Economia

OBRAS EM EXECUÇÃO

Mato Grosso do Sul está próximo de ter uma Rota Bioceânica real e funcional

Obras da ponte que cruza o Rio Paraguai devem ser entregues até 2024

Continue lendo...

Passo importante para a estruturação da Rota Bioceânica, a ponte que concretiza a união entre Brasil, por Porto Murtinho, e Paraguai, com a cidade de Carmelo Peralta, aproveita o período de estiagem para acelerar suas edificações. 

Mais recente o Governo do Estado anunciou que segue com a pavimentação asfáltica da rodovia MS-270 (pelo programa "Governo Presente), que já tem 43% de sua obra executada, conforme o fiscal da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Raimundo Ferreira. 

Com 35,56 km de extensão, a obra (que tem R$ 45,358 milhões investidos) tem previsão de entrega marcada para janeiro de 2023, vindo para atender aos moradores de Cabeceira do Apa, que pedem a pavimentação da rodovia para que melhore o escoamento da produção, além de dar condições mais adequadas para o tráfego da região.

Além disso, como parte da insfraestrutura da  Rota Bioceânica, que permitirá o acesso dos produtos brasileiros ao Pacífico, o que facilita as exportações para os países asiáticos, os maiores parceiros comerciais de Mato Grosso do Sul.

Integração palpável

Cerca de 1.300 metros da Rota Bioceânica correspondem à ponte entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY), que incluem viadutos de acesso localizados nas duas margens do rio Paraguai e a parte estaiada de 630 metros, na área central da passarela.

Segundo o Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai, a atual etapa de construção conta com seis perfuratrizes de 20 metros de comprimento, para que a fundação seja concluída. 

Como apontou o gerente comercial da Cooperativa Sul-Mato-Grossense (Copasul), Rafael Cristiano Dolenkei, em entrevista ao Correio do Estado, as exportações são hoje duramente impactadas pela aduana, que funciona como limitador de tempo no transporte de insumos e materiais de produção. 

Em justificativa da implantação da Rota Bioceânica, ainda que seja o de custo mais caro, a combinação dos modais rodoviário e hidroviário, compensa o custo da não adoção da ferrovia - tão usada em outros países - como meio de exportação.  

Para ele, o Corredor Bioceânico deve trazer diversas oportunidades, não só para a exportação, como também o comércio, turismo e estreitamento de relações com os vizinhos integrantes da Rota

Ainda, durante o 1° Fórum de Integração dos Municípios do Corredor Bioceânico - realizado no fim de maio -, Nelson Cintra Ribeiro, prefeito de Porto Murtinho, exaltou as qualidades da Bioceânica e os benefícios que ela trará não só para o município, mas para todo o Estado. 

“A expectativa é de um desenvolvimento brutal, assim, muito rápido, e a gente está correndo para organizar a cidade para receber essas famílias que vão para Porto Murtinho. E também outros grandes investidores que estão sendo procurados, os que compram dos países asiáticos, que vão chegar em Porto Murtinho”, disse.

 

Assine o Correio do Estado

CONSTRUÇÃO

Ponte da Rota Bioceânica deve ficar pronta no próximo ano, mas acesso só em 2026

Obras do anel viário, que ligará a BR-267 à Ponte Bioceânica, têm custo de R$ 472,4 milhões em recursos do governo federal

10/09/2024 08h30

 Quando a rota estiver em plena operação, Mato Grosso do Sul se transformará em porta de entrada de produtos asiáticos para o Brasil

Quando a rota estiver em plena operação, Mato Grosso do Sul se transformará em porta de entrada de produtos asiáticos para o Brasil Foto: Divulgação/Toninho Ruiz

Continue Lendo...

Ao custo de R$ 472,4 milhões em recursos do governo federal, via Novo PAC, o anel viário da Rota Bioceânica será concluído em um prazo estimado de dois anos e quatro meses (fim de 2026), caso o cronograma seja cumprido.

Isso significa que o acesso à ponte sofrerá um atraso de um ano em relação à entrega da travessia de concreto sobre o Rio Paraguai, que está com mais de 60% da obra concluída e deverá ser finalizada pelo governo paraguaio em dezembro de 2025. 

Os sucessivos adiamentos da licitação e os longos processos de engenharia e desapropriação de áreas, até então ocupadas por fazendas, atrasaram o início do anel viário, criando um descompasso com a conclusão da ponte.

O mesmo cenário se observa no Paraná, onde a segunda ponte de integração entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, no Paraguai, já foi finalizada, mas a liberação do tráfego está condicionada à conclusão de obras estruturantes do lado brasileiro.

