Cidades

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Estado garante bolsas por mais 4 anos à atletas paralímpicos

O valor pode chegar a até R$7 mil, já os treinadores irão receber o valor de R$3 mil mensais. Vale lembrar que estes valores são renovados a cada ano, de acordo com os resultados anteriores

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Os jogos paralímpicos em Paris trouxeram ao Brasil, 89 medalhas, se consolidando como uma das cinco potências paralímpicas do mundo. Na luta pelo pódio, atletas e técnicos de Mato Grosso do Sul também participaram das disputas e conquistaram 5 medalhas, devido às vitórias, eles foram homenageados em uma cerimônia na manhã desta segunda-feira (16), no Parque do Prosa.

Estavam presentes no evento os atletas paralímpicos:

  • Yeltsin Jacques – Atletismo (ouro nos 1500m e bronze nos 5000m, na classe T11);
  • Guilherme Ademilson dos Anjos Santos – Guia de Yeltsin Jacques
  • Paulo Henrique dos Reis – Atletismo (bronze no salto em distância da classe T13);
  • Gabriela Mendonça – Atletismo (6º lugar nos 100m T13);
  • Kelly Kethyllin Victório – Judô (4º lugar na categoria -70kg);
  • Érika Cheres Zoaga –  Judô (prata na categoria +70kg);
  • Anne Talitha Silva – Auxiliar técnica no Judô;
  • Débora Benevides –  Canoagem (5º lugar na classe VL2 200m);
  • Fernando Rufino – Canoagem (ouro na classe VL2 200m);
Atletas paralímpicos receberam auto-retrato em relevo

Os atletas deficientes visuais receberam placas com auto-retrato em alto relevo, já os outros atletas que participaram, foram presenteados com imagens deles com a frase “vocês são o orgulho do nosso Estado”.

“É um orgulho muito grande, eu imagino o que seja a emoção da conquista de uma medalha olímpica, a hora que toca o hino do Brasil, levanta a bandeira brasileira, a gente vê o Mato Grosso do Sul ali representado. É o que eu falo sempre, talvez o maior legado que eles tenham deixado pra nós, é a inspiração de uma geração nova, uma inspiração de mensagem muito poderosa, que é “eu cheguei lá, do Mato Grosso do Sul”, com as condições que tiveram, somos os melhores do mundo nas suas respectivas modalidades. Isso nos inspira também”, comemorou o governador do Estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que estava acompanhado de sua esposa, a primeira-dama, Mônica Riedel.

Além disso, os cinco atletas de 12 a 15 anos Bruno Alves da Silva – Atletismo, Richard Azevedo Neves – Atletismo, Vinicius Henrique dos Santos – Atletismo, Gabriel Ferreira Rodrigues – Judô e Felipe da Silva Alves – Judô, que participaram das paralimpíadas escolares em junho, eles receberam condecorações em forma de bichos de pelúcia da fauna pantaneira local, feitos por artesãos de MS. 

Durante o encontro, o ex-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Marcelo Miranda, informou que os atletas que participaram da última Olimpíada, receberão automaticamente a Bolsa Top durante todo o ciclo olímpico até 2028, no valor de R$7 mil. Já os treinadores, irão receber o valor de R$3 mil. Vale lembrar que estas, são renovadas a cada ano de acordo com os resultados anteriores

“Esses atletas que foram para a Olimpíada, eles vão receber durante todo o ciclo olímpico, justamente para eles terem a tranquilidade, essa ajuda financeira do governo, para que eles possam se preparar realmente para 2028”, completou.

Os outros atletas paralímpicos que não participarem das Olimpíadas recebem a Bolsa Atleta. Atualmente o valor varia de R$500 a R$1.500,00. 

“Sempre cito isso, a gente tem a bolsa desde a base, que é fundamental para o jovem. Serve para a criança poder parcelar um tênis, pagar uma inscrição, poder ajudar em casa, muitas vezes os pais, comprar alimento. Então isso é muito importante, desde a base, acho que isso vai construir o Mato Grosso do Sul ainda com uma potência ainda maior no esporte olímpico e paralímpico no Brasil e no mundo, como a gente tem visto os resultados aí, cada vez maiores”, ressaltou o atleta paralímpico Yeltsin Jacques. 

Rufino concluiu contando sobre a importância desse apoio ao longo de sua carreira, “esse apoio que temos hoje é fundamental. Cada medalha conquistada é fruto de um trabalho de base, e já estamos pensando nas próximas conquistas. 2028 está logo ali, e vamos com tudo para buscar mais medalhas”.

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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