Na quarta-feira, 26, o presidente da Bolívia, Luis Arce, acusou membros do Exército de realizarem movimentações irregulares de tropas nas proximidades da sede do governo em La Paz.
“Denunciamos as mobilizações irregulares de algumas unidades do exército boliviano. A democracia deve ser respeitada”, escreveu Arce na rede social X, anteriormente conhecida como Twitter.
Acusações de Golpe de Estado por Evo Morales
O ex-presidente Evo Morales, padrinho político de Arce, denunciou que um golpe de Estado estaria em andamento na Bolívia. Morales afirmou que militares cercaram a Plaza Murillo, onde está localizada a sede do Executivo boliviano. Evo Morales foi deposto por militares em 2019, em meio a intensos protestos no país que o acusavam de fraude eleitoral.
Reação da Organização dos Estados Americanos (OEA)
Em resposta às declarações de Arce, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), o diplomata uruguaio Luis Almagro, declarou que a entidade não tolerará a ruptura da ordem institucional na Bolívia.
“Manifestamos a nossa solidariedade para com o presidente Luis Arce. A comunidade internacional e a Secretaria-Geral da OEA não tolerarão qualquer forma de violação da ordem constitucional legítima na Bolívia ou em qualquer outro lugar”, afirmou Almagro.


