Esportes

Montaria em touros

Bicampeão mundial da PBR, peão de MS volta a competir neste fim de semana

Evento começa já nesta sexta-feira no Madison Square Garden, em Nova Iorque

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Após ficar afastado por mais de 50 dias devido a uma lesão nas costelas, o sul-mato-grossense José Vitor Leme, natural de Ribas do Rio Pardo, bicampeão mundial de montaria em touros, volta às arenas neste fim de semana nos Estados Unidos.

Competindo pela Professional Bull Riders (PBR), principal liga de montaria em Touros do mundo, ele retorna às arenas nesta sexta-feira, na cidade de Nova Iorque. 

Disputada no Madison Square Garden, de 6 a 8 de janeiro, esta é a sexta etapa da temporada 2023 da PBR. Uma das fases mais esperadas do ano, o evento de Nova Iorque será disputado em espaço coberto, localizado no centro de Manhattan.

Rio-pardense volta a competir após lesão nas costelas

Recuperado, o riopardense espera corresponder às expectativas dos fãs e faturar a  primeira vitória brasileira nesta temporada na série de elite mundial. 

O atual campeonato, iniciado em novembro de 2022, se estende até maio deste ano, quando o novo campeão mundial será coroado e receberá um bônus de 1 milhão de dólares, cerca de R$ 5 milhões. 

Os dois títulos mundiais de Leme foram conquistados em 2020 e 2021, feito que o colocou como segundo atleta a vencer dois campeonatos consecutivos na história da liga americana. O outro a conquistar o feito foi o também brasileiro Silvano Alves, em 2011 e 2012. 

Lesão

Na primeira semana de novembro, uma nova queda agravou uma lesão nas costelas do atleta. De modo que, depois de dois meses parado, Leme precisou fazer outra pausa, submetendo-se a mais algumas semanas de recuperação.

Desde então o sul-mato-grossense passou boa parte do tempo no Brasil, ao lado dos familiares e se recuperando da lesão para voltar 100% às competições.

Retomada

Apesar de ter perdido as primeiras cinco etapas da temporada, Leme mantém chances de brigar pelo tricampeonato mundial, visto que serão realizados 17 rodeios antes da final mundial, que acontecerá no Texas, em maio. 

A principal divisão do campeonato conta com os 40 melhores atletas do mundo, que somam pontos de acordo com seu desempenho a cada etapa e o campeão mundial é definido com a somatória acumulada nas etapas durante a temporada.

Neste ano, mesmo perdendo cinco etapas devido a uma lesão muscular, o brasileiro chegou à Final Mundial com chances de levar a terceira fivela.

Recuperado, José Vitor Leme voltou às arenas no final do mês de julho, para a disputa da temporada de estreia da PBR Team Series, a nova liga de competições por equipes da PBR. O sul-mato-grossense terminou o novo campeonato como melhor atleta individual, conquistando a fivela de “MVP” da Liga, mesmo seu time, o Austin Gamblers, não conquistando o título.

Carreira

Depois de brilhar rapidamente no Brasil, onde conquistou o título nacional em 2017, José Vitor Leme estreou nas arenas norte-americanas no mesmo ano. 

Até então desconhecido, Leme desembarcou nos Estados Unidos e parou os oito segundos em todos os touros que montou em menos de dez dias. O feito o colocou em sétimo lugar no ranking mundial logo em seu ano de estreia na elite.

A partir dai, Leme entrou de vez para a elite da associação, se mantendo constante na briga por títulos, liderando o ranking mundial diversas vezes e quebrando recordes.

Depois de uma chegada nada discreta em 2017, Leme encerrou 2018 e 2019 como vice-campeão. 

Em 2020, o brasileiro finalmente conquistou seu primeiro título na PBR, repetindo o feito em 2021, quando teve a melhor campanha de um atleta em toda a história do campeonato e estabeleceu diversos recordes, entre eles o fato de ser apenas o segundo a vencer dois campeonato consecutivos.

No ano de seu primeiro título, Leme estabeleceu as duas maiores notas da história da PBR ao marcar 98,75 pontos e 97,75 pontos (dos 100 pontos possíveis), ambas montando o touro Woopaa.

Mesmo em sua curta carreira no campeonato mundial, o brasileiro já é o quinto atleta que mais venceu etapas, o quarto que mais registrou montarias acima dos 90 pontos e o terceiro que mais ganhou premiações na história da PBR.

O atleta, que é considerado o principal fenômeno da montaria em touros nos últimos anos, chegou a trilhar o caminho de jogador de futebol na adolescência, com passagens por alguns clubes profissionais do interior de Mato Grosso do Sul e São Paulo. 

