O índice de poder de compra de fertilizantes, o chamado IPCF de fevereiro fechou em zero vírgula noventa e oito, antes zero noventa e nove de janeiro e um zero dois em dezembro, o momento portanto é o mais favorável dos últimos vinte meses para a compra de fertilizantes e revela a boa rentabilidade do produtor rural.
Na composição do índice houve um ligeiro recuo de dois por cento nos preços dos fertilizantes provocado principalmente pelo nitrogênio. Por outro lado o preço das commodities continuam com pouca variação e caiu zero vírgula três por cento em fevereiro em relação ao mês anterior.
Falando sobre fertilizantes, produtores aqui de Mato Grosso do Sul estão investindo em uma nova fonte de potássio considerada superior ao cloreto de potássio importado por não ter cloro e por ser de liberação gradual de nutrientes essa nova geração de fertilizantes já é utilizada em mais de um milhão de hectares
incluindo fazendas aqui do estado.
Quem produz esse fertilizante potássico em Minas Gerais é a verde Agritec.
Empresa com a maior capacidade de produção de potássio do Brasil. E a primeira do mundo a aditivar o fertilizante com mico-organismos essa nova geração de fertilizantes é resultado de avanços tecnológicos a partir de estudos científicos e inovações patenteadas que contribuem para o aumento da produtividade.
Segundo a empresa o Kfort é recomendado pra todas as culturas. Além de ser livre de cloro, potássio, o potássio de Minas Gerais não se perde por lixiviação.
Não compacta e nem salinza o solo, favorecendo a preservação microbiota.
A União Nacional do Etanol De Milho, o NEM apresentou a projeção da nova safra recorde para o ciclo dois mil e vinte e três, dois mil e vinte e quatro.
Eles estão estimando seis bilhões de litros de etanol de milho nessa safra. O que representa cerca de dezenove por cento de todo o etanol consumido no Brasil.
O crescimento da produção em relação ao ciclo atual dois mil e vinte e dois, dois mil e vinte e três é de trinta e seis vírgula sete por cento.
O Guilherme Nolasco que é presidente executivo da UNEM diz que o etanol de segunda safra trouxe renda e previsibilidade ao produtor rural possibilitando o aumento na área plantada e produtividade sem a necessidade de incorporar novas áreas de fronteiras pra desploração.
Portanto é mais sustentável. Além disso o setor investe nas florestas plantadas usando o eucalipto pra geração de vapor e energia na produção de etanol.
E cogeração para o sistema nacional. Diferentemente de outros países que se utilizam de matriz fóssil
para produção recorde, três novas indústrias devem atuar na produção, totalizando vinte e uma autorizada até meados do ciclo dois mil e vinte e três e dois mil e vinte e quatro.
Entre as propostas pra fortalecimento do setor está o desenvolvimento e a consolidação de programas como RenovaBio que tem como objetivo o aprimoramento das políticas e aspectos regulatórios dos biocombustíveis.
Quanto ao milho a gente tem que dizer que agora nessa safra dois mil e vinte e dois e dois mil e vinte e três
tá sendo estimado um recorde de cento e vinte e seis vírgula seis milhões de toneladas, apesar do risco climático ser maior aí na segunda safra por causa do plantio fora do ideal, né? Soja atrasou e a janela do milho começou mais tarde.
O atraso na colheita da soja que teve seu ciclo mais alongado fez com que a semeadura da safrinha né? Fosse postergada em algumas regiões importantes como Paraná e Mato Grosso do Sul, deixando a safra mais propensa a períodos de seca, durante o desenvolvimento da cultura.
Mas os analistas consultados pela Reuters ainda projeta em média um incremento de quatro vírgula quatro por cento na área total de milho nessa temporada.
Pra vinte e dois vírgula cinco, cinquenta e três milhões de hectares.
E agora vamos falar sobre o sucesso da tilápia. O Anuário dois mil e vinte e três da Peixe BR mostra que a piscicultura brasileira apresentou um crescimento de dois por cento de dois mil e vinte e dois ao produzir
oitocentos e sessenta mil toneladas com destaque para tilápia que representa sessenta e quatro por cento desse total.
No ano passado o Brasil produziu quinhentos e cinquenta mil e sessenta toneladas de tilápia, aumento de três por cento sobre a produção de dois mil e vinte e um.
O Brasil é hoje o quarto maior produtor mundial de tilápia. Pode chegar logo, logo, logo, a terceiro lugar nesse ranking. A tilápia responde por oitenta e oito por cento das exportações brasileiras de pescados, sendo o principal cliente do peixe dos Estados Unidos. O líder de produção de tilápia no Brasil é o Paraná, com mais de trinta e quatro por cento volume total e segundo aparece São Paulo, Santa Catarina e quinto Mato Grosso do Sul.
Com as exportações de filés frescos e congelados para os Estados Unidos e Canadá em dois mil e vinte e dois, Mato Grosso do Sul se tornou o segundo maior exportador na categoria para os países norte-americanos.
O motivo dessa performance foi o crescimento da verticalização.
Com toda a cadeia produtiva no mesmo local. Se faz cria, engorda, fábrica de radiação e frigorífico. E o início do sistema de integração com a agroindústria o formato é considerado uma alternativa viável pra aumentar a produção no Estado e ganhar competitividade.


