Economia

INFORME PUBLICITÁRIO

Aposentados brasileiros continuam trabalhando. Até quando?

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Que a vida do brasileiro não é fácil, não é novidade para ninguém. Por esse e outros motivos, muitas pessoas continuam trabalhando após se aposentar.

Em 2022, uma pesquisa realizada em conjunto entre o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apontou que 33,9% dos brasileiros aposentados com mais de 60 anos continua trabalhando. 

Essa população representa  cerca de 14,7% da população brasileira.

Na faixa de 60 a 70 anos, o percentual de idosos que continuam trabalhando é ainda maior: 42,3%.

Isso não seria um problema tão relevante se esses aposentados estivessem empregados formalmente e, preferencialmente, recebendo benefícios como plano de saúde, por exemplo.

A realidade, no entanto, é que cerca de 27% desse público é composto de autônomos que não possuem uma rotina estável de trabalho, com controle de ponto eletrônico que garante horas delimitadas de trabalho, pagamento de horas extras, folga, auxílio alimentação e/ou refeição e outros benefícios.

Considerando que em 2022 o Brasil possuía mais de 19 milhões de pessoas aposentadas, pode-se calcular, com base nos dados da pesquisa do SPC com o CNDL, que 5.130.000 de idosos continuam trabalhando para manter suas necessidades supridas, sem poder contar com a segurança de um salário mensal.

Maurício Souza, advogado previdenciárioressalta o motivo de essa questão precisar ser colocada em pauta: "Embora haja uma parcela de aposentados que continua trabalhando porque gosta de se manter ativa, é preciso levar em conta que 66,6% dos aposentados recebem apenas um salário mínimo como benefício, o que praticamente os obriga a continuar trabalhando.

Ano após ano, a população idosa do país cresce. Em 2022, houve um aumento de 3,4% na quantidade de  pessoas com mais de 60 anos, enquanto o número de pessoas com menos de 30 anos diminuiu 6% em relação ao ano anterior.

O Brasil caminha para um país de pessoas idosas e, ao mesmo tempo, não possui políticas públicas capazes de manter essa população em segurança econômica e social.

Em 2021, dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) revelaram que o poder de compra da classe C (em que boa parte dos aposentados se enquadra) caiu quase 10% em cinco anos, enquanto a alta da inflação e a crise econômica dificultaram ainda mais a manutenção das necessidades básicas e reduziram as possibilidades dos idosos no que tange a aquisição e troca de itens de casa como geladeira, fogão, televisão, sofá e, principalmente, itens de conforto como ar-condicionado, por exemplo. Adquirir bens como automóveis, motocicletas e imóveis se tornou algo ainda mais distante de se tornar realidade.

Como se não bastasse a realidade complexa em que os aposentados brasileiros se encontram há décadas, a pandemia dificultou ainda mais as coisas, especialmente pela inflação acima do teto da meta, o dólar elevado, o alto índice de desemprego e o chamado risco fiscal.

Para idosos que trabalhavam como autônomos, o período foi realmente complicado.

Sem poder sair de casa por causa das restrições sanitárias, garantir o pão de cada dia se tornou ainda mais desafiador. Apesar disso, o trabalhador aposentado continuou desenvolvendo formas de levar renda para dentro de casa.

Futuro?

As perspectivas, por enquanto, não são tão animadoras no que diz respeito à atenção à população aposentada do Brasil.

Apesar disso, é relevante considerar que os idosos não são pessoas passivas, esperando que uma solução caia do céu.

Mais de 84.533 aposentados entraram, recentemente, com ações contra o  INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) requerendo revisões de aposentadorias, auxílios-doença, pensões e outros tipos de benefícios previdenciários.

O resultado foi positivo e, em março de, quase R$ 1,4 bilhão em RPVs (Requisições de Pequeno Valor), foram liberados para os solicitantes.

A decisão é positiva e leva certo alívio a alguns dos que pleitearam seus direitos juridicamente, mas ainda há uma parcela gigante da população que também faria jus a esses valores, mas não tem conhecimento disto.

O assunto do trabalho e da empregabilidade de idosos, além da necessidade da melhora do atendimento às necessidades dessa população é extenso e é de suma importância mantê-lo presente nas discussões político-sociais.

Os jovens de hoje serão os idosos de amanhã e isso, por mais óbvio que seja, não tem recebido a atenção necessária da população que poderia estar mais engajada em relação aos temas relacionados à aposentadoria e atendimento das necessidades básicas da população mais velha.

Pensar no amanhã é uma necessidade urgente para quem pretende estar lá um dia. E mais urgente ainda, para quem já está nele.

CONSTRUÇÃO

Ponte da Rota Bioceânica deve ficar pronta no próximo ano, mas acesso só em 2026

Obras do anel viário, que ligará a BR-267 à Ponte Bioceânica, têm custo de R$ 472,4 milhões em recursos do governo federal

10/09/2024 08h30

 Quando a rota estiver em plena operação, Mato Grosso do Sul se transformará em porta de entrada de produtos asiáticos para o Brasil

Quando a rota estiver em plena operação, Mato Grosso do Sul se transformará em porta de entrada de produtos asiáticos para o Brasil Foto: Divulgação/Toninho Ruiz

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Ao custo de R$ 472,4 milhões em recursos do governo federal, via Novo PAC, o anel viário da Rota Bioceânica será concluído em um prazo estimado de dois anos e quatro meses (fim de 2026), caso o cronograma seja cumprido.

