Correio B

CORREIO B+

Zezé Di Camargo lança "Rústico", EP que celebra a nova fase da sua carreira solo

O novo projeto do ícone sertanejo já está disponível em todas as plataformas digitais

Continue lendo...

Por Denise Neves – Colaboradora B+ RJ

Edição Flávia Viana

Zezé Di Camargo deu vida ao seu mais novo projeto solo: o EP “Rústico”. 

O lançamento do álbum foi realizado durante coletiva de imprensa virtual que aconteceu nesta última quinta-feira (10). 

Em seguida, o cantor sertanejo realizou um pocket show transmitido ao vivo pelo seu canal no YouTube, que contou com a participação dos cantores Tierry e Daniel Diau.

 

“Rústico” possui cinco faixas inéditas que foram gravadas no início da pandemia, enquanto Zezé ainda cumpria o isolamento social em sua fazenda localizada em Araguapaz, município do interior de Goiás. 

As músicas que compõem o novo disco do artista são “Pedras”, “Fraude”, “35 latas de cerveja”, 

“Vou Ter Que Tomar Uma” e “Banalizaram”. Esta última, foi a escolhida pelo cantor para ser o primeiro single do projeto.

O clipe de “Banalizaram” conta com a participação dos cantores Tierry e Gabi Martins e já está disponível no canal do YouTube de Zezé Di Camargo. 

“Quando eu ouvi a música, eu pensei: Essa merecia muito a presença de um casal. E eu gosto demais do Tierry e da Gabi, acho que tem muito a ver com eles, e então fizemos o convite e eles aceitaram”, conta.

Além do EP, o cantor estima gravar um novo DVD para celebrar a nova fase da sua carreira até maio deste ano.

“Eu não vou deixar os fãs de Zezé Di Camargo e Luciano órfãos, mas também não vou me privar de dar uma opção nova para eles curtirem, com um Zezé Di Camargo mais diferente, com um show diferente, e curtir o meu irmão também de uma maneira diferente”, explicou.

A gravação do DVD está prevista para acontecer em Goiânia (GO) com uma produção mais intimista, apresentando a proposta do atual momento de Zezé Di Camargo. 

O DVD terá em torno de 25 músicas, e contará com a participação especial de alguns artistas, dentre eles, a sua filha Wanessa.

Uma das maiores referências da música no país, Zezé Di Camargo falou ainda sobre a responsabilidade em inspirar outros artistas, tanto no sertanejo quanto em outros gêneros musicais. Nesse momento, o cantor relembrou da reação de Marília Mendonça na primeira vez que foi assistir a um show da eterna rainha da sofrência.

“Ela olhou para mim, me viu e parou de cantar, debruçou em cima de uma mesa e ficou lá parada por uns 30 segundos. Ninguém entendeu nada. Depois ela retomou a apresentação e explicou que estava vivendo um dos momentos mais importantes da vida dela”, lembra.

O artista revelou ainda que possui uma gravação guardada com a cantora, e que pretende marcar um encontro com a mãe de Marília, Ruth Dias, para entregar a canção. 

“Eu vou entregar para ela e ela decide o que fazer com a música”, afirmou.

A representatividade de Zezé Di Camargo para a cultura nacional ultrapassa as fronteiras dos gêneros musicais na indústria. 

Em três décadas de uma carreira consagrada, o cantor construiu um legado que fez dele uma referência para diferentes gerações. 

E, agora, mesmo com o longo tempo de estrada, o artista vive um momento de descoberta nessa sua nova fase. "A impressão que eu tenho é que estou começando a carreira agora", finaliza.

Zezé Di Camargo comemora lançamento de “Rústico” com show ao vivo na presença de familiares e amigos

Após a coletiva de imprensa, Zezé Di Camargo promoveu um pocket show, na Vila JK, em São Paulo (SP), para celebrar o lançamento de “Rústico”. 

A apresentação foi transmitida ao vivo pelo canal oficial do cantor no YouTube. 

Durante o show, o artista cantou grandes sucessos ao lado de Tierry e de Daniel Diau, vocalista do Calcinha Preta. 

Outros famosos também estiveram presentes como Henri Castelli, Acelino Popó, Eri Johnson e Liah Soares e Daniel Diau.

Parte da família do artista também marcou presença no evento, como a sua esposa Graciele Camargo, o seu filho Igor o seu irmão Emanoel Camargo.

