Economia

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Governo reduz imposto sobre gasolina, mas preço não muda

Governo reduz imposto sobre gasolina, mas preço não muda

folha.com

29/10/2011 - 05h30
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O governo reduzirá tributo cobrado sobre gasolina e óleo diesel, mas o preço que o consumidor pagará nas bombas continuará o mesmo.

A medida vai permitir que a Petrobras receba mais pelo combustível vendido às distribuidoras sem que o valor cobrado nos postos aumente. De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, o objetivo é "amenizar as flutuações dos preços internacionais do petróleo".

Logo após a divulgação do governo, a Petrobras informou o reajuste de preços de venda nas refinarias a partir de 1º de novembro. No caso da gasolina, a alta será de 10% e, para o diesel, haverá elevação de 2%.

A Petrobras reclamava que o reajuste dos combustíveis no exterior e a alta do dólar vinha pressionando o caixa da empresa, que não repassava os aumentos de custos aos consumidores. Além disso, o corte no tributo foi motivado também pelo temor do governo de que uma alta nos preços dos combustíveis contribua para elevar a inflação.

CIDE

A partir de 1º de novembro, as alíquotas da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) passarão de R$ 0,192/litro para R$ 0,091/litro para a gasolina e de R$ 0,07/litro para R$ 0,047/litro para o óleo diesel. A redução, porém, valerá apenas até junho do ano que vem.

Com a medida, o governo deixará de arrecadar R$ 282 milhões neste ano e R$ 1,76 bilhão no próximo. A Cide já havia sido reduzida no mês passado para evitar que a diminuição da quantidade de etanol anidro na gasolina resultasse em um aumento de preços ao consumidor.

Em nota, a Petrobras disse que o seu aumento foi definido "levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional, em uma perspectiva de médio e longo prazo, que vem apontando um novo patamar para os preços praticados".

LOTERIA

Resultado da Quina de ontem, concurso 6714, sexta-feira (25/04): veja o rateio

A Quina realiza seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

26/04/2025 08h45

Confira o resultado concurso da quina

Confira o resultado concurso da quina Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 6714 da Quina na noite desta sexta-feira, 25 de abril de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 7 milhões. Uma aposta de Campinas levou o prêmio máximo.

  • 5 acertos - 1 aposta ganhadora (R$ 7.804.957,07 cada);
  • 4 acertos - 54 apostas ganhadoras (R$ 9.632,09 cada);
  • 3 acertos - 3.803 apostas ganhadoras (R$ 130,25 cada);
  • 2 acertos - 105.435 apostas ganhadoras (R$ 4,69 cada);

Uma aposta de Nova Alvorada do Sul acertou 4 números.

Confira o resultado da Quina de hoje!

Os números da Quina 6714 são:

  • 59 - 31 - 72 - 20 - 47

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Quina 6715

Como a Quina seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 26 de abril, a partir das 20 horas, pelo concurso 6715. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Quina é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 5 dentre as 80 dezenas disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 2, 3, 4 ou 5 números.

Como apostar na Quina

A Quina tem seis sorteios semanais: de segunda-feira a sábado, às 19h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 5 a 15 números dentre os 80 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Ganham prêmios os acertadores de 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O preço da aposta com 5 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas cinco dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 24.040.016, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 7.507,50 a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 8.005, ainda segundo a Caixa.

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SILVICULTURA

Com a chegada de megafábricas, preço do eucalipto valoriza 10,7%

Reajuste de valores em Mato Grosso do Sul é o maior da série histórica iniciada em 2020 pela Famasul

26/04/2025 08h30

MS deve assumir a liderança nacional na produção de eucalipto

MS deve assumir a liderança nacional na produção de eucalipto Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Com o anúncio de uma nova fábrica de celulose em Água Clara e outra em Bataguassu, o preço do eucalipto clonado comercializado em forma de árvore em pé com casca fechou fevereiro deste ano a R$ 152,17 por metro cúbico.

Em relação ao levantamento anterior, de novembro do ano passado, houve uma variação de 10,7%. Os números são do departamento técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Segundo o Boletim Casa Rural – Florestas Plantadas deste mês, após um período de acomodação no mercado de madeira de eucalipto, o preço chegou ao maior valor da série histórica em Mato Grosso do Sul, iniciada em agosto de 2020 pela Famasul. A base para cálculo da valorização do eucalipto é a região situada entre Campo Grande e Três Lagoas.

