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Depois do vexame: qual o caminho da Seleção Brasileira?

Com o ciclo da Copa do Mundo se aproximando do fim, o Brasil não tem um time titular definido, não apresenta uma ideia clara de jogo e ainda vê seu técnico, Dorival Júnior, balançar no cargo

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A recente goleada sofrida pela Seleção Brasileira diante da Argentina por 4 a 1, em Buenos Aires, não foi apenas uma derrota esportiva. Foi um alerta máximo. Em uma atuação apática e desorganizada, o Brasil foi completamente dominado pela atual campeã do mundo e viu sua fragilidade exposta diante de milhões de torcedores.

O resultado histórico, a pior derrota do Brasil para a Argentina nas Eliminatórias, escancarou que a Seleção está distante do nível competitivo necessário para brigar pelo título mundial em 2026.

A crise vai muito além do placar. Com o ciclo da Copa do Mundo se aproximando do fim, o Brasil não tem um time titular definido, não apresenta uma ideia clara de jogo e ainda vê seu técnico, Dorival Júnior, balançar no cargo.

A pressão cresce, e, nesse contexto, os torcedores se dividem entre buscar uma troca urgente de comando ou apostar na continuidade. Enquanto isso, cresce o engajamento nas plataformas que acompanham cada movimento do futebol internacional, como os conteúdos oferecidos através do Código promocional EstrelaBet, que tornam a experiência esportiva ainda mais interativa para os fãs.

Diante desse cenário caótico, é hora de olhar com frieza para os problemas da Seleção e discutir soluções. O que deu errado com Dorival? Há tempo hábil para reconstruir? Quem poderia assumir a responsabilidade de comandar o Brasil a um novo título mundial?

E entre os jogadores, quem realmente merece estar vestindo a camisa amarela? Este artigo mergulha nas principais questões que cercam o futuro da Seleção Brasileira e propõe uma reflexão urgente sobre os rumos do nosso futebol.

A Crise no Comando Técnico

Dorival Júnior assumiu a Seleção com a missão de pacificar o ambiente e construir um time competitivo a tempo da Copa de 2026. No entanto, após meses de trabalho, os resultados em campo não justificam sua permanência. A equipe mostra desorganização, pouca criatividade ofensiva e uma defesa frágil.

A derrota para a Argentina não foi um ponto fora da curva, mas o ápice de uma sequência de atuações ruins, como já havia ocorrido na Copa América e nas partidas anteriores das Eliminatórias.

Além da parte tática, pesa contra Dorival a falta de convicção nas escolhas. O técnico promoveu várias mudanças em suas convocações, sem estabelecer uma espinha dorsal clara para o time. Isso gera insegurança nos próprios jogadores, que não sabem qual é o plano a longo prazo.

A fala de Leandro Castán, ex-zagueiro da Seleção, reforça isso: é preciso definir quem serão os titulares para que eles ganhem confiança e ritmo. Com o tempo curto até o Mundial, essa instabilidade pode ser fatal.

Possíveis Substitutos para Dorival Júnior

Caso a CBF opte pela saída de Dorival, o mercado oferece opções, mas todas com prós e contras. O nome mais citado é o de Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, que já havia sido cogitado anteriormente. Apesar de ser experiente e multicampeão, o italiano renovou com o clube espanhol até 2029, o que dificulta sua contratação. Ainda assim, Ednaldo Rodrigues parece manter o sonho de tê-lo no comando do Brasil.

Outras opções ganham força nos bastidores. Jorge Jesus, que vive grande momento no Al Hilal, é defendido por parte da imprensa e torcedores por seu histórico no futebol brasileiro.

ainda Filipe Luís, treinador do Flamengo, que vem se destacando por sua inteligência tática e capacidade de liderança, embora seja inexperiente. Renato Gaúcho também volta a ser lembrado: sem clube, ele declarou publicamente seu desejo de comandar a Seleção, embora seu perfil divida opiniões dentro da CBF.

Apesar dos nomes ventilados, uma mudança agora significaria recomeçar o projeto às pressas. Seria necessário que o novo técnico chegasse com ideias claras, comando firme e coragem para fazer escolhas impopulares. A CBF, portanto, precisa pesar se o risco de seguir com Dorival é maior ou menor do que a aposta em um nome novo a tão pouco tempo da Copa.

Jogadores que Merecem Estar na Seleção

Se há dúvidas sobre o comando, o elenco da Seleção também carece de definições. Em meio a um rodízio constante de nomes, poucos jogadores conseguiram se firmar como intocáveis.

Entre os que merecem destaque estão Vinícius Júnior, um dos melhores jogadores do mundo atualmente, além de Marquinhos e Bruno Guimarães, que mantêm regularidade. Matheus Cunha, autor do único gol contra a Argentina, também vem pedindo passagem com boas atuações na Europa.

