Economia

INSS

Mesmo durante a pandemia, número de aposentadorias concedidas é o maior desde 2017

No País, fila de espera pela concessão do benefício ultrapassa 1,8 milhão de pessoas

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Mesmo em ano de pandemia, o número de aposentadorias concedidas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em 2020 é o maior desde 2017. 

De janeiro a outubro foram 6.654 benefícios aprovados em Mato Grosso do Sul, sendo 4.639 por idade e 2.015 por tempo de contribuição, conforme dados do instituto.

O número de aposentadorias registradas pelo INSS em Mato Grosso do Sul foi 4% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado, em que 6.391 benefícios foram concedidos, e 6,8% maior que em 2018, quando 6.227 aposentadorias foram concedidas; em 2017 foram 8.394 aposentadorias concedidas no Estado, total 20,7% maior que neste ano.  

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Entre os meses de janeiro e outubro, o INSS concedeu 4.639 aposentadorias por idade em Mato Grosso do Sul. No mesmo período do ano passado foram 4.156, o que configura um aumento de 11,62% em 2020.  

“O que percebi foi um temor da população de modo geral das regras ficarem ainda mais duras, de modo que quem já tinha idade, mas ainda não queria se aposentar, tratou de pedir logo a aposentadoria por idade, com medo de perder o direito já adquirido. Isso pode refletir no aumento do número de concessão da aposentadoria por idade explicitada pelos dados do INSS”, explica o advogado Leandro Provenzano.

Contribuição

Quando considerados os dados de aposentadoria por tempo de contribuição, é perceptível a redução. 

Em 2019 foram 2.235 concessões, enquanto neste ano foram 2.015, queda de 10%. Segundo a advogada previdencialista e membro da Direção Científica do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) Juliane Penteado, a reforma da Previdência influenciou diretamente na redução.  

“Considerando os dados do INSS, houve uma diminuição bem interessante na concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. Até porque a aposentadoria por tempo de contribuição, a partir da reforma da Previdência em novembro de 2019, ela deixa de existir, uma vez que a aposentadoria passa a ser unificada considerando a idade mínima de 62 anos para a mulher e 65 para o homem e contribuição de 15 anos para a mulher e 20 para o homem”, analisa Juliane.

Provenzano ainda ressalta que as regras ficaram mais rígidas. “Notamos uma redução nos números [da aposentadoria por tempo de contribuição]; certamente ela se deu por conta das regras mais rígidas da aposentadoria, mas também com grande contribuição do período de pandemia, tendo em vista que os novos pedidos certamente tiveram seus trâmites de modo mais lento”, detalhou o advogado.

Dificuldades

Entre março e setembro as agências do INSS em todo o território nacional ficaram fechadas para o atendimento presencial, como medida de prevenção à Covid-19. 

Além da demora na análise de pedidos, segundo os advogados, os processos por vias judiciais também ficaram mais lentos.

Para Provenzano, este foi um ano atípico em todos os setores.

 “O fechamento das agências do INSS causou uma demanda gigantesca de análise de pedidos, o que certamente acarretou em um aumento do número de demandas no judiciário, que igualmente foi impactado pela pandemia, obrigando com que os servidores fossem trabalhar no sistema de home office. Os processos judiciais também ficaram ainda mais lentos, inclusive os previdenciários”, considera o advogado, que complementa.

“Tenho observado nos meus clientes muitos indeferimentos com documentos claros sobre o direito de concessão, assim como tenho percebido em alguns casos [judiciais] o próprio INSS reconhecendo o direito do aposentado/pensionista logo em sua primeira manifestação e fazendo acordo, conforme o pedido judicial. Creio que uma análise fria dos números não reflita os efeitos da reforma da Previdência, uma vez que a pandemia afetou sobremaneira os procedimentos previdenciários, sejam eles administrativos [no próprio INSS] ou judiciais”, conclui Provenzano.

Filas

Em todo o País, o INSS acumula 1,85 milhão de requerimentos de benefícios a serem analisados. Em janeiro, conforme noticiou o Correio do Estado, a fila de espera era de 1,3 milhão de pessoas. Na época, Mato Grosso do Sul tinha 18,6 mil pessoas que aguardavam a concessão há mais de 45 dias. Consultado pela reportagem, o instituto explicou que não tem dados regionais atualizados.  

A advogada previdencialista explica que apesar de a reforma ter sido aprovada, o sistema do INSS não foi adequado para atender à demanda.

 “Além da pandemia, já sofríamos com um sistema que não estava adequado para a reforma da Previdência. Ficamos meses com o sistema sem estar adequado ao atendimento de todos os segurados. E também já tínhamos algumas dificuldades com acesso ao INSS por uma situação de escassez de servidores. Em razão disso, o número de judicializações também aumentou por causa da demora na prestação do atendimento da via administrativa, ocasionando um aumento do mandado de segurança para o cumprimento desse prazo legal de resposta. Fora isso, [aumentaram] as ações para as concessões do benefício”, complementa Juliane Penteado.  

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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