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França vence Marrocos e enfrenta a Argentina na final da Copa do Catar

Seleção de Mbappé conseguiu marcar o primeiro gol no início do jogo, passou a responsabilidade para o rival e fechou o placar quando os marroquinos eram melhores na partida da semifinal, ontem

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A França enfrentará a Argentina na final da Copa do Mundo do Catar. A vaga na decisão foi garantida após vitória por 2 a 0 sobre o Marrocos.

Com o resultado, os franceses rompem uma escrita que já durava 24 anos, a de que campeões não chegavam à final do mundial seguinte. A última seleção a fazer isso foi o Brasil, em 1994 e 1998.

Dependendo do resultado, a França pode ainda se juntar à seleção brasileira e à Itália em outro quesito. Isso porque, se ganharem da Argentina no domingo (18), os franceses estarão entre as únicas seleções com dois títulos seguidos. No caso dos italianos, isso aconteceu em 1934 e 1938, já os brasileiros fizeram isso em 1958 e 1962.

Para chegar à final, os franceses contaram com um início de jogo fulminante contra os marroquinos. Aos 5, Griezmann aproveitou um raro erro defensivo do Marrocos para ir ao fundo pela direita e cruzar no meio da área para Mbappé.

O artilheiro furou, tentou um segundo chute e a bola acabou sobrando para Theo Hernández abrir o placar.

O gol tão cedo, claro, ajudou a França, mas não foi capaz de abalar os marroquinos. O time de Walid Regragui seguiu demonstrando organização tática, com boa posse de bola e chegadas insinuantes ao ataque. Mas o gol não saiu.

Na etapa final, o Marrocos seguiu com o controle da posse de bola. Isso não quis dizer, contudo, que a seleção africana detivesse também o controle do jogo. 

Os marroquinos rodavam a bola, trocavam passes de pé em pé e até conseguiam chegar à área francesa. Só que não conseguiam finalizar.

A França, por sua vez, cozinhava o adversário em banho-maria. Protegia sua meta com uma linha de quatro defensores, mantinha Tchouaméni e Fofana no círculo central para impedir a progressão do adversário pelo meio e esperava para dar o bote final em alguma arrancada de Mbappé pela esquerda ou em algum passe definitivo de Griezmann pelo meio.

O lance que pavimentou de vez a classificação francesa veio aos 34. Mbappé recebeu a bola pela esquerda da área, livrou-se de três marcadores à base de dribles e tocou no lado oposto para Kolo Muani.

O jogador de 24 anos, que entrara alguns segundos antes, apenas desviou para fazer 2 a 0, classificando a França para sua quarta final de Copa do Mundo nas últimas sete edições.

REVANCHE

O resultado compôs a final da Copa do Catar, França e Argentina se enfrentarão pelo título no domingo. A partida pode ser uma revanche, já que na Copa do Mundo da Rússia os franceses derrotaram os argentinos nas oitavas de final por 4 a 3 e tiraram o sonho do terceiro título dos hermanos.

Nesta Copa, a final entre essas seleções traz outro tempero: Lionel Messi e Kylian Mbappé dividem a artilharia da competição. Os dois têm cinco gols e são as maiores armas ofensivas de suas equipes.

Seria o encerramento dos sonhos da carreira de Messi em Mundiais. Aos 35, ele já avisou e confirmou que esta é a sua última Copa. 

O confronto com os franceses, ganhando ou perdendo, será o seu derradeiro na competição. Com 23 anos, Mbappé pode ter múltiplas oportunidades pela frente.

Quando a França derrotou a Argentina, há quatro anos, Messi estava no meio de um elenco perdido, sem conseguir mostrar seu futebol e com uma comissão técnica em que o treinador (Jorge Sampaoli) não falava com seu principal auxiliar (Sebastián Beccacece).

Os europeus eram uma máquina bem azeitada que terminou invicta o torneio e levantou a taça anotando quatro gols na final, algo que não ocorria desde o Brasil, em 1970.

Desta vez, parece ser diferente. Messi comanda o show de uma Argentina com torcida que tem lotado estádios no Catar e deve tomar conta da arena de Lusail. A França se tornou um time eficiente, com Antoine Griezmann transformado em maestro no meio-campo e com Mbappé como arma mortal no contra-ataque.

