Economia

CAGED

Em setembro, MS registra o melhor resultado na geração de empregos em 17 anos

Serviços, indústria e comércio lideram como os setores que mais contrataram em setembro

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Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo na geração de empregos formais pelo quarto mês consecutivo. 

Conforme levantamento do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado ontem, em setembro foram criadas 3.049 vagas. 

Resultado de 17.835 contratações contra 14.786 desligamentos.  O desempenho é o melhor para o mês desde o início da série histórica, em 2004.  

O melhor resultado registrado para o mês de setembro nos últimos 17 anos foi em 2009, quando a diferença entre contratações e demissões foi de 2.238 vagas. 

Em 2019, setembro teve saldo positivo em 917 vagas, três vezes menor que em 2020.

O resultado positivo na geração de empregos do mês foi puxado pela atuação do setor de serviços, com a criação de 1.097 vagas de empregos formais, seguido da indústria (1.015), comércio (842) e agropecuária, com 228 novas vagas de carteira assinada. No lado oposto, o setor da construção registrou saldo negativo em 133 empregos.

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias, o resultado é o quarto mês consecutivo de desempenho positivo, com mais admissões que demissões.  

“Novamente é o comércio de bens e serviços, bem como a indústria, que conseguiram puxar esse resultado. Diversos são os fatores que contribuem para isso. Dentre eles a própria confiança do empresário, que melhorou significativamente, e quando essa confiança fica mais positiva é mais fácil transformá-la em investimento como em mão de obra. Outro fator que contribui é a própria intenção de consumo das famílias e a retomada de alguns segmentos”, explica a economista.  

Daniela ainda ressalta que as expectativas para o fim do ano também influenciam diretamente na geração de emprego formal e, consequentemente, no otimismo econômico. 

“Teremos datas importantes tanto em termos de apelo emocional quanto para o comércio, que são o Natal e Ano-Novo. A perspectiva para os próximos três meses é que  a gente continue tendo resultados positivos devido a esses fatores e porque 25% dos empresários do Estado pretendem realizar contratações. Tudo isso pode estimular para que a gente continue tendo saldo positivo de empregos. Fora o fato que o desemprego desacelerou nos últimos meses”, considerou.  

Municípios

Entre os municípios, Campo Grande se destacou com saldo de 1.246 vagas, resultado de 7.194 admissões e 5.948 demissões. Na sequência está Dourados com saldo de 449 postos de trabalho, Nova Andradina com 256, Três Lagoas com 194 empregos e Sidrolândia com 180.

O desempenho de setembro foi 19,8% maior que o de agosto. No oitavo mês do ano, foram criadas 2.612 vagas, resultado de 16.357 contratações contra 13.745 desligamentos.  

Acumulado do ano

No acumulado do ano, Mato Grosso do Sul registrou o quinto melhor desempenho na geração de empregos formais do País. 

Foram criados 7.428 postos de empregos com carteira assinada de janeiro a setembro de 2020 – resultado de 154.741 pessoas contratadas e 147.313 demitidas no Estado. 

O desempenho de MS só perde para o resultado de  Pará, Mato Grosso, Goiás e Maranhão.  

Nos nove meses de 2020 os setores com melhor desempenho são a indústria, com saldo de 5.475 empregos, resultado de 31.711 admissões e 26.296 desligamentos; agropecuária (1.227); construção (767) e serviços (533). O único segmento que ainda registra saldo negativo é o comércio (-574).  

“Podemos dizer que tivemos melhores resultados do que no início da pandemia. A gente percebe uma melhora gradativa: alguns segmentos reabrindo, desafios sendo transformados em realidade. Os indicadores ainda estão aquém de uma recuperação plena da economia, mas já sinalizam uma possibilidade para tanto”, ressaltou Daniela Dias, economista do IPF.

Desde junho o Estado registra mais contratações do que demissões. Nos nove meses de 2020, Mato Grosso do Sul só apresentou resultado negativo na geração de empregos em abril (-7.757) e maio (-2.577).  

O estoque de empregos formais também aumentou, ou seja, há mais pessoas empregadas em MS. 

Conforme os dados do Caged, no dia 1º de janeiro de 2020 o número de pessoas no mercado formal (com registro em carteira) era de 515.005; em setembro são 522.433 mil registros.

Brasil registra terceiro resultado positivo

Pelo terceiro mês consecutivo, o Novo Caged registrou saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no País. 

O saldo do emprego formal ficou positivo em 313.564 postos de trabalho em setembro, mês com melhor resultado de 2020. O resultado é decorrente de 1.379.509 admissões e 1.065.945 desligamentos.

 De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é mais um indicador que reafirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica da pandemia da Covid-19.  

“Uma excelente notícia. Os dados só confirmam a tendência de retomada da economia brasileira em V. Importante ressaltar que todos os setores criaram empregos e todas as regiões do Brasil. O que configura a volta em V da economia brasileira”, disse Guedes durante transmissão ao vivo para divulgar os dados.  

De janeiro a setembro foram 10.617.333 admissões e 11.175.930 desligamentos. O estoque de empregos formais no País chegou a 38.251.026 vínculos, o que representa uma variação de 0,83% em relação ao mês anterior.  

Todos os setores da economia brasileira registram saldo positivo em setembro. O bom desempenho do mês foi puxado principalmente pela indústria da transformação, com 108.283 vagas a mais. Já o setor de serviços praticamente dobrou a criação de vagas em setembro na comparação com agosto – de um saldo positivo de 42.545 para 80.481.  

No comércio foram 69.239 novos postos; na construção, 45.249; e na agropecuária, 7.751.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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