Esportes

CARTÃO VERMELHO

Estevão Petrallás é escolhido pela CBF como interventor da FFMS, e dirigentes reagem negativamente

Antes de anunciar a nomeação de Estevão Petrallas, os clubes marcaram uma nova reunião para o dia 7 de junho, às 14h, para decidir quem sentará na cadeira da FFMS

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O nome de Estevão Petrallás foi escolhido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como interventor da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). A informação foi divulgada pelo presidente do Operário Futebol Clube durante uma coletiva de imprensa na tarde de hoje (27), após uma reunião com os dirigentes dos clubes que fazem parte da entidade. 

De acordo com a portaria assinada pelo presidente Ednaldo Rodrigues, foi determinado o afastamento de Francisco Cezário por 90 dias e nomeado Estevão Petrallas, que atualmente ocupa uma das cadeiras da vice-presidência da federação.

A única dúvida entre os clubes é saber se a ideia vai se concretizar, já que, durante a reunião, o presidente da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, de 77 anos, despachou, de dentro da cadeia, um documento pedindo licença do cargo por 90 dias. Ainda de acordo com a nota assinada às 11h45 de hoje, o estatuto informa que o dirigente é quem indica o substituto, o que pode gerar questionamentos na justiça.

 

Revolta entre dirigentes 

A reunião entre os 20 clubes filiados à federação aconteceu a portas fechadas por mais de uma hora e meia no Hotel Ipê, em Campo Grande. De acordo com o presidente do Operário, Nelson Antônio da Silva, o encontro foi para alinhar a continuidade dos campeonatos de base do sub-13 ao sub-20, além do Campeonato Sul-Mato-Grossense Série B, que começa em agosto.

Conforme informações obtidas pelo Correio do Estado durante a reunião entre clubes, Estevão Petrallás estava no Rio de Janeiro na tarde de hoje (27), em reunião com Ednaldo Rodrigues e representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), informação desconhecida pela maior parte dos dirigentes.

O clima entre os dirigentes na coletiva de imprensa era pacífico, até o momento em que o presidente do Operário, Nelson Antônio da Silva, recebeu uma mensagem da portaria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o afastamento de Francisco Cezário e a nomeação de Estevão Petrallás para exercer interinamente a presidência da FFMS por 90 dias.

"Ficamos completamente surpresos com o nome de Estevão como interventor, porque ele é uma continuidade do Cezário da presidência da federação e isto é muito negativo para a imagem do nosso futebol. Nós precisamos de pessoas novas,  que ela seja de ficha limpa, com sangue novo e ideias que possam evoluir o nosso futebol. Se os clubes optarem, eu me candidato para ser presidente da federação", relatou para a reportagem, o presidente da Portuguesa, Gilmar Ribeiro, totalmente constrangido após receber a informação.  

O presidente do Comercial, Cláudio Barbosa, relatou que é totalmente contra a escolha de Estevão Petrallas. 

"Estamos aqui na Federação com os presidentes dos clubes da Série A para encaminhar ao TJD uma nota contrária a nomeação". 

Ao contrário dos dirigentes, o presidente do Operário, Nelson Antônio, se mostrou a favor da nomeação. Ele considera Petrallás uma pessoa íntegra para o exercício da intervenção no futebol sul-mato-grossense.

Fotos: Gerson Oliveira 

Quem é Estevão Petrallás? 

A gestão de Estevão Petrallás à frente do Operário Futebol Clube teve seus momentos de sucesso, com conquistas de títulos, mas também foi marcada por controvérsias devido às questões financeiras deixadas por administrações futuras.

Ele esteve à frente do Operário Futebol Clube por 8 anos e liderou o clube durante a ascensão do Galo de Campo Grande da Série do Estadual para a elite do futebol sul-mato-grossense em 2016.

Em 2017, a frente do Operário, garantiu automaticamente a classificação do Galo para a Copa Verde do mesmo ano, após fechar as semifinais contra o Sete de Dourados.

Ainda em 2017, Petrallas levou o Operário a aderir ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro PROFUT, criado pela Lei 13.155 de 2015, com o objetivo de fortalecer a gestão financeira dos clubes brasileiros. Também foi responsável por regularizar a participação do clube na Loteria do Timemania, visto que a documentação estava completamente desatualizada.

