Economia

SORTE

Chance de ganhar na Lotofácil da Independência é de uma em 3,2 milhões

Lotofácil sorteará prêmio de R$ 200 milhões no sábado, o maior da história da loteria especial

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A Lotofácil da Independência irá sortear o maior prêmio da história da loteria especial, estimado em R$ 200 milhões.

As apostas já estão abertas e seguem até o sábado, 9 de setembro, mesma data em que irá ocorrer o sorteio.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, a chance de selecionar os quinze números corretos na Lotofácil da Independência, em uma aposta simples, de 15 dezenas, é de uma em 3.268.760.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00. É possível marcar até 20 números, mas o valor aumenta para cada dezena a mais, sendo o valor máximo de R$ 46.512,00.

Conforme aumentam os números apostados, consequentemente aumentam as chances de ganhar o prêmio máximo.

A probabilidade de ganhar na Lotofácil da Independência com uma aposta de 16 números é de uma em 204.297 acertando as 15 dezenas sorteadas.

Com 17 números, a chance é de levar o prêmio principal é de uma em 24.034.

Já uma aposta com 18 dezenas tem chance de uma em 4.005.

Com 19 números, a probabilidade sobe para uma em 843.

Com o máximo de números permitidos, 20, o apostador tem uma chance em 210 de levar a bolada.

Quando analisados os resultados secundários, tendo em vista que a Lotofácil também premia os acertadores de 14, 13, 12 e 11 dezenas, as chances sobem.

Na aposta simples de 15 números, o apostador tem uma chance em 21.791 de acertador 14 dezenas, e de uma em 691 de acertar 13 números.

O prêmio da Lotofácil da Independência não acumula. Desta forma, se não houver acertadores com os 15 números, a bolada será dividida entre os acertadores com 14 números, e assim por diante.

O prêmio milionário atrai muitos apostadores, pela chance de mudar de vida. Só de juros, o valor pode render cerca de R$ 1,3 milhão por mês, caso aplicado na poupança, onde os rendimentos são menores.

Para ajudar quem acredita em padrões, o Correio do Estado compilou as dezenas mais sorteadas na história da Lotofácil da Independência, que é realizada anualmente, sempre no mês de setembro, desde 2012.

As dezenas que mais saíram foram 3, 6 e 22, sendo dez vezes sorteadas.

Já os números que menos foram sorteados foram 11, 15 e 19, sendo quatro vezes cada um.

Confira a relação completa de números mais sorteados, além de todos os que já saíram a cada sorteio aqui.

Como jogar na Lotofácil

Na Lotofácil você marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Pode ainda deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00. É possível marcar até 20 números, com o valor de R$ 46.512,00.

Nos concursos normais, s sorteios são realizados às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 20h (de Brasília).

Já o concurso especial da Lotofácil da Independência ocorre uma vez por ano, sempre no mês de setembro.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Economia

STF pode custar ao governo R$ 132,6 bilhões com ações contrárias à reforma da Previdência

Julgamento está suspenso, mas tem maioria para derrubar cinco dispositivos; governo pode perder ao menos 25% de valores discutidos

18/09/2024 23h00

Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF)

Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF) Divulgação/ Agência Brasil

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A União pode perder ao menos 25% de valores discutidos no STF (Supremo Tribunal Federal) em ações contrárias a trechos da reforma da Previdência de 2019. Caso as decisões da corte sejam confirmadas na linha desenhada até aqui, o cálculo representa R$ 132,6 bilhões.

No total, são R$ 497,9 bilhões em debate no tribunal, de acordo com levantamento de impacto estimado pela Secretaria de Regime Próprio e Complementar do Ministério da Previdência Social. Os dados foram reunidos pela AGU (Advocacia-Geral da União), que produziu uma nota técnica sobre o risco possível em torno da discussão no Judiciário no fim de 2023. O documento foi antecipado pelo Estado de S. Paulo nesta terça-feira (18).
O STF julga as 13 ações que questionam trechos da reforma de forma conjunta. A corte já começou a análise dos temas, mas o julgamento foi interrompido em junho deste ano depois de pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Até a conclusão do julgamento, os ministros podem fazer ajustes nos votos.

Já votaram os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, André Mendonça, Nunes Marques, Luiz Fux e Rosa Weber. Os dez julgam constitucionais a maioria dos trechos questionados. No entanto, houve divergências em cinco temas.

Na avaliação do governo e da AGU, de acordo com a maioria formada antes da suspensão pedida por Gilmar, o trecho sobre a contribuição extraordinária pode gerar impacto de R$ 71,4 bilhões, enquanto a ampliação da base de cálculo de aposentados e pensionistas representa risco de R$ 55, 1 bilhões e o cálculo diferenciado para mulheres servidoras e as submetidas ao regime geral, do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), significaria perda de R$ 6,1 bilhões.

