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Fórmula 1: Norris vence e amplia liderança em corrida em Interlagos

O italiano Kimi Antonelli, da Mercedes, foi ao pódio, em segundo

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O britânico Lando Norris completou neste domingo um fim de semana perfeito no Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1. Líder do campeonato, ampliou sua vantagem sobre os principais concorrentes e subiu no lugar mais alto do pódio no Autódromo de Interlagos, que recebeu nos últimos três dias, 303.627 pessoas, um recorde para o circuito.

"É bom vencer aqui no Brasil, com uma pista e fãs maravilhosos. Essa vitória vai para Gil de Ferran (histórico piloto brasileiro, campeão da Indy e que morreu em 2023), um dos meus mentores. Foi um fim de semana perfeito. A recompensa não vem de um jeito fácil, estão me entregando um carro perfeito", disse o britânico.

Mas o grande piloto do dia foi Max Verstappen. Largando dos boxes, o holandês escalou o grid, deixou concorrentes para trás e chegou a assumir a liderança em determinados momentos da prova. No fim, terminou na terceira colocação.

O italiano Kimi Antonelli, da Mercedes, com um excelente fim de semana, foi ao pódio, em segundo. Segundo colocado no campeonato, Oscar Piastri, enfrentou uma punição e chegou apenas em quinto (veja abaixo a classificação completa).

Na classificação do campeonato, Norris chega a 390 pontos, seguido por Piastri, com 366, e Verstappen, com 341.

"A corrida teve muita ação e ultrapassagem. Nosso ritmo era muito forte. É muito difícil fazer uma prova de recuperação, não esperava o resultado, que foi incrível e me deixa orgulhoso de todo mundo da equipe, que fez um trabalho maravilhoso", apontou Verstappen.

Gabriel Bortoleto, porém, teve um GP de estreia em casa para esquecer. Bateu na sprint, não participou do classificatório e voltou a se acidentar na primeira volta da corrida principal. A Ferrari também foi mal. Charles Leclerc e Lewis Hamilton se envolveram em toques e abandonaram.

O circo da Fórmula 1 agora se translada para Las Vegas, nos Estados Unidos. O Grande Prêmio vai acontecer na madrugada do 23 de novembro, um domingo, à 1h (de Brasília). A categoria retorna para a capital paulista entre os dias 6 e 8 de novembro de 2026

A corrida começou com acidente envolvendo Gabriel Bortoleto. Mais leve do que o de sábado, mas com consequência esportiva pior. Depois de tocar com Stroll, o brasileiro bateu na barreira de pneus e teve de abandonar.

Quem também se deu mal foi Hamilton. O britânico começou sendo tocado por Sainz e saiu brevemente da pista no S do Senna na largada. Depois, o piloto da Ferrari tentou ultrapassar Colapinto, bateu na traseira do argentino e perdeu o bico da carro. O safety car, então, foi acionado e ficou na pista por quatro voltas.

Na relargada, Piastri tentou ultrapassar Antonelli pela parte de dentro do S do Senna. O italiano fechou a porta, foi tocado por Piastri e acertou Leclerc, que teve o pneu furado, a suspensão quebrada e deixou a prova. O australiano foi punido com 10 segundos. Uma decisão questionável dos comissários. Dessa vez, foi acionado o safety car virtual por três voltas.

Norris, na ponta, passou a ser pressionado por Piastri, segundo colocado. Antonelli ficou mais atrás. No fundo, Verstappen precisou parar por um furo no pneu e, depois de efetuar a troca por compostos médios, voltou voando e começou a escalar o pelotão. Na 20ª volta, o holandês já era o sexto colocado, a 18 segundos do líder.

Na 31ª volta, Norris foi para os boxes, quando estava com quase 20 segundos de vantagem para Verstappen, quarto. O britânico optou por colocar pneus macios para enfrentar os médios de 23 voltas do holandês. Não demorou para Norris enquadrar Verstappen e efetuar a ultrapassagem na volta 33.

Companheiro de Verstappen, Tsunoda não teve uma tarde feliz. Depois de bater em Stroll e ser punido em 10 segundos, não cumpriu devidamente a penalidade e foi novamente sancionado com 10 segundos. Em contrapartida, o alemão Nico Hülkenberg, companheiro de Bortoleto, mostrou como a Sauber estava bem acertada para o fim de semana e se manteve de forma consistente na zona de pontuação.

Na 35ª volta, Verstappen voltou aos boxes e colocou outro conjunto de pneus médios. Enquanto isso, Piastri ficou na liderança da prova, sem cumprir ainda sua punição. Hamilton ainda tentou permanecer na prova mesmo com tantas avarias causadas pelos incidentes. Mas, na 39ª volta, a Ferrari orientou que ele recolhesse o carro para os boxes.

Na 51ª volta, quando Verstappen encurtava a distância, Norris foi para os boxes e trocou os compostos macios por médios. Piastri fez o mesmo na volta seguinte. A reação de Verstappen foi colocar macios na 55ª volta. O holandês voltou em quarto, com 13 segundos atrás do britânico da McLaren.

