podem brincar juntas.

Mas essa tradição será desafiada quando um menino, com um brinquedo proibido nesse reino tão peculiar, chega e transforma tudo ao seu redor. "No Reino de Pirapora" é uma história sobre a aceitação do novo e a abertura para diferentes formas de ver o mundo.

Nuang Caminhos da Liberdade
Janine Rodrigues (ILS. Luciana Nabuco, Piraporiando, 2017)

Nuang é uma menina alegre e talentosa do povo Uthando, uma comunidade conhecida por sua sabedoria, honra e pela beleza de sua ancestralidade. As mulheres Uthando são guardiãs de conhecimentos milenares e exibem com orgulho seus grandes cabelos crespos, belos como coroas. Nuang adora deitar no colo de sua avó para ouvir histórias que mantêm viva a memória de seu povo.

No entanto, um terrível acontecimento muda o curso de sua vida e a coloca em uma jornada de resistência. Com a fé em Nzambi, a força das lembranças e o apoio da comunidade, Nuang e seu povo encontram forças para lutar pela liberdade, uma busca que ressoa até os dias de hoje. Este livro é uma proposta envolvente para explorar a história e fortalecer a conexão com as raízes culturais perfeita para atividades em família, na escola ou entre amigos.

As Duas Bonecas Azuis
Janine Rodrigues (ILS. Bruna Assis Brasil, Piraporiando, 2017)

As misteriosas bonecas sem boca continuam chamando Labele para brincar, mas ela, desconfiada e curiosa, se mantém distante, sem coragem de se aproximar da enigmática casa de palha na rua cem. Em "As Duas Bonecas Azuis", o suspense e a curiosidade conduzem as crianças por uma história cheia de mistério e lições sobre confiança e coragem. Venha desvendar o segredo da casa de palha e descobrir o que se esconde por trás desse convite intrigante. 

Contos Piraporianos
Janine Rodrigues (ILS. Dayanne Uchôa, Piraporiando, 2016)

"Contos Piraporianos" reúne três histórias encantadoras que despertam a imaginação. A primeira narra a aventura de dois gatos: um vive num mundo onde só existe o dia, e o outro, no mundo da noite. Cansados da rotina, eles decidem atravessar a barreira do tempo e explorar o lado oposto, descobrindo as belezas que só um novo olhar pode revelar. Juntos, eles criam o mundo como conhecemos hoje, onde o dia e a noite coexistem.

A segunda história é de Zabeleu, um menino que vê tudo de cabeça para baixo. Irritado com essa visão, ele assopra para tentar colocar as coisas em seu lugar, mas nada funciona. Até que decide olhar de um novo ângulo e começa a entender o mundo de uma maneira surpreendente. Por fim, a terceira história segue uma menina que, ao ser guiada por Kauara, embarca numa viagem de redescoberta dos lugares que já conhece, mas agora com um olhar renovado, captando as cores, a história e os sons ao seu redor. Reconhecendo sua própria beleza, ela começa a enxergar as belezas invisíveis em sua jornada diária.

Onde está o Bóris?
Janine Rodrigues (ILS. Boni, Piraporiando, 2019)

Muita preguiça, um dia de chuva, um gato curioso e uma menina cheia de ideias! Samantha nem imaginava a confusão em que se meteria ao deixar a janela do quarto aberta, e Belinda, a gata, não tinha a menor intenção de esperar. Em "Onde Está o Bóris?", as crianças embarcam em uma busca divertida e cheia de reviravoltas para encontrar o misterioso cão Bóris. Com temas de amizade, perseverança e solidariedade, esta história é ideal para ensinar sobre o valor das diferenças nas relações. 

Histórias do Velho Nestor, contando seus contos de horror
Janine Rodrigues (ILS. Fernanda Castanho, Piraporiando, 2019)

Com sua capa preta, uma estranha caixa de madeira, grandes olheiras e um jeito de andar apavorante, o Velho Nestor é o terror da cidade. Todos temem suas histórias de horror, contadas ao anoitecer, e a sua fama assusta até o mais corajoso. Cansado da má reputação que o Velho Nestor traz ao lugar, o embaixador decreta que ele deve ir embora. Mas um menino serelepe, curioso e de olho nas recompensas oferecidas pelo embaixador, decide investigar e descobre a verdadeira história do misterioso velho. "Histórias do Velho Nestor" é uma jornada que leva as crianças a explorarem temas de respeito, empatia e compreensão do outro. 

As incríveis aventuras de Nirobe na terra do Não
Janine Rodrigues (ILS. Bruna Assis Brasil, Piraporiando, 2022)

Há muito tempo, em um lugar bem perto de nós, era possível enxergar os sentimentos andando por aí, pra cima e pra baixo. A Felicidade, sempre risonha e magricela, a Tristeza, silenciosa e escondida, o Medo, que fugia da Coragem, que insistia em ser sua amiga, e o Respeito e a Inteligência, inseparáveis. Mas, entre todos esses sentimentos, havia um que ninguém entendia muito bem: o Não. Embora não fosse exatamente um sentimento, o Não tinha o poder de provocar uma infinidade de emoções. Nirobe, um garoto esperto e atrevido, convive com todos os sentimentos, mas, curioso e afoito, tenta driblar o Não, acreditando que pode fazer tudo o que quiser. Porém, ao longo da história, ele descobre que o Não nem sempre é o vilão que parece ser. 

Escada
Janine Rodrigues (ILS. Boni, Piraporiando, 2023)

Numa casa pequena, no topo de uma escadaria, vive Nestor, um velho com costumes peculiares que logo chamam a atenção de seu vizinho Genésio. Recém-chegado ao bairro, Nestor desperta uma série de acontecimentos estranhos, que deixam Genésio inquieto e desejoso de retomar a tranquilidade de sua casa. Determinado a acabar com o incômodo, Genésio se vê preso em uma jornada cheia de reviravoltas, onde começo, meio e fim parecem se confundir. "Escada" é uma história intrigante que explora as dificuldades de aceitar o inesperado e os desafios da convivência. 

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