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Indicador do Boi datagro já monitora mais de 60% do abate brasileiro

O Indicador do Boi Datagro agora monitora mais de 60% do abate brasileiro e se torna referência na liquidação de contratos futuros da B3. Saiba mais sobre a comitiva que percorre nove estados para reforçar a transparência no mercado pecuário

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A Datagro, consultoria agrícola com atuação em mais de 50 países, realiza pelo segundo ano consecutivo a comitiva do Indicador do Boi Datagro. A iniciativa, que percorrerá nove estados brasileiros, reforça a transparência e a confiabilidade no monitoramento do mercado pecuário nacional.

Novo Índice Oficial da B3

Em fevereiro, o Indicador do Boi Datagro passou a ser o índice oficial de referência para a liquidação de contratos futuros de pecuária na B3, a Bolsa do Brasil. A mudança, anunciada ao mercado em novembro do ano passado, fortalece o papel da ferramenta como referência para pecuaristas e investidores.

A comitiva deste ano conta com o apoio da Nova Futura Investimentos e da Nutron Cargill, além da parceria com a B3. Segundo João Otávio Figueiredo, responsável pelo setor de pecuária da Datagro, a jornada do Indicador do Boi reforça o compromisso da consultoria com princípios como auditoria de dados, coleta segura e distribuição transparente.

Monitoramento Atinge Mais de 60% do Abate Nacional

Criado em 2019, o Indicador do Boi Datagro já acompanha mais de 60% do abate nacional. O percentual é alcançado por meio da coleta de dados de mais de 5 mil pecuaristas, abrangendo 1.300 municípios e 120 plantas frigoríficas.

O aplicativo da Datagro, ferramenta essencial para a coleta e análise dessas informações, conta atualmente com mais de 9 mil usuários cadastrados.

Ouça na íntegra no Spotify:

 

Crescimento dos Contratos Futuros

A integração do Indicador do Boi com a B3 fortalece o mercado de contratos futuros da pecuária.

De acordo com Maria Marielle Brugnari, responsável pelos produtos de commodities da B3, o volume de negócios na área tem crescido desde 2018, sendo que quase metade dos investidores são pessoas físicas.

"O mercado pecuário tem um enorme potencial de expansão, e vemos um espaço significativo para aumentar ainda mais a participação dos pecuaristas e investidores no setor", destaca Brugnari.

Percurso da Comitiva Pelo Brasil

Nos próximos meses, a Datagro e a B3 percorrerão mais de 9 mil quilômetros, promovendo visitas a fazendas, indústrias frigoríficas, jantares e encontros com pecuaristas.

O roteiro teve início em Presidente Prudente (SP), com a primeira parada em janeiro.

Em seguida, a comitiva passará pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Rondônia, Goiás, Bahia e Pará.

Em 2024, a iniciativa já percorreu mais de 50 propriedades e visitou 15 indústrias frigoríficas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil.

O projeto reforça a importância da transparência e da modernização do setor pecuário, consolidando o Indicador do Boi Datagro como referência essencial para produtores e investidores do segmento.

 


 

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Balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024

Confira o balanço da agropecuária de Mato Grosso do Sul em 2024, com destaque para avanços na produção de etanol de milho, exportações e consolidação de mercados, apesar dos desafios climáticos

13/01/2025 05h00

Agro Brasil

Agro Brasil Reprodução IA

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A agropecuária de Mato Grosso do Sul apresentou resultados contraditórios em 2024, segundo balanço divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FamaSul).

Apesar de uma retração na produção devido a problemas climáticos, novos avanços e consolidações em diversos setores destacaram o potencial do estado no cenário nacional.

De acordo com o levantamento, Mato Grosso do Sul consolidou sua posição como referência na produção de etanol de milho, atraiu indústrias de celulose, estimulou a produção de laranja para a citricultura e iniciou a operação de uma empresa de genética suína, com aumento do plantel de matrizes de suínos.

Essas iniciativas são vistas como alavancas para o desenvolvimento econômico do estado e para o fortalecimento de sua participação no setor agropecuário nacional.

