Economia

IBGE

Inflação de Campo Grande fecha março em 0,93%, acima da nacional

Aumento no preço de combustíveis foi o que mais impactou para puxar a inflação

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Campo Grande fechou o mês de março com inflação de 0,96%. Pela terceira vez consecutiva no ano, a inflação da Capital ficou acima da nacional, que foi de 0,93%

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice foi impulsionado pelo reajuste no preço dos combustíveis, principalmente o etanol e a gasolina, que tiveram alta de 17,58% e 11,5%, respectivamente. No ano, a gasolina acumula alta de 21,51%.

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Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande, sete tiveram alta em março.

Os combustíveis estão inseridos no grupo Transportes, que teve aumento de 4,47%, após já terem registrado alta de 2,85% em fevereiro, sendo o maior do mês.

Apesar da inflação dos combustíveis, houve deflação no transporte por aplicativo (-3,49%) e no automóvel novo (-1,25%).

Vestuário vem na sequência, como o segundo grupo com maior impacto na inflação, com alta de 0,95%.

Habitação foi o terceiro grupo com maior variação, de 0,66%, impactado principalmente pelas altas nos subitens mudança (7,94%), gás de cozinha (4,25%) e detergente (1,14%). 

O preço do gás de cozinha é o que mais tem pesado no bolso do consumidor no ano, acumulando inflação de 13,08% no trimestre e de 20,34% nos últimos 12 meses. 

Ainda neste grupo, apresentaram maior queda o amaciante e alvejante, com -4,28%, o cimento, com -3,20% e o sabão em barra -2,85%.

Saúde e cuidados pessoais registrou alta de 0,35%, sob influência de produtos farmacêuticos (2,11%), plano de saúde (0,73%) e os serviços laboratoriais e hospitalares (0,56%).

O grupo dos Artigos de residência apresentou aumento de 0,17% na Capital, puxado pelo subitem computador pessoal (2,77%) e televisor (1,6%). Em contrapartida, houve queda de preços no fogão (-2,83%) e ar-condicionado (-3,08%).

Também tiveram alta os grupos de comunicação (0,22%) e artigos de residência (0,17%).

Na outra ponta, o grupo Alimentação e bebidas desacelerou e registrou queda de 0,96%, assim como Educação, que registrou -0,62% após a alta de 3,74% observada no mês anterior. 

A alimentação no domicílio apresentou queda de 1,26%, influenciada principalmente pelo recuo nos preços do tomate (-25,50%), da batata-inglesa (-18,66%), do arroz (-4,5%) e do óleo de soja (-2,07%). Por outro lado, os ovos de galinha (7,02%) seguem em alta.

Já a alimentação fora do domicílio teve uma queda de -0,04%, impactada pelo recuo nos preços do lanche (-1,79%) e da cerveja (-0,98%) e a alta de refeição (0,69%).

Em Educação, os cursos diversos tiveram alta de 0,28%, enquanto os preços dos cursos regulares caíram 1,07%, influenciados especialmente pelo resultado do ensino superior (-3,26%).

No ano, inflação acumulada é de 2,05% em Campo Grande, enquanto nos últimos 12 meses variação acumulada é de 6,10%.

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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