O comando da Red Bull vislumbrava que Verstappen fosse capaz de brigar pelo segundo lugar da corrida e orientou o holandês a conservar bem os pneus. Na volta 62, o atual tetracampeão ultrapassou Russell e voltou ao pódio. O piloto da equipe austríaca ainda tentou passar Antonelli, mas não foi feliz e concluiu a prova em terceiro.

Resultado final do GP de São Paulo de Fórmula 1:

1º Lando Norris (GBR/McLaren), em 1h32min01s596

2º Andrea Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), a 10s388

3º Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 10s750

4º George Russell (GBR/Mercedes), a 15s267

5º Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 15s749

6º Oliver Bearman (GBR/Haas), a 29s630

7º Liam Lawson (NZE/RB), a 52a642

8º Isack Hadjar (FRA/RB), a 52s873

9º Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), a 53s324

10º Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 53s914

11º Alexander Albon (TAI/Williams), a 54s184

12º Esteban Ocon (FRA/Haas), a 54s696

13º Carlos Sainz (ESP/Williams), a 55s420

14º Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 55s766

15º Franco Colapinto (ARG/Williams), a 57s777

16º Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 58s247

17º Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), a 1min09s176

Não completaram a prova: Lewis Hamilton (GBR/Ferrari), Charles Leclerc (MON/Ferrari) e Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber)

FUTEBOL

Copa do Brasil dará 2 vagas na Libertadores a partir de 2026, tirando espaço do Brasileirão. Entenda

A decisão foi comunicada durante o Conselho Técnico da Série A, realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro

11/12/2025 14h15

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CBF anuncia mudança no sistema de classificação para a principal competição sul-americana. Decisão foi tomada durante Conselho Técnico da Série A e altera distribuição de vagas entre as competições nacionais

O futebol brasileiro terá uma reconfiguração importante em seu sistema de classificação para a Copa Libertadores da América já na próxima temporada.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quinta-feira (11) que a Copa do Brasil de 2026 passará a garantir duas vagas diretas no principal torneio de clubes do continente: uma para o campeão e outra para o vice-campeão.

A decisão foi comunicada durante o Conselho Técnico da Série A, realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro. A mudança representa uma valorização significativa da Copa do Brasil, que historicamente já concedia uma vaga ao seu campeão, mas agora amplia esse benefício também ao segundo colocado.

Feito com IA por Denis Felipe

Impacto no campeonato brasileiro

A principal consequência desta alteração recai sobre o Campeonato Brasileiro. Atualmente, a Série A classifica seis equipes diretamente para a Libertadores através de suas posições na tabela. Com a nova configuração, esse número será reduzido para apenas cinco vagas, segundo informações do jornal Estadão.

A entidade ainda não especificou oficialmente como será feita a realocação dessas vagas entre as competições, mas a matemática é clara: para acomodar a segunda vaga da Copa do Brasil, será necessário diminuir o número de classificados via Brasileirão.

Dúvidas sobre o formato

Um ponto que permanece em aberto é a natureza da segunda vaga proveniente da Copa do Brasil.

A CBF ainda estuda se o vice-campeão terá acesso direto à fase de grupos da Libertadores ou se precisará disputar a fase preliminar do torneio (pré-Libertadores).

Essa definição é relevante, pois determina o nível de preparação e o calendário que o clube vice-campeão da Copa do Brasil precisará enfrentar no início da temporada seguinte.

Valorização da Copa do Brasil

A mudança reflete uma tendência de fortalecimento da Copa do Brasil como competição estratégica no calendário brasileiro.

Além do tradicional peso da premiação financeira que faz da competição uma das mais rentáveis do continente, agora o torneio passa a oferecer uma vaga adicional na Libertadores, tornando-se ainda mais atrativo para os clubes participantes.

Esta alteração entrará em vigor já na edição de 2026 da Copa do Brasil, cujas vagas para a Libertadores serão distribuídas para a temporada de 2027 da competição sul-americana.

Esportes

Abel cita falta de consistência do Palmeiras no ano e prevê mudanças 'pontuais' no elenco

Técnico reconheceu que o Palmeiras pecou nos jogos diante de Vitória e Fluminense, no Allianz Parque, nas rodadas finais do Brasileirão

10/12/2025 23h00

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras Foto: Twitter

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O técnico Abel Ferreira analisou a temporada de 2025 do Palmeiras. Nesta quarta-feira, 10, o clube anunciou a renovação de contrato com o comandante até o final de 2027.

O treinador chegou ao Palmeiras em 2020. De lá para cá, tinha conquistado títulos em todas as temporadas, algo que não aconteceu esse ano. Abel Ferreira admitiu que faltou consistência à equipe na reta final para ter melhor sorte na Libertadores e no Campeonato Brasileiro.

"Esta equipe tem essa resiliência dentro dela, mas a verdade é que ainda não é consistente. Foi capaz de ter uma noite histórica, mágica, naquilo que é a Libertadores. Nunca na história nenhuma equipe tinha conseguido virar um jogo de 3 a 0 (contra a LDU, na semifinal do torneio continental)", lembrou Abel em entrevista à "TV Palmeiras".