“Temos que evitar o mesmo equívoco na ponte de Porto Murtinho-Carmelo Peralta, essa hipótese existe”, manifestou-se pelas redes sociais o interlocutor do Ministério das Relações Exteriores no projeto da Bioceânica, diplomata João Carlos Parkinson. 

O descompasso de prazos é um fato concreto, no entanto, os governos federal e estadual já admitem a efetivação da rota (logística e acordos aduaneiros) para o fim de 2026 – ou meados de 2027. 

NO PARAGUAI

O cumprimento do cronograma da obra do contorno vai depender de vários fatores, entre os quais o climático. O trecho rodoviário a ser implantado é em terreno plano do Pantanal (solo argiloso), e o período de chuvas na região ocorre, normalmente, entre setembro e fevereiro, com possibilidade de ocorrência de cheia do Rio Paraguai e de inundações. Por essa razão, o projeto de engenharia prevê a construção de seis pontes de concreto para vazão da água.

A obra do lado brasileiro não será a única pendência da infraestrutura logística da rota que será concluída somente em 2026.

No Paraguai, o mesmo prazo de 26 meses foi anunciado para pavimentar o terceiro e último trecho da rodovia-tronco do corredor (PY-15) dentro do país, de 224 km, entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, já na fronteira com a Argentina. A ordem de serviço foi dada ao consórcio binacional formado pelas empresas Tecnoedil, Paulitec e Cidades.

ACESSO

Conforme publicado na edição de ontem do Correio do Estado, nove meses após a assinatura da ordem de serviço, ocorrida em 19 de dezembro do ano passado, está prevista para iniciar ainda este mês a obra de construção do anel viário que ligará a BR-267 à Ponte Bioceânica, que está em construção no Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e a cidade paraguaia de Carmelo Peralta.

O canteiro do grupo de três empreiteiras (Paulitec, DP Barros Pavimentação e Construtora Caiapó) começa a ser instalado ao lado da rodovia federal.

O contorno de 13,1 km de extensão é uma das obras estratégicas para viabilizar a Rota Bioceânica, projeto transfronteiriço de grande magnitude que abrirá um novo corredor comercial entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile com destino aos mercados da Ásia, da Oceania e da costa oeste das Américas, interligando os oceanos Atlântico e Pacífico. O transporte, hoje feito pelo Canal do Panamá, terá 8 mil km a menos de distância ou cerca de 15 dias.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não tem uma data precisa em relação ao início da obra do contorno, informando, por meio de nota, que “será em breve”.

ROTA

 Quando a rota estiver em plena operação, Mato Grosso do Sul se transformará em porta de entrada de produtos asiáticos para o Brasil

As obras da Rota Bioceânica devem ser concluídas em até dois anos e meio, ou seja, entre o fim de 2026 e o início de 2027, segundo informou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

O secretário explicou, no entanto, que a previsão é referente à obra física, que compreende a pavimentação de trechos de rodovias no Paraguai e na Argentina, a construção da ponte sobre o Rio Paraguai e o acesso e a reestruturação da BR-267 até Porto Murtinho.

Para além dessas obras, para Verruck, a rota só será considerada completamente concluída quando estiver sendo operacionalizada. “Só vai gerar impacto no dia em que a gente sair com um produto daqui de Mato Grosso do Sul e chegar com ele à China a um preço competitivo”.

A operacionalização envolve outros gargalos que vão além das obras físicas, como desafios na transposição das fronteiras, que precisam ser solucionados a fim de tornar a rota competitiva.

O trajeto da Rota Bioceânica será um corredor rodoviário com extensão de 2.396 quilômetros que liga os dois maiores oceanos do planeta, o Atlântico e o Pacífico, pelos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina.

Assine o Correio do Estado

LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 594, segunda-feira (09/09): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

10/09/2024 08h25

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 594 da Super Sete na noite desta segunda-feira, 9 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 900 mil. Nenhum apostador acertou todos os números e o prêmio acumulou em R$ 1 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores;
  • 6 acertos - Não houve ganhadores;
  • 5 acertos - 23 apostas ganhadoras (R$ 996,70 cada);
  • 4 acertos - 375 apostas ganhadoras (R$ 61,13 cada);
  • 3 acertos - 3.877 apostas ganhadoras (R$ 5,00 cada);

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 594 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 9
  • Coluna 2: 5
  • Coluna 3: 8
  • Coluna 4: 4
  • Coluna 5: 5
  • Coluna 6: 4
  • Coluna 7: 4

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 595

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 11 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 595. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).