Isso significa que o acesso à ponte sofrerá um atraso de um ano em relação à entrega da travessia de concreto sobre o Rio Paraguai, que está com mais de 60% da obra concluída e deverá ser finalizada pelo governo paraguaio em dezembro de 2025. 

Os sucessivos adiamentos da licitação e os longos processos de engenharia e desapropriação de áreas, até então ocupadas por fazendas, atrasaram o início do anel viário, criando um descompasso com a conclusão da ponte.

O mesmo cenário se observa no Paraná, onde a segunda ponte de integração entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, no Paraguai, já foi finalizada, mas a liberação do tráfego está condicionada à conclusão de obras estruturantes do lado brasileiro.

“Temos que evitar o mesmo equívoco na ponte de Porto Murtinho-Carmelo Peralta, essa hipótese existe”, manifestou-se pelas redes sociais o interlocutor do Ministério das Relações Exteriores no projeto da Bioceânica, diplomata João Carlos Parkinson. 

O descompasso de prazos é um fato concreto, no entanto, os governos federal e estadual já admitem a efetivação da rota (logística e acordos aduaneiros) para o fim de 2026 – ou meados de 2027. 

NO PARAGUAI

O cumprimento do cronograma da obra do contorno vai depender de vários fatores, entre os quais o climático. O trecho rodoviário a ser implantado é em terreno plano do Pantanal (solo argiloso), e o período de chuvas na região ocorre, normalmente, entre setembro e fevereiro, com possibilidade de ocorrência de cheia do Rio Paraguai e de inundações. Por essa razão, o projeto de engenharia prevê a construção de seis pontes de concreto para vazão da água.

A obra do lado brasileiro não será a única pendência da infraestrutura logística da rota que será concluída somente em 2026.

No Paraguai, o mesmo prazo de 26 meses foi anunciado para pavimentar o terceiro e último trecho da rodovia-tronco do corredor (PY-15) dentro do país, de 224 km, entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, já na fronteira com a Argentina. A ordem de serviço foi dada ao consórcio binacional formado pelas empresas Tecnoedil, Paulitec e Cidades.

ACESSO

Conforme publicado na edição de ontem do Correio do Estado, nove meses após a assinatura da ordem de serviço, ocorrida em 19 de dezembro do ano passado, está prevista para iniciar ainda este mês a obra de construção do anel viário que ligará a BR-267 à Ponte Bioceânica, que está em construção no Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e a cidade paraguaia de Carmelo Peralta.

O canteiro do grupo de três empreiteiras (Paulitec, DP Barros Pavimentação e Construtora Caiapó) começa a ser instalado ao lado da rodovia federal.

O contorno de 13,1 km de extensão é uma das obras estratégicas para viabilizar a Rota Bioceânica, projeto transfronteiriço de grande magnitude que abrirá um novo corredor comercial entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile com destino aos mercados da Ásia, da Oceania e da costa oeste das Américas, interligando os oceanos Atlântico e Pacífico. O transporte, hoje feito pelo Canal do Panamá, terá 8 mil km a menos de distância ou cerca de 15 dias.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não tem uma data precisa em relação ao início da obra do contorno, informando, por meio de nota, que “será em breve”.

ROTA

 Quando a rota estiver em plena operação, Mato Grosso do Sul se transformará em porta de entrada de produtos asiáticos para o Brasil

As obras da Rota Bioceânica devem ser concluídas em até dois anos e meio, ou seja, entre o fim de 2026 e o início de 2027, segundo informou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

O secretário explicou, no entanto, que a previsão é referente à obra física, que compreende a pavimentação de trechos de rodovias no Paraguai e na Argentina, a construção da ponte sobre o Rio Paraguai e o acesso e a reestruturação da BR-267 até Porto Murtinho.

Para além dessas obras, para Verruck, a rota só será considerada completamente concluída quando estiver sendo operacionalizada. “Só vai gerar impacto no dia em que a gente sair com um produto daqui de Mato Grosso do Sul e chegar com ele à China a um preço competitivo”.

A operacionalização envolve outros gargalos que vão além das obras físicas, como desafios na transposição das fronteiras, que precisam ser solucionados a fim de tornar a rota competitiva.

O trajeto da Rota Bioceânica será um corredor rodoviário com extensão de 2.396 quilômetros que liga os dois maiores oceanos do planeta, o Atlântico e o Pacífico, pelos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina.

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 594, segunda-feira (09/09): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

10/09/2024 08h25

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 594 da Super Sete na noite desta segunda-feira, 9 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 900 mil. Nenhum apostador acertou todos os números e o prêmio acumulou em R$ 1 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores;
  • 6 acertos - Não houve ganhadores;
  • 5 acertos - 23 apostas ganhadoras (R$ 996,70 cada);
  • 4 acertos - 375 apostas ganhadoras (R$ 61,13 cada);
  • 3 acertos - 3.877 apostas ganhadoras (R$ 5,00 cada);

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 594 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 9
  • Coluna 2: 5
  • Coluna 3: 8
  • Coluna 4: 4
  • Coluna 5: 5
  • Coluna 6: 4
  • Coluna 7: 4

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 595

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 11 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 595. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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