"Claro que teve os seus custos depois, em termos emocionais, aquilo que foi o nosso desgaste. Mas a verdade é que as duas equipes que foram disputar a final da Libertadores (Palmeiras e Flamengo), naqueles dois últimos meses, perderam pontos (no Brasileirão). Mas a verdade é que foi apenas o nosso resultado que tivemos contra o Grêmio. Eu acho que fizemos uma bela partida, mas a forma como sofremos os gols... Nós sabemos os aspectos que temos de melhorar, que temos de corrigir. E, portanto, faltou um pouquinho desta consistência", repetiu.

Abel Ferreira reconheceu que o Palmeiras pecou nos jogos diante de Vitória e Fluminense, no Allianz Parque, nas rodadas finais do Brasileirão. O time alviverde empatou os dois duelos em casa por 0 a 0.

"Tivemos lesões, tivemos castigos. Temos que reconhecer. E tivemos jogos em que não fomos bons o suficiente. E, na minha opinião, olhando assim muito resumido, nós não lutamos ou nós perdemos o campeonato em casa com o Vitória e com o Fluminense", disse.

"Se nós quisermos ser muito sinceros, apesar das vezes que jogamos contra o nosso rival direto (Flamengo), estarmos numa delas quatro pontos à frente e, na segunda, três pontos à frente, antes do final do ano estar três pontos à frente e, mesmo assim, ter a possibilidade, em casa, de lutar pelo título estando à frente contra essas duas equipes, Vitória e Fluminense, não fomos consistentes o suficiente pelas expectativas que criamos de conseguir ser campeões. Este ano resume-se isso", lamentou.

"Passamos a jogar de forma consistente (depois do Mundial de Clubes da Fifa), mas, na fase final, não fomos consistentes o suficiente para lutar por este título de outra maneira", prosseguiu.

De contrato renovado por mais duas temporadas, Abel Ferreira explicou as razões que o fizeram permanecer na equipe paulista. Ele ainda citou um momento emblemático da temporada, que foi a eliminação para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil.

"(Decidi renovar) Por duas grandes razões. Ao longo do ano fui falando com a presidente e ela me falou várias vezes da vontade que tinha que eu ficasse nesse projeto. Falei que era um treinador de projeto e realizações. Falei também que era uma decisão em família, eles estão no Brasil há quatro anos, então, com as conversas que tivemos ao longo deste período, a nossa presidente manifestando o desejo que eu continuasse, queria estabilidade, consistência. Fomos falando, eu dizendo que não tínhamos conquistado títulos e ela me disse que, aconteça o que acontecer, que eu continuasse", discursou.

"Há um momento aqui que marca tudo. Foi a derrota a seguir para um de nossos rivais, o Corinthians, na Copa do Brasil, quando a presidente me chama e me coloca o contrato à frente para assinar Quando você sente essa confiança do líder, essa inspiração, é difícil encontrar no futebol de hoje, não só o nacional, quando ouve sua presidente, no momento mais difícil, te colocar o contrato para assinar. Me marcou muito, falei com a minha esposa, disse que não iria assinar naquele momento, mas disse que, aconteça o que acontecer, vamos seguir juntos", complementou.

Abel Ferreira afirmou que o Palmeiras terá mudanças no elenco para a temporada de 2026. O planejamento já foi iniciado com a diretoria. No entanto, o português descartou uma grande reformulação na equipe.

"Esta temporada de 2026, nós estamos a trabalhar nela durante todo este período e, precisamente agora, que acabou também a época desportiva, estamos a trabalhar em cima dela e vamos precisar fazer pequenos ajustes", explicou.

"Sabemos aquilo que temos de corrigir, sabemos aquilo que temos de ajustar, sabemos, em termos de mentalidade e cultura, de cobrança, de exigência, que temos de implementar também, porque, como eu te disse anteriormente, durante o ano nós mostramos que fomos capazes de competir, mostramos que fomos capazes de estar à frente no campeonato e não fomos consistentes", enfatizou.

"Portanto, projetar o ano de 2026, isso está a ser feito, foi feito ao longo do ano de 2025 e está a ser feito neste momento, naquilo que tem a ver com estas correções, ajustes e melhorias que têm de ser feitas. Quando falamos em termos de elenco, não vai haver uma alteração tão significativa, são ajustes pontuais", disse.

Segundo Abel Ferreira, alguns reforços se adaptaram bem ao clube em 2025, como Andreas Pereira, Vitor Roque e Lucas Evangelista. Jogadores como Facundo Torres e Sosa ainda têm margem de crescimento. Outros atletas, porém, não ficarão no clube.

"Tem outros que temos que trocar, porque não se adaptaram. E essa é a minha função. Minha, do (Anderson) Barros (diretor-executivo) e da nossa presidente. Falarmos, sentarmos e percebermos os jogadores que nós temos que ter paciência", avisou.

 

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