Economia

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Cidades de MS ficam fora do top 10 no ranking de sustentabilidade fiscal

Campo Grande ocupa o 235º lugar; Ponta Porã é a cidade sul-mato-grossense mais bem colocada, no 32º lugar

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Nenhuma cidade de Mato Grosso do Sul figura no top 10 das cidades com os melhores indicadores de sustentabilidade fiscal. O município mais bem colocado do Estado é Ponta Porã, na 32ª colocação, enquanto Campo Grande está na 235ª posição.

Dados fazem parte do Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pela organização suprapartidária Centro de Liderança Pública (CLP), sendo o deste ano divulgado no mês passado.

A classificação no ranking leva em conta pontos distribuídos entre indicadores relacionados a 13 pilares: sustentabilidade fiscal, funcionamento da máquina pública, acesso à saúde, qualidade da saúde, acesso à educação, qualidade da educação, segurança, saneamento, meio ambiente, inserção econômica, inovação e dinamismo econômico, capital humano e telecomunicações.

O pilar de sustentabilidade fiscal avalia indicadores como dependência fiscal, taxa de investimento, despesa com pessoal e endividamento, revelando os desafios para assegurar sustentabilidade fiscal e apoiar o desenvolvimento a longo prazo.

Considerando apenas o Centro-Oeste, as cidades de Mato Grosso do Sul que mais se destacaram foram Ponta Porã, na quarta posição regional, seguida por Campo Grande (18ª), Três Lagoas (23ª), Dourados (27ª) e Corumbá (28ª).

Competitividade

Considerando todos os pilares, dentre os municípios do Estado, apenas Campo Grande figura entre as 100 mais competitivas no Brasil, ocupando a 71ª posição.

Isto representa um avanço de 15 posições em relação ao ano passado, quando a Capital ocupava o 86º lugar.

Campo Grande avançou em seis dos 13 pilares, com destaque para inovação e dinamismo econômico (+45, na 33ª), qualidade da saúde (+43, na 122ª) e inserção econômica (+41, na 184ª).

A melhor performance da cidade foi nos pilares de funcionamento da máquina pública (-11, na 13ª) e Capital humano (+10, na 45ª).

Com relação ao funcionamento da máquina pública, o resultado foi impulsionado pelos indicadores de desempenho em custo da função administrativa e tempo para abertura de empresas.

O levantamento apresenta os resultados detalhados dos 404 municípios do País com mais de 80 mil habitantes.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul ficou em 9º lugar, posição que ocupa desde 2023. 

Ranking

O ranking anual é feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a startup Seall.

O Ranking de Competitividade dos Estados foi criado com o intuito de gerar diagnósticos e direcionamentos para a atuação dos líderes públicos estaduais e é uma ferramenta para balizar as ações dos governos estaduais e apoiar a elaboração de políticas baseadas em evidências.

Conforme destacado na própria pesquisa, o ranking promove a competição saudável e faz com que Estados e Municípios busquem melhorar seus serviços públicos, atraindo empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem social e economicamente.

Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, afirma que tomar decisões com base em dados e evidências é essencial para tornar o setor público mais eficiente. 

"O Ranking é uma ferramenta estratégica nesse processo, pois orienta a formulação de políticas públicas a partir de diagnósticos precisos, indicadores consolidados e análise de desempenho. Com ele, o poder público avança para decisões cada vez mais embasadas em informações concretas e menos em opiniões”, avalia.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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