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Papa Francisco faz nova aparição e surpreende fiéis; veja como foi

Francisco parou para abençoar um rosário e ofereceu doces a uma criança que o saudou

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Um papa Francisco convalescente saudou a multidão na Praça de São Pedro neste Domingo de Ramos, 13, desejando a mais de 20 mil fiéis um "bom Domingo de Ramos, uma boa Semana Santa", em outra sinalinização pública tranquilizadora de sua recuperação depois de uma pneumonia bilateral que colocou em risco sua vida

Muitos na multidão tentaram tocar as mãos ou as vestes do pontífice enquanto ele era levado em uma cadeira de rodas por uma rampa até o altar principal, onde ofereceu sua breve saudação em um microfone. O pontífice não estava usando uma cânula debaixo do nariz para oxigênio suplementar, como fez durante aparição semelhante no domingo passado, 6.

De volta à Basílica de São Pedro, de onde havia saído, Francisco parou para abençoar um rosário e ofereceu doces a uma criança que o saudou.

O pontífice de 88 anos passou mais de cinco semanas no Hospital Gemelli, em Roma, para o tratamento. Apesar da alta, ele continua debilitado pela doença e reduziu drasticamente suas atividades. Os médicos disseram que Francisco deveria permanecer em repouso por dois meses para sua recuperação. Neste período, os médicos lhe aconselharam a evitar multidões.

Embora Francisco esteja claramente ansioso para mostrar que está se sentindo melhor, ele não disse mais do que algumas palavras em público enquanto se recupera da grave crise respiratória que o acometeu.

O Vaticano disse que estava esperando para indicar que papel poderia ele desempenhar nos próximos eventos da Semana Santa que culminam no Domingo de Páscoa.

Essa segunda aparição na Praça de São Pedro diante de uma multidão, após a inesperada aparição pública do domingo passado, também emocionou os fiéis.

Na quinta-feira, 10, ele se encontrou ainda em privado com o rei Carlos III da Inglaterra e a rainha Camilla, e fez um passeio improvisado pela Basílica de São Pedro, parando para orar e agradecer a um par de restauradores por seu trabalho nas obras-primas da basílica.

No sábado, véspera da Semana Santa, Francisco foi à Basílica de Santa Maria Maior no centro de Roma para orar em particular diante de um ícone favorito da Virgem Maria, Salus Populi Romani A basílica, que ele geralmente visita antes e depois de suas viagens ao exterior, também foi sua primeira parada após sair do Gemelli no dia 23 de março.

Na bênção tradicional deste domingo, o pontífice agradeceu aos fiéi. "Neste momento de debilidade física, elas me ajudam a sentir ainda mais a proximidade, a compaixão e a ternura de Deus". Pela nona semana, incluindo sua hospitalização de cinco semanas que começou em 14 de fevereiro, a bênção foi divulgada por escrito.

O papa ofereceu orações por aqueles que sofrem no conflito no Sudão, que completa seu segundo aniversário na terça-feira, 8, e pelo Líbano, onde a guerra civil começou há 50 anos, bem como pela paz na Ucrânia, Oriente Médio, República Democrática do Congo, Myanmar e Sudão do Sul.

Em homilia preparada para o Domingo de Ramos e lida por um alto cardeal do Vaticano, Francisco instou os fiéis a carregarem a cruz "daqueles que sofrem ao nosso redor" para marcar o início da solene Semana Santa.

O cardeal Leonardo Sandri, vice-decano do Colégio de Cardeais, liderou as celebrações, encabeçando uma procissão de cardeais ao redor do obelisco central da praça carregando uma palma trançada de maneira ornamentada que lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, quando as multidões acenaram ramos de palma em sua homenagem.

A recepção inicial contrasta com o sofrimento subsequente, que culmina com sua crucificação, que os cristãos comemoram na Sexta-feira Santa, seguido por sua ressurreição, celebrada no Domingo de Páscoa.