O EP “Rústico” possui direção de Anselmo Troncoso, produção musical de Felipe Duran, supervisão geral de Emmanoel Camargo e artística com assinatura de Rafael Vannucci.

ARTES VISUAIS

Floripa de novo!

Após temporada de sucesso, Lúcia Martins Coelho Barbosa inaugura mais uma exposição em Florianópolis:"Do Pantanal para a Ilha 2" permanece em cartaz até 3 de janeiro e apresenta 20 telas, 6 delas inéditas, com elementos da fauna e flora sul-mato-grossense

17/12/2025 10h00

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês Divulgação

Continue Lendo...

A artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa apresenta em Florianópolis uma seleção de obras que celebram a potência estética e simbólica do Pantanal.

Reconhecida internacionalmente, especialmente pelas pinturas de onças-pintadas, sua marca registrada, Lúcia construiu uma trajetória sólida ao longo de mais de quatro décadas nas artes visuais, marcada por pesquisa, identidade regional e profunda relação com a fauna brasileira.

Após uma temporada de sucesso em agosto, “Do Pantanal para a Ilha” retorna a Florianópolis, agora em novo local, na Sala Open Cultura, em exposição até o dia 3 de janeiro.

A mostra é composta por 20 telas, seis delas inéditas e outras peças de sucesso do acervo de Lúcia, que já expôs em sete países e quatro estados brasileiros.

“O nome ‘Do Pantanal para a Ilha’ veio da ideia de apresentar o Pantanal para um novo público que está conhecendo meu trabalho, e para isso coloquei nas telas elementos como as flores de aguapé, as árvores do Cerrado e as onças, que são meu carro-chefe”, apresenta Lúcia.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra "A procura da caça", de Lúcia Martins

LEGADO DE MS

Outro elemento regional incorporado nos quadros é a renda nhanduti, um bordado artesanal tradicional do Paraguai cujo nome significa “teia de aranha” em guarani, uma referência à sua aparência delicada e intrincada, utilizada normalmente em peças decorativas e roupas.

Ao todo, foram vários meses de preparação para a exposição, em um longo processo de produção e ressignificação de obras, utilizando as técnicas pastel sobre papel e acrílico sobre tela.

As obras que compõem essa exposição vão refletindo lugares, flores e animais, que talvez não despertem a atenção das pessoas no dia a dia, mas que, de algum modo, acabam fugindo do lugar comum.

Elas são um resumo do que Lúcia vê, vivencia e considera como mais “importante” enquanto legado da natureza de Mato Grosso do Sul para o Brasil e para o mundo.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mês“Onça que Chora”, um dos trabalhos inéditos da nova exposição

ESPANTO

A mostra reúne, assim, trabalhos figurativos que retratam, por exemplo, a onça-pintada como símbolo de força, ancestralidade e preservação, convidando o visitante a mergulhar no imaginário pantaneiro e, ao mesmo tempo, nas camadas poéticas que permeiam a trajetória da artista.

Para Lúcia, a arte é como um portão de entrada para um novo mundo, nesse caso o Pantanal sul-mato-grossense.

“O Pantanal não é margem. É centro de novas narrativas. É daqui que falamos ao mundo. O que eu gostaria que essa minha exposição causasse é até um certo espanto ao se ver que aqui também tem gente que faz arte. E nada melhor do que se apresentar quando alguém já tem curiosidade de lhe conhecer”, afirma a mestra das cores e texturas.

“Eu vivo para a arte, se eu não tivesse essa profissão, esse dom de colocar nas telas minhas emoções, meus sentimentos, talvez eu não tivesse nenhuma utilidade para a sociedade. A arte é, acima de tudo, questionadora. O que eu sinto como artista plástica há mais de 45 anos é que estamos ainda abrindo caminho para os artistas que virão. Gostaria muito que o artista fosse respeitado, fosse aceito, fosse útil, pois a arte alimenta a alma”, diz a artista.

PERFIL

Lúcia Martins Coelho Barbosa vive e trabalha em Campo Grande. Formou-se em história pelas Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso (FUCMAT). Fez pós-graduação em Comunicação, na área de imagem e som pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Atua na área de artes plásticas, em Campo Grande, há mais de 40 anos e já mostrou suas obras em Portugal, Itália, França, EUA, Japão e Paraguai.

A artista com suas obras durante inauguração da mostra no dia 3 deste mêsReprodução obra Florescer no Pântano, de Lúcia Martins

Com o projeto Peretá – “Caminho” na língua tupi-guarani – , a artista exibiu o grafismo indígena e instalações em quatro capitais brasileiras – Brasília, Goiânia, São Paulo e Campo Grande.

