Nesta quarta-feira (23) o município de Ribas do Rio Pardo, distante 97 km da Capital, recebeu a inauguração da ampliação da Subestação de Distribuição de Energia Elétrica. Com o crescimento que deve ocorrer na região nos próximos anos, o investimento foi de R$ 38 milhões.
Com a ampliação, a subestação passa a ter uma capacidade seis vezes maior do que a anterior. A subestação passou de 7,5 MVA de potência instalada para 45 MVA, com a implantação de dois novos transformadores.
Com esta obra, o município passa a ser atendido por uma fonte de energia muito mais robusta, em uma linha de transmissão de 138 kV, o que antes era feito por uma rede de distribuição comum, de 34,5 kV. O crescimento está ligado com o início das obras do Projeto Cerrado, da Suzano Papel e Celulose.
“Temos uma rede moderna, robusta e a subestação já nasce com um potencial de dobrar de capacidade, garantindo o fornecimento de energia elétrica com qualidade para os próximos anos”, afirmou o diretor presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, durante a inauguração.
O investimento feito pela concessionária na região também incluiu a construção de 13,3 km de linha 138 kV, além da construção e reforma de 25 km de rede. Dez equipamentos automáticos foram instalados na rede de distribuição.
O Prefeito de Ribas do Rio Pardo, José Alfredo, falou sobre o impacto positivo na qualidade da energia e na sobra da energia para os outros investimentos que estão surgindo no município. “A Energisa percebeu a nova demanda local com a chegada da fábrica de celulose, essa nova Ribas renascendo com a quantidade de novas construções sejam comerciais, residenciais e a necessidade rápida de ampliação e essa obra era muito esperada por todos nós”, frizou.
O superintendente da Semagro, Bruno Gouveia, e representante do Governo do Estado, na ocasião, destacou o desenvolvimento econômico para Mato Grosso do Sul. “Com a oferta de energia da subestação, Ribas do Rio Pardo está pronta para crescer na indústria, no comércio, nos serviços e no turismo”, pontuou.
Para atender ao projeto e garantir o desenvolvimento da região, a Energisa chegou a antecipar análises técnicas e estratégicas e, junto com a própria Suzano, EPE (Empresa de Pesquisa Energética), ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e transmissora, conseguiu um parecer técnico do Operador Nacional com uma solução inédita de conexão para a nova planta de celulose.