Economia

SEMI-LOCKDOWN

Campo Grande terá lockdown nos finais de semana

Durante a semana, horário e capacidade de atendimento serão reduzidos

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O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) anunciou nesta quarta-feira (15) novo decreto sobre o horário de funcionamento do comércio. As normas são para o período de 18 a 31 de julho, e reduzem capacidade de atendimentos e horários de funcionamento. 

Estabelecimentos que descumprirem sofrerão penalidades que podem chegar a cassação de alvará.  

A capacidade de atendimento do comércio varejista, de shoppings, academias e salões de beleza passam a ser de 30% e o horário de funcionamento passa a ser das 9h às 17h. 

O toque de recolher permanece às 20h.  

Aos finais de semana, somente serviços essenciais e delivery, que continuam com atendimento normal, poderão funcionar. 

"Serão apenas dois finais de semana, por isso pedimos a sua ajuda e sua compreensão”, disse o prefeito em anúncio.  

Segundo Trad, estabelecimentos que não cumprirem as novas normas terão as portas lacradas por três dias. Em caso de reincidência por mais sete, e se houver nova reincidência, o alvará será cassado. “Estamos intensificando a fiscalização. Peço sua ajuda, sua colaboração, denunciem quem não está cumprindo o decreto”, afirmou.  

O prefeito ainda declarou que serão abertos mais 38 novos leitos de UTI, até 31 de julho, e que 7.500 testes serão levados para as unidades de saúde nas sete regiões de Campo Grande. Confira o vídeo completo.

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IMPACTOS

De acordo com comerciantes, a nova mudança pode acarretar impacto de mais de 10% no faturamento do segmento.  

De acordo com o primeiro-secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Roberto Oshiro, a associação concorda em partes com as restrições.

“Há essa intenção de que eles façam a restrição para reduzir o número de pessoas nas ruas no fim de semana. Apesar de prejudicar o comércio, principalmente o setor de bares e restaurantes, a medida seria eficaz para reduzir as aglomerações. 

Já a restrição durante a semana acabaria tendo o efeito contrário: com menos tempo para ir até o comércio e sem a opção de ir aos fins de semana, as pessoas iriam no horário de almoço”, disse Oshiro.

O representante da ACICG informou que os comerciantes tentarão uma reunião para discutir essas mudanças.  

PREJUÍZOS

Um novo momento de restrições para o setor que começava a registrar um início de reação pode gerar números negativos. 

Segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias, a intenção de consumo das famílias estava sendo recuperada.

“Com projeções mais otimistas para as próximas datas comemorativas, como o Dia dos Pais. Observamos uma redução da velocidade com que as perdas estão acontecendo em relação ao faturamento. E ainda há a redução no número de demissões”.

A economista explica que, caso houvesse o fechamento total das atividades em Mato Grosso do Sul, o prejuízo seria de R$ 350 milhões semanais para o comércio não essencial, ou seja, R$ 1,5 bilhão por mês. 

“No caso de restrição de horários, teremos um impacto mais significativo no setor de bares e restaurantes. Para o comércio, sentiremos o impacto por causa da limitação para as compras presenciais. Provavelmente teremos novamente uma redução na intenção de consumo, mas, ao mesmo tempo, os comerciantes terão de apostar em mais estratégias para mitigar esses prejuízos, como a intensificação do delivery e das vendas on-line”, contextualiza Daniela.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MS), Juliano Wertheimer, diz que os prejuízos têm se acumulado no setor.

 “Estamos negociando com a prefeitura para a inclusão de restaurantes na lista de atividades essenciais, assim preservando milhares de empregos diretos e indiretos”, destacou.

FERIADOS

O tamanho do impacto vai depender do período em que as mudanças mais restritivas serão adotadas. 

“Se não controlarmos essa parte do contágio, podemos ter medidas mais restritivas mais à frente. Em vez de estarmos em um processo de recuperação econômica lá no fim do ano, porque já teríamos passado essa fase de contágio, estaríamos lutando para controlar essa parte da saúde. Então, prolongar esse período também pode significar algo negativo para a economia”, considerou a economista do IPF-MS.

Em outras cidades, como São Paulo, uma das alternativas para evitar mais perdas no comércio e aglomerações foi a antecipação de feriados. 

A ideia, já abordada pelo Correio do Estado, não é cogitada pelo prefeito. 