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ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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COPA DO BRASIL

Atleta de MS do Criciúma volta ao estado para enfrentar o Operário

O zagueiro coxinense Rodrigo Fagundes é capitão da equipe catarinense, onde atua desde 2021; pela Copa do Brasil, Operário e Criciúma se enfrentam na primeira fase, em Campo Grande, na segunda quinzena do mês

08/02/2025 11h30

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil

Natural de Coxim, Rodrigo Fagundes é capitão do Criciúma e volta a MS para enfrentar o Operário pela Copa do Brasil Foto: Reprodução/Instagram

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O sorteio da Copa do Brasil aconteceu ontem, sexta-feira (07), e definiu os adversários das equipes sul-mato-grossenses na primeira fase da competição. O Operário enfrenta o Criciúma (SC), em Campo Grande, mas uma figura natural de Mato Grosso do Sul defende as cores do time catarinense e ainda carrega a faixa de capitão no braço.

Nascido em Coxim, o zagueiro Rodrigo Fagundes, de 37 anos, está no Criciúma desde 2021. Desde então, atuou em 172 jogos, fez sete gols e deu cinco assistências. Desses gols, três foram durante a disputa do Brasileirão no ano passado, contra Flamengo, Bragantino e Atlético (GO).

Porém, essas estatísticas são “irrelevantes” perto da importância dele para o time. Sai técnico, entra técnico, o coxinense continua sendo peça fundamental na defesa da equipe. Rodrigo é capitão do Tigrão há quase três anos e segue acumulando números com a camisa do Tricolor de Santa Catarina. 

Atualmente, é bicampeão catarinense, ambos conquistados diante do Brusque, além de ter sido eleito o melhor zagueiro da competição nos dois títulos.

Em 2023, foi titular durante a campanha de acesso do Criciúma à primeira divisão nacional, onde a equipe catarinense ficou na 3ª colocação da Série B, com 64 pontos conquistados. Porém, como “nem tudo são flores”, também participou do rebaixamento do time no ano passado, do qual a equipe ficou 18º, com apenas 38 pontos e 61 gols tomados, a pior defesa do campeonato.

Mesmo com a campanha abaixo da equipe, Rodrigo foi o melhor zagueiro por nota do Campeonato Brasileiro de 2024, com média de 7.20, segundo o Sofascore, site especializado em estatísticas do esporte. Além disso, foi o zagueiro com mais corte por jogo (6.9) e o terceiro em interceptações por partida (1.6).

No final de 2024, após o término do Brasileirão, o clube anunciou renovação contratual com alguns atletas do elenco, incluindo Rodrigo. 

O retorno do zagueiro ao Mato Grosso do Sul está marcado para acontecer na segunda quinzena de fevereiro, no dia 19 ou 26. O confronto será em Campo Grande, no Estádio Jacques da Luz. Quem passar, enfrenta na segunda fase o vencedor de Grêmio Sampaio (RR) x Remo (PA).

Dourados (DAC)

Além do Operário, o Dourados Atlético Clube (DAC) também é um dos representes sul-mato-grossenses nesta edição da Copa do Brasil. No sorteio, o Dourados foi mais sortudo que o rival de Campo Grande e vai enfrentar o Caxias (RS), no Estádio Douradão.

Caso bata a equipe gaúcha, o Dourados enfrenta o vencedor de do duelo entre Águia de Marabá (PA) x Fluminense (RJ), mas como visitante.

Copa do Brasil 2025

Nesta edição, a competição mais democrática do futebol brasileiro vai reunir 92 equipes. Nesta primeira fase, 80 irão participar. As 12 equipes restantes entram apenas na terceira fase, sendo eles: 

Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo, Corinthians e Bahia (classificados à Libertadores); Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024); Santos (campeão da Série B 2024); CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde).

  • Primeira fase: 19 ou 26 de fevereiro;
  • Segunda fase: 5 ou 12 de março;
  • Terceira fase: 30 de abril e 21 de maio;
  • Oitavas de final: 30 de julho e 6 de agosto;
  • Quartas de final: 27 de agosto e 11 de setembro;
  • Semifinais: 5 e 19 de outubro;
  • Final: 2 e 9 de novembro;

Decepção ano passado

Operário e Costa Rica foram os representantes de Mato Grosso do Sul na edição de 2024. A equipe de Campo Grande enfrentou seu xará do Paraná, o Operário (PR). Já o time do interior do estado enfrentou o América (RN).

Os Operários empataram em 0x0, no Estádio Jacques da Luz, em Campo Grande. Como dito nesta reportagem, o empate classificava o time visitante, por ser melhor colocado no Ranking Nacional de Clubes (RNC). Portanto, a equipe paranaense avançou à segunda fase da competição na ocasião.

Já o Costa Rica perdeu por 2x1 para a equipe potiguar, no Estádio Laertão, no município sul-mato-grossense. Diante da derrota, também foi eliminado na primeira fase, se juntando ao Operário e ficando de fora do restante da Copa do Brasil.

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