Reconhecida por diversas premiações e homenagens, a artista segue expondo seu trabalho em coletivas e individuais. 

Em 2016, Lúcia criou o Múltiplo Ateliê, onde desenvolve trabalhos com artistas e pesquisadores, incluindo gastronomia, educação somática, dança contemporânea, yoga e audiovisual. Como afirma, é “fiel à sua missão de operária da arte”.

>> Serviço

A exposição “Do Pantanal para a Ilha 2”, da artista plástica sul-mato-grossense Lúcia Martins Coelho Barbosa, foi inaugurada em 03 de dezembro e está aberta para visitação até 03 de janeiro de 2026, na Sala Open Cultura, do open mall (shopping aberto) Jurerê Open. Av. Búzios, 1.800), Florianópolis (SC). Das 10h às 22h.

MÚSICA

Jerry Espíndola celebra 40 anos de carreira com turnê no Paraguai

17/12/2025 09h30

jerry espindola

jerry espindola

Continue Lendo...

Para comemorar 40 anos de carreira, o cantor e compositor Jerry Espíndola finaliza o ano com um intercâmbio cultural no vizinho Paraguai. O artista se apresenta, a partir de hoje, nas cidades de Assunção e Concepción.

Hoje, Jerry Espíndola & Banda é uma das atrações no “Conexiones 2025 – Respirarte”, realizado na capital paraguaia, no prestigiado JazzCube (Edificio Atrium).

Amanhã, ao lado de Rodrigo Teixeira e da cantora Maria Alice, Jerry participa, também em Assunção, do evento beneficente da Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura.

Já na sexta-feira, o concerto será no Centro Cultural de La Villa Real, em Concepción. Jerry estará acompanhado dos músicos Sandro Moreno (bateria), Gabriel de Andrade (guitarra) e Rodrigo Teixeira (baixo).

O repertório traz composições do autor com foco nos ritmos que são a marca registrada de Jerry, como a polca-rock e a guarânia-reggae.

No evento de hoje, no JazzCube, além de Maria Alice, conta com a participação dos artistas paraguaios Funkchula, 4Ally e Ale Shit e da argentina Luli Maidana.

O “Conexiones 2025 – Respirarte” envolve concertos, mesas de debates e encontro de produtores paraguaios, argentinos e brasileiros.

Jerry Espíndola participa, amanhã, de ação beneficente para arrecadar fundos para a Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura.

O evento na capital paraguaia será realizado na escola do grupo musical, formado por jovens e crianças que vivem na comunidade localizada nas proximidades do aterro sanitário de Cateura, o principal e maior aterro de Assunção. Os instrumentos da Orquestra de Cateura são produzidos com materiais encontrados no aterro.

O grupo já passou por diversos países e ganhou fama mundial após o lançamento do documentário “Landfill Harmonic”, em 2014.

Já na sexta-feira, a apresentação será no Centro Cultural de La Villa Real, que fica na Mansión Cueto, local histórico da capital do Departamento de Concepción.

A cantora Maria Alice é a convidada especial e após o show de Jerry Espíndola haverá o lançamento do EP da banda paraguaia The Los.

Em quatro décadas de carreira, Jerry já tem mais de 140 composições gravadas por Ney Matogrosso, Paulinho Moska, Zélia Duncan e outros artistas. É parceiro de nomes como Chico César, Anelis Assumpção e Itamar Assumpção. Jerry atualmente é integrante do duo Hermanos Irmãos e participa do coletivo Fronteira Guarani.

A turnê “Jerry Espíndola 40 Tons – Intercambio Cultural Paraguai” é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc do Ministério da Cultura, sob gestão da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

>> Serviço

“Conexiones 2025 – Respirarte”

Hoje – às 19h
JazzClube – Assunção (PY)
Jerry Espíndola & Banda, com participação de Maria Alice; dos paraguaios Funkchula, 4Ally e Ale Shit; e Luli Maidana (Argentina);

Amanhã – às 19h
Escola da Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura – Assunção (PY)
Jerry Espíndola, Rodrigo Teixeira e Maria Alice;

Sexta-feira – às 20h
Centro Cultural de La Villa Real – Concepción (PY)
Jerry Espíndola e Maria Alice.

*Horário paraguaio de verão, uma hora à frente do horário de MS

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).