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Após terremoto, Mianmar já contabiliza mais de mil mortos

Equipes de resgate da Rússia, Índia e Malásia, entre outros países, enviaram equipes para ajudar no socorro das vítimas

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Autoridades de Mianmar atualizaram os números para 1.002 pessoas mortas, 2.376 feridas e 30 desaparecidas em decorrência do terremoto de magnitude 7,7 que atingiu o sudoeste da Ásia nesta sexta-feira, 28; o tremor também causou pontos de destruição na Tailândia, onde pelo menos seis morreram, 26 ficaram feridos e 47 desaparecidos após a queda de um arranha-céu na capital Bangcoc.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos já estimava que o número total podia ultrapassar mais de mil mortos.

O tremor foi seguido por um forte abalo secundário de magnitude 6,4 e seis regiões declararam emergência após o terremoto.

Na cidade de Mandalay, o sismo derrubou vários edifícios, incluindo um dos maiores mosteiros da cidade. Fotos da capital, Naipidau, mostraram equipes de resgate retirando vítimas dos escombros de vários prédios usados para abrigar funcionários públicos.

O governo de Mianmar disse que há grande demanda por sangue nas áreas mais afetadas. O Ministério de Emergências da Rússia enviou dois aviões transportando 120 socorristas e suprimentos, de acordo com a agência de notícias estatal russa Tass.

A Índia enviou uma equipe de busca e resgate e uma equipe médica, além de cobertores, lonas, kits de higiene, sacos de dormir, lâmpadas solares, pacotes de alimentos e utensílios de cozinha, publicou o ministro das Relações Exteriores do país no X.

O Ministério das Relações Exteriores da Malásia disse que o país enviará 50 pessoas no domingo, 30, para ajudar a identificar e fornecer ajuda às áreas mais atingidas. As Nações Unidas destinaram US$ 5 milhões para iniciar os esforços de socorro.

O presidente Donald Trump disse na sexta-feira que os EUA iriam ajudar na resposta, mas alguns especialistas estavam preocupados com esse esforço, dados os cortes profundos de assistência estrangeira feitos por seu governo.

Rússia envia equipes de resgate

O Ministério de Emergências da Rússia informou que 120 equipes de resgate foram enviadas para ajudar na busca de vítimas presas nos escombros e auxiliar na limpeza.

De acordo com um comunicado na noite de sexta-feira, duas aeronaves estavam a caminho de Moscou para o país atingido pelo terremoto, com anestesistas, psicólogos e unidades caninas também a bordo.

Hong Kong enviará uma equipe de resgate

O executivo-chefe da cidade, John Lee, também estendeu suas condolências às vítimas do terremoto em uma publicação no Facebook no sábado

Enquanto isso, a Agência Nacional de Incêndio de Taiwan disse que uma equipe de resgate de 120 pessoas estava de prontidão para possível mobilização. A equipe incluía pessoal de resgate, médicos, enfermeiros, um veterinário, seis cães de busca e resgate e 15 toneladas de equipamentos.

(Informações da Agência Estado)
 

Mundo

Tesla pode ser beneficiada por isenção de produtos eletrônicos de alta tarifa a importado

Ontem, 11, a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos publicou uma lista de manufaturados, que fazem parte da "Exclusão de Tarifa Recíproca para Produtos Específicos"

12/04/2025 21h00

Reprodução Redes Sociais

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A decisão do governo dos EUA de excluir smartphones e outros produtos eletrônicos importados de elevadas tarifas adotadas a mercadorias exportadas pela China e outros países poderá beneficiar a Tesla. Ontem, 11, a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos publicou uma lista de manufaturados, que fazem parte da "Exclusão de Tarifa Recíproca para Produtos Específicos."

A lista inclui várias peças de semicondutores, telas planas e circuitos integrados, o que ajuda a Tesla, pois seus veículos elétricos têm telas sensíveis a toques e computadores. Muitas das telas planas são manufaturadas na Ásia, que foi alvo de tarifas pelo governo dos EUA. A TSMC e a Samsung, que produziram chips para a Tesla, têm grandes fábricas na China, Taiwan e Coreia do Sul.

A Tesla não respondeu imediatamente à solicitação da Dow Jones para comentar o assunto.

Nos EUA, produtos importados da Coreia do Sul estão sujeitos a uma taxa de 10% que poderá subir para 25% depois da pausa de 90 dias adotada pelo governo americano. Da mesma forma, a tarifa para Taiwan é de 10%, mas poderá aumentar para 32% em três meses A Casa Branca impôs tarifas de 145% sobre as importações da China.

Cerca de 25% das peças dos carros da Tesla vendidos nos EUA vêm do México, de acordo com dados da National Highway Traffic Safety Administration. Perto de 65% dos componentes dos automóveis da companhia são fabricados no Canadá e EUA. Antes da suspensão das tarifas recíprocas, estimativas feitas pela Dow Jones apontaram que os custos de veículos da montadora poderiam subir US$ 4 mil por unidade.