Mundo

Produção e consumo de vinhos batem mínimas em décadas com clima, preço e mudança comportamental

O consumo também registrou queda de 3,3%, chegando a 214 milhões de hectolitros, o menor nível desde 1961

18/04/2025 22h00

INSTITUTO DA VINHA E DO VINHO (IVV) / Agência Brasil

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A produção e o consumo global de vinhos atingiram os menores patamares em décadas em 2024, influenciados por mudanças climáticas, inflação e transformações nos hábitos dos consumidores. Segundo relatório da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV, na sigla em inglês), divulgado na terça-feira, 15, a produção mundial caiu 5% em relação a 2023, totalizando 226 milhões de hectolitros - o menor volume em 60 anos.

"Eventos climáticos extremos e imprevisíveis em ambos os hemisférios" foram apontados como a principal causa, destacou a OIV.

O consumo também registrou queda de 3,3%, chegando a 214 milhões de hectolitros, o menor nível desde 1961, influenciado por "fatores econômicos e geopolíticos, incertezas e mudanças nos padrões de comportamento", especialmente em mercados consolidados. Apesar disso, a organização ressaltou que "o vinho nunca foi tão consumido em tantos países", 195 no total, com potencial de crescimento em nações populosas.

O equilíbrio entre oferta e demanda foi mantido, mas os estoques regionais seguem desiguais, segundo a OIV. O comércio internacional manteve volumes estáveis, em 99,8 milhões de hectolitros, embora o valor das exportações tenha caído 0,3%, para 36 bilhões de euros, com preços ainda 30% acima dos níveis pré-pandemia, aponta a instituição.

John Barker, diretor-geral da OIV, enfatizou a necessidade de adaptação: "Trabalhar juntos para desenvolver soluções climáticas, investir em pesquisa e reforçar o multilateralismo são elementos essenciais para o futuro do setor".

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guerra comercial

Bolsas da Ásia fecham em alta, após isenção tarifária dos EUA para eletrônicos

O índice Hang Seng avançou 2,40% em Hong Kong, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,18% em Tóquio, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,95% em Seul

14/04/2025 06h56

Ontem, Trump sugeriu que eletrônicos poderão ser penalizados separadamente nas próximas semanas

Ontem, Trump sugeriu que eletrônicos poderão ser penalizados separadamente nas próximas semanas

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As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, após o presidente dos EUA, Donald Trump, isentar importações de smartphones e outros aparelhos eletrônicos das tarifas "recíprocas", ajudando a impulsionar o apetite por risco.

Liderando os ganhos na Ásia, o índice Hang Seng avançou 2,40% em Hong Kong, a 21.417,40 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,18% em Tóquio, a 33.982,36 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta de 0,95% em Seul, a 2.455,89 pontos.

Trump isentou smartphones, computadores e outros aparelhos e componentes eletrônicos como semicondutores das chamadas tarifas "recíprocas", segundo comunicado divulgado na noite de sexta-feira (14), beneficiando principalmente a China.

Em postagem ontem, no entanto, Trump sugeriu que esses produtos poderão ser penalizados com tarifas separadas como parte de uma investigação sobre semicondutores. Ele também ressaltou que produtos eletrônicos continuam sujeitos à tarifa de 20% relacionada ao fentanil.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,76%, a 3.262,81 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,15%, a 1.903,49 pontos. O presidente chinês, Xi Jinping, iniciou hoje um giro de uma semana por países do Sudeste Asiático em meio às tensões comerciais com os EUA.

Na semana passada, os EUA suspenderam as tarifas "recíprocas" por 90 dias para todos os países, exceto China.

Dados mostraram hoje que as exportações chinesas deram um salto anual de 12,4% em março, bem maior do que o esperado, provavelmente refletindo a antecipação de embarques antes de tarifas dos EUA entrarem em vigor.

Exceção na Ásia hoje, o Taiex teve perda marginal de 0,08% em Taiwan, a 19.513,09 pontos, sob o peso da ação da TSMC (-2,7%), maior fabricante de semicondutores do mundo.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom majoritariamente positivo da região asiática, e o S&P/ASX 200 avançou 1,34% em Sydney, a 7.748,60 pontos.

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