Economia

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Comércio varejista de MS volta ao positivo e fica acima da taxa nacional

Apesar do bom resultado, no índice "ampliado", Mato Grosso do Sul registrou -7,7%, pior taxa entre estados com indicativos negativos quando comparado entre setembro de 2024 e 2023

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Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) com dados relativos a setembro mostram que o índice de vendas do comércio varejista em Mato Grosso do Sul voltou para o positivo e acima da média do País. 

Conforme a Pesquisa, na passagem de agosto para setembro, enquanto o volume nacional de vendas do comércio varejista avançou 0,5%, Mato Grosso do Sul fechou o índice em 0,8%. 

Das atividades, os bons números foram vistos em quatro das oito totais, sendo: 

  1. (3,5%) Outros artigos de uso pessoal e doméstico,
  2. (2,3%) Combustíveis e lubrificantes,
  3. (1,6%) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria
  4. (0,3%) Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo

Se lançado olhar sobre o índice local, ainda na passagem entre os meses de junho e julho, Mato Grosso do Sul registrava o pior desempenho do comércio varejista (-2,8%), enquanto o percentual nacional teve alta de 0,6%. 

Porém, o volume de vendas do comércio varejista na série sem ajuste sazonal, frente a setembro do ano passado, foi de -0,6%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 5,1% e a variação no ano correspondeu a 6,4%, confirma a Seção de Disseminação de Informações (SDI) do IBGE em nota. 

Análise

Com o avanço de 0,5 pontos percentuais nacional, tiveram resultados positivos outras 20 unidades da Federação além de Mato Grosso do Sul, índice que só teve retração em Amapá (-3,9%), Tocantins (-3,9%) e Mato Grosso (-2,5%). 

Enquanto Minas Gerais, por exemplo, ficou no meio termo da estabilidade de 0,0%, os destaques positivos na passagem de agosto para setembro ficaram para: 

  • (3,8%) Espírito Santo 
  • (3,3%) Amazonas e 
  • (3,0%) Piauí .

Sobre o cenário nacional, o IBGE traz análise do gerente da pesquisa, Cristiano Santos, dizendo que, ao longo do ano, "o desempenho dos setores de hiper e supermercados e artigos farmacêuticos sustentou o varejo. Não foi diferente na passagem de agosto para setembro, o que reflete certa concentração do consumo em itens prioritários, como alimentos e medicamentos".

Se comparado o índice que Mato Grosso do Sul registrava em setembro de 2023, porém, é possível notar leve queda (-0,6%), estando entre as cinco das 27 unidades da fedaração com resultados negativos no período. 

Os números não são bons para o Estado também no comércio varejista ampliado, que nacionalmente teve variação de 3,9% entre setembro de 2024 e setembro de 2023, entretanto para Mato Grosso do Sul registrou -7,7%, pior entre os índices negativos.

Vale lembrar, porém que os comerciantes na Capital de Mato Grosso do Sul, por exemplo, projetam crescimento para os próximos meses, como abordado recentemente pelo Correio do Estado, se apoiando na temporada de festividades de fim de ano que estão porvir. 

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Economia

Corte de gastos terá efeito expressivo, diz Haddad, enquanto anúncio depende de Lula

Ministro não detalha valores nem o que será incluído no pacote, que ele afirma estar pronto; linhas gerais foram apresentadas a presidente da Câmara

13/11/2024 21h00

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad Foto: Divulgação / Agência Brasil

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O ministro Fernando Haddad (Fazenda) disse nesta quarta-feira (13) que as medidas de contenção de gastos já estão prontas e que o anúncio depende da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ele não quis responder qual será o impacto do pacote nas contas públicas, mas afirmou que o valor é "expressivo".

"Mais [importante] do que o número, na minha opinião, é o conceito que nós utilizamos para fazer prevalecer essa ideia de que as coisas devem, todas elas, na medida do possível, ir sendo incorporadas a essa visão geral do arcabouço, para que ele seja sustentável no tempo", disse Haddad.

Segundo ele, o princípio que norteia as medidas é que as despesas sigam a mesma regra do arcabouço "ou alguma coisa parecida com isso, mas que atenda ao mesmo objetivo". O limite de despesas do arcabouço fiscal é corrigido anualmente pela inflação mais uma taxa real entre 0,6% e 2,5% -o valor exato depende da variação das receitas.

O ministro não quis detalhar se o salário mínimo será uma das políticas que passará a acompanhar a regra de correção do arcabouço. Como mostrou a Folha de S.Paulo, essa medida já está no radar do governo e tem uma economia estimada em R$ 11 bilhões entre 2025 e 2026.

Segundo Haddad, a equipe tem uma reunião ainda nesta quarta com Lula para discutir as medidas. "Mas eu não sei se há tempo hábil [para anunciar]. Se o presidente autorizar, anunciamos, mas o mais importante: assim que ele der autorização, nós estamos prontos para dar publicidade aos detalhes do que já está sendo dito aqui", afirmou.

Ele também disse que a Fazenda discute com o Ministério da Defesa e os comandantes das forças a possibilidade de mudanças nas regras para os militares. "Vamos ver se nós conseguimos, em tempo hábil, incluir mais algumas medidas no conjunto daquelas que já estão pactuadas com os ministérios", afirmou.
Haddad deu entrevista a jornalistas após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O chefe da economia disse que apresentou as linhas gerais do pacote, com explicações de quais despesas devem ser alvo de mudanças.

"O presidente [Lira] conhece muito bem o arcabouço, porque foi negociado com ele. Ele praticamente foi um correlator para conseguir angariar apoio, para substituir o teto de gastos por algo que fosse mais sustentável no tempo. E ele sabe que, pela dinâmica das despesas, se nós não conseguirmos colocar cada rubrica dentro da mesma lógica, fica difícil sustentar o arcabouço no tempo", disse o ministro.

"A sinalização é que ele vai fazer todo o esforço necessário", acrescentou Haddad, quando questionado sobre a possibilidade de votação ainda este ano.
 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3244, quarta-feira (13/11)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

13/11/2024 19h23

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3244 da Lotofácil na noite desta quarta-feira, 13 de novembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 4 milhões. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3244 são:

  • 12 - 14 - 17 - 07 - 06 - 16 - 19 - 09 - 02 - 10 - 25 - 03 - 15 - 04 - 01

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3245

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 13 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3245. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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