Com menor disponibilidade de produto para compra, o que contribui para a elevação dos preços, as informações coletadas pelo Boletim Casa Rural indicam que o preço médio da madeira de eucalipto da variedade citriodora teve uma alta de 4,65% em relação à pesquisa realizada em novembro de 2024, fechando fevereiro deste ano a R$ 112,50 por metro cúbico estéreo. 

A madeira de eucalipto citriodora é utilizada principalmente para a produção de madeira tratada e é comercializada na modalidade árvore em pé com casca.

VALE DA CELULOSE

Em Mato Grosso do Sul, o cultivo do eucalipto se espalha por 72 municípios, em uma área de pouco mais de 1,45 milhão de hectares. A maior concentração está na região costa leste de Mato Grosso do Sul.

Ribas do Rio Pardo é o município que apresenta a maior área plantada, respondendo por 26,2%, seguido de Três Lagoas e Água Clara, com 20,8% e 11%, respectivamente.

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, a região conhecida como Vale da Celulose compreende atualmente os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Inocência, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas.

Mato Grosso do Sul já é reconhecido nacionalmente pela alcunha, tendo 24% da produção nacional da commodity, a segunda maior área cultivada de eucalipto e ocupando o primeiro lugar na produção de madeira em tora para papel e celulose. Também é vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

A cadeia produtiva florestal em MS gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos e conta com quatro linhas de produção em três fábricas de celulose em operação, já tendo sido anunciada a quarta fábrica (Arauco) e confirmada a quinta (Bracell). 

Estão em operação atualmente a Eldorado Celulose e a Suzano, em Três Lagoas, e ainda a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo, inaugurada ano passado, que é atualmente a maior fábrica de celulose do mundo.

ÁREA PLANTADA

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, MS deve chegar à liderança nacional da produção de eucalipto. Impulsionado pela expansão das indústrias, a área plantada de eucalipto deve alcançar 2,7 milhões de hectares até o fim de 2026, atrás apenas de Minas Gerais, que lidera com 2,1 milhões de hectares plantados. 

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou o crescimento exponencial do setor florestal e sua importância para a economia e a sustentabilidade do Estado. 

“Estamos chegando agora a 2 milhões de hectares. Contando com esse conjunto de novas indústrias, nós teríamos um Estado de 2,5 milhões de hectares a 2,7 milhões de hectares de floresta”, afirmou Verruck, apontando a expansão impulsionada por novos investimentos da Bracell e da Arauco e a possível duplicação da Eldorado Brasil.

Com a meta de alcançar 2,7 milhões de hectares de eucalipto até 2026, Mato Grosso do Sul está no caminho para superar Minas Gerais e se tornar o maior polo florestal do Brasil.

“Nós acreditamos, inclusive, que a gente agregue ainda mais de 500 mil hectares, ampliando um pouco”, projetou Verruck.

O setor florestal de Mato Grosso do Sul tem crescido acima das expectativas. Conforme publicou o Correio do Estado em julho de 2023, a área de floresta plantada em MS era de 1,4 milhão de hectares, com projeções de alcançar 2 milhões de hectares até 2030, um aumento de 42,8%. No entanto, o ritmo acelerado dos investimentos no Vale da Celulose antecipou essas metas.

Em 2024, conforme dados da Semadesc, o Estado já contava com cerca de 1,6 milhão de hectares de eucalipto, consolidando sua posição como o segundo maior produtor de madeira em tora para papel e celulose do Brasil, com 24% da produção nacional. 

EXPORTAÇÕES

Considerando o faturamento, a celulose foi o produto mais exportado por Mato Grosso do Sul no primeiro trimestre deste ano, segundo a Carta de Conjuntura de março de 2025, elaborada pela Semadesc. E o faturamento mais que dobrou: foram US$ 431,9 milhões em 2024, contra US$ 919,6 milhões no primeiro trimestre deste ano – um crescimento de 112,87%. 

Entre os principais produtos exportados, a celulose liderou a pauta, representando 36,56% do valor total das exportações. Em seguida, destacou-se a soja, com 25,49% de participação.

Pelo boletim da Famasul, no primeiro bimestre deste ano, a China respondeu por mais de 58% da receita com a exportação dos produtos florestais de Mato Grosso do Sul.

O país asiático importou um volume superior a 634 mil toneladas. O segundo posto foi ocupado pela Itália, com participação de 10,5%, seguida pelos Países Baixos, com 6,6%. 

No período, os produtos florestais locais foram exportados para 30 países, gerando uma receita de US$ 577,2 milhões por um volume exportado de pouco mais de 1 milhão de toneladas.

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