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Lula mantém redução no preço da gasolina para os próximos dois meses

Para o diesel e o GLP (o gás de cozinha) está sendo estudada uma continuidade maior da desoneração - de seis meses a um ano

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a MP (medida provisória) que prorroga a desoneração de combustíveis no país, medida criada por Jair Bolsonaro (PL) em meio ao avanço dos preços do petróleo e que tinha como prazo 31 de dezembro de 2022. A decisão foi tomada para evitar um aumento expressivo nos postos de gasolina logo no começo do mandato do novo mandatário.


Escolhido pelo PT para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou que a desoneração é válida por 60 dias e defendeu a reoneração em março. Segundo ele, no entanto, para o diesel e o GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha) está sendo estudada uma continuidade maior da desoneração -de seis meses a um ano.


A prorrogação estava sendo discutida há semanas entre o ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, e o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes. Caso não fosse prorrogada a desoneração, prevista inicialmente para terminar em 31 de dezembro, os preços aumentariam logo no início da gestão petista.


Paulo Guedes começou a preparar a medida na reta final de sua gestão, já que havia o receio de que o PT jogasse na administração Bolsonaro a culpa pelo eventual aumento de preço dos combustíveis nas bombas.


Haddad tinha achado o prazo de 90 dias sugerido por Guedes muito longo, mas havia sinalizado aos integrantes da equipe econômica que concordava com uma prorrogação de 30 dias. Após conversa com Lula, no entanto, Haddad pediu para que o governo Bolsonaro não editasse nenhuma medida do tipo.


Prates disse neste domingo que "não há nenhuma razão para se aumentar o combustível do Brasil" e que a desoneração está assegurada por mais 60 dias.


Durante esse período, o governo vai estudar qual será o futuro para os combustíveis. "Não há razão para se aumentar o preço no dia primeiro e no dia 2. Ao longo do período, a gente vai estudar e todos os impactos serão analisados e repercutidos no mercado. Tudo que o mercado responder, nós vamos tentar acompanhar", afirmou Prates.


Prates foi anunciado como o escolhido para a Petrobras por Lula na sexta-feira. Naquele dia, o indicado já havia falado em segurar impostos aplicados sobre combustíveis por até 60 dias, defendeu uma nova política de preços e disse ser fundamental criar um fundo de estabilização para os valores.


Para ele, o governo eleito precisa ficar atento a oportunistas na narrativa da desoneração e que "há um alerta em relação à subida do dólar que pode acontecer".


Ele acrescentou que ainda está em um grupo de transição na gestão da Petrobras, e que entrará na empresa nos primeiros quinze dias de janeiro, em um processo de "compliance" e de averiguação de currículo, em uma interinidade na empresa.


Porém, afirmou que durante este período já está "mais ou menos acertado" de que não haverá nenhuma decisão traumática ou absoluta sobre nada, "a não ser que seja necessário por uma emergência".


"Por isso, imaginamos que a gente consiga administrar e monitorar o comportamento dos preços e não deve haver trauma nenhum. O que era mais importante ou significativo pudesse acontecer seria a volta automática da oneração dos impostos federais. Não ocorrendo isso, não há razão para grandes movimentações", disse.


O futuro líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que o governo Bolsonaro preparou uma "cilada" para o governo Lula.


"Foi uma cilada, com objetivo claro de tentar trazer desgaste e impopularidade. Fracassarão nesse objetivo e nós teremos a prorrogação da desoneração até restabelecer qual é o marco da política de preços da Petrobras", disse.

 

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Resultado da Mega-Sena de hoje, concurso 2830, terça-feira (18/02)

A Mega-Sena realiza três sorteios semanais, terça, quinta e sábado, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

18/02/2025 19h02

Confira o resultado da Mega-Sena

Confira o resultado da Mega-Sena Foto: Agência Brasil

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2830 da Mega-Sena na noite desta terça-feira, 18 de fevereiro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 90 milhões.

Confira o resultado da Mega-Sena de hoje!

Os números da Mega-Sena 2830 são:

  • 51 - 52 - 36 - 34 - 28 - 01

O sorteio da Quina é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Mega-Sena 2831

Como a Mega Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 20 de fevereiro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2831. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Mega-Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 5,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 6 dentre as 60 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de 4 a 6 números.

Como jogar na Mega-Sena

A Mega-Sena paga milhões para o acertador dos 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas.

Para realizar o sonho de ser milionário, você deve marcar de 6 a 20 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 12 concursos consecutivos (Teimosinha).

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Dólar cai para R$ 5,68 e fecha no menor nível desde novembro

Bolsa cai 0,02% e encerra praticamente estável

18/02/2025 18h46

Dólar americano

Dólar americano Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

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Apesar de oscilações ao longo do dia, o dólar caiu e voltou a fechar abaixo de R$ 5,70, no menor nível em mais de três meses, influenciado por um leilão do Banco Central (BC) e pela valorização de commodities (bens primários com cotação internacional). A bolsa de valores teve pequena queda e fechou praticamente estável.

O dólar comercial encerrou esta terça-feira (18) vendido a R$ 5,689, com queda de R$ 0,016 (-0,41%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,72 por volta das 11h, mas caiu após o BC leiloar US$ 3 bilhões das reservas internacionais e de o Tesouro anunciar a emissão de títulos de dez anos no mercado externo.

A moeda norte-americana está no menor nível desde 7 de novembro, quando era vendida a R$ 5,67. Em 2025, a divisa cai 7,93%.

O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 128.532 pontos, com queda de apenas 0,02%, após três dias seguidos de alta. O indicador chegou a subir 0,58% às 12h46, mas recuou num movimento de realizações de lucros, quando os investidores vendem papéis para embolsarem ganhos recentes.

No exterior, o dólar subiu perante a maioria das moedas, mas caiu em relação aos pesos colombiano e mexicano, além do real. A valorização das commodities estimulou a entrada de recursos no Brasil, além do leilão de linha do BC.

Nesta terça-feira, a autoridade monetária vendeu US$ 3 bilhões em leilão de linha, quando o dinheiro sai das reservas internacionais com o compromisso de ser recomprado pelo BC daqui a alguns meses. Essa foi a quarta intervenção cambial desde o início do ano, quando o Banco Central passou a ser comandado por Gabriel Galípolo.

A emissão de US$ 2,5 bilhões em títulos do Tesouro Nacional no exterior também ajudou a impulsionar a confiança no Brasil. O governo obteve juros de 6,75% ao ano, a maior taxa em 20 anos, mas conseguiu spread (diferença em relação aos juros norte-americanos) de 2,2 pontos percentuais, o menor desde 2019.

* com informações da Reuters

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