Ainda no mesmo ano de 2017, Estevam colocou o Operário na Copa São Paulo de Juniores, e também nas semifinais do estadual, colocando o clube novamente na Copa Verde de 2018.  

Operário/ OFC- Divulgação 

Estevão Petrallás também foi importante, quando foi presidente do Operário em 2018, quando tirou o Operário de uma fila de 21 anos sem títulos. 

Com essa conquista o clube voltaria a disputar 13 anos depois a Copa do Brasil e teria sua estreia na Série D, já que sua última participação em competição nacional foi em 2008 na Série C, além de confirmar pela terceira vez seguida sua participação da Copa Verde e a disputa local do estadual de futebol.

Em 2019, sob nova direção, Petrallás iniciou uma nova gestão do Conselho Diretor. A continuidade do presidente Estevão Petrallás à frente do clube por mais quatro anos foi fundamental, especialmente para fortalecer o setor administrativo. Ao final dessa gestão, o clube entregou sua contabilidade em dia, os pagamentos do PROFUT foram feitos e as dívidas trabalhistas foram equacionadas. O mais importante, todas as certidões necessárias para que o clube pudesse participar das competições estaduais e nacionais foram obtidas. No campo, apesar dos esforços nas temporadas seguintes, não houve muito sucesso até a conquista do Bicampeonato em 2022.

Petrallás tentou reorganizar o clube, mas abriu muitas dívidas que foram deixadas até para a atual administração do Coronel Nelson Antônio da Silva 
 
Antes de assumir a vice-presidência da FFMS, Estevão Petrallas entregou o Operário nas competições nacionais de 2023, quando participou da Copa do Brasil, Copa Verde e o Brasileirão da Série D. Atualmente, Petrallas é presidente Deliberativo do Operário Futebol Clube. 

 

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FÓRMULA 1

Verstappen leva tetracampeonato mesmo chegando em 5º

George Russell foi quem venceu o GP de Las Vegas mas, como restam duas etapas, holandês já está matematicamente inalcançável

24/11/2024 08h21

Restando duas etapas e 60 pontos em disputa, o holandês se tornou inalcançável e pôde comemorar seu quarto título com a Red Bull.

Restando duas etapas e 60 pontos em disputa, o holandês se tornou inalcançável e pôde comemorar seu quarto título com a Red Bull. Reprodução/ Red Bull Content Pool

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Max Verstappen já é tetracampeão mundial de Fórmula 1, marcando a quarta consecutiva na carreira neste domingo, durante o Grande Prêmio de Las Vegas, em que largou e chegou em quinto lugar.

A vitória do GP foi do britânico George Russell, sua segunda do ano e a terceira na carreira, com Lewis Hamilton em segundo, garantindo a dobradinha da Mercedes, e Carlos Sainz, em terceiro completando o pódio. 

Neste domingo o principal concorrente de Verstappen , Lando Norris, da McLaren, terminou a prova em sexto e, com o resultado, Max chegou aos 403 pontos ante 340 de Norris.

Com isso, restando duas etapas e 60 pontos em disputa, o holandês se tornou inalcançável e pôde comemorar seu quarto título com a Red Bull.

O circo da Fórmula 1 agora segue rumo ao Oriente Médio No próximo fim de semana, acontece o GP do Catar, em Lusail. Na semana seguinte, a temporada se encerra nos Emirados Árabes Unidos, com o GP de Abu Dabi.

Corrida da vitória

O GP de Las Vegas teve início com uma boa largada de Russell e com a ultrapassagem de Charles Leclerc, inicialmente em quarto lugar, sobre Pierre Gasly.

Enquanto isso, Yuki Tsunoda e Oscar Piastri travavam uma disputa pela sétima posição. Kevin Magnussen e Liam Lawson protagonizaram briga similar pelo 12º lugar, ficando lado a lado ao final da primeira volta.

Franco Colapinto, que teve o carro destruído após atingir o muro durante a qualificação no sábado, largou dos boxes.

A maioria dos pilotos deu preferência aos pneus médios no início da corrida. Pérez, Bottas e Colapinto saíram com pneus duros, e Alonso foi o único a largar com pneus macios.

O começo da corrida também coincidiu com o fim da boa sorte de Pierre Gasly. Ainda na 16ª volta, o francês, que largou em segundo e conseguiu pódio no GP de São Paulo, reclamou de falta de potência. Com fumaça saindo de seu carro, retornou aos boxes e abandonou a corrida.