Com 35,5 km/h registrados, Kylian é o jogador mais veloz da Copa do Mundo. É a referência técnica de uma seleção que foi ao Catar com os desfalques de Benzema, Kanté, Pogba, Nkunku, Kamara e Kimpembe. 

Mesmo assim, tornou-se o primeiro time a atingir finais consecutivas do torneio desde o Brasil, entre 1994 e 2002.

Messi e Mbappé são companheiros de ataque do Paris Saint-Germain. O clube é parte de um projeto de poder da família real do Catar, que é a dona do clube.

Mas, se o argentino foi a contratação de impacto há duas temporadas, seu colega mais jovem é a joia da coroa, o futuro não apenas da agremiação mas do futebol francês Neymar, outro que valeu alto investimento catariano para que vestisse as cores do PSG, ficou pelo caminho no Mundial.

Saiba: A partida que define o campeão da Copa do Mundo do Catar será neste domingo (18), às 11h (de MS), no estádio Lusail, entre Argentina e França. Antes, porém, no sábado (17), às 11h (de MS), Croácia e Marrocos definem o terceiro lugar do Mundial.

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Novo líder

Ivinhema vence Coxim fora de casa e assume a liderança do Estadual

Com 13 pontos ganhos, quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota, clube do interior segue isolado na ponta da competição,

09/02/2025 18h15

Clube assumiu a liderança da competição neste domingo

Clube assumiu a liderança da competição neste domingo Foto: Reprodução

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Com gols de Elieser e Douglas, o Ivinhema venceu o Coxim fora de casa por 2 a 0, em jogo válido pela 6ª rodada do Estadual e assumiu a liderança isolada do Campeonato Sul-Mato-Grossense. O gol que abriu o marcador saiu aos 7’ da etapa complementar, com Elieser.

O atacante recebeu de Wendel e colocou a bola no ângulo do goleiro Leonardo, que nada pôde fazer. Aos 43’, Thiaguinho foi derrubado dentro da área, pênalti assinalado por Ronan Machado e convertido por Douglas, que cobrou no canto esquerdo do goleiro.

Bem alinhado em campo, o clube comandado pelo técnico Douglas Ricardo manteve a postura ofensiva durante todo o confronto disputado no Estádio Municipal André Borges, com as principais oportunidades nos pés de Wendel, em lances de cruzamentos, faltas, jogadas de aproximação e tabelas.

Com 13 pontos ganhos, quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota, o clube do interior segue isolado na ponta da competição, destaque para Elieser, que além de anotar o gol da partida, possui três gols no certame. 

O artilheiro do “Azulão do Vale” também marcou no empate contra o Aquidauanense logo na 1ª rodada, além de balançar às redes na vitória por 2 a 0 diante do Águia Negra na última quarta-feira (5). Derrotado, o Coxim possui apenas um ponto em seis partidas e amarga a lanterna da competição.

Outros jogos 

Também neste domingo, em casa, o Costa Rica empatou contra o Pantanal SAF por 1 a 1. O gol do Crec foi marcado por Cleitinho, que aos 48’ do 1º tempo escorou o cruzamento de Valber. Na etapa final, Júnior marcou aos 28' e deixou tudo igual para o time campo-grandense.

Diante do seu torcedor, o Naviraiense empatou com o Operário, também por 1 a 1. O gol dos mandantes saiu com Gustavo, aos 10’ da etapa final, ao passo que Sampaio igualou para o Galo; partida disputada no Estádio Virotão.

No sábado (8), o Dourados venceu o Corumbaense por 1 a 0 fora de casa. O único gol da partida saiu aos 27’ do primeiro tempo, tento anotado por  João Marinho.

No início da noite, Águia Negra e Aquidauanense encerram a rodada, partida disputada no Ninho da Águia, em Rio Brilhante.  

Regulamento

Nesta fase da competição, todos os times se enfrentam. Os dois clubes que somarem mais pontos, avançam direto às semifinais, ao passo que os dois piores colocados serão rebaixados. Disputada em jogos eliminatórios, a segunda fase terá o 3º colocado contra o 6º, enquanto o 4º enfrentará o 5º na tabela.