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) estadual foi estimado em R$ 69,32 bilhões para 2024, com a agricultura respondendo por R$ 45,86 bilhões. Esse montante representa uma queda de 23,2% em relação ao ano anterior, quando o setor alcançou R$ 59,73 bilhões. Segundo a FamaSul, a retração decorre dos impactos climáticos que prejudicaram as lavouras.

Por outro lado, a pecuária apresentou crescimento, com previsão de R$ 24,16 bilhões em 2024, um aumento de quase 5% em comparação a 2023. O desempenho positivo foi atribuido ao incremento na produção, que compensou a desvalorização dos preços no mercado.

Exportações e Mercados

As exportações do agronegócio de Mato Grosso do Sul também sofreram uma ligeira retração, estimada em 9,5 bilhões de dólares, 5% a menos que em 2023.

A soja permaneceu como o principal produto de exportação, com uma receita de 2,8 bilhões de dólares e um volume de 6,5 milhões de toneladas, apesar da queda de 28% na receita e 14,5% no volume exportado.

Por outro lado, a celulose destacou-se com um aumento significativo de 77,3% na receita, que chegou a 2,6 bilhões de dólares, e um crescimento de 15,8% no volume exportado, alcançando 4,5 milhões de toneladas. Esse segmento respondeu por 27,6% da receita total das exportações do estado.

Os principais destinos das exportações foram 147 países, com a China liderando com quase 50% das compras. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 5,3%, seguidos por países europeus como Holanda e Itália, que juntos responderam por cerca de 8% da receita total.

Perspectivas Futuros

A FamaSul ressaltou que a expectativa é de que o fim das negociações e o anúncio do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia criem um ambiente favorável para ampliar as relações comerciais entre o Brasil e os países europeus.

Apesar dos desafios enfrentados em 2024, o setor agropecuário de Mato Grosso do Sul encerra o ano com avanços importantes em produção, exportações e consolidação de mercados, reafirmando sua resiliência e relevância estratégica para a economia regional e nacional.

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Colheita de soja em Mato Grosso do Sul tem início previsto para o final de janeiro

Colheita de soja em MS começa na penúltima semana de janeiro, com previsão de 4,5 milhões de hectares colhidos. Confira preços nas principais praças e o crescimento da irrigação no Brasil

06/01/2025 05h00

Colheita de soja em MS

Colheita de soja em MS Reprodução IA

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A colheita da safra de soja 2024-2025 em Mato Grosso do Sul está programada para começar na penúltima semana de janeiro, conforme divulgado pela Aprosoja MS.

O período de maior concentração dos trabalhos será entre 14 de fevereiro e 21 de março, quando se espera que 86% do total da produção seja colhido.

Nesta safra, a área plantada registrou um aumento de 6,5% em relação à temporada anterior, totalizando 4,5 milhões de hectares. A expectativa é de que a produção acompanhe esse crescimento, com uma elevação estimada de 6,8%.

Confira na íntegra no spotify:

 

Preços da soja nas principais praças do estado

Os valores da saca de 60 kg de soja em Mato Grosso do Sul variam de acordo com a região:

  • Campo Grande: R$ 122,00
  • Chapadão do Sul: R$ 123,50
  • Dourados: R$ 125,00
  • Maracaju: R$ 124,00

Irrigação no Brasil apresenta crescimento expressivo

Paralelamente, dados recentes da Embrapa revelaram que o extremo oeste da Bahia se consolidou como o maior polo de irrigação por pivôs centrais no Brasil, ultrapassando o noroeste de Minas Gerais, que liderava o ranking anteriormente.

O levantamento, atualizado até outubro de 2024, apontou um aumento de quase 300 mil hectares irrigados no país em relação ao estudo de 2022.

Atualmente, 2,2 milhões de hectares utilizam sistemas de irrigação por pivôs centrais no Brasil, o que representa um crescimento de 14% em apenas dois anos.

Segundo Daniel Guimarães, pesquisador de agrometeorologia da Embrapa e coautor do estudo, esses números evidenciam a rápida expansão e dinamismo do setor agrícola.

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