As cidades que adotaram a antecipação “juntaram” todas as datas até o fim do ano em uma semana específica, para diminuir a circulação de pessoas nas ruas e o aumento do contágio.

ECONOMIA

Arrecadação federal em outubro fecha com maior resultado em 30 anos

Arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões

21/11/2024 21h00

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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A arrecadação federal total cresceu 9,77% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. No mês, a arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões, enquanto em outubro do ano passado somou R$ 225,9 bilhões, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior resultado já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos.

No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,217 trilhões, representando um acréscimo de 9,69%, descontado o IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, no mês de outubro, foi de R$ 225,23 bilhões, representando um acréscimo real de 9,93%. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,1 trilhões, registrando acréscimo real de 9,70%.

De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, “pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior”.

Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,40% na arrecadação do período acumulado e de 8,87% na arrecadação do mês de outubro.

Em relação ao PIS/Pasep e a Cofins houve uma arrecadação conjunta de R$ 47,19 bilhões, representando crescimento real de 20,25%.

Segundo o órgão, esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 3,89% no volume de vendas e de 4,02% no volume de serviços de setembro de 2023 a setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE), e pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, pelo aumento no volume de importações e pelo desempenho positivo das atividades financeiras.

No período de janeiro a outubro, o PIS/Pasep e a Cofins apresentaram um crescimento real de 19,39%, totalizando uma arrecadação de R$ 444,7 bilhões. Esse resultado decorre, principalmente, do aumento real de 3,95% no volume de vendas e de 2,5% no volume de serviços entre dezembro de 2023 e setembro deste ano, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2022 e setembro de 2023.

Também influenciou no resultado, o aumento no volume de importações e de alterações na legislação, com destaque para a retomada da tributação sobre os combustíveis, cuja base se encontrava desonerada no ano anterior, e para a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições.

Os dados mostram que o Imposto sobre Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado à Importação apresentaram uma arrecadação conjunta de R$ 11,12 bilhões, representando crescimento real de 58,12%.

O aumento expressivo é resultado dos aumentos reais de 22,21% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 11,04% na taxa média de câmbio, de 30,35% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,23% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

De janeiro a outubro, a arrecadação conjunta dos tributos foi de R$ 87,5 bilhões, representando crescimento real de 28,97%. Esse resultado também decorreu dos aumentos reais de 9,40% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 5,41% na taxa média de câmbio, de 20,06% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,84% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

Já no que diz respeito à Receita Previdenciária, outubro apresentou uma arrecadação de R$ 54.2 bilhões, o que representa um crescimento real de 6,25%.

“Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,86% da massa salarial, de 9,79% na arrecadação do Simples Nacional Previdenciário e de 10,86% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no comparativo de outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior”, disse a Receita.

No período de janeiro a outubro, a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 539.6 bilhões, com crescimento real de 5,77%. O resultado se deve ao crescimento real de 7,20% da massa salarial e de 12,77% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a outubro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A arrecadação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) apresentou, no período de janeiro a outubro, um aumento real de 16,85%, em função da atualização de bens e direitos no exterior, que somou R$ 7,7 bilhões. No período, a Receita arrecadou R$ 62,16 bilhões.

Em outubro, a Receita informou que a arrecadação do IRPF foi de R$ 4,9 bilhões, crescimento de 6,71%, resultante, principalmente, do aumento real de 6,93% na arrecadação relativa às quotas-declaração e de 17,46% na arrecadação proveniente do carnê-leão.

O Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) apresentaram, em outubro, um crescimento de 4,29%, somando uma arrecadação conjunta de R$ 57,349 bilhões.

O desempenho pode ser explicado pelos acréscimos reais de 9,15% na arrecadação do balanço trimestral, de 8,8% no lucro presumido e de 22,06% na arrecadação do item Lançamento de ofício, depósitos e acréscimos legais.

No período de janeiro a outubro, a arrecadação do IRPJ foi de R$ 284,3 bilhões e da CSLL foi de R$ 151,5 bilhões, o que representa aumentos de 0,49% e de 3,42%, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil

Loterias

Resultado da Quina de hoje, concurso 6587, quinta-feira (21/11)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

21/11/2024 19h08

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6587 da Quina na noite desta quinta-feira, 21 de novembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 10 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6587 são:

  • 03 - 77 - 79 - 26 - 17

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6588

  • 03 - 77 - 79 - 26 - 17

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 22 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6588. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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