Com o fechamento da rodada, Ivinhema assume a liderança com 13 pontos ganhos; na sequência aparecem Pantanal (2º) e Dourados (3°), ambos com 11. Operário (4º) e Costa Rica (5º) somam 10 pontos cada, enquanto o Corumbaense (6º) com oito, fecha a zona de classificação. 

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ESPORTES

Brasileiro 'preocupa' tenistas estrangeiros para o Rio Open

Maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo, atual 14º

08/02/2025 23h00

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro

Possível adversário dinamarquês reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem". Reprodução/Arquivo Pessoal

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Bom desempenho do jovem João Fonseca no Aberto da Austrália já causa preocupação aos futuros rivais do brasileiro no Rio Open.

O maior torneio da América do Sul, que garantiu a presença do carioca de 18 anos na chave principal, terá a presença do dinamarquês Holger Rune, ex-número quatro do mundo e atual 14º do mundo.

Aos 21 anos, ele é da mesma geração do brasileiro e reconhece que o possível rival no Jockey Club Brasileiro "vem jogando realmente muito bem".

"Ele é um jovem tenista incrível. Eu o vi ser campeão do Next Gen Finals, ele está jogando realmente muito bem. Ele tem um futuro brilhante pela frente, com certeza. Vamos ver como ele vai se sair no Rio Open neste ano", disse o dinamarquês em entrevista ao Estadão.

Uma das apostas da organização do Rio Open, Rune fará sua estreia no torneio de nível ATP 500. Animado pelo retorno ao Brasil, o dinamarquês, acostumado com o frio nórdico, contou o que espera encontrar na competição carioca.

"Espero um pouco de calor, um grande público, muitos torcedores e uma ótima atmosfera", comentou, bem-humorado.

"Acredito que o Rio deve ser um ótimo lugar para conhecer, visitar e jogar. Não vejo a hora de jogar diante dos fãs de tênis do Brasil."

Parte da ansiedade se deve à oportunidade de jogar no saibro pela primeira vez neste ano, na capital fluminense. Foi na terra batida que Rune ganhou dois dos seus quatro títulos de nível ATP e obteve dois vice-campeonatos nos últimos anos. Na capital fluminense,

"Eu não tenho um piso favorito, mas com certeza gosto muito do saibro. É o tipo de jogo em que você precisa construir melhor os pontos, você pode usar vários recursos, como dropshots, slices. Eu gosto bastante. É um pouco diferente, mas eu amo", comentou.

Apesar da estreia no Rio Open, Rune já jogou em solo brasileiro, ainda na época de juvenil, em torneios em Porto Alegre e Criciúma (SC). "Quando eu estive no Brasil pela primeira vez, tive uma grande experiência", disse o tenista.

Desde então, a trajetória do dinamarquês deu uma guinada. Em 2022, ele passou a ser reconhecido no mundo do tênis. Foi quando levantou seus três primeiros troféus de nível ATP. O mais importante deles, o Masters 1000 de Paris, veio com vitória sobre o favorito Novak Djokovic na final, com direito a virada no placar.

"Desafiar esses tenistas é uma questão de confiança. É claro que você precisa estar jogando bem, mas uma vez que o jogo está lá, é preciso acreditar que você consegue. E é preciso lutar", conta o dinamarquês.

Em 2023, ele manteve o bom nível, com um título e dois vices em Masters 1000. Naquele ano, alcançou sua melhor posição no ranking, o quarto lugar. No entanto, não conseguiu se sustentar no Top 10. Ele reconheceu que a falta de maturidade pesou na queda de rendimento.

"Eu aprendi muita coisa (desde então), tive muitas experiências, com certeza. Estar na quarta posição do ranking me ensinou muito sobre o que é preciso para alcançar essa colocação. Foram aprendizados interessantes...", admitiu o jovem atleta à reportagem.

Em busca da reação no circuito, Rune contratou técnicos badalados, como Patrick Mouratoglou, ex-treinador de Serena Williams, a lenda Boris Becker e o suíço Severin Luthi, ex-técnico e amigo de Roger Federer. Curiosamente, Rune recuperou suas melhores performances ao retomar a parceria com o compatriota Lars Christensen, um dos responsáveis por sua guinada entre os profissionais.

 

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