Neste quarta-feira (6), o governo da Itália aprovou o projeto de 13,5 bilhões de euros (o equivalente a R$ 85,9 milhões na cotação atual) para construir ponte suspensa mais longa do mundo. A medida em questão visa atrair turistas, dinamizando a econômica por ligar a Península Itálica à ilha da Sicília.
Em meio ao planejamento que durava 50 anos, mas que nunca havia recebido apoio, a obra finalmente sairá do papel nos meses subsequentes. Embora os valores sejam exorbitantes, o Comitê Interministerial para Programação Econômica e Desenvolvimento Sustentável (Cipess), órgão chefiado pela premiê Giorgia Meloni, entendeu a importância de revitalizar o país.
A título de curiosidade, a ponte do Estreito de Messina terá 3,66 quilômetros de extensão, dos quais 3,3 quilômetros serão suspensos por cabos ligados a duas torres de 399 metros de altura. Com o intuito de não comprometer o fluxo de veículos, serão impostas duas faixas para carros em cada sentido, além de acostamentos, e duas linhas de trem no centro da estrutura.
De acordo com o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e dos Transportes, o nacionalista Matteo Salvini, a obra italiana terá previsão de conclusão entre 2032 e 2033. “Hoje os trens levam entre 120 e 180 minutos [para cruzar o Estreito de Messina em balsas ferroviárias], mas isso cairá para 15 minutos, uma economia que passa de duas horas e meia”, disse o ministro.
Ainda que as movimentações estejam avançado, os opositores mantiveram um posicionamento contrário aos investimentos. Isso porque o projeto aprovado pode colocar em risco o meio ambiente, potencializando, ainda, supostos riscos sísmicos.
País inicia planejamento contra pirataria
Enquanto a queda de braço se debruça sobre a construção da ponte, o governo do país europeu luta contra a pirataria envolvendo a distribuição de serviços de IPTV. Em resumo, as autoridades italianas implementaram multa aos usuários dos sistemas que permitem assistir a canais de TV através da internet, utilizando o protocolo IP (Internet Protocol).
Liderada pela Guardia di Finanza, a ação tem a finalidade de proteger os direitos autorais e garantir o consumo legal de conteúdo. Para se ter uma noção da dinamização da ação italiana, os órgãos estão multando não apenas as empresas que disponibilizam o aparelho IPTV, como os consumidores. Dessa forma, o desestimulo ao uso dos serviços ilegais ascende.
Diante da identificação dos usuários, que ocorre por meio de dados coletados em operações contra servidores piratas, as autoridades bloqueiam imediatamente o acesso aos serviços através do ‘Escudo Antipirataria”. Nesse ínterim, os valores cobrados giram em torno de 154 euros (cerca de R$ 956,02 na cotação atual) 3 5.000 euros (R$ 31,8 mil) para casos de reincidência.