Ao votar, Barroso, relator das ações, defendeu que as regras da reforma devem ser mantidas. Apenas o artigo 149, parágrafo 1º- A, inserido na Constituição pela alteração, deve ser interpretado no sentido de que a base de cálculo da contribuição previdenciária de inativos e pensionistas somente pode ser aumentada se persistir, comprovadamente, déficit previdenciário mesmo após a adoção da progressividade de alíquotas.

Ainda em sessão virtual, Fachin divergiu sobre a progressividade das alíquotas dos servidores públicos, a ampliação da base de cálculo de inativos em caso de déficit atuarial, a contribuição extraordinária, a possibilidade de nulidade das aposentadorias de advogados que ingressaram na magistratura ou no Ministério Público sem contribuir para o sistema e a diferenciação entre as servidoras públicas e as mulheres submetidas ao regime geral.

Ele defendeu que esses dispositivos violam a segurança jurídica ao criar tratamento diferenciado para os servidores públicos vinculados ao regime próprio, em afronta à dignidade da pessoa humana.
Moraes acompanhou a divergência, exceto na questão da progressividade. Cármen Lúcia, Rosa Weber, Toffoli e Mendonça acompanharam integralmente a divergência.

Zanin acompanhou o relator, exceto na questão da aposentadoria dos ex-advogados que se aposentaram como magistrados. Nunes Marques seguiu o presidente do STF, menos na nulidade das aposentadorias, nos termos do voto divergente. Por sua vez, Fux seguiu a divergência, exceto na questão da progressividade.

O julgamento segue sem conclusão enquanto desafios previdenciários já suscitam, há alguns meses, debates sobre as mudanças nas regras de aposentadorias. Dentre as possibilidades apontadas por especialistas estão a desvinculação dos benefícios previdenciários ao salário mínimo, o que já foi descartado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e nova elevação da idade mínima para pedir o benefício.

Novos dados de projeção populacional divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 22 de agosto mostram, com base no Censo de 2022, que a queda do número de brasileiros ocorrerá seis anos antes do previsto, a partir de 2042.

O resultado será uma população idosa antes do esperado, desafiando ainda mais as contas da Previdência.

*Informações da Folhapress 

Economia

Com alta da Selic, Brasil se torna o 2º maior em juros reais

Brasil sobe para 2º lugar em ranking de juros reais após alta da Selic

18/09/2024 22h00

Banco Central do Brasil

Banco Central do Brasil Arquivo/ Agência Brasil

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O Brasil subiu da terceira para a segunda posição no ranking mundial de juros reais, após o aumento da taxa básica para 10,75% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central desta quarta-feira (18).

O juro real no Brasil está em 7,33% ao ano, valor inferior apenas ao da Rússia (9,05%), segundo ranking elaborado pelo Portal MoneYou. A posição seria a mesma caso o juro tivesse sido mantido ou elevado em 0,50 ponto percentual, segundo a mesma simulação.
O país também segue distante da taxa média entre as 40 economias mais relevantes, que é de 0,63% ao ano.

A taxa real é uma combinação da inflação projetada para os próximos 12 meses, de 4,10%, considerando dados do relatório Focus do BC, e dos juros de mercado de 12 meses à frente -utilizando o contrato de Depósito Interbancário.

Entre as grandes economias, dez países possuem juro real negativo, entre eles, Japão (-1,73%) e Argentina (-33,92%).

Em termos nominais, o Brasil está na quarta colocação ao lado de Colômbia e México. Fica abaixo de Turquia (50%), Argentina (40%) e Rússia (19%), considerando as 40 economias mais representativas. A média geral é de 7,1% ao ano.

De acordo com o portal, o movimento global de aperto monetário perdeu força. O contexto majoritário entre os bancos centrais é de manutenção das taxas, porém, cortes ganharam força recentemente.

Entre 166 países, 64,5% mantiveram os juros, 3% elevaram e 32,5% cortaram as taxas recentemente.

GLOSSÁRIO
- Taxa básica de juros - A taxa Selic é a referência para os demais juros da economia. Trata-se da taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia)
- Taxa real de juros - Considera uma taxa nominal, a Selic, por exemplo, descontada a inflação

- Taxa real ex-ante - Calculada olhando para a frente (taxa esperada), com base nas projeções para juros e inflação. É a mais relevante para a política monetária, pois influencia decisões futuras de investimento e consumo

- Taxa real ex-post - Calculada olhando para trás (taxa verificada), com base nos juros e na inflação nos últimos 12 meses, por exemplo. Serve para avaliar um investimento já realizado
- Copom (Comitê de Política Monetária) - Órgão do Banco Central, formado pelo seu presidente e diretores, que define, a cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia, a Selic

- IPCA - Indicador medido pelo IBGE que serve como meta de inflação. A meta é definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão que tem a participação do BC, do ministro da Fazenda ou da Economia e de outros membros da equipe econômica. 

 

*Informações da Folhapress 
 

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