Alexander Albon também deixou a prova por causa de problemas na unidade de energia.

As duas Mercedes lideraram durante toda a corrida: Lewis Hamilton largou em 10º, mas subiu oito posições. Faltando sete voltas para o fim, Verstappen estava em quarto lugar entre as duas Ferraris, mas Leclerc conseguiu tomar a posição do holandês na 47ª volta.

Lando Norris, que poderia desbancar o piloto campeão mundial, largou e chegou em sexto.

Pelo mundial de construtores, no entanto, a Red Bull, de Verstappen e Sergio Pérez, está em terceiro lugar, com 555 pontos. Agora, McLaren e Ferrari estão separadas por apenas 24 pontos. A escuderia britânica soma 608 na liderança, enquanto os italianos têm 584 pontos.

Mais um para Verstappen

Max Verstappen conquista o título em uma temporada de superação diante dos problemas enfrentados pela Red Bull.

O holandês deu a impressão no início do ano de que conseguiria repetir - ou se aproximar - do feito de 2023, em que venceu 19 das 22 corridas. No entanto, o ano se desenhou de outra forma.

Depois de vencer na Espanha, em junho, sua sétima prova em 2024, Verstappen encarou um longo de jejum de vitórias. Enquanto os bons resultados não vinham, a experiência do tricampeão mundial pesou.

Nesse período de 10 Grandes Prêmios sem subir no lugar mais alto do pódio, o holandês teve como pior posição em uma prova o sexto lugar.

Já seu principal concorrente, Lando Norris, venceu somente duas corridas (Holanda e Cingapura).

Mas no último Grande Prêmio de São Paulo, Verstappen recuperou o ânimo com uma prova memorável. Largando do fim do pelotão, o holandês contou com uma estratégia perfeita para, sob chuva, ganhar a corrida no Autódromo de Interlagos.

Em 2024, o tetracampeão ainda venceu os GPs do Bahrein, Arábia Saudita, Japão, China, Ímola e Canadá.

 

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Skate

Rayssa vira na última volta e fatura etapa de Tóquio da Liga Mundial

Skatista maranhense superou anfitriã Coco Yoshizawa, ouro em Paris

23/11/2024 23h00

Rayssa Leal conquistou o título

Rayssa Leal conquistou o título Alexandre Loureiro / COB

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Foi com emoção, na última volta da etapa de Tóquio (Japão) da Street League Skateboarding (SLS), que a bicampeã mundial Rayssa Leal conquistou o título e, de quebra, a classificação antecipada para a final Super Crow, que definirá o vencedor da temporada 2024.

Única representante brasileira na final feminina na pista da Ariake Arena, a maranhense de 16 anos cravou nota 7.9 na última manobra, totalizou 30.7 pontos, superando a anfitriã Coco Yoshizawa, campeã olímpica em Paris, que terminou em terceiro lugar (29.4). Na segunda posição ficou outra dona da casa: Liz Akama (30.1).

Na fase classificatória, Rayssa sentiu desconforto no pé logo na primeira bateria na Ariake Arena, o que atrapalhou seu desempenho. Quando estava na quarta posição (20.1 pontos), na penúltima volta, obteve nota 8.1, totalizou 28.2 pontos e avançando à final em primeiro lugar. A brasileira chegou neste sábado a 18ª final seguida na SLS, a maior sequência de finais seguidas entre homens e mulheres.

Esta foi a segunda vez na temporada que Rayssa assegurou o topo do pódio: a primeira foi em abril, na etapa de San Diego (Estado Unidos). A maranhense também foi vice-campeã em Paris, na etapa de estreia da SLS. Bronze nos Jogos de Paris, a brasileira vai buscar o inédito tricampeonato entre mulheres na final Super Crown, com o apoio da torcida brasielira: a decisão do título de 2024 será nos dias 14 e 15 de dezembro, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O compatriota Giovanni Vianna disputará a final masculina, sonhando como bicampeonato.

O Brasil começou com quatro atletas na disputa masculina em Tóquio, mas apenas Felipe Gustavo avançou à final, terminando em sexto lugar. Giovanni Vianna, Kelvin Hoefler e Carlos Ribeiro pararam na primeira fase (classificatória).

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