Economia

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Mato Grosso do Sul registra recorde na abertura de empresas em 2020

Foram 7.903 estabelecimentos constituídos, 95% deles no segmento de comércio e serviços

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Mato Grosso do Sul registrou a abertura de 7.903 empresas em 2020. O maior número de constituições desde o início da série histórica que começou nos anos 2000. De acordo com os dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul (Jucems), foram 21 novos estabelecimentos por dia.

O resultado foi 11,51% superior aos 7.087 novos CNPJs constituídos no mesmo período de 2019. 

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o desempenho só foi possível graças às medidas que mantiveram os níveis de atividade econômica de Mato Grosso do Sul, bem como a modernização da Jucems e aprimoramentos advindos com a Lei de Liberdade Econômica.

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“Hoje, com as mudanças tecnológicas e de inovação que implantamos na Junta Comercial, ela funciona praticamente 24 horas por dia. Dependendo da natureza da empresa, ela pode ser aberta totalmente on-line, em questão de alguns minutos. Por isso, mesmo com as medidas restritivas impostas pela pandemia, a Jucems não teve seus atendimentos suspensos.

Esse fator, aliado ao conjunto de medidas adotadas pelo governo do Estado para estimular a economia sul-mato-grossense e manter os níveis de produção e de emprego, favoreceram esse resultado de 7.903 [empresas] abertas em 2020, que nos dá uma média de quase 1 empresa por hora”, comemora Verruck.

De acordo com a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias, a alta no número de novos CNPJs pode ser reflexo também da pandemia.

“Tivemos alterações no comportamento das pessoas tanto na busca por empregos, por alternativas de renda. Então, nesse sentido, com desemprego, receio e expectativas instáveis sobre a economia, muitas pessoas resolveram empreender. Essas pessoas encontraram oportunidade em meio à pandemia”, analisa Daniela.

A média mensal de aberturas de empresas no ano passado foi de 659. Somente em dezembro, foram abertas 587 novos estabelecimentos em Mato Grosso do Sul.

SETORES

Entre os segmentos da economia, os que mais abriram empresas foram o comércio e os serviços. Das 7.903 empresas abertas no Estado de janeiro a dezembro do ano passado, 5.026 são do setor de serviços, representando 63,6% do total, 2.540 são do comércio (32,14%) e 337 são indústrias (4,26%).

“A liderança ficou com os setores do comércio e serviços, então muitas pessoas aproveitaram o feeling de negócios anteriores para abrir empresas. É no momento de crise que muitas oportunidades são encontradas”, considera Daniela.

O setor terciário é responsável por cerca de 70% dos empregos do Estado. A economista acredita que o recorde de novos negócios também amplia o número de empregos.

“Como a gente tem uma dependência do segmento do comércio de bens e serviços nessa parte de empregabilidade, a gente observa uma reinvenção desse segmento. Muitos empresários investiram em outros tipos de negócios que surgiram com as novas necessidades dos consumidores. Essa abertura de empresas pode ser fundamental para a recuperação da empregabilidade e da geração de renda”, complementa Daniela.

RANKING

Campo Grande lidera a lista dos 10 municípios com maior número de empresas abertas, com 3.402 constituições; na sequência vem Dourados (879); Três Lagoas (348); Ponta Porã (289); Naviraí (225); Maracaju (162); Corumbá (152); Nova Andradina (143); Chapadão do Sul (134); e Sidrolândia (108).

O presidente da Jucems, Augusto de Castro, ressalta que “os dados divulgados pela Junta não incluem os microempreendedores individuais (MEIs), que são constituídos de forma virtual em portal próprio do governo Federal”.

Conforme já noticiado pelo Correio do Estado, o registro de novos MEIs também foi expressivo. No ano passado, foram 35.605 novos microempreendedores, maior número da última década, segundo dados da Receita Federal.

Dados da Jucems apontam que foram fechadas 3.961 empresas, também o número mais expressivo aferido pela Junta em 20 anos.  

“Para cada empresa fechada, praticamente duas novas foram abertas. Esse maior número de fechamentos de empresas foi alavancado por dois fatores: o impacto da pandemia, que foi maior em algumas atividades empresariais do que em outras, e, principalmente, a extinção da cobrança da taxa pelas juntas comerciais brasileiras para fechamento de empresas, que foi determinada pela Lei da Liberdade Econômica – Lei 13.874 de 20/09/2019”, conclui Castro.

A economista destaca que o saldo ficou positivo em 3.942 negócios.

“Ao mesmo tempo que muitas empresas abriram, tínhamos o receio de que acontecesse o mesmo com os fechamentos. Quando a gente considera o número de empresas abertas e as que fecharam, temos um saldo positivo”, finaliza Daniela.

