Mato Grosso do Sul gerou, no mês de agosto, 2.718 vagas com carteira assinada. Os números são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta segunda-feira (29).
Ao todo, segundo o Caged, foram registradas 35.556 admissões no mês passado e 32.848 desligamentos em todo o Estado.
O estoque de trabalhadores se aproxima de 700 mil. Para ser mais exato, são 699.818.
O melhor desempenho na geração de empregos em Mato Grosso do Sul veio da construção civil, setor que teve saldo de 1.140 vagas de trabalho, resultado da diferença entre as 3.545 admissões e os 2.405 desligamentos.
As obras de habitação residencial e obras rodoviárias, na Capital, e a construção de megafábricas de celulose, no interior, tem puxado os índices.
A indústria teve o segundo melhor desempenho em agosto, com 5.907 contratações e 5.257 desligamentos, abrindo, ao todo, 650 vagas no mercado de trabalho.
Os serviços, segmento abrangente que engloba setores como financeiro, saúde, educação e cuidados pessoais, entre outros, geraram 571 vagas de trabalho. O setor é o que movimenta mais contratações no Estado. O saldo de 571 resulta da diferença entre 12.918 admissões e 12.347 desligamentos.
O comércio contratou 8.532 trabalhadores e demitiu 7.820, saldo de 532 vagas.
Quem fechou agosto com desempenho negativo foi a agropecuária. O setor registrou saldo de menos 175 vagas: foram 4.884 contratações e 5.019 desligamentos.
Veja os números:
Mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul em agosto:
- Estoque (total de trabalhadores CLT): 699.818
- Admissões: 35.556
- Desligamentos: 32.848
- Saldo: 2.718
Saldo por setor:
- Construção civil: 1.140
- Indústria: 650
- Serviços: 571
- Comércio: 532
- Agropecuária: -175
Campo Grande
Na Capital, foram geradas 645 vagas de emprego em agosto. O resultado veio da diferença entre 12.375 contratações e 11.730 desligamentos.
O comércio puxou a geração de vagas na cidade, com saldo de 328 (3.635 admissões x 3.307 desligamentos).
Na sequência aparece a construção civil, com 257 vagas geradas (1.321 admissões x 1.146 desligamentos).
A agropecuária, que registrou 368 contratações e 294 demissões, teve saldo positivo de 74 vagas.
O setor de serviços ficou praticamente estável, com 5.937 admissões e 5.919 desligamentos (saldo de 18 vagas).
O desempenho foi negativo na indústria: foram 1.114 contratações e 1.146 demissões, saldo negativo de 32 vagas.


