Economia

REPERCUSSÃO

Valores do Plano Safra não agradam setor rural de MS

Mesmo com recorde de recursos para agricultura familiar, produtores estimam que elevação do preço de insumos e variação cambial podem interferir negativamente no cenário

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Após lançamento do Plano Safra 24/25, divulgado pelo Governo Federal nesta quarta-feira (3), a classe rural de Mato Grosso do Sul manifestou insatisfação com os valores apresentados, considerando altos custos de produção, a necessidade crescente de investimentos e o período problemático com o clima.

O montante que chega a R$ 400,59 bilhões para pequenos, médios e grandes produtores, seria insuficiente para atender as demandas do setor, mesmo com aumento de 10% em comparação ao período anterior.

“Precisamos de um Plano Safra que não apenas atenda às necessidades imediatas. Tivemos um aumento de cerca de 10%, mas a defasagem em relação aos custos de insumos, especialmente fertilizantes, e a influência do dólar, mostram que o aumento foi insuficiente. Infelizmente, a taxa de juros confirmada vem dificultando ainda mais o setor, que já enfrenta um momento desafiador", afirma Alessandro Coelho, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande (SRCG).

Dos R$ 400,59 bilhões em crédito para a agricultura empresarial, R$ 293,29 bilhões serão para custeio e comercialização e R$ 107,3 bilhões, para investimentos.

Já em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões serão com taxas controladas, direcionados para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões destinados a taxas livres.

As taxas de juros para custeio e comercialização são de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp. Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% ao ano e 12%, de acordo com cada programa.

Recursos para a Agricultura Familiar

Conforme o governo, cerca de R$ 76 bilhões serão destinados ao crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O valor é 6,2% superior ao anunciado na safra passada e o maior da série histórica.

Pela avaliação do governador de Mato Grosso do Sul, Eduador Riedel, que esteve presente na divulgação do plano, o cenário composto por juros altos não impede que os valores atendam a classe.

"Vivemos um momento de juros alto, e nesse sentido fica difícil para o Governo Federal apresentar uma redução mais expressiva de juros. Esse é um limitador. Mas sem dúvida atende a uma necessidade, até pela quebra de safra que tivemos no Estado, com a compressão de preços que estamos vivendo. É muito importante esse recurso chegar", reforça Riedel.

O plano em MS

Confome o governo estadual, Mato Grosso do Sul somou pouco mais de R$ 32 bilhões de recursos obtidos a partir do Plano Safra 2023/2024, até maio deste ano. Foram 48,64 mil contratos realizados, sendo 42,5 mil deles firmados com os produtores de médio e grande porte - somando R$ 31,58 bilhões.

Já outros 8,35 mil contratos foram de crédito para agricultura familiar, do Pronaf, chegando a R$ 435,47 milhões. Atualmente, 71 mil famílias estão inseridas na agricultura familiar em Mato Grosso do Sul.

Economia

Com alta da Selic, Brasil se torna o 2º maior em juros reais

Brasil sobe para 2º lugar em ranking de juros reais após alta da Selic

18/09/2024 22h00

Banco Central do Brasil

Banco Central do Brasil Arquivo/ Agência Brasil

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O Brasil subiu da terceira para a segunda posição no ranking mundial de juros reais, após o aumento da taxa básica para 10,75% ao ano na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central desta quarta-feira (18).

O juro real no Brasil está em 7,33% ao ano, valor inferior apenas ao da Rússia (9,05%), segundo ranking elaborado pelo Portal MoneYou. A posição seria a mesma caso o juro tivesse sido mantido ou elevado em 0,50 ponto percentual, segundo a mesma simulação.
O país também segue distante da taxa média entre as 40 economias mais relevantes, que é de 0,63% ao ano.

A taxa real é uma combinação da inflação projetada para os próximos 12 meses, de 4,10%, considerando dados do relatório Focus do BC, e dos juros de mercado de 12 meses à frente -utilizando o contrato de Depósito Interbancário.

Entre as grandes economias, dez países possuem juro real negativo, entre eles, Japão (-1,73%) e Argentina (-33,92%).

Em termos nominais, o Brasil está na quarta colocação ao lado de Colômbia e México. Fica abaixo de Turquia (50%), Argentina (40%) e Rússia (19%), considerando as 40 economias mais representativas. A média geral é de 7,1% ao ano.

De acordo com o portal, o movimento global de aperto monetário perdeu força. O contexto majoritário entre os bancos centrais é de manutenção das taxas, porém, cortes ganharam força recentemente.

Entre 166 países, 64,5% mantiveram os juros, 3% elevaram e 32,5% cortaram as taxas recentemente.

GLOSSÁRIO
- Taxa básica de juros - A taxa Selic é a referência para os demais juros da economia. Trata-se da taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia)
- Taxa real de juros - Considera uma taxa nominal, a Selic, por exemplo, descontada a inflação

- Taxa real ex-ante - Calculada olhando para a frente (taxa esperada), com base nas projeções para juros e inflação. É a mais relevante para a política monetária, pois influencia decisões futuras de investimento e consumo

- Taxa real ex-post - Calculada olhando para trás (taxa verificada), com base nos juros e na inflação nos últimos 12 meses, por exemplo. Serve para avaliar um investimento já realizado
- Copom (Comitê de Política Monetária) - Órgão do Banco Central, formado pelo seu presidente e diretores, que define, a cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia, a Selic

- IPCA - Indicador medido pelo IBGE que serve como meta de inflação. A meta é definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão que tem a participação do BC, do ministro da Fazenda ou da Economia e de outros membros da equipe econômica. 

 

*Informações da Folhapress 
 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3198, quarta-feira (18/09)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

18/09/2024 19h25

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3198 da Lotofácil na noite desta quarta-feira, 18 de setembro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 4 milhões. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3198 são:

  • 12 - 06 - 20 - 24 - 09 - 08 - 16 - 03 - 05 - 07 - 02 - 22 - 25 - 10 - 14

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Lotofácil 3199

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira, 19 de setembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3199. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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