Economia

Tarifaço

Bessent afirma que tarifas dos EUA sobre China 'não são sustentáveis' a longo prazo

"Não é necessário haver descolamento em relação à China, mas isso pode acontecer"

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As medidas adotadas pelos Estados Unidos contra a China estão "longe de ser brincadeira", afirmou o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. Segundo ele, a China representa o "maior concorrente econômico" e o "maior rival militar" dos EUA, e as tarifas "elevadas" são um reflexo da intensidade dessa competição. No entanto, Bessent também destacou que "ninguém quer que essas tarifas permaneçam" por muito tempo, já que não são consideradas "sustentáveis" a longo prazo.

"Não é necessário haver descolamento em relação à China, mas isso pode acontecer", reforçou. O secretário também esclareceu que as conversas agendadas com a Espanha para esta semana não terão como foco as tarifas, ao contrário das discussões com o Japão, que se concentram em ajustes comerciais.

Em relação ao mercado global, o dólar segue como o principal ativo de segurança, diz ele. Em entrevista à Bloomberg, Bessent demonstrou confiança na moeda americana, afirmando que "não tem preocupações quanto ao dólar". Ele ainda mencionou que o Tesouro possui "uma grande caixa de ferramentas" para lidar com flutuações nos mercados, mas ressaltou que ainda está "muito longe" de precisar acionar planos de contingência para a economia.

Bessent também abordou questões relativas ao Federal Reserve (Fed), especialmente o processo de sucessão do atual presidente da instituição, Jerome Powell. Ele revelou que, dentro de seis meses, o Tesouro começará a "entrevistar substitutos" para Powell, destacando que "Trump e eu conversamos sobre o futuro presidente do Fed a todo momento".

Além disso, Bessent elogiou o presidente argentino, Javier Milei, ressaltando que ele está "trazendo a Argentina de volta do 'precipício' em que estava". Segundo o secretário americano, a economia argentina tem potencial para melhorar substancialmente, permitindo que o país "quite o swap com a China, se conseguir reconstruir suas reservas".

As declarações ocorreram após uma reunião entre Bessent e Milei, em Buenos Aires.

Consumo sustentável

MS lidera redução na emissão de poluentes no Brasil

Redução da emissão de poluentes está ligada ao aumento do consumo do etanol no Estado

20/04/2025 14h36

Aumento do consumo de etanol favoreceu redução de gases em MS

Aumento do consumo de etanol favoreceu redução de gases em MS Gerson Oliveira

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Mato Grosso do Sul foi o Estado que teve o maior recuo na emissão de gases poluente no ano passado: -6,6%. O recuo foi aferido em estudo do Observatório de Inovação e Conhecimento em Bioeconomia (OCBio), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O grande responsável pela redução de gases poluentes em Mato Grosso do Sul foi o aumento do consumo de etanol no Estado. Não fosse o biocombustível, cuja produção aumentou consideravelmente nos últimos anos devido a entrada em operação de três usinas de etanol de milho, as emissões de gases poluentes - entres o dióxido e o monóxido de carbono - teriam sido 40% maiores.

Também houve queda na emissão de poluentes em outras unidades da federação, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Acre e Distrito Federal. 

O etanol, menos poluente, teve sua participação no mercado de combustíveis aumentada. Ela passou de 36,5% em 2023, para 41,1% no ano passado. Conforme o estudo da FGV, o crescimento foi puxado pela  puxado pela venda de etanol hidratado (comercializado nos postos de combustíveis), cujo “market share” avançou cinco pontos porcentuais. O etanol anidro (misturado à gasolina), por outro lado, recuou 1,1 ponto.

São Paulo, Minas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná, são responsáveis por mais de 80% da produção de etanol do País. Nesses Estados, a alíquota do ICMS sobre o biocombustível também é menor, favorecendo o consumo.

Apesar de o uso de combustíveis por veículos leves no Brasil ter crescido 3,6% em 2024, as emissões de gases de efeito estufa desses veículos recuaram 0,7%

Motivos

Em reportagem publicada pelo jornal o Estado de São Paulo, o coordenador do núcleo de bioenergia do OCBio, Luciano Rodrigues, afirma que o aumento da demanda por etanol no ano passado aconteceu por conta de mudanças tributárias. No fim de 2022, em meio à corrida eleitoral, o Congresso editou uma lei que eliminou tributos federais sobre combustíveis, fazendo com que o etanol perdesse competitividade diante da gasolina.

A alíquota de PIS/Cofins antes da mudança legislativa sobre o litro da gasolina era de R$ 0,70, enquanto o mesmo tributo sobre o etanol hidratado era de R$ 0,24. 

Com essas alíquotas zeradas, a vantagem do etanol diminuiu – assim como a demanda pelo combustível.

A mudança da lei feita no final do governo Jair Bolsonaro (PL), época em que o preço do litro da gasolina disparou, se estendeu até junho de 2023, interferindo nas vendas dos combustíveis daquele ano. 
Em 2024, com o retorno dos tributos, o etanol voltou a ganhar competitividade nas bombas e a ser mais demandado pelo consumidor.

Além do aumento da demanda, também houve substancial evolução no volume de oferta. A supersafra de milho de 2023 elevou os estoques de etanol por um lado e, por outro, as exportações do combustível recuaram, o que ampliou a oferta no mercado doméstico. 

Com o maior uso do etanol, as emissões de gases poluentes diminuíram. Em 2023, as emissões de veículos leves haviam sido de 111,7 milhões de toneladas. No ano passado, ficaram em 110,9 milhões. Caso os consumidores não tivessem usado etanol, as emissões de 2024 teriam chegado a 155 milhões de toneladas – quase 40% a mais do que o registrado.

Redução de poluentes nos Estados: 

  • MS: -6,6%
  • SP: -5,9%
  • DF: -5%
  • GO: -3%
  • PR: -2,9%
  • MT: -2,5%
  • MG: -1,1%
  • AC: -0,4%

* Todos os outros estados aumentaram as emissões de poluntes, destaque para o Piauí (+5,7%), Ceará (+5,1%) e Sergipe (+5,1%)

Aumento do consumo de etanol favoreceu redução de gases em MS
 

(Com Estadão Conteúdo)

 

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LOTERIA

Resultado da Quina de ontem, concurso 6710, sábado (19/04): veja o rateio

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

20/04/2025 10h14

Confira o resultado concurso da quina

Confira o resultado concurso da quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6705 da Quina na noite deste sábado, 19 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3,7 milhões.

  • 5 acertos - Não houve ganhadores
  • 4 acertos -54 apostas ganhadoras (R$ 6.564,74)
  • 3 acertos - 5.322 apostas ganhadoras (R$ 63,43)
  • 2 acertos -112.853 apostas ganhadoras (R$ 2,99)

Dez ganhadores do prêmio de 4 acertos foram de MS.

Confira o resultado da Quina de ontem!

Os números da Quina 6710 são:

  • 29 - 78 - 18 - 17 - 13

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6711

Como a Quina realiza seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 22 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 6711. O valor da premiação acumulou para R$ 4.500.000,00.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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