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Campo Grande registra maior variação acumulada do IPCA no Brasil

A maior variação do mês de novembro foi do grupo alimentação e bebidas, que acelerou frente a outubro

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Conforme pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Campo Grande chegou a 5,6% no ano.

Índice maior que a média registrada nas 16 regiões brasileiras, que é de 3,13%. A inflação dos últimos 12 meses também fechou em alta em novembro, 6,65%, contra 4,31% da média nacional.

Contudo, o mês de novembro, em relação aos meses anteriores, registrou queda. A variação foi de 0,84%, menor que o IPCA do Brasil, que chegou a 0,89%.

Em outubro, a inflação regional (0,91%) ainda estava maior que a nacional (0,86%). De um mês para o outro, a variação foi de -0,04%.

em setembro, esse número alcançou 1,26%, o maior de todo o ano. Em agosto, já em destaque, se comparada às outras capitais, a taxa de Campo Grande subiu 1,04%.

RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação
Acumulada (%)
OutubroNovembroAno12 meses
Goiânia4,170,851,413,074,51
Salvador5,990,451,173,364,66
Rio Branco0,511,371,104,685,31
São Paulo32,280,891,043,274,24
São Luís1,621,101,013,464,98
Vitória1,860,910,973,684,56
Belo Horizonte9,691,080,953,414,49
Curitiba8,091,020,872,533,91
Campo Grande1,570,910,875,266,65
Fortaleza3,230,830,804,235,56
Porto Alegre8,610,630,802,343,51
Rio de Janeiro9,430,590,692,433,66
Belém3,941,180,483,074,90
Aracaju1,030,870,423,204,33
Recife3,920,820,364,005,00
Brasília4,061,020,352,263,92
Brasil100,000,860,893,134,31

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro

A maior variação (2,54%) e o maior impacto (0,53 p.p.) vieram, mais uma vez, do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou frente a outubro (1,93%).

O aumento ocorreu principalmente devido às altas em itens do subgrupo alimentos para consumo no domicílio (3,33%), como das carnes (6,54%) e da batata-inglesa (29,65%).

Além disso, os preços de outros alimentos importantes na cesta das famílias, como o tomate (18,45%), o arroz (6,28%) e o óleo de soja (9,24%) seguem em alta. No lado das quedas, o destaque foi o leite longa vida, com queda de 3,47%.

A alimentação fora do domicílio também acelerou na passagem de outubro (0,36%) para novembro (0,57%), influenciada especialmente pela refeição (0,70%). Destacam-se ainda as altas de cerveja (1,33%) e refrigerante e água mineral (1,05%), que haviam registrado quedas no mês anterior (de 0,36% e 1,21%, respectivamente).

A segunda maior contribuição (0,26 p.p.) veio dos Transportes (1,33%). Junto ao grupo de alimentação, eles representaram cerca de 89% do IPCA de novembro.

A maior contribuição no índice do mês em transporte (0,08 p.p.) foi da gasolina (1,64%), cujos preços subiram pelo sexto mês consecutivo. Entre os combustíveis (2,44%), destaca-se ainda a alta de 9,23% do etanol, com impacto de 0,06 p.p. no resultado de novembro.

Cabe mencionar também as variações positivas dos automóveis novos (1,05%) e usados (1,25%), que aceleraram ante o mês anterior (quando registraram 0,61% e 0,35%, respectivamente).

Os Artigos de residência (0,86%), por sua vez, desaceleraram em relação ao mês anterior (1,53%), assim como Vestuário (0,07% em novembro, frente à alta de 1,11% em outubro).  

Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,13% em Saúde e cuidados pessoais e a alta de 0,44% em Habitação. 

No grupo de habitação, os maiores impactos foram do aluguel residencial (0,44%) e do gás de botijão (1,37%), ambos com 0,02 p.p.

De acordo com o IBGE, foram comparados os preços coletados entre 28 de outubro e 27 de novembro de 2020 (referência) com os preços entre 29 de setembro e 27 de outubro de 2020 (base).

Em virtude da pandemia de Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de Campo Grande no mês de novembro foi de 0,95%, igual ao índice nacional (0,95%).

Houve queda em relação a outubro, que registou variação de 1,05%, contra 0,89% do Brasil.

No acumulado do ano (6,24%) e dos últimos 12 meses (7,71%) também foram os maiores do país, acima inclusive da média nacional, que foi de 3,93% e 5,20%, respectivamente.

Assim como o IPCA, o IBGE usou para o cálculo do índice do mês a comparação dos preços coletados no período de 28 de outubro a 27 de novembro de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2020 (base).

RegiãoPeso Regional (%)Variação (%)Variação Acumulada (%)
OutubroNovembroAno12 meses
Goiânia4,430,811,403,615,29
São Paulo24,600,951,214,305,36
Vitória1,910,941,185,055,75
Salvador7,920,461,163,995,27
Rio Branco0,721,471,105,476,11
São Luís3,471,121,023,425,30
Belo Horizonte10,351,090,994,115,24
Curitiba7,371,090,973,184,72
Campo Grande1,731,050,956,247,71
Fortaleza5,160,860,924,796,14
Porto Alegre7,150,680,813,224,40
Rio de Janeiro9,380,690,793,164,34
Brasília1,971,040,512,984,38
Aracaju1,290,750,443,454,57
Recife5,600,850,414,825,84
Belém6,950,940,363,065,02
Brasil100,000,890,953,935,20

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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