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guerra comercial

Trump anuncia taxa de 125% para a China, mas indica que quer acordo

A cada nova taxação, o governo chinês também eleva as tarifas e já está cobrando 84% sobre todos os produtos dos EUA

10/04/2025 06h46

Depois de uma série de retaliações recíprocas, Trump afirmou nesta quarta-feira que Xi Jinping é seu amigo

Depois de uma série de retaliações recíprocas, Trump afirmou nesta quarta-feira que Xi Jinping é seu amigo

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O governo chinês anunciou ontem que irá aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre as importações dos Estados Unidos, igualando os 50% extras que Donald Trump havia imposto na terça-feira, 8, para retaliar uma medida anterior da China.

Com a decisão, as tarifas chinesas sobre produtos americanos chegam a 84%. Os EUA, por sua vez, que haviam ampliado na terça-feira as tarifas sobre as exportações chinesas para 104%, anunciaram ontem que as taxas para a China agora seriam de 125%.

A China também anunciou que está adotando controles de exportação para mais 12 empresas americanas e acrescentou mais seis companhias dos EUA à sua lista de "entidades não confiáveis" - o que, na maioria dos casos, as impede de fazer negócios na China ou com empresas do país.

A imposição da nova tarifa chinesa sobre os produtos dos EUA, que deveria entrar em vigor ainda ontem, ocorre depois que os dois países já haviam anunciado duas rodadas de taxações pesadas um sobre o outro. Mas os EUA surpreenderam e anunciaram, ainda na tarde de ontem, nova alta na tarifa para a China: a 125%.

Pouco depois, em uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca, o presidente Donald Trump afirmou que não espera um novo aumento de tarifas sobre a China, sinalizando uma possível trégua na escalada da guerra comercial com Pequim. "Vamos fazer um bom acordo com a China, tenho certeza", disse.

Trump também afastou a possibilidade de uma escalada para além do campo comercial com a China, e elogiou o presidente chinês: "Xi Jinping é uma das pessoas mais inteligentes do mundo" e "não deixaria o conflito com EUA escalar além do lado comercial", afirmou o republicano.

"Estamos fazendo US$ 2 bilhões por dia com tarifas. Vamos ver como vai ficar agora" após a pausa de 90 dias, acrescentou Trump

Pouco antes, em postagem nas redes sociais, Trump havia dito que, "em algum momento, espero que em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de roubo dos Estados Unidos e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".

OMC

A China também anunciou nesta quarta-feira, 9, que submeteu um novo processo à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as tarifas recíprocas dos EUA. "As medidas tarifárias dos EUA violaram seriamente as regras da OMC.

O aumento de 50% reflete um erro atrás do outro, demonstrando a natureza de bullying unilateral", afirmou um porta-voz do governo chinês. "A China defenderá firmemente seus interesses e direitos legítimos, atuando para proteger o sistema de comércio multilateral e a ordem econômica internacional."

A decisão de Pequim de impor mais 50% em tarifas sobre os produtos dos EUA foi vista como mais um sinal de que o país não tem intenção de recuar na guerra comercial.

Em comunicado, o governo prometeu "lutar até o fim" contra as tarifas de Trump, argumentando que o comércio entre os dois países está em equilíbrio, já que um imposto de 104% sobre as exportações do país para os EUA entrou em vigor ontem.

O governo chinês se recusou a dizer se negociaria com a Casa Branca, como muitos outros países começaram a fazer.

"Se os EUA insistirem em aumentar ainda mais suas restrições econômicas e comerciais, a China tem a firme vontade e os meios abundantes para adotar as contramedidas necessárias e lutar até o fim", afirmou o Ministério do Comércio.

"Se quiserem resolver as questões por meio de diálogo e negociação, devem adotar uma atitude de igualdade, respeito e benefício mútuo", enfatizou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian.

TikTok

O comunicado do governo afirma que os EUA não honraram as promessas feitas no acordo comercial da fase 1, concluído durante o primeiro mandato de Trump. Como exemplo, cita que a lei que proíbe o TikTok de atuar no país a menos que seja vendido por sua controladora chinesa viola a promessa de que nenhuma das partes "pressionaria a outra parte a transferir tecnologia para seus próprios indivíduos".

Trump assinou na semana passada uma ordem para manter o TikTok em funcionamento por mais 75 dias, depois que um possível acordo para vender o aplicativo para americanos foi congelado.

Sobre o TikTok, Trump afirmou que "o acordo ainda está na mesa" e que "a China não está muito feliz em assiná-lo agora", mas que acredita que "a China quer, sim, assiná-lo". Perguntado se se encontraria com o presidente chinês Xi Jinping, disse: "Sim, me encontraria normalmente com Xi Jinping. Gosto muito dele, o respeito muito."

União Europeia 

A União Europeia aprovou ontem sobretaxas a uma lista inicial de produtos importados dos Estados Unidos em retaliação às tarifas de 25% que o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs no mês passado sobre as exportações de aço e alumínio do bloco.

A Comissão Europeia, que é o braço executivo do bloco, disse em um comunicado que as contramedidas podem ser suspensas a qualquer momento "caso os EUA concordem com um resultado negociado justo e equilibrado".

Uma série de produtos - incluindo soja, suco de laranja, carne e motocicletas - estão na linha de fogo da UE. O uísque norte-americano foi retirado da lista em uma medida que visa proteger os fabricantes de bebidas do bloco.

Em vários momentos, Trump atacou a UE, o maior parceiro comercial dos EUA, dizendo que o superávit do comércio de bens do bloco é prova de uma relação injusta. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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