Economia

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Prefeitura de Campo Grande investirá em energia solar para reduzir custos

Mais de 500 prédios públicos municipais receberão energia limpa e sustentável

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Com o objetivo de economizar e gerenciar melhor o dinheiro público, a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) pretende investir em energia solar e distribuí-la em seus 508 prédios públicos.

Fonte limpa e sustentável, promete poupar cerca de R$ 24 milhões aos cofres públicos. 

A intenção é destinar o dinheiro que seria gasto com energia elétrica a outras prioridades, como investimentos na automação de processos e modernização dos serviços públicos.

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“Com isso, a população terá serviços mais eficientes e mais dinâmicos, podendo demandar documentos, certidões ou efetuar pagamentos de tributos, na palma de sua mão, através do seu smartphone”, afirma Agenor Mattiello, secretário municipal de Gestão.

A PMCG planeja começar ainda este ano a instalação de placas fotovoltaicas, que deve ocupar um espaço de 20 hectares. 

“A estimativa é pagar o investimento em menos de três anos para que possamos garantir energia gratuita aos mais de 500 prédios públicos por pelo menos 20 anos, que é o prazo de durabilidade dessas placas”, anuncia o secretário. 

Com esse projeto, a capital sul-mato-grossense conquistará mais uma das metas da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Distribuição, geração e acesso à energia limpa e sustentável, com preservação ambiental, é um dos propósitos. 

Energia solar

A energia solar é oriunda da luz e do calor do sol. É uma fonte limpa, renovável, sustentável e natural.

Ao captar a luz do sol por meio das placas fotovoltaicas, a energia solar converte-se em corrente elétrica, podendo ser utilizada em residências, comércios e indústrias.

A energia solar também dá para ser usada no aquecimento de água e iluminação pública.

O sistema solar fotovoltaico é constituído por:

  • Painéis solares;
  • Inversor solar;
  • Sistema de fixação das placas solares;
  • Cabeamentos;
  • Conectores e
  • Outros materiais elétricos padrões.

Prós

  • Não polui;
  • É limpa;
  • É sustentável;
  • É natural;
  • É renovável;
  • Fonte de energia gratuita;
  • Economia de até 95% na conta de luz e
  • Possui vida útil de aproximadamente 20 anos, com pouca necessidade de manutenção.

Contras

  • Alto custo de instalação e
  • Não gera energia à noite.

Quanto custa?

Preço de instalação de placa fotovoltaica para residências

Potência do GeradorPreço Médio da Instalação 
Gerador de 2,03kWp              R$ 4.395,60
Gerador de 2,43kWp              R$ 4.366,30
Gerador de 2,84kWp              R$ 5.094,01
Gerador de 3,65kWp              R$ 5.934,06
Gerador de 4,46kWp              R$ 6.769,22

Preço de instalação de placa fotovoltaica para comércios e pequenos negócios

Potência do GeradorPreço Médio da Instalação
Gerador Solar 12,56kWp             R$ 11.446,88
Gerador Solar 17,01kWp             R$ 13.907,19
Gerador Solar 23,49kWp             R$ 17.999,98
Gerador Solar 28,35kWp              R$ 21.078,12

Preço de instalação de placa fotovoltaica para indústrias e grandes consumidores

Potência do GeradorPreço Médio da Instalação
Gerador Solar de 53,87kWp           R$ 40.070,78
Gerador Solar de 107,73kWp            R$ 80.216,04

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Economia

Multas do Procon podem ser pagas com desconto até 23 de dezembro

Os 45% de desconto estão previstos no programa Refis 2025, e cumpre as normativas publicadas na Lei nº 6.495/25

15/12/2025 16h30

O valor de cada parcela não pode ser inferior a R$ 529,20

O valor de cada parcela não pode ser inferior a R$ 529,20 Divulgação/Procon/MS

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O programa de recuperação de débitos, Refis 2025, permite o pagamento de multas administrativas aplicadas pelo Procon de Mato Grosso do Sul com até 45% de desconto. A medida está prevista em lei e o prazo para adesão vai até 23 de dezembro.

De acordo com o secretário-executivo do Procon/MS, Angelo Motti, a medida integra o Refis 2025, do Governo do Estado, e cumpre as normativas publicadas na Lei nº 6.495/25.

