Nesta terça-feira (14), a Seleção Brasileira foi derrotada pelo Japão por 3 a 2, em amistoso preparativo para a Copa do Mundo de 2026. Apesar de a partida ter servido apenas como base para testar algumas peças novas, Carlo Ancelotti quebrou a hegemonia da delegação canarinha, que em toda a história jamais havia saído de campo derrotada para o plantel asiático.
Soberano durante 26 anos, o Brasil encontrou o Japão 13 vezes, das quais 11 culminaram em triunfo para a delegação pentacampeã mundial, enquanto dois jogos foram encerrados com o empate prevalecendo. Durante o período de soberania, a seleção canarinha havia estufado as redes adversárias em 35 oportunidades distintas, enquanto sofreu apenas cinco gols.

Porém, como tudo tem uma primeira vez, Carlo Ancelotti sucumbiu às suas próprias escolhas dentro das quatro linhas. Projetando à titularidade peças vistas como reservas ou até mesmo terceira opção, o italiano chegou a comemorar a abertura de dois gols de vantagem no estádio Ajinomoto Stadium, em Tóquio. Porém, com algumas substituições na segunda etapa, sofreu a virada em apenas 19 minutos.
Apesar da quebra da marca histórica, o treinador da Seleção Brasileira enxergou pontos positivos no que foi apresentado pelos jogadores. Durante coletiva de imprensa, Carletto mostrou descontentamento pelo balde de água fria, mas reforçou que todos os erros cometidos serão analisados minuciosamente para que não voltem a ser repetidos.
“Quando a equipe perde, estamos incomodados, isso é normal. Todo mundo está incomodado. Não gosto de perder, nem os jogadores. Temos que aprender com essa derrota, como sempre no futebol. […] O que temos que avaliar é a reação da equipe depois do primeiro erro, que não foi boa, porque perdemos um pouco do equilíbrio no campo, do pensamento positivo. É uma boa aula para o futuro”, disparou o comandante.
Como foi o descenso apresentado pela Seleção Brasileira?
Como parte do cronograma da Confederação Brasileira de Futebol, o Brasil realizou dois amistosos com nações asiáticas. O primeiro deles ocorreu contra a Coreia do Sul, findando no triunfo canarinho por 5 a 0, no Seul World Cup Stadium. Porém, o planejamento de Ancelotti desmoronou ao alterar quase que completamente a escalação diante do Japão.
Aos 26 minutos da primeira etapa, Paulo Henrique, lateral do Vasco da Gama, abriu o marcador. Posteriormente, foi a vez de Gabriel Martinelli ampliar e encaminhar a vitória parcial da Seleção Brasileira ao intervalo. Logo no início do segundo tempo, Takumi Minamino aproveitou a falha de Fabrício Bruno e diminuiu o prejuízo para os donos da casa.
Nesse ínterim, Carletto realizou três substituições, que foram providenciais para o descenso coletivo, principalmente com a saída de Bruno Guimarães para a entrada de Joelinton. Quase que de forma imediata, o zagueiro do Cruzeiro novamente se atrapalhou, empurrando a bola contra o arco de Hugo Souza. Por fim, para coroar a insistência dos japoneses, Ayase Ueda virou a partida com falha do goleiro do Corinthians.