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ECONOMIA

Arrecadação federal em outubro fecha com maior resultado em 30 anos

Arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões

21/11/2024 21h00

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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A arrecadação federal total cresceu 9,77% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira (21) a Receita Federal. No mês, a arrecadação foi de R$ 247,92 bilhões, enquanto em outubro do ano passado somou R$ 225,9 bilhões, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). É o maior resultado já registrado para meses de outubro desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos.

No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,217 trilhões, representando um acréscimo de 9,69%, descontado o IPCA. Em relação às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, no mês de outubro, foi de R$ 225,23 bilhões, representando um acréscimo real de 9,93%. No período acumulado de janeiro a outubro, a arrecadação alcançou R$ 2,1 trilhões, registrando acréscimo real de 9,70%.

De acordo com a Receita, o resultado da arrecadação pode ser explicado, principalmente, “pelo comportamento das variáveis macroeconômicas, pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pela atualização de bens e direitos no exterior”.

Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 7,40% na arrecadação do período acumulado e de 8,87% na arrecadação do mês de outubro.

Em relação ao PIS/Pasep e a Cofins houve uma arrecadação conjunta de R$ 47,19 bilhões, representando crescimento real de 20,25%.

Segundo o órgão, esse desempenho é explicado pela combinação dos aumentos reais de 3,89% no volume de vendas e de 4,02% no volume de serviços de setembro de 2023 a setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE), e pelo acréscimo da arrecadação relativa ao setor de combustíveis, pelo aumento no volume de importações e pelo desempenho positivo das atividades financeiras.

No período de janeiro a outubro, o PIS/Pasep e a Cofins apresentaram um crescimento real de 19,39%, totalizando uma arrecadação de R$ 444,7 bilhões. Esse resultado decorre, principalmente, do aumento real de 3,95% no volume de vendas e de 2,5% no volume de serviços entre dezembro de 2023 e setembro deste ano, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2022 e setembro de 2023.

Também influenciou no resultado, o aumento no volume de importações e de alterações na legislação, com destaque para a retomada da tributação sobre os combustíveis, cuja base se encontrava desonerada no ano anterior, e para a exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos dessas contribuições.

Os dados mostram que o Imposto sobre Importação e o Imposto sobre Produtos Industrializados Vinculado à Importação apresentaram uma arrecadação conjunta de R$ 11,12 bilhões, representando crescimento real de 58,12%.

O aumento expressivo é resultado dos aumentos reais de 22,21% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 11,04% na taxa média de câmbio, de 30,35% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,23% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

De janeiro a outubro, a arrecadação conjunta dos tributos foi de R$ 87,5 bilhões, representando crescimento real de 28,97%. Esse resultado também decorreu dos aumentos reais de 9,40% no valor em dólar sobre o volume das importações, de 5,41% na taxa média de câmbio, de 20,06% na alíquota média efetiva do Imposto sobre Importação e de 8,84% na alíquota média efetiva do IPI-Vinculado.

Já no que diz respeito à Receita Previdenciária, outubro apresentou uma arrecadação de R$ 54.2 bilhões, o que representa um crescimento real de 6,25%.

“Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,86% da massa salarial, de 9,79% na arrecadação do Simples Nacional Previdenciário e de 10,86% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no comparativo de outubro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior”, disse a Receita.

No período de janeiro a outubro, a Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 539.6 bilhões, com crescimento real de 5,77%. O resultado se deve ao crescimento real de 7,20% da massa salarial e de 12,77% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, no período de janeiro a outubro de 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior.

A arrecadação do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) apresentou, no período de janeiro a outubro, um aumento real de 16,85%, em função da atualização de bens e direitos no exterior, que somou R$ 7,7 bilhões. No período, a Receita arrecadou R$ 62,16 bilhões.

Em outubro, a Receita informou que a arrecadação do IRPF foi de R$ 4,9 bilhões, crescimento de 6,71%, resultante, principalmente, do aumento real de 6,93% na arrecadação relativa às quotas-declaração e de 17,46% na arrecadação proveniente do carnê-leão.

O Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) apresentaram, em outubro, um crescimento de 4,29%, somando uma arrecadação conjunta de R$ 57,349 bilhões.

O desempenho pode ser explicado pelos acréscimos reais de 9,15% na arrecadação do balanço trimestral, de 8,8% no lucro presumido e de 22,06% na arrecadação do item Lançamento de ofício, depósitos e acréscimos legais.

No período de janeiro a outubro, a arrecadação do IRPJ foi de R$ 284,3 bilhões e da CSLL foi de R$ 151,5 bilhões, o que representa aumentos de 0,49% e de 3,42%, respectivamente.

*Com informações da Agência Brasil

Loterias

Resultado da Quina de hoje, concurso 6587, quinta-feira (21/11)

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

21/11/2024 19h08

Confira o resultado da Quina

Confira o resultado da Quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6587 da Quina na noite desta quinta-feira, 21 de novembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 10 milhões.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6587 são:

  • 03 - 77 - 79 - 26 - 17

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6588

  • 03 - 77 - 79 - 26 - 17

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 22 de novembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 6588. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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