“Trata-se de uma oportunidade para a regularização de débitos, mediante a aplicação de desconto de até 45% nos pagamentos à vista, assim como parcelamento em até 60 vezes, com percentuais progressivos entre 20% e 30%”, pontua Motti.

Em caso de parcelamento, conforme a lei, o valor de cada parcela não pode ser inferior a 10 Uferms, o que representa, em dezembro, R$ 529,20.

Como funciona

Interessados em aderir ao programa devem preencher um “requerimento de adesão” e protocolar o documento junto ao Procon Mato Grosso do Sul até o dia 23 de dezembro, a fim de garantir tempo hábil para o processamento da documentação.

A entrega do requerimento pode ser realizada de forma presencial na sede da instituição, localizada na Rua Padre João Crippa, nº 3115, em Campo Grande. Uma outra forma é enviar a documentação ao e-mail [email protected], com cópias para [email protected] e [email protected].

Ficam de fora do processo apenas os débitos não tributários inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, cuja adesão deve ser encaminhada diretamente à Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Mais informações sobre o Refis do Procon Mato Grosso do Sul podem ser obtidas pelos telefones (67) 3316-9845 e 3316-9855.

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Meio Ambiente

MS tem nova empresa responsável por gerir patrimônio ambiental do Estado

A MS Mineral passa agora a ser chamada de MS Ativos Ambientais, uma sociedade regida pelo Estado, responsável por gerir o patrimônio ambiental de MS

15/12/2025 16h15

MS Ativos Ambientais passa a ser responsável pelos ativos de MS

MS Ativos Ambientais passa a ser responsável pelos ativos de MS Divulgação/Bruno Rezende - Governo do Estado

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou na última quinta-feira (11) a transformação da Empresa de Gestão de Recursos Minerais (MS-Mineral) em uma sociedade de economia mista controlada pelo Estado, passando a ser chamada de Companhia Gestora de Ativos Ambientais de Mato Grosso do Sul Sociedade Anônima (MS Ativos Ambientais). 

O projeto já estava em movimento desde o dia 25 de novembro na Assembleia e, agora que foi aprovado, vai para sanção do governador do Estado, Eduardo Riedel. 

De acordo com o político, a MS Ativos será a estrutura responsável por converter o patrimônio natural do Estado em oportunidades econômicas e ambientais para toda a sociedade sul-mato-grossense”, seguindo um modelo empresarial sólido e alinhado “às melhores práticas nacionais e internacionais”.

Além disso, a Companhia terá condições de desenvolver e comercializar ativos ambientais, além de estruturar parcerias com o setor privado e captar investimentos nacionais e internacionais voltados à conservação, restauração e uso sustentável dos recursos naturais. 

Ao mesmo tempo, deve permitir uma ampliação da capacidade de inovação do Estado, bem como o monitoramento e gestão territorial, fortalecendo políticas para redução das emissões de gases de efeito estufa e de adaptação climática que já vêm sendo implantadas. 

O que muda?

O diferencial da MS Ativos Ambientais sobre a MS Mineral é a abrangência da atuação. A antiga empresa estava focada em jazidas minerais e no aproveitamento econômico de minérios. 

Já a atual, além de gerir as jazidas minerais, tem competência de monitorar os recursos hídricos superficiais e subterrâneos em qualidade e quantidade, gerir e fiscalizar os bens ambientais, incluindo crédito de carbono e de biodiversidade. 

Entre os objetivos da MS Ativos Ambientais, destacam-se a promoção, estímulo, coordenação e execução de atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação, prospecção, além da preservação e aproveitamento econômico de ativos ambientais e dos recursos minerais do Estado. 

“Será através dela que o Estado vai poder receber recursos oriundos dos esforços de preservação que tem, valorizar e ser pago por ativos ambientais como o crédito de carbono, podendo desenvolver cada vez mais projetos para o fortalecimento da política ambiental do Estado”, explicou o secretário adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). 

Do ponto de vista da pasta, a constituição da nova empresa coloca o Estado em um novo patamar do ponto de vista dos ativos ambientais, bem como da sua valoração. 

“Temos a meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030, mas tínhamos ainda uma deficiência organizacional que era não ter uma empresa de ativos ambientais onde é possível fazer o registro e comercialização dos créditos de carbono que serão gerados pelo crédito jurisdicional. Trouxemos elementos da MS Mineral, mas agora transformando em ativos ambientais”, explicou o secretário da Semadesc Jaime Verruck. 


 

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