Por outro lado, há nomes que, apesar do prestígio, não vêm justificando suas presenças. Raphinha, por exemplo, que prometeu "porrada" antes do clássico contra a Argentina, teve uma atuação nula e tem acumulado partidas abaixo da média.

A falta de desempenho consistente também pesa contra outros jogadores, como Joelinton e Rodrygo, que oscilam entre bons momentos e partidas apagadas.

Faltando pouco para a Copa, é urgente que se estabeleça uma base confiável. O Brasil precisa de um time titular definido e de um grupo que entenda seu papel em campo.

A convocação deve premiar a meritocracia e o momento técnico, e não apenas o histórico ou o nome do jogador. Endrick, por exemplo, é jovem, mas já demonstra personalidade e merece ser preparado para estar no grupo da Copa.

O Futuro da Seleção Brasileira

Com quatro jogos restantes nas Eliminatórias, o Brasil ainda tem chance de garantir a classificação direta para a Copa, mas o desempenho atual deixa pouco espaço para otimismo.

Os duelos contra Equador, Paraguai, Chile e Bolívia serão fundamentais não apenas para garantir a vaga, mas também para testar um novo modelo de jogo e consolidar um time competitivo. O calendário aperta e as decisões precisam ser rápidas e certeiras.

O mais preocupante é que, ao contrário de outros ciclos, a Seleção chega à reta final sem uma identidade. Falta um estilo de jogo definido, falta entrosamento, falta confiança.

A Argentina, atual campeã mundial, mostrou o valor da continuidade e da coesão. O Brasil, por outro lado, parece recomeçar a cada seis meses, trocando peças, ideias e projetos sem uma linha clara.

Seja com Dorival ou com outro técnico, a CBF precisa assumir o protagonismo e construir um projeto sólido e transparente.

O torcedor brasileiro ainda quer acreditar na Seleção, mas para isso é necessário mostrar que há um caminho sendo seguido — com critério, com planejamento e com futebol. O Brasil sempre teve talento, mas talento sem direção não ganha Copa do Mundo.
 

sem feriado

Brasil abre Copa do Mundo contra Marrocos em Nova Jersey em 13/6

Os três primeiros jogos da seleção serão às 18 ou 21 horas no horário de MS. A Copa será entre 11 de junho e 19 de julho de 2026

06/12/2025 14h06

Se passar para a segunda fase, o Brasil já pode enfrentar a Holanda, Japão ou Tunísia. Recentemente o Brasil perdeu para o Japão

Se passar para a segunda fase, o Brasil já pode enfrentar a Holanda, Japão ou Tunísia. Recentemente o Brasil perdeu para o Japão

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A estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026 será no dia 13 de junho contra Marrocos no estádio MetLife, em Nova Jersey, às 19h (horário de Brasília). A segunda partida da equipe verde e amarela será no dia 19 contra o Haiti no Lincoln Financial Field, na Filadélfia às 22h (horário de Brasília). A equipe do técnico Carlo Ancelotti volta a campo para fechar a primeira fase no dia 24 de junho contra a Escócia no estádio Estádio Hard Rock, em Miami às 19h (horário de Brasília).

Conseguindo a classificação para a fase de 16 avos de final, a seleção vai enfrentar um adversário do Grupo F (Holanda, Japão, Tunísia e Europa B - Ucrânia, Suécia, Albânia ou Polônia) no dia 29 de junho. O jogo será em Houston se o Brasil fechar em primeiro a fase de grupos. Ficando em segundo, o time nacional jogará em Monterrey.

A tabela completa do torneio foi divulgada em evento na tarde deste sábado (06) comandado pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, com participação dos ex-jogadores Ronaldo,Totti, Stoichkov e Lalas. A cerimônia ocorreu no Hilton Capital Hotel em Washington (Estados Unidos).

A Copa do Mundo 2026 será realizada entre 11 de junho e 19 de julho de 2026 com a sede compartilhada em 16 cidades divididas entre México, Estados Unidos e Canadá. Os grupos foram definidos nesta sexta-feira (5) em sorteio no Kennedy Center, em Washington (Estados Unidos).

A Copa do Mundo de 2026 reunirá 48 seleções e terá o total de 104 jogos. O jogo de abertura, entre México e África do Sul, será disputado no dia 11 de junho de 2026, no Estádio Azteca, na Cidade do México (México). Já a grande decisão está programada para o dia 19 de julho de 2026, no MetLife Stadium, em Nova Jersey (Estados Unidos).  

Grupos da Copa

Grupo A: México, África do Sul, Coreia do Sul e Repescagem da Europa D (República Tcheca, Irlanda, Dinamarca ou Macedônia do Norte)

Grupo B: Canadá, Repescagem da Europa A (Itália, Irlanda do Norte, País de Gales ou Bósnia), Catar e Suíça

Grupo C: Brasil, Marrocos, Haiti e Escócia

Grupo D: Estados Unidos, Paraguai, Austrália e Repescagem da Europa C (Turquia, Romênia, Eslováquia ou Kosovo)

Grupo E: Alemanha, Curaçao, Costa do Marfim e Equador

Grupo F: Holanda, Japão, repescagem da Europa B (Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia) e Tunísia

Grupo G: Bélgica, Egito, Irã e Nova Zelândia

Grupo H: Espanha, Cabo Verde, Arábia Saudita e Uruguai

Grupo I: França, Senegal, Repescagem Intercontinental 2 (Bolívia, Suriname ou Iraque) e Noruega

Grupo J: Argentina, Argélia, Áustria e Jordânia

Grupo K: Portugal, Repescagem Intercontinental 1 (RD Congo, Jamaica ou Nova Caledônia) Uzbequistão e Colômbia

Grupo L: Inglaterra, Croácia, Gana e Panamá

 

AUTOMOBILISMO

Bortoleto larga entre top10 na última etapa da temporada da Fórmula 1

Verstappen crava pole em Abu Dabi e mantém viva a disputa pelo título

06/12/2025 13h00

Bortoleto conseguiu um top10 na volta de classficação e larga na 7.ª colocação no GP de Abu Dabi, última etapa da temporada 2025

Bortoleto conseguiu um top10 na volta de classficação e larga na 7.ª colocação no GP de Abu Dabi, última etapa da temporada 2025 Reprodução/Sauber

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Na última etapa da temporada 2025 da Fórmula 1, o brasileiro Gabriel Bortoleto conseguiu um top10 na volta de classficação para o GP de Abu Dabi, ficando com a sétima colocação, enquanto Max Verstappen conquistou neste sábado (06) a 48ª pole position da carreira ao marcar a melhor volta.

O holandês confirmou o favoritismo e largará na frente em sua batalha pelo pentacampeonato. Lando Norris sai em segundo, enquanto Oscar Piastri fecha a segunda fila.

A pole mantém acesa a disputa pelo título, mas o cenário é complexo para Verstappen: ele precisa vencer a corrida para ser campeão, enquanto um segundo lugar de Norris já garante o título ao britânico. Com a McLaren largando em bloco logo atrás do rival, a decisão promete intensidade máxima.

O top 10 do grid ainda tem George Russell em quarto, seguido por Charles Leclerc, Fernando Alonso, Gabriel Bortoleto, Esteban Ocon, Isack Hadjar e Yuki Tsunoda. A presença de Bortoleto entre os sete primeiros coroou mais uma grande classificação do brasileiro.

A sessão começou com ritmo forte de Piastri, que marcou o melhor tempo do Q1. Verstappen veio logo atrás, enquanto Norris avançou com tranquilidade mesmo sendo apenas o sexto.

A fase inicial ainda registrou nova decepção de Lewis Hamilton, eliminado no Q1 pela terceira vez consecutiva. No limite, Bortoleto garantiu a passagem em 14º.

No Q2, o destaque foi George Russell, que confirmou o bom desempenho dos treinos livres ao liderar a fase intermediária. Verstappen ficou novamente em segundo, mostrando estabilidade no ritmo.

Bortoleto brilhou ao avançar em sexto, enquanto Piastri caiu para o oitavo tempo. Carlos Sainz, terceiro colocado no Catar, encerrou em 12º e ficou fora do Q3.

A decisão da pole trouxe o Verstappen decisivo que o paddock conhece. O holandês apertou o ritmo e não foi alcançado.

Norris encaixou volta suficiente para garantir a primeira fila, e Piastri, mesmo perdendo tempo em alguns setores, assegurou o terceiro lugar. Bortoleto, com uma pilotagem madura, marcou o sétimo tempo.

Confira o resultado do treino classificatório para o GP de Abu Dabi:

  • 1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1min22s207
  • 2º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min22s408
  • 3º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1min22s437
  • 4º - George Russell (ING/Mercedes), em 1min22s645
  • 5º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), em 1min22s730
  • 6º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), em 1min22s902
  • 7º - Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), em 1min22s904
  • 8º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1min22s913
  • 9º - Isack Hadjar (FRA/RB), em 1min23s027
  • 10º - Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), sem tempo
  • 11º - Oliver Bearman (ING/Haas), em 1min23s041
  • 12º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), em 1min23s042
  • 13º - Liam Lawson (NZL/RB), em 1min23s077
  • 14º - Andrea Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), em 1min23s080
  • 15º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1min23s097
  • 16º - Lewis Hamilton (ING/Ferrari), em 1min23s394?
  • 17º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1min23s416?
  • 18º - Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), em 1min23s450?
  • 19º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), em 1min23s468?
  • 20º - Franco Colapinto (ARG/Alpine